O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Epa! Tem alguem das ilhas Fiji me seguindo no Academia.edu

Quem seria este solitário leitor, perdido na imensidão do Pacífico, e que, em lugar de fazer coisas mais interessantes, vai buscar textos meus no Academia.edu?
Parece que é só um, ou só foi uma vez, não sei. Em todo caso, não deve ser difícil encontrar, na internet, esse leitor distante. Vai ganhar um livro virtual, se se apresentar...
Paulo Roberto de Almeida

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A bout de souffle (nao, nao se trata de um filme de Godard): o presidente impotente (nao, nao nesse aspecto que voces estao pensando)...

O presidente já não tem mais bala na agulha, como afirma essa editorialista do Le Monde. Ele está impotente, mas não em termos de companhias femininas: já teve três ou quatro, nos últimos três ou quatro anos, o que dá uma por ano, mas as coisas são sempre mais complicadas do lado da política do que do lado das mulheres...
Esse socialista mole, que queria ser normal, se tornou um anormal, em face dos desafios franceses.
Uma coisa, porém, não se pode reclamar dele: não deixou ninguém indiferente; socialistas, direitistas, centristas, trabalhadores, patrões, todos o detestam atualmente.
Acho que vai continuar assim, se arrastando atrás dos acontecimentos...
Paulo Roberto de Almeida

Le président sans cartouche

2bea518f1307c9a4fc93d5ed683910ad4f6d2a45En l'écoutant  lundi 26 mai faire sa déclaration aux Français dans le cadre du journal de 20 heures, on comprenait pourquoi toute la journée le président de la République avait hésité à parler.
Que pouvait-il annoncer à son peuple qui, dans la foulée des élections municipales, venait de lui infliger une nouvelle gifle électorale ? Rien et c’est tout le problème.
François Hollande n’est jamais dans le déni. Il analyse tout avec lucidité, au point de ressembler aux journalistes qui commentent  les déboires des politiques . Il faut le croire lorsqu’il parle de « cette vérité douloureuse » que constituent l’avènement du tripartisme, la progression dans « la patrie des droits de l’homme » du Front national arrivé en tête lors du scrutin européen.
Il faut lui faire crédit lorsqu’il prend acte de la défiance croissante à l’égard de l’Europe , du discrédit dont souffrent les deux grands partis du gouvernement , de la peur du déclin qui taraude le pays. Mais alors que son premier ministre avait évoqué la veille un séisme, il n’a pas de réponse au séisme. Il parait impuissant.
François Hollande n’a plus de cartouches. Ils les a toutes tirées. Il a tout changé après le désastre municipal : son premier ministre, son gouvernement, ses propres équipes sans que rien fondamentalement change. Depuis son élection, en 2012, il tient toujours le même discours : la réorientation de l’Europe et le redressement de la France, les deux allant de pair.
Mais sur ces deux fronts, rien de tangible ne s’est produit. François Hollande y est allé trop mollement. Il n’a pas réorienté l’Europe et il n’a pas redressé le pays . Il n’a pas osé  le coup de force européen  ni la révolution française . D’où la déconvenue post électorale qui s’est muée en sourde colère au moment de la révolte fiscale pour aujourd’hui dégénérer en un lourd discrédit .
François Hollande peut bien aujourd’hui durcir ses requêtes, exiger de l’Europe qu’elle protège ses frontières, annoncer en France la réforme des régions, son peuple ne lui fait plus crédit, l’Allemagne le soutient comme le pendu au bout de la corde.
Deux ans après son élection, la France est devenue la grande malade de l’Europe.  C'est pourquoi elle  a divorcé d'avec ce  président trop placide qui continue de lui  promettre que   «la réussite de tous» est au «bout du chemin »

Enorme crescimento do PIB no Brasil, a Producao Interna de Bobagens

Mais do que bobagens, se trata de uma imbecilidade notória. Claro que não vai ser aprovado, mas só sua apresentação garante ao projeto a suprema distinção de receber o Prêmio Idiotice do Ano. Só um retardado mental poderia pensar numa estupidez desse tipo.
Paulo Roberto de Almeida 

Projeto proíbe órgãos públicos de comprar publicações estrangeiras

Alexandra Martins
Vicentinho
Vicentinho: incentivo a produtos nacionais.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 7299/14, do deputado Vicentinho (PT-SP), que proíbe os órgãos públicos federais estaduais e municipais de adquirirem publicações gráficas estrangeiras.

“O poder público não deve favorecer o mercado externo em detrimento das produções nacionais”, argumenta o deputado. Pelo texto, os órgãos públicos poderão adquirir apenas as publicações “de natureza especial sem similaridade com produtos fabricados no País”.
“A necessidade de crescimento da economia nacional obriga-nos a voltar as atenções aos produtos produzidos internamente”, complementa Vicentinho.

Tramitação

De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Espectro politico-partidario atual do Brasil: do centro para a esquerda...


ESPECTRO POLÍTICO BRASILEIRO ATUAL

Corporacao dos historiadores insistem na reserva de mercado: se acham exclusivos...

Espero que não se converta em lei, pois seria mais um atraso, mais um passo atrás em direção do fascismo corporativo, para onde parece caminhar rapidamente o Brasil, nessa era do lulo-petismo de características nitidamente fascistas.
A mensagem abaixo é da Anpuh, uma guilda, que pretende reservar aos historiadores, mesmo aqueles saídos de faculdades Tabajara, o privilégio exclusivo de escrever sobre história...
Um atraso...
Paulo Roberto de Almeida


CAMPANHA DA ANPUH PELA APROVAÇÃO IMEDIATA DO PL 4699 NA CCJC DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Prezados (as) associados (as) e amigos,
A Diretoria da ANPUH vem dirigir-se a vocês, mais uma vez, para tratar do andamento do projeto de lei que vai regulamentar a profissão de historiador. Vamos fazer uma breve avaliação do quadro atual, mas, principalmente, pedir seu apoio para mais uma campanha visando acelerar a tramitação do projeto. Nós queremos mostrar aos deputados da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) – onde o PL se encontra agora – que o projeto tem o apoio efetivo dos historiadores. Para tanto, a ideia é "entupir" as caixas de correio eletrônico deles com nossas mensagens.
Como informamos na ocasião, em 19/03/2014 o PL 4699 foi aprovado na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara, após o deputado Roberto Policarpo ter incorporado ao projeto as emendas que acordamos com a SBHC (Sociedade Brasileira de História da Ciência) e a SBHE (Sociedade Brasileira de História da Educação). Inicialmente, fomos informados que o projeto poderia ser aprovado em Plenário, antes de ser examinado nas comissões da Câmara (nesse caso, os pareceres seriam elaborados no próprio Plenário), desde que houvesse um acordo de lideranças. As coisas seguiram outro rumo, no entanto, e o PL começou a tramitar nas comissões, primeiro na CTASP, e agora na CCJC. No dia 09/04/2014, a deputada Fátima Bezerra, membro da CCJC, elaborou parecer favorável ao projeto, que, desde então, encontra-se na fila para ser votado naquela comissão. Há vários deputados favoráveis a votar e aprovar o projeto, porém, outras demandas têm sido consideradas mais urgentes até o momento.
Nós gostaríamos que a votação do PL ocorresse antes da Copa, devido ao risco de redução no ritmo de atividades no Congresso durante os jogos. Por isso, a Diretoria da ANPUH decidiu lançar mais uma campanha de mobilização, que nós esperamos seja tão massiva quanto o abaixo-assinado que organizamos no ano passado. Só depende de nós. A ideia é estimular os deputados da CCJC a votarem o projeto o quanto antes, de preferência na próxima semana, quando devem ocorrer duas sessões da Comissão (elas ocorrem, habitualmente, nas terças e quartas).
Por isso, pedimos a todos que enviem a mensagem abaixo para os deputados que compõem a CCJC, cujos endereços eletrônicos (inclusive dos suplentes) encontram-se ao fim desta mensagem. No espaço do assunto da mensagem sugerimos que escrevam, em maiúsculas: "EU APOIO A APROVAÇÃO DO PL 4699 NA CCJC".
A mensagem sugerida é a seguinte:
"Senhores(as) deputados(as) da CCJC, Vimos solicitar seu apoio para aprovação imediata do PL 4699, que regulamenta a profissão de historiador. O projeto está na pauta da CCJC há algumas semanas e recebeu avaliação favorável da parecerista. Contamos com seu empenho para aprovação deste projeto, que atende ao interesse de milhares de historiadores brasileiros. Nosso objetivo não é garantir privilégios, mas fortalecer a nossa profissão e receber o mesmo tratamento legal já dispensado a dezenas de outras profissões."

Crimes economicos do lulo-petismo: conselho da Petrobras e conflito de interesses

Investidores questionam conflito de interesse na nomeação de membros do governo para auditar a Petrobras
Jornalista Jorge Serrão
Edição do Alerta Total, 27 de maio de 2014

A Presidenta Dilma Rousseff obrou na cabeça do Exército e dos acionistas minoritários da Petrobras, com a nova composição do Comitê de Auditoria da empresa. Investidores vão acionar a estatal de economia mista na Securities and Exchange Commission dos EUA para denunciar que o governo brasileiro nomeou auditores em franco conflito de interesses. A velha jogada de escalar raposas para tomar conta do galinheiro soou péssima no mercado.

A presidente da estatal, Maria das Graças Foster, teve a ousadia de comunicar à SEC que os novos conselheiros de auditoria "atendem os requisitos de independência previstos". Graça só pode estar fazendo graça com o mercado, já que Luciano Coutinho (presidente do BNDES) e Miriam Belchior (Ministra do Planejamento) fazem parte do governo – que comanda a União, o acionista controlador. Logo, o conflito de interesses destes auditores fica evidente.

Coutinho e Belchior – claramente ligados ao governo - substituem os representantes dos acionistas minoritários no Conselho de Auditoria: o executivo Mauro Cunha e o General de quatro estrelas, Francisco Roberto de Albuquerque, ex-comandante do Exército. Formado por integrantes do Conselho de Administração da empresa, o Comitê de Auditoria cuida da fiscalização e apoio ao trabalho do auditor independente da companhia, além de analisar as demonstrações financeiras e a eficácia dos controles internos.

A saída do General Albuquerque não tem justificativa, já que ele não criava problemas para o governo. Ao contrário de Mauro Cunha que foi o único membro do Conselho Fiscal a se opor à aprovação dos resultados de 2013 da Petrobras. Mauro Cunha avalia que foi "expelido" do comitê em retaliação por seus questionamentos sobre a conduta financeira da empresa. E, também, pelas críticas e cobranças de informações sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas – ato que compromete a imagem de “gestora eficiente” da hoje Presidenta Dilma, que apoiou a operação quando presidiu o Conselho de Administração da Petrobras.


Além de Sergio Franklin Quintella, vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e integrante do Conselho de Administração desde 2009, a hegemonia do acionista controlador da Petrobras fica totalmente assegurada com a chegada de Luciano Coutinho (conselheiro da empresa desde  2008) e de Miriam Belchior, conselheira desde 2011. A mudança no comitê de auditoria é mais uma jogada política para blindar a empresa nos atuais escândalos e nas novas broncas previstas para estourarem na fase eleitoral.

Crimes economicos do lulo-petismo: Fundo Soberano, perdeu tres Pasadenas

Os crimes econômicos do governo Lula, e do lulo-petismo em geral, nunca foram contabilizados por algum jornalista econômico, ou simplesmente investigativo.
E, no entanto, eles são de tal monta, e causaram tantos prejuizos ao país, que mereceriam uma série de reportagens na imprensa e depois estudo, eventualmente processo para investigação desses crimes, pelo Ministério Público Federal, pelo Tribunal de Contas, pela Corregedoria, pelo Congresso e por todas as instâncias que visam defender o patrimônio público contra a sanha criminosa da gangue que ocupa o poder.
Começou com projetos mal concebidos de OGMs, que causaram imensos prejuízos a muitos agricultores, continuou com uma orientação esquizofrênica, aliás até hoje, dada à questão do biodiesel, chegou no pré-sal -- com problemas ainda pendentes no Supremo Tribunal Federal -- e na Petrobras (e ainda não foram contabilizados todos os crimes econômicos, os roubos e desvios acumulados nessa vaca petrolífera) e se estendeu a diversos outros terrenos de atividade onde os incompetentes meteram as quatro patas.
Eu já havia detectado aqui -- podem buscar no blog -- os crimes cometidos, até do ponto de vista constitucional, nesse assunto do Fundo Soberano, a começar pelo fato de que o Brasil NUNCA teve os requerimentos básicos, e necessários, para ostentar essa coisa, que constitui mais uma das manipulações econômicas do governo incompetente.
A coluna do jornalista Carlos Brickmann dá apenas uma pequena ideia das perdas desse Fundo, que simplesmente não devia existir.
Estamos falando apenas de custos detectados, e não do custo-oportunidade provocado por essas falcatruas deliberadas ou involuntárias (ou seja, por incompetência).
Um levantamento completo de todos os crimes econômicos -- sem falar das perdas por projetos mal concebidos, tipo transposição do São Francisco, ferrovia Norte-Sul, refinaria do Maranhão -- exigiria um livro inteiro, e as cifras passariam de dezenas de bilhões de dólares, senão de centenas de bilhões.
Junto com os equívocos de política econômica, a era do lulo-petismo representou o maior atraso já experimentado pelo Brasil em décadas, nos níveis econômico, político, institucional, moral...
Paulo Roberto de Almeida

Pasadena é só um troquinho
Coluna Carlos Brickmann
28/05/2014

A estranha operação da Refinaria de Pasadena, se tudo o que se fala estiver correto, deu prejuízo de pouco mais de um bilhão de dólares. Coisa pequena: o Fundo Soberano do Brasil é mais caprichado, custou muito mais caro.

Fundo Soberano é um fundo de investimentos controlado por Governos nacionais, para aplicar em países estrangeiros. Seu objetivo é aproveitar sobras de recursos e, com os rendimentos, garantir projetos futuros. A Noruega, por exemplo, criou um Fundo Soberano para aplicar a renda do petróleo, com o objetivo de fortalecer a Previdência Social (com o envelhecimento da população, há mais gente para receber e menos para pagar) e garantir a prosperidade do país quando não houver mais rendimentos das jazidas petrolíferas do Mar do Norte.

O Brasil criou nosso Fundo Soberano em 2008, quando começou a crise da bolha imobiliária americana. Objetivo declarado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega: financiar empresas brasileiras que investissem no Exterior. E como foi usado até agora? Um bom exemplo: o Fundo Soberano do Brasil comprou R$ 12 bilhões em ações da Petrobras. Pagou R$ 29,65 pelas ações ordinárias, com direito a voto, e R$ 26,30 pelas preferenciais, sem direito a voto. As ações despencaram - azares de mercado. Mas, no momento em que atingiram seu nível mais baixo, dois anos depois, o Fundo Soberano vendeu tudo. Comprou na alta, vendeu na baixa e perdeu R$ 4,5 bilhões. Do seu, do meu, do nosso dinheiro.

É prejuízo de uns dois bilhões de dólares. De deixar Pasadena com vergonha.

Quem fez

O Fundo Soberano é chefiado por Arno Augustin, secretário do Tesouro. Sempre que a pressão para tirar Guido Mantega aumenta, surgem informações de que seu substituto será Augustin. Imediatamente Mantega passa a ser ótimo.

Really Good Books, Part II - David Brooks (NYT)

Ver a primeira parte neste link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/05/really-good-books-part-i-david-brooks_23.html

The Opinion Pages | Op-Ed Columnist

Really Good Books, Part II


On Friday, I offered some of my favorite books, as possibilities for summer reading. The books of Part Two come in two baskets, which we’ll call Athens and Jerusalem. The Athens books fire external ambition; the Jerusalem books focus on the inner spirit.
We’ll start the Athens basket with “The Peloponnesian War,” by Thucydides. In Homer, we see characters who are driven by a competitive desire to be excellent at something, to display their prowess and win eternal fame. This ambition drives Homeric heroes to excellence, but it also makes them narcissistic, touchy and prone to cycles of anger and revenge.
Through the figure of Pericles, Thucydides shows us how to live a life of civilized ambition, in which individual achievement is fused with patriotic service. He also reminds us that in politics the lows are lower than the highs are high. That is, when politicians mess up, the size of the damage they cause is larger than the size of the benefit they create when they do well.
Some of my favorite biographies are about people who followed the Periclean mold and dedicated themselves to public service: Ron Chernow’s biography of Alexander Hamilton; Edmund Morris’s series on Theodore Roosevelt; Winston Churchill’s endearing “My Early Life.”
These books arouse energy and aspiration. They have the risk-embracing spirit found in W.H. Auden’s famous poem, “Leap Before You Look,” which opens:
“The sense of danger must not disappear:
The way is certainly both short and steep,
However gradual it looks from here;
Look if you like, but you will have to leap.”
And ends this way:
“A solitude ten thousand fathoms deep
Sustains the bed on which we lie, my dear:
Although I love you, you will have to leap;
Our dream of safety has to disappear.”
The books in the Jerusalem basket interrogate worldly ambition and encourage righteousness. Of all the authors I’ve read, the one with the most capacious mind is Augustine — for his understanding of human psychology, his sonorous emotions and his intellectual rigor.
“The Confessions” is a religious book, but it can also be read as a memoir of an ambitious young man who came to realize how perverse life can be when it is dedicated to fulfilling the self’s own desires. “I came to Carthage, where a cauldron of illicit loves leapt and boiled about me,” Augustine wrote. “I was not yet in love, but I was in love with love, and from the very depth of my need hated myself.” Gradually, he orders his love, putting the higher loves above lower ones, and surrendering to God’s ultimate love. He also reconciles with his mother, Monica, the ultimate helicopter mom.
Toward the end of Monica’s life, mother and son sit sweetly in a garden, their conversation rising to higher things. There is a long beautiful sentence, which is hard to parse, but which conveys the spirit of elevation. It repeats the word “hushed.” The tumult of the flesh is hushed. The waters and the air are hushed, and “by not thinking on self surmount self.” Even Augustine’s voracious ambition is hushed in this surrender.
For Jewish takes on inner elevation, I’d recommend “The Lonely Man of Faith” by Joseph Soloveitchik and “Man’s Search for Meaning” by Viktor Frankl. For Christians, you can’t go wrong with Dorothy Day’s “The Long Loneliness,” or Sheldon Vanauken’s “A Severe Mercy,” which you should not read on airplanes, because you will cry.
Let’s end the inner-life basket with two books on love. Scott Spencer’s “Endless Love” is about youthful passion. It opens this way: “When I was 17 and in full obedience to my heart’s most urgent commands, I stepped far from the pathway of normal life and in a moment’s time ruined everything I loved. ...”
For mature love, we have to turn to George Eliot’s “Middlemarch.” It took me six runs to get into this book, because I was unready for it, but, in middle age, it is hard not to be awed by her characterizations. Some samples:
“She was always trying to be what her husband wished, and never able to repose on his delight in what she was.”
“We are all of us born in moral stupidity, taking the world as an udder to feed our supreme selves.”
“His soul was sensitive without being enthusiastic: it was too languid to thrill out of self-consciousness into passionate delight; it went on fluttering in the swampy ground where it was hatched, thinking of its wings and never flying.”
I suppose at the end of these bookish columns, I should tell you what I think books can’t do. They can’t carve your convictions about the world. Only life can do that — only relationships, struggle, love, play and work. Books can give you vocabularies and frameworks to help you understand and decide, but life provides exactly the education you need.

Desigualdade renda, concentracao de riqueza: Piketty novamente contestado pelos seus dados errados (Wall Street Journal)

Morning Editorial Report

Piketty's Numbers Still Don't Add Up

More errors exposed in a popular book on income inequality, plus ObamaCare costs unions and carbon regulation will cost everyone.

The Wall Street Journal, May 27, 2014
 
MORE FLAWS EXPOSED IN LEFTIST BEST-SELLER
In a recent Journal op-ed, Harvard economist Martin Feldstein ticked off a series of errors in Thomas Piketty's "Capital in the Twenty-First Century." Now the UK's Financial Times also sees "data problems and errors" in the popular screed that has been lauded by economists including Paul Krugman.
After reviewing Mr. Piketty's work, the Financial Times finds "unexplained entries in his spreadsheets, cherry picking data sources and transcription errors. Taken together, these problems seem to undermine his conclusion that wealth inequality is rising in the US and in Europe."
Two weeks ago, Mr. Feldstein noted a series of fundamental errors, including those related to Mr. Piketty's practice of comparing the incomes of top earners with total national income. "National income excludes the value of government transfer payments including Social Security, health benefits and food stamps that are a large and growing part of the personal incomes of low- and middle-income households."
Mr. Feldstein wrote that "Mr. Piketty's theoretical analysis starts with the correct fact that the rate of return on capital...exceeds the rate of growth of the economy. He then jumps to the false conclusion that this difference between the rate of return and the rate of growth leads through time to an ever-increasing inequality of wealth and of income unless the process is interrupted by depression, war or confiscatory taxation."
"[Mr. Piketty's] conclusion about ever-increasing inequality could be correct if people lived forever. But they don't," observed the Harvard professor. "The result is that total wealth grows over time roughly in proportion to total income. Since 1960, the Federal Reserve flow-of-funds data report that real total household wealth in the U.S. has grown at 3.2% a year while the real total personal income calculated by the Department of Commerce grew at 3.3%."

Como Escrever a Historia do Brasil: Miseria e Grandeza, de Fernando Garcia; lancamento em Porto Alegre





Em "Como Escrever a História do Brasil: Miséria e Grandeza", Fernando Cacciatore de Garcia, trata de mostrar como a historiografia brasileira foi escrita até hoje por homens com a mente de "colonizados", o que não serve mais ao Brasil de hoje. Usando instrumentos de análise próprios, como "identificação com o opressor" e "lusofilia", mostra que tanto a objetiva "grandeza" do país no mundo de hoje, como a imensa "miséria" de milhões de brasileiros ficam excluídas dessa historiografia. Apenas quando o "miserável" for considerado um "agente histórico" e se elaborar uma ideologia nacional positiva e por todos aceita, o país poderá assumir sua objetiva "grandeza" e terminar com a "miséria".

Dia 04 de junho, quarta-feira, às 19h
Inscrições: 51 3254.7200 - www.studioclio.com.br
Rua José do Patrocínio, 698, Cidade Baixa, Porto Alegre - RS