O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Brasil dos mandarins abusados: juiz pensa ser uma especie de divindade acima dos comuns

Uma brasileira que cumpriu o seu dever

Luciana Tamborini é uma agente de trânsito do Rio de Janeiro que foi condenada a pagar uma indenização de R$ 5 mil a um juiz, João Carlos de Souza Correia, que foi parado em uma blitz da lei seca.
Segundo reportagem do portal G1 (clique aqui), o carro do juiz estava sem placa, ele sem carteira de habilitação e sem os documentos do carro, mas quem foi condenada foi ela, por abuso de poder.
Luciana pensou que um juiz era uma pessoa comum é que não era “Deus”. O desembargador José Carlos Paes entendeu que isso foi um deboche, um abuso de poder.
Sou simpático a agente de trânsito Luciana Tamborini que estava apenas cumprindo o seu dever.
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Eleicoes 2014: a historia nao se repete - Paulo Moura

Apenas uma frase eu destaco: "partido-máfia que busca se perpetuar no poder..."

Paulo Roberto de Almeida  

1964 NÃO SE REPETIRÁ 

Blog do Professor Paulo Moura

domingo, 2 de novembro de 2014

Na eleição que se encerra fatos inusitados passaram ao largo da percepção dos comentaristas e cientistas políticos que interpretam a política para veículos de comunicação. Milhões de pessoas saíram às ruas nas principais cidades do país para apoiar Aécio no segundo turno. Gente sem partido querendo mudança. Há algo em comum entre esse povo que carregou Aécio nos braços no chão da rua em passeatas inéditas em véspera de eleição e o espírito das manifestações de junho de 2013.

Fecharam-se as urnas. Aécio reconheceu a derrota e declarou que o desafio de Dilma é reconciliar-se com a fatia da sociedade que não aguenta mais o PT. A reação dessas pessoas sem partido nas redes sociais foi crítica a Aécio e elogiosa à declaração do senador Aloysio Nunes Ferreira que recusou a conciliação.

Em 01/11/2014 milhares de pessoas voltaram às ruas em São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Belém, exigindo auditoria na apuração das eleições e garantia da investigação do escândalo do petrolão. Em meio à multidão uma minoria, também presente nas redes sociais, portava cartazes pedindo a intervenção militar para remover o PT do poder.

Imediatamente a grande mídia, já alinhada com o governo eleito, destaca esses manifestantes da multidão e tenta caracterizar as manifestações libertárias como sendo mobilizações golpistas de minorias isoladas.

O foco aqui é a preocupação com essa minoria que pensa que a Intervenção das Forças Armadas (FFAA) é o atalho para destituir o petismo do poder. Não existe atalho para uma tarefa dessa magnitude.

Quem deseja destituir o PT do poder de forma definitiva e eficaz, deve se convencer do erro que é pedir a “Intervenção Militar Constitucional” mesmo sem que o PT rompa a Ordem Constitucional de forma inequívoca e comprovada. Isso por que:

a)    As FFAA aprenderam com o golpe militar de 1964. O preço da destituição de um presidente eleito pela força desgasta e os resultados que produz são danosos à democracia e à imagem das FFAA. O resultado da remoção da esquerda do poder pela força em 1964 foi sua volta ao poder em 2002, com fortes riscos de sua perpetuação;
b)    Ao contrário do que ocorreu na Venezuela, onde Chávez, um militar, cooptou seus pares para seu projeto de poder, no Brasil a esquerda não penetrou nas FFAA, muitos menos nas escolas de formação dos militares profissionais. E isso faz muita diferença.

Não sou porta-voz das FFAA. O que digo não é opinião. É informação e análise lógica.

Isto posto, convém que esses golpistas de araque saibam que as FFAA nada farão que fira a Ordem Constitucional. Ou seja, se não for comprovado que o PT fraudou a eleição de 2014, as FFAA não darão um golpe contra a presidente eleita. Se não for comprovado que o PT financiou suas campanhas de 2010 e 2014 com dinheiro proveniente de contas no exterior abastecidas por dinheiro roubado dos brasileiros, as FFAA nada farão contra o governo do PT.

Ou seja, o foco de quem quer derrotar o PT é provar que houve fraude na eleição. Difícil. E/ou, que o PT é financiando ilegalmente com dinheiro roubado dos cofres públicos, depositado no exterior e repatriado para financiar a eleição de Dilma. Mais fácil. Alguma dúvida?

Se o PT tentar impedir a investigação do petrolão, ou tentar impedir sua divulgação, valendo-se pra isso de procedimentos ilegítimos, ascender-se-á o sinal amarelo nas FFAA. A ruptura da Ordem Constitucional por parte do PT é o que determina a atitude das FFAA. Esse recado já foi dado a Lula.

Não é por outra razão que o PT quer desmilitarizar as polícias estaduais e centralizar o policiamento ostensivo militarizado nas mãos do governo federal. Não é por outra razão que o PT defende o desarmamento dos cidadãos idôneos que desejam possuir ou portar armas para defesa pessoal. O PT não quer adversários armados.

O PT já dispõe de milícias “desarmadas” tais como o MST e os Black Blocs. Armar essa gente é fácil e rápido. O PT sabe que a os segmentos da sociedade que se opõem ao seu poder são desorganizados, desarmados e que têm entre seus integrantes gente burra o suficiente para propor a reedição do golpe de 1964. Em breve veremos os Black Blocs e as milícias do MST nas ruas agredindo os opositores do petismo. Foi assim em todos os regimes fascistas e comunistas.

Tudo o que o PT precisa é que essa minoria burra siga culpando os nordestinos pela vitória da Dilma. A vitória de Dilma se definiu em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, inclusive com votos de parte da "elite branca" do sul. Tudo o que o PT precisa é que aqueles que a ele se opõem defendam o separatismo e o ódio aos nordestinos e um golpe militar.

O que justifica que um opositor do PT que vive no sul se oponha aos antipetistas nordestinos que lá combatem o PT em situação de estado de sítio? Por que abandoná-los ao jugo petista?

As FFAA jamais moverão uma palha em favor de quem joga brasileiros contra brasileiros, nordestinos contra sulistas, pobres contra ricos, negros contra brancos, mulheres contra homens, homossexuais contra heterossexuais, muçulmanos contra cristãos, evangélicos contra católicos. A razão de ser das FFAA é defender a unidade nacional.

Tudo o que o PT deseja é que, aqueles que a ele se opõem defendam a intervenção militar e a ruptura do processo democrático. Assim fica fácil, e rápido, isolar-nos e conquistar a opinião pública. Difícil para o PT, seria enfrentar o povo nas ruas tal como ocorre na Venezuela, sem ter milícias armadas atirando em manifestantes e correndo o risco de ver as FFAA irem para a rua defender o povo e a democracia contra um partido-máfia que busca se perpetuar no poder pela força. O modelo de oposição que o PT precisa e merece é o que o povo venezuelano pratica contra Maduro: ativismo intenso nas mídias sociais e multidões pacíficas nas ruas até o regime cair de podre.
 

Reflexoes ao leu: as tarefas da resistencia democratica, entre 2014 e 2018 - Paulo Roberto de Almeida

Reflexoes esparsas, manifestadas a dois correspondentes de uma postagem anterior neste blog, e que tinha a ver com a situação atual do Brasil:

Países e sociedades são contraditórios, erráticos, equivocados e ingênuos quanto ao itinerário que devem seguir nas políticas mais apropriadas para combinar o máximo de prosperidade com o máximo de liberdade.
O caminho da primeira, a prosperidade, pode parecer mais rápido com um pouco de autoritarismo e foi o que tivemos durante a ditadura militar.
O caminho da segunda, a liberdade, pode nos conduzir a mais inflação e desorganização da vida nacional, e foi o que tivemos na "nova República".
Estamos sempre tentando, mas não somos melhores do que outros povos, que também enfrentaram frustrações e recuos.
Eu não penso nos casos de sucessos, em geral dos países anglossaxões, que souberam combinar liberdades com desenvolvimento, por um conjunto feliz de características e circunstâncias, mas nem os EUA, o país mais bem sucedido em toda a história da humanidade, escapou de uma terrível guerra civil, e de outros horrores menores, por envolvimento em guerras e guerrilhas aqui e ali.
Penso nos casos de desastres totais, como alguma recuperação posterior, em sempre bem acabada: a China decaiu por mais de dois séculos, até se recuperar no caminho da prosperidade, mas permanece uma autocracia como foi durante toda a sua história, uma tirania de imperadores e agora de mandarins do PCC.
A Grã-Bretanha decaiu durante bastante tempo, até se recuperar parcialmente com uma estadista corajosa, que soube enfrentar as máfias sindicais.
A Argentina, infelizmente, continua a decair, pois continua a ser dominada pelas máfias sindicais e partidarias do peronismo criminosos. Nós estamos provavelmente nesta última trajetória, mas nosso peronismo não tem nem doutrina, é pura máfia.
Não acredito em projeto nacional, isso é coisa de engenheiros sociais, que acham que podem reformar a sociedade segundo projeto pré-fabricados. Isso não existe.
Existe a obra de estadistas de valor, ou na falta deles, de cidadãos conscientes do que deve ser feito, e acredito que estejamos chegando perto dessa fase.
Convêm persistir na resistência democrática, e continuar a luta, mesmo num quilombo de resistência intelectual.
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 5/11/2014

Brasil 2014-2018: o projeto totalitario e a resistencia democratica - Paulo Chagas

Não tenho nenhuma dúvida de que o projeto totalitário, do partido mais corrupto que jamais assumiu o poder no Brasil, será derrotado. Eles foram vitoriosos momentaneamente, aproveitando-se da massa de desesperados da pobreza, dos oportunistas eventuais, dos aliados de ocasião, e dos muitos ingênuos e desinformados, jovens e menos jovens deseducados durante anos pelas saúvas freireanas e pelos gramscianos de botequim, que pululam nas escolas e nas universidades, mobilizando ainda as máfias sindicais, os aproveitadores políticos que sempre existem e todos aqueles comprometidos com o projeto totalitário, que conformam uma clique de mafiosos, de criminosos e de stalinistas enrustidos, mas tudo isso será superado, uma vez que a classe média tenha superado suas últimas ilusões a respeito das intenções reais do bando de criminosos que se apossou do poder no Brasil e que conseguiu mantê-lo, uma última vez, por meio de todos os tipos de fraudes, "legais" e ilegais.
Vou escrever mais a respeito do projeto criminoso do partido atualmente hegemônico, mas no momento prefiro transcrever uma declaração de quem percebeu, com indiscutível clareza, quais são os problemas reais no Brasil de hoje.
Vamos nos preparar para derrotar nas urnas os totalitários que infelicitam a nação no momento presente. É tudo uma questão de acumulação de forças e de conscientização dos setores médios, ainda iludidos pelo discurso mentiroso dos companheiros totalitários.
Paulo Roberto de Almeida
(Obs.: texto recebido em 5/11/2014)

As Resoluções Políticas do PT e o destino que merecem.

Caros amigos
A reeleição de Dilma Rousseff foi uma grande vitória do desapego à verdade e da desonestidade do Partido dos Trabalhadores, sobejamente comprovados antes e logo após as eleições.
Foi uma vitória comemorada pelos que odeiam a classe média e a democracia, por uma súcia de aproveitadores e oportunistas que amam apenas o dinheiro e as vantagens que a corrupção pode lhes proporcionar e por uma multidão de escravos cuja dignidade e o voto o PT comprou pelo preço de um prato de comida!
Foi uma vitória largamente comemorada pelos tiranos da América Latina e do Caribe - novos e jurássicos - que servem de exemplo ao PT e a seus falsos profetas.
Foi a vitória de um projeto totalitário, castrador e sectário, planejado e conduzido de fora do Brasil, mas que já foi identificado e rejeitado pela maioria esclarecida dos brasileiros.
Foi uma disputa apoiada na mentira, no terrorismo, na utilização indevida dos meios do Estado e, com certeza, nos recursos que os corruptos e corruptores acumularam nos 12 últimos e mais desonestos anos da história política deste país.
Foi uma disputa eleitoral conduzida por um “líder” que não tem vergonha de declarar-se preguiçoso, presunçoso e mentiroso e por uma candidata cuja argumentação, além de falsa, mereceu destaque em quase todas as colunas de humor da mídia nacional e internacional. Uma vergonha para o eleitorado brasileiro!
O desempenho pífio e atabalhoado da Governanta reeleita, em todos os debates, comprovou seu despreparo intelectual e emocional para conduzir os destinos de um país como o Brasil.
A oposição, encabeçada por Aécio Neves, representou a retomada do crescimento, da preservação do ideal liberal da democracia e o fim das práticas políticas que estão levando o Brasil à bancarrota econômica, política, social e moral.
O balanço das eleições e as perspectivas de desempenho do governo reeleito apontam para o caos inexorável a curto, médio e longo prazo.
Desconstruir a hegemonia “emburrecedora” imposta à sociedade, derrubar as reformas estruturais que pretendem modelar a política a interesses totalitários e a garantia da liberdade de imprensa são ações urgentes e de importância vital para frustrar os objetivos do PT, o “moderno príncipe” da estratégia de Gramsci.
Para que Dilma Rousseff não consiga destruir de uma vez por todas o Brasil, será necessário desencadear um amplo processo de mobilização e de organização dos partidos de oposição e dos mais de 50 milhões de brasileiros e brasileiras que foram às urnas e saíram às ruas para tirar o PT do poder.
A defesa dos direitos humanos das pessoas de bem, da democracia, do bem estar social, do desenvolvimento e da soberania nacionais dependem da neutralização e da frustração deste projeto totalitário.
Os 12 anos de (des)governos petistas e as eleições de 2014 revelaram a realidade de uma ideia que assombra o Brasil desde antes da criação do Foro de São Paulo: a sua transformação em uma grande nação comunista, combinando ação institucional, mobilização social e revolução cultural.
O Partido dos Trabalhadores, principal partido da esquerda brasileira, encabeça este hediondo processo de alienação cultural, social e política que visa à destruição dos valores cristãos da sociedade - sua natureza pacífica e seu desenvolvimento -  e, principalmente, ao incremento da luta de classes que, desde a sua criação, vem incentivando sob as mais variadas formas.
O PT organiza-se após esta duvidosa vitória para superar seus problemas atuais e contribuir para que o segundo mandato de Dilma seja o movimento final para a destruição física e moral da Nação.
Conhecedor da incompetência da Governanta, o “moderno príncipe” vai buscar participar ativamente das decisões acerca de todas as decisões do segundo mandato, em particular vai sugerir medidas “claras” no debate sobre a política econômica, sobre a reforma política e sobre a censura aos meios de comunicação, buscando colocar tudo e todos nos melhores moldes da política bolivariana.
Cabe a nós – mais de 50 milhões de brasileiros - e às forças políticas, de segurança e judiciais do País frustrar, de uma vez por todas, as resoluções da Comissão Executiva Nacional do PT e, como já disse e anseio, jogá-las todas, junto com o partido, na lata do lixo da história.

Gen Bda Paulo Chagas

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Stalinismo do partido totalitario se poe em marcha - Felipe Moura Brasil

Conheço esse pessoal de longe, quero dizer, os totalitários e os stalinistas que hoje se abrigam no partido hegemônico, que ganhou as eleições mediante fraudes legais -- isto é mentindo, enxovalhando, caluniando, e fazendo terrorismo eleitoral contra os mais pobres e dependentes -- e que pretende se manter no poder mediante todos os golpes que estiverem ao alcance do partido neobolchevique.
Eu os conheço da história, e também por ter visitado, em outros tempos, todos os socialismos realmente existentes, os reais, e os surreais, os mais amenos e os mais ferozmente stalinistas.
Eu sei do que essa gente é capaz. E é isso que é denunciado nesta postagem de Felipe Moura Brasil.
Eles fazem isso mesmo: e se precisar, vão fazer como Stalin fez com Trotsky. Simples assim.
Paulo Roberto de Almeida
04/11/2014
às 0:31 \ Cultura, Eleições

Dilma completa exploração da farsa sobre “intervenção militar”. Entenda o golpe petista para calar manifestações

Há um golpe em curso: o de calar as manifestações pacíficas contra o PT.
Mas o que elas querem?
- Liberdade de Imprensa;
- Investigar o uso político dos Correios nas eleições e as urnas eletrônicas;
- Fim do apoio a ditaduras e financiamento de suas obras;
- Prisão dos políticos envolvidos no escândalo do petrolão.
Como os petistas reagem para minar o movimento na raiz?
Combatem a pauta verdadeira e o teor dos argumentos? Não! Eles não querem saber da realidade. Tentam apenas desqualificar o movimento falsificando suas intenções.
Veja as etapas do procedimento:
1) Primeiro, os jornalistas militantes dos grandes jornais tomam uma opinião isolada de um suposto manifestante em prol da “intervenção militar” para dar ares de golpismo ao ato antipetista. (AQUI)
(O nome do personagem das matérias da Folha e do Estadão é Sérgio Sálgi, suposto investigador de polícia de 46 anos, cujo nome não se encontra no Facebok, nem no Twitter, nem no Google, a não ser nas próprias matérias citadas e em suas reproduções pela rede. Mas ainda que Sálgi seja um manifestante real, e ainda que houvesse mais alguns como ele, sua opinião não representa a pauta do ato, cujos organizadores discursaram contra qualquer forma de golpe. Ainda que queira “intervenção militar”, isto não significa volta da ditadura. Ainda que não haja manifestante algum pedindo isso, nada mais fácil que infiltrar militantes com cartazes assim para avacalhar o movimento.)
2) Com base nas matérias dos jornais, os blogs sujos do partido e seus militantes virtuais espalham que a manifestação é golpista e, para dar ares de truculência e violência, acrescentam o flagrante em fotos e vídeo do deputado federal Eduardo Bolsonaro armado com uma Glock 9mm na cintura durante seu discurso, sem informar que ele é, também, policial federal, com porte legal de arma, neste país onde a taxa de policiais mortos fora de serviço é elevadíssima. (AQUI)
3) Políticos petistas, como a própria presidente Dilma Rousseff, e dos partidos tidos como “linha auxiliar do PT”, como Jean Wyllys, completam a exploração cínica da farsa.
O método de Wyllys eu já mostrei no post anterior. O método de Dilma, como se vê pelo post desta segunda-feira em sua página oficial no Facebook, é o de sempre: aplicar o vitimismo de quem lutou contra a ditadura militar, omitindo o fato tantas vezes demonstrado neste blog de que ela lutava por uma outra ditadura: a do proletariado.
Captura de Tela 2014-11-03 às 22.32.33
Essa presidente que não quer ditadura nunca mais é a mesma que permite que o ditador Nicolás Maduro, da Venezuela, parceiro do PT no Foro de São Paulo, envie um grupo de militantes ao Brasil para dar aulas de socialismo ao MST, como denunciou Claudio Tognolli.
No vídeo abaixo, o ministro de Comunidades e Movimentos Sociais, Elias Jaua, diz que os acordos têm por objetivo aumentar a capacidade de compartilhamento de experiências de formação “para fortalecer o que é essencial para uma revolução socialista, o que é treinamento, conscientização e organização do povo para defender o que foi alcançado e avançar na construção de uma sociedade socialista”.

Essa presidente que não quer ditadura nunca mais é a mesma que a oposição venezuela chama de cúmplice da ditadura assassina de Maduro:
Dilma-ditadura-democracia
[Veja também aqui no blog: María Corina sofreu na pele com ditadura apoiada pelo PT na Venezuela. Ela apoia Aécio contra Dilma no Brasil.]
Essa presidente que não quer ditadura nunca mais é a mesma cuja vitória eleitoral é celebrada pelo ditador Maduro:

E nunca é demais relembrar as vítimas dos grupos terroristas de Dilma:
Dilma Israel
Veja também aqui no blog:
Eduardo Jorge admite o que Dilma sempre escondeu: “Éramos a favor da ditadura do proletariado”
Marco Antonio Villa no Programa do Jô: “Nenhum grupo de luta armada defendeu a democracia.” Assista ao vídeo
4) Reforça-se com tudo isso a satanização das Forças Armadas e, por tabela, da Polícia Militar, legitimando as campanhas de desmilitarização e desarmamento.
Já circula no Facebook inclusive um manual – não sei se legítimo – de um suposto petista ensinando os militantes a minar as manifestações e pressionar os políticos para retirar dos “estados coxinhas” os equipamentos militares.
Rogério Silva
Os manifestantes anti-PT terão de enfrentar todas essas manipulações para lutar nas ruas pela sua pauta.
Por ora, dou apenas uma recomendação menor aos organizadores: assim como a extrema esquerda popularizou o termo “P2″ para se referir aos policiais infiltrados em seus atos terroristas disfarçados de manifestação, sugiro aos antipetistas que já batizem logo de “G2″ os golpistas infiltrados.
Para fortalecer o movimento, é preciso se distinguir rapidamente dessa gente.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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Candidatos a carreira diplomatica, num mundo quase bolivariano; estarei errado?

Recebi, no formulário de consulta do meu site, a seguinte mensagem de um jovem candidato à carreira diplomática: 


On Nov 5, 2014, at 14:51, Rxxxxx Lxxxx Axxxx <rxxxxxxxxx@hotmail.com> wrote:
Mensagem enviada pelo formulário de Contato do SITE.

Nome:
Cidade:
Estado: São Paulo
Email: xxxxxxxx@hotmail.com
Assunto: Sugestao
Mensagem: Caro diplomata,

Assim como o senhor, tenho imensurável interesse em empreender a profissão diplomática. Portanto, já com meus 18 anos, quero iniciar com antecedência meu preparo intelectual para a rigorosa prova do Instituto Rio Branco. E, para tanto, seria-me muito útil ser aconselhado por um tão bem sucedido, cognitiva e eticamente, diplomata sobre a bibliografia básica de estudo.

Além disso, gostaria de perguntar sobre a criteria de correção: as respostas deverão estar associadas a algum tipo de ideologia ou linha de pensamento? Acompanho fervorosamente seus artigos sobre a globalização e o \"neoliberalismo\" e compactuo com alguns postulados, digamos, de \"direita\". Deveria eu abandonar minhas posições enquanto faço a prova?

Em conclusão, desde já agradeço profundamente a nobre atenção do Senhor.

Atenciosamente,
Xxxxxxx
================
Respondi o que segue:  

Xxxxxx, meu caro
       Saudo seu desejo de se tornar diplomata e de comecar a preparar-se desde ja, mas permita-me corrigir algumas coisas.
       Eu nunca tive a intenção de tornar-me diplomata, até os 27 anos, depois de um longo exilio na Europa durante a ditadura militar, e entrei mais para testar a minha ficha do SNI -- veja o que foi isso na Wikipedia -- do que propriamente para entrar no Estado burguês. Sim, nessa época eu ainda era marxista, e pretendia fazer o Brasil caminhar para o socialismo, ainda que numa versao light e reformista, e não mais no formato bolchevique ou castrista dos anos pré-universitários.
       Não me considero liberal, e muito menos de direita, mas não dou muita importancia para rotulos e slogans. Sou apenas um ser racional, certamente bem mais liberal em economia do que fui no passado, mas que busca solucoes de bom senso para os problemas brasileiros, e não mais em função de qualquer ideologia ou de projetos de engenharia social que possam existir no supermercado de ideias.
       Mas, isso não responde a sua pergunta, que é sobre leituras do concurso.
       A prevalecerem os companheiros no poder, as respostas a determinadas questoes devem ser conforme a verdade do momento, nao exatamente a verdade verdadeira. Eles moldaram tudo, inclusive os exames de ingresso na diplomacia, mas isto vc vai aprender ao estudar. Meus textos justamente nao servem para essa versao deformada da historia, e portanto deixe isso de lado e se concentre na bibliografia classica que está disponivel em alguns cursinhos preparatorios e em listas e grupos de estudos de preparaçao ao exame da carreira diplomatica. Tem muitos.
       Sim, leia todos os discursos da diplomacia brasileira atual, impregne-se do espírito companheiro (se eles continuarem no poder quando vc fizer concurso), e responda na linha do comitê central: os argentinos são otimos hermanos, os bolivarianos são bons companheiros, e por aí vai. Por enquanto é isso.
       O abraço do
-----------------------------------
Paulo Roberto de Almeida

Blog Diplomatizzando ultrapassou 3 milhoes de visitas: tres velinhas para ele...

 Este blog, que começou aos trancos e barrancos -- basta ver a lista de blogs antecessores, aqui ao lado, numa verdadeira árvore genealógica que só demonstra a incompetência técnica deste blogueiro -- acaba de ultrapassar a barreira das 3 MILHÕES DE VISITAS!
 
 
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3,004,770
 
Palmas para ele, e um pouquinho para mim...
Claro, eu sei que muito disso é enganoso, simples adição de visitas feitas mecanicamente por robôs dos instrumentos de busca, tipo Google e outros.
Ainda assim, deve ter meia dúzia de gatos pingados no meio disso tudo, o que deve me assegurar pelo menos 18 leitores, como diria meu colega Alexandre Schwartsman.
Em todo caso, deve ter também esses outros instrumentos insidiosos, como podem ser o NSA, a CIA, o FSB, o Mossad, a nossa pobre ABIN (aparelhada, não sei se mentalmente também, pelos companheiros), e alguns acadêmicos que devem ter muita raiva do que escrevo, porque de vez em quando pinga um xingamento por aqui.
Aqui um exemplo dos interesses de todos esses espiões, alguns espiados, e outros curiosos e navegantes de várias tribos políticas:

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Bem, vou abrir um vinho novo hoje, com Carmen Lícia, ou até convidá-la a jantar fora.
Não sei bem o que vou comemorar, talvez o fato de ter lançado três livros eletrônicos de resenhas de livros, nos últimos tempos, e um quarto ainda ontem, de ensaios sobre nosso mundo conturbado.
Faço o resumo aqui abaixo, e deixo meu abraço a cada um dos meus 18 leitores.
Paulo Roberto de Almeida 


1149. Volta ao Mundo em 25 Ensaios: Relações Internacionais e Economia Mundial, Hartford, 5 novembro 2014, 110 p. Livro montado com base nos textos preparados para o site Ordem Livre em dezembro de 2009 e janeiro de 2010, e divulgados ao longo de 2010, e esporadicamente e aleatoriamente ulteriormente. Inserido na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/9126863/26_Volta_ao_Mundo_em_25_Ensaios_Rela%C3%A7%C3%B5es_Internacionais_e_Economia_Mundial_2014_). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/11/volta-ao-mundo-em-25-ensaios-relacoes.html). Relação de Originais n. 2712.

1148. Rompendo Fronteiras: a Academia pensa a Diplomacia”, Hartford, 4 novembro 2014, 414 p. Livro de resenhas de não-diplomatas, completando os dois anteriores na série de três derivados do Prata da Casa. Editado em formato Kindle (1202 KB, ASIN: B00P8JHT8Y; link: http://www.amazon.com/dp/B00P8JHT8Y). Disponibilizado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/9108147/25_Rompendo_Fronteiras_a_academia_pensa_a_diplomacia_2014_). Informado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/11/rompendo-fronteiras-academia-pensa.html). Relação de Originais n. 2710.

1147. Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros, Hartford, Edição de Autor, 2014, 326 p. Livro digital, plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/9084111/24_Codex_Diplomaticus_Brasiliensis_livros_de_diplomatas_brasileiros_2014_). Kindle Edition (1117 KB; ASIN: B00P6261X2; link: http://www.amazon.com/dp/B00P6261X2). Relação de Originais n. 2707.

1145. Polindo a Prata da Casa: mini-resenhas de livros de diplomatas (Amazon Digital Services: Kindle edition, 2014, 151 p. 484 KB; ASIN: B00OL05KYG; disponível na Amazon; link: http://www.amazon.com/dp/B00OL05KYG; e na plataforma Academia.edu; link: https://www.academia.edu/8815100/23_Polindo_a_Prata_da_Casa_mini-resenhas_de_livros_de_diplomatas_2014_). Prefácio e Sumário disponíveis no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/mini-resenhas-de-livros-de-diplomatas.html). Relação de Originais n. 2693.

E mais um editado com meu amigo brazilianista Ted Goertzel:


1141. Ted Goertzel and Paulo Roberto de Almeida (eds.), The Drama of Brazilian Politics: From Dom João to Marina Silva (Amazon Digital Services; Kindle Book, 2014, 278 p.; ISBN: 978-1-4951-2981-0; ASIN: B00NZBPX8A; book length: 1199 KB; Sales Price: $ 2.99; available at: http://www.amazon.com/dp/B00NZBPX8A), com a participação de outros colaboradores, mais Prefácio e trabalho de revisão e de formatação do livro. Relação de Originais n. 2681.

Columbia University-NY: call for applications of the Ruth Cardoso Visiting Professorship

The call for applications of the Ruth Cardoso Visiting Professorship in now open: *http://capes.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/7207-programa-seleciona-pesquisador-na-area-de-ciencias-humanas-e-sociais). 

We kindly request that you share with any colleagues of yours in Brazil with potential interest.

The application is open to faculty with specialization in contemporary History, Sociology, Political Science, and Anthropology.

This program is a collaboration between CAPES, FAPESP, Fulbright, and Columbia University, and is in honor of the memory of Ruth Corrêa Leite Cardoso, a renowned anthropologist who was a Fulbright visiting scholar at Columbia University in 1988.

The current call is for applicants is for the 2015-2016 US academic calendar year. The deadline for receipt of applications December 7th.

For more information please visit the CAPES website with complete information on the program, eligibility criteria, and application process: http://capes.gov.br/cooperacao-internacional/estados-unidos/programa-ruth-cardoso
_______________________________________________
Brazil-Studies mailing list
Brazil-Studies@lists.columbia.edu
https://lists.columbia.edu/mailman/listinfo/brazil-studies

Republica Bolivariana do Brasil? Assim parece, se depender dos companheiros


Nunca Antes na história da diplomacia do Brasil, os mais comezinhos protocolos e padrões de comportamento na esfera diplomáatica foram tão solenemente ignorados por quem deveria justamente velar pela soberania do país.
Não estou me referindo obviamente ao Itamaraty, que cumpre suas funções em ambiente hostil e nefasto para o exercício da sua diplomacia profissional, inclusive com uma política externa bizarra, digamos assim, mas a outras esferas situada num terreno pantanoso, indefinido, que fica em alguma terra incógnita situada entre o partido e o que passa por governo.
Paulo Roberto de Almeida

Itamaraty convoca encarregado de negócios da Venezuela para explicar acordo com MST
Acordo gerou discussão entre deputados da oposição e da base aliada
por Eliane Oliveira
O Globo, 05/11/2014 16:34


BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, convocou nesta quarta-feira o encarregado de negócios da embaixada da Venezuela no Brasil, Reinaldo Segovia, para pedir explicações sobre o convênio firmado pelo governo de seu país com o MST, na semana passada. O acordo foi celebrado pela entidade e o ministro venezuelano Elias Jaua, sem o conhecimento do Itamaraty.
- Convoquei o encarregado de negócios da Venezuela para transmitir estranheza do governo brasileiro com a notícia de que o ministro Jaua veio ao Brasil sem nos avisar e teria cumprido uma agenda política que incluiu a assinatura de acordo com movimentos sociais brasileiros - disse Figueiredo ao GLOBO.
Segundo relato do próprio chanceler, Segovia ouviu de Figueiredo que esse tipo de atitude "não se coaduna com o excelente nível das relações com a Venezuela". O encarregado de negócios foi alertado que o acordo poderia ser interpretado como uma ingerência em assuntos internos.
- Portanto, solicitamos uma explicação do ocorrido - disse ministro.

CONVÊNIO É MOTIVO DE DISCÓRDIA EM SEMINÁRIO
— O clima tenso nas relações entre governo e oposição, acentuado após as eleições com a vitória da presidente Dilma Rousseff, ficou evidente nesta quarta-feira, durante um evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O deputado e ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e o senador eleitoRonaldo Caiado (DEM-GO) bateram boca ao ser mencionado o convênio que foi firmado na semana passada entre autoridades venezuelanas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
Caiado, que questionou o acordo nos debates, levou a melhor. Chinaglia foi vaiado pelos mais de mil empresários presentes no Encontro Nacional da Indústria (Enai). O parlamentar petista deixou claro que o governo brasileiro nada tem a ver com o convênio firmado pela Venezuela e o MST.
— Se a Venezuela financia ou quer convênio com o MST, é um problema da Venezuela e do MST — disse Chinaglia, interrompido com vaias da plateia.
— Se [o convênio] não fere a lei, nós podemos até criticar. Mas não queiram envolver o governo, ou quem quer que seja, naquilo que foi patrocinado e meio a público pelo governo da Venezuela e por uma organização social. Quando o Caiado fala e ideologiza, dizendo que há uma revolução socialista — acrescentou o deputado.
Ele lembrou que, neste ano, Caiado abraçou a causa da cubana Ramona Matos Rodrigues, que veio ao Brasil trabalhar no programa Mais Médicos para fugir da ditadura de seu país. Chinaglia disse que, se fosse presidente da Câmara na época, não permitiria que o parlamentar goiano levasse a médica ao plenário da Casa.
— Ali não é território de lobista. Ou o Parlamento é respeitado nas suas funções ou não existe.
Já Caiado foi aplaudido ao alertar para o risco de "venezuelização" do Brasil. Disse que os partidos deveriam ter mais compromisso e destacou que há uma denúncia grave em que o PT precisa assumir sua responsabilidade. Ele mencionou a possibilidade de o candidato do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), ter vencido a eleição.
— Se o Aécio tivesse sido eleito, vocês veriam esse Brasil totalmente bloqueado pelo MST. Nós não fazemos esse jogo. Não podemos desativar a mobilização da oposição. Temos de nos estruturar todos os dias, para chegarmos em 2018 e ganharmos as eleições no Brasil — afirmou Ronaldo Caiado.
De acordo com uma fonte da área diplomática, o convênio foi firmado sem que o governo brasileiro recebesse qualquer informação. A única notícia que se tinha era que o ministro para Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela, Elias Jaua, esteve no Brasil para tratar de assuntos pessoais.


Comentários de leitores:
BOLIVARIANISMO
Brincando com fogo
Hilária a reação do ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que viu "estranheza" na presença em nosso país do sr. Elías Jaua, ministro das Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela. Ora, um alto funcionário de um governo estrangeiro vem ao Brasil sem avisar, mente sobre os seus objetivos no País e vai se encontrar com o MST para assinar convênio sobre "Treinamento, Organização e Conscientização do Povo para a Revolução" não é caso para "estranheza", mas sim de veementes protestos! Isso nos mostra que os bolivarianos já nos consideram extensão de seus territórios. A propósito, como ficou o caso da babá da filha desse senhor, encontrada com um revólver ao passar pela alfândega brasileira? Estão brincando com fogo!
CESAR ARAUJO
São Paulo

Subordinação
O fato de o ministro das Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela ter vindo ao Brasil e se achado no direito de firmar, como o fez, convênio com o MST, sem conhecimento do governo federal, deixa-nos a impressão de que a nossa Presidência já está subordinada ao governo bolivariano de Nicolás Maduro.
FLÁVIO JOSÉ R. DE AGUIAR
Resende (RJ)

Lições venezuelanas
O que será que a Venezuela tem para nos ensinar? Só se for como afundar mais depressa do que já estamos indo sob o governo do PT, nestes últimos anos. Os venezuelanos vão nos ensinar como formar milícias e também como ficar sem papel higiênico, tal como ocorre por lá? Chega aqui um tal Elías Jaua, sem avisar, traz uma babá portando um revólver de calibre 38 e tudo fica bem. Onde estão e o que são o Itamaraty, a Polícia Federal e o próprio governo? E vem a dona Dilma dizer que é preciso "saber perder"... Eu diria que também é preciso saber ganhar, sem que para isso se apele para caminhos tortuosos e mentiras deslavadas.
ALVARO SALVI
Santo André

Governo: depois do curral do Bolsa Familia, a manada de embaixadores


14:38 \ Governo

Menos um pepino

Mercadante: novo prota-voz

Embaixadores credenciados

Aloizio Mercadante e Luiz Alberto Figueiredo puseram fim nesta terça-feira a uma pendência que se arrastava há séculos nas gavetas do Palácio do Planalto: a entrega das credenciais dos embaixadores enviados ao Brasil. Só com o documento o diplomata pode assinar acordos e exercer de fato a função de embaixador. Dilma vai entregá-las na próxima segunda- feira a embaixadores de 33 países.

O embaixador do Paraguai, por exemplo, já está no Brasil há um ano sem a credencial.

Por Lauro Jardim

Livro: o pacto diabolico entre os dois maiores assassinos do seculo XX: Hitler-Stalin


The Devils’ Alliance: Hitler’s Pact With Stalin, 1939–1941

A cartoon that appeared in London’s Evening Standard in September 1939 shows Adolf Hitler and Joseph Stalin tipping their hats and bowing to each other. “The scum of the Earth, I believe?” says Hitler. “The bloody assassin of the workers, I presume?” Stalin replies. A month earlier, the two leaders had concluded a pact promising not to interfere in each other’s aggressive military campaigns and devised a secret plan to divvy up the lands between their countries. Moorhouse captures the essence of the wretched deal better than anyone has before. As they ripped Europe apart, Berlin and Moscow danced an awkward ballet, straining to preserve their compact while mutual mistrust mounted and their armies deported large segments of the local populations in captured territories. Moorhouse concludes by tracing with new detail the stages by which Hitler ultimately decided to invade the Soviet Union and, on the other side, Stalin’s bewildered efforts to both deny and prepare for the double-cross.

Books Reviewed

Cover image
The Devils' Alliance: Hitler's Pact with Stalin, 1939-1941
By Roger Moorhouse
2014
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