Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quinta-feira, 19 de maio de 2016
Debate no IDP, 4: resposta a pergunta formulada (18/05/2016) - Paulo Roberto de Almeida
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Itamaraty de Jose Serra rebate os bolivarianos mentirosos - notas de repudio
Fez muito bem o Itamaraty em responder à altura das mentiras assacadas contra o Brasil e seu novo governo.
Ministério das Relações Exteriores - notas rebatendo críticas de órgãos regionais ao impeachment de Dilma
Brasília, 13 de maio de 2016
Nota 176
"O Ministério das Relações Exteriores rejeita enfaticamente as manifestações dos governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua, assim como da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América/Tratado de Comércio dos Povos (ALBA/TCP), que se permitem opinar e propagar falsidades sobre o processo político interno no Brasil. Esse processo se desenvolve em quadro de absoluto respeito às instituições democráticas e à Constituição Federal.
Como qualquer observador isento pode constatar, o processo de impedimento é previsão constitucional; o rito estabelecido na Constituição e na Lei foi seguido rigorosamente, com aval e determinação do STF; e o Vice-Presidente assumiu a presidência por determinação da Constituição Federal, nos termos por ela fixados."
Nota 177
"O Ministério das Relações Exteriores repudia declarações do Secretário-Geral da UNASUL, Ernesto Samper, sobre a conjuntura política no Brasil, que qualificam de maneira equivocada o funcionamento das instituições democráticas do Estado brasileiro.
Os argumentos apresentados, além de errôneos, deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro e seus poderes constituídos e fazem interpretações falsas sobre a Constituição e as leis brasileiras. Além disso, transmitem a interpretação absurda de que as liberdades democráticas, o sistema representativo, os direitos humanos e sociais e as conquistas da sociedade brasileira se encontrariam em perigo. A realidade é oposta.
Tais juízos e interpretações do Secretário-Geral são incompatíveis com as funções que exerce e com o mandato que recebeu do conjunto de países sul-americanos nos termos do Tratado Constitutivo e do Regulamento Geral da UNASUL."
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Despacho de agências de notícias, repercutidas no OESP, 13/05/2016:
Governos. Após tomarem conhecimento da decisão do Senado de afastar a presidente Dilma temporariamente, representantes dos governos latino-americanos divulgaram notas de apoio à presidente afastada. Maduro, da Venezuela, qualificou a saída de Dilma como um “golpe de Estado” e um “sinal grave e perigoso para o futuro da estabilidade de todo o continente.”
Em carta enviada a Dilma, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega se disse “indignado” com o “processo antidemocrático”. O governo cubano falou em “contraofensiva reacionária do imperialismo”. Evo Morales, da Bolívia, considerou um “atentado contra a democracia e a estabilidade política do Brasil e da região”, enquanto O governo colombiano disse esperar que a “estabilidade" brasileira se preserve.
sábado, 23 de janeiro de 2016
Governo companheiro financia ditadura dos Castro em Cuba: milhoes de dolares - Leandro Mazzini
Lula, Fidel e nosso dinheiro
Hoje, o PT banca a dinastia Castro
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Equador: o proximo bolivariano membro do Mercosu (ja serao tres...) - Editorial Estadao
Paulo Roberto de Almeida
Equador no mau caminho
Se o quadro institucional já era preocupante, agora o Equador incorpora de vez a identidade autoritária do bolivarianismo. A Assembleia Nacional do Equador aprovou recentemente 16 emendas à Constituição que cumprem de forma primorosa a receita de como transformar um país numa ditadura.
A medida mais controversa do pacote é a permissão da reeleição indefinida à Presidência. Já não existe qualquer limite temporal a obrigar uma saudável e necessária alternância de poder.
O restante das emendas constitucionais é igualmente pernicioso. Como se não fossem suficientes as atuais limitações da lei de imprensa, o Parlamento transformou os meios de comunicação em “serviço público”, como forma de ampliar ainda mais a interferência do poder público nas empresas de comunicação.
Ampliou-se também o uso da força militar nas ruas. Assim, o governo bolivarianista de Correa disporá de mais meios para reprimir quem se mostra descontente com seu projeto de poder. Também se alteraram as regras do sistema eleitoral, dificultando ainda mais a vida da oposição. E foi reduzido o poder da Controladoria-Geral da República, órgão responsável por analisar os gastos públicos.
Esse conjunto de medidas, que simplesmente desconfiguram qualquer traço de democracia ainda existente no Equador, não veio de supetão. Há muito o governo de Rafael Correa vinha tentando aprová-las. No ano passado, a oposição tentou barrar esses anseios ditatoriais alegando, junto à Corte constitucional equatoriana, que essas medidas alteravam de forma significativa a vida institucional do país e, portanto, sua aprovação exigiria submetê-las a referendo popular.
No final de outubro de 2014, em um processo relâmpago, com apenas dois dias de debate, a Corte constitucional deu o seu veredicto. Decidiu-se que a Assembleia Nacional poderia emendar a Constituição sem a necessidade de submeter as mudanças a referendo. Segundo a decisão judicial, as propostas apresentadas pelo governo não eram “reformas”, razão pela qual não necessitariam de aprovação popular direta, na forma de consulta.
Perdida a batalha judicial e sem meios de barrar as emendas no Parlamento - dos 137 deputados, 99 são membros da Alianza País, o partido do governo -, a oposição foi às ruas. Neste ano, foram realizadas mais de dez passeatas contra as emendas propostas pelo Executivo. A última, feita uma semana antes da votação das emendas, reuniu milhares de pessoas em diversas cidades do país.
As manifestações populares, no entanto, não sensibilizaram o ânimo dos parlamentares. E Rafael Correa conseguiu os votos necessários para fazer passar suas emendas.
Em uma rede social, o presidente do Equador comemorou a aprovação de seu pacote de emendas: “Que triunfo do povo equatoriano! Obrigado aos companheiros congressistas. (...) Podemos nos equivocar, mas no Equador quem vai mandar será o povo equatoriano. (...) Diante de mais reação, mais revolução. Continuaremos governando pelo bem comum, com total legitimidade democrática. Somos mais, muitíssimos mais! Até a vitória sempre!”.
Como se vê, o bolivarianismo equatoriano não é lá muito original. Segue, com suas emendas e suas mentiras, a mesma rota venezuelana.
sábado, 5 de setembro de 2015
O Exercito do MST e as FFAA companheiras: uma foto reveladora
Estariam preparando algum assalto ao Palácio de Inverno?
Um capo di tutti i capi já se referiu ao exército de um neobolchevique invasor de terras.
Um desses pilantras de uma máfia sindical também já ameaçou "pegar em armas"...
Assim vai o Brasil em termos de legalidade constitucional e de respeito ao Estado de Direito...
Paulo Roberto de Almeida
quinta-feira, 12 de março de 2015
De onde surgiu o conceito de "totalitarismo"? Nao, nao foram os americanos que inventaram...
Edmund Fawcett:
Liberalism: The Life of An Idea
(Princeton: Princeton University Press), p. 275
Em 1926, o ano em que os fascistas italianos encarceram Antonio Gramsci, esbirros do Mussolini massacraram na rua o jornalista Giovanni Amendola, um liberal antifascista. Era a terceira vez que ele apanhava dos fascistas.
Sua falta tinha sido atacar o ditador Mussolini nas páginas de Il Mondo, um jornal liberal que Amendola tinha fundado. Para descrever a política de Mussolini de controle total dos cidadãos pelo Estado ele cunhou a expressão "totalitário", ou seja, o uso do poder do Estado para suprimir partidos rivais, fechar jornais incômodos (como o dele), amedrontar jornalistas ou representantes da oposição e promover a doutrinação de toda a sociedade no novo credo de culto ao Estado e ao ditador.
Ah, sim, Giovanni Amendola morreu no terceiro massacre promovido pelos fascistas.
Isso lembra alguma coisa, alguém, algum país aqui por perto?
Pois é, quando os petralhas afirmarem que o bolivarianismo chavista é de esquerda, vocês podem dizer: não, não é. Ele é perfeitamente fascista.
Chávez, e seus macabros seguidores, inclusive os seus amos cubanos, são fascistas, perfeitamente totalitários.
Todas as medidas que Mussolini tomou, nos anos 1920, e que Hitler adotou prontamente chegou ao poder em 1933, foram seguidas, ipsis litteris, ipsis verbis, exatamente da mesma forma, pelos fascistas bolivarianos.
Os nossos petralhas gostariam de fazer igual.
Eles não fazem não porque não querem, mas porque não podem (pelo menos por enquanto).
Tem até um Stalin Sem Gulag treinado pelos cubanos para fazer exatamente o que fez: montar essa imensa máquina de corrupção no Brasil, já que eles não podem adotar aqui os métodos das mílicias fascistas usadas no entre-guerras.
Mas, pode ser que esteja ainda em curso.
Atenção, cidadãos: é precis derrotar os fascistas no berço.
Todos na manifestação do dia 15, contra o totalitarismo dos companheiros...
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 12 de março de 2015
sábado, 15 de novembro de 2014
A grande Fratura do Brasil: o pais dividido e as Forças Armadas - Romulo Bini Pereira
Aqui se tornou um grande empresário, a ponto de a mídia nacional reconhecer seu prestígio e sua influência na vida política do País. Poucos anos antes de falecer, já no final do século passado, Bloch decidiu publicar na revista Manchete, de sua propriedade, em edição especial, uma série de matérias a respeito do Exército Brasileiro, com ênfase nas vitoriosas Batalhas de Guararapes. Essa sua decisão nasceu de duas constatações: a primeira, a certeza de que os êxitos dessas duas batalhas foram um verdadeiro símbolo da unidade nacional em razão dos enfrentamentos entre os holandeses e a força formada pelo branco, o negro e o índio; a segunda, a presença das Forças Armadas, que, atuando nas fronteiras terrestre e marítima, e ainda no interior, promovia a integridade territorial do Brasil.
Se estivesse vivo, estaria hoje apreensivo e abismado com o sensível momento por que passa a Nação brasileira, em que as expressões "País dividido" e "dois Brasis" são propaladas diuturnamente. Por seu aguçado tirocínio, veria que há fissuras na integridade nacional que, dia a dia, se vão agravando e se constituindo em obstáculos que comprometem o entendimento democrático, necessário às atuais forças políticas. Tais fissuras, surpreendentemente, já são observadas no próprio seio da população. Tudo isso gera um antagonismo crescente "nunca antes visto neste país", iniciado pelo grupo que nos governa, orientado por especialistas de marketing que não se importaram em empregar, principalmente nas propagandas e nos debates eleitorais, todos os meios para que a atual "presidenta" fosse reeleita.
O pobre já está sendo jogado contra a "zelite", o trabalhador contra o patrão, o nordestino contra o sulista, o negro e o índio contra o branco. E o que é mais perigoso, abrangente e preconceituoso, o "nós contra eles". Em síntese, um verdadeiro programa de ódio que já produz na sociedade sintomas de um transtorno de natureza psicossocial em que o outro é o inimigo. E para conturbar mais o quadro, esse ódio dá sinais de que não desaparecerá tão cedo.
Em 1972 a Vila Isabel fez o povo delirar com o enredo denominado Onde o Brasil Aprendeu a Liberdade. O samba tinha belos versos, como, por exemplo, "aprendeu-se a liberdade/ combatendo em Guararapes/ (...) brasileiros irmanados/ sem senhores, sem senzala". Infelizmente, o enredo da escola e o samba não estão mais em sintonia com o momento atual. Hoje há os "senhores" que atuam em todo o campo político-social, no qual grandes famílias se perpetuam em seus feudos, principalmente no Nordeste, e juntamente com grupos empresariais de poder econômico dominam o mundo político em prol de seus interesses, na maioria escusos. "Coronelismo" e corrupção estão juntos. E as atuais "senzalas", selo de um empobrecimento crescente, estão cada vez mais presentes no País, movidas e alimentadas pelas Bolsas Família e outras benesses doadas pelo governo central. Um voto imposto pelo patrão, ou seja, um voto encabrestado.
Além dessas preocupações políticas, há outras, como o rumoroso caso da Petrobrás, a fragilizada situação econômica, o baixíssimo produto interno bruto e o inevitável descontrole da inflação. Sem contar um Judiciário que em curto prazo, com a próxima indicação de novos membros do STF pelo governo central, poderá vir a ser a nova "Casa Grande", sem dúvida um perigo iminente para o artigo 101 da Constituição federal, pois poderá ser de novo ultrapassado por opção partidária e ideológica.
Oxalá as forças vivas nacionais - tais como a oposição política e a imprensa livre e sem vínculos governamentais - se conscientizem do momento crítico por que passa a Nação brasileira. Que elas lutem e impeçam a realização de mudanças propostas pelo atual governo, principalmente as que visam a implantar medidas que facilitarão o surgimento de regimes espúrios no Brasil. Que se contraponham ao que dizem os intelectuais gramscistas do Foro de São Paulo, quando apregoam que é com "pequenas vitórias que se chega à vitória final". O Decreto 8.243 (PNPS), felizmente rejeitado pela Câmara dos Deputados, foi uma das tentativas. Outras do mesmo teor poderão surgir com o objetivo de modificar estruturas e normas internas para criação de pseudodemocracias, como plebiscitos, referendos e novos decretos.
Entre as forças vivas acima mencionadas, as Forças Armadas devem ser incluídas. Elas fazem parte da sociedade e por sua presença em todo o território nacional conhecem a realidade brasileira e, sem dúvida, sabem que esses antagonismos já visíveis e crescentes poderão levar a Nação a confrontos indesejáveis, como em épocas pretéritas.
Nos 12 anos de governo petista elas permaneceram praticamente em total silêncio. Mas, agora, aspectos antagônicos e manifestos, e outros de cunho latente e sub-reptício, impõem que elas não fechem os olhos para o que está acontecendo no País e não fiquem mudas, para que não sejam acusadas de passividade ante a grave crise da História nacional. Suas ações e palavras desfrutam de alta credibilidade entre o povo brasileiro, apesar das campanhas difamatórias que vêm sofrendo nestes últimos anos. Que em seus estudos de Estado-Maior levem em consideração estes novos antagonismos presentes na vida política do País e analisem o mapa do Brasil com o resultado das últimas eleições presidenciais, para que se inteirem dos riscos que ameaçam a integridade nacional.
Este escrito não é um delírio da "direita reacionária", tampouco nenhuma "apologia golpista", mas uma posição de cidadãos conscientes que almejam um regime democrático sadio e justo para o Brasil e abominam esse arremedo de regime "populista" e desagregador que aí está!
RÔMULO BINI PEREIRA É GENERAL DE EXÉRCITO R/1, FOI CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA DEFESA
Lobos Bolivarianos: Instituto de Altos Estudios Hugo Chavez (pensamiento universal...)
Pela notícia abaixo, recuperada do Correo del Orinoco, vibrante jornal bolivariano, o pensamento do comandante Hugo Chavez não está morto, ao contrário, está mais vivo do que nunca, atuante na batalha contra o capitalismo e o imperialismo.
Não acreditam? Leiam abaixo.
Paulo Roberto de Almeida
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Republica Bolivariana do Brasil? Assim parece, se depender dos companheiros
Comentários de leitores:
BOLIVARIANISMO
Brincando com fogo
Hilária a reação do ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que viu "estranheza" na presença em nosso país do sr. Elías Jaua, ministro das Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela. Ora, um alto funcionário de um governo estrangeiro vem ao Brasil sem avisar, mente sobre os seus objetivos no País e vai se encontrar com o MST para assinar convênio sobre "Treinamento, Organização e Conscientização do Povo para a Revolução" não é caso para "estranheza", mas sim de veementes protestos! Isso nos mostra que os bolivarianos já nos consideram extensão de seus territórios. A propósito, como ficou o caso da babá da filha desse senhor, encontrada com um revólver ao passar pela alfândega brasileira? Estão brincando com fogo!
CESAR ARAUJO
São Paulo
Subordinação
O fato de o ministro das Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela ter vindo ao Brasil e se achado no direito de firmar, como o fez, convênio com o MST, sem conhecimento do governo federal, deixa-nos a impressão de que a nossa Presidência já está subordinada ao governo bolivariano de Nicolás Maduro.
FLÁVIO JOSÉ R. DE AGUIAR
Resende (RJ)
Lições venezuelanas
O que será que a Venezuela tem para nos ensinar? Só se for como afundar mais depressa do que já estamos indo sob o governo do PT, nestes últimos anos. Os venezuelanos vão nos ensinar como formar milícias e também como ficar sem papel higiênico, tal como ocorre por lá? Chega aqui um tal Elías Jaua, sem avisar, traz uma babá portando um revólver de calibre 38 e tudo fica bem. Onde estão e o que são o Itamaraty, a Polícia Federal e o próprio governo? E vem a dona Dilma dizer que é preciso "saber perder"... Eu diria que também é preciso saber ganhar, sem que para isso se apele para caminhos tortuosos e mentiras deslavadas.
ALVARO SALVI
Santo André
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Republica Federativa de Guantanamera?: ditador cubano em residenciaoficial do governo federal
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Malditos paulistas reacionarios - Folha, Reinaldo Azevedo
Tem um lugar no Brasil onde 61% dos eleitores afirmam que não votariam na presidente Dilma Rousseff “de jeito nenhum”. Lá, 83% da população querem mudança, um percentual bem mais alto do que no resto do Brasil. E só 23% aprovam o atual governo. Provavelmente por isso, tanto Aécio Neves (PSDB) quanto Eduardo Campos (PSB) venceriam Dilma num segundo turno, com folga, caso a eleição fosse realizada apenas entre os eleitores desse lugar – o tucano ganharia por 46% a 34%; o ex-governador de Pernambuco, por 43% a 34%.
É um lugar onde a opinião política do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, é mais influente que a do ex-presidente Lula (29% votariam “com certeza” em alguém apoiado pelo magistrado, enquanto 24% fariam o mesmo com o petista). E onde mais da metade dos moradores (54%) dizem sentir vergonha pela realização da Copa do Mundo no Brasil. Esse lugar é o maior colégio eleitoral do Brasil, o Estado de São Paulo. Os dados são da pesquisa Datafolha realizada entre os dias 3 e 5 de junho em todo o Brasil, com um número de entrevistas grande o suficiente em São Paulo para uma análise mais precisa sobre o comportamento eleitoral dos paulistas.
São Paulo destoa do resto do Brasil em quase todos os temas investigados. Se fossem contabilizados só os votos dos eleitores do Estado, a disputa presidencial hoje estaria tecnicamente empatada entre Dilma, com 23%, e Aécio, com 20%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Em São Paulo, Eduardo Campos tem 6%, seguido de perto por dois candidatos evangélicos: o Pastor Everaldo Pereira (PSC), com 4%, e o senador Magno Malta (PR-ES), com 3%. Já o candidato do PSTU, José Maria, alcança 2%.
Conforme os resultados apurados em todo o país, 30% do eleitorado nacional ainda não tem candidato a presidente da República. É um recorde desde 1989 para esse período pré-eleitoral. Em São Paulo, a soma dos indecisos com os que afirmam pretender votar em branco ou nulo é ainda maior: 37%. Os paulistas são mais pessimistas que os demais brasileiros em todas as questões relacionadas à economia. Entre eles, 69% acham que a inflação vai subir, 52% esperam aumento do desemprego, 48% entendem que o poder de compra irá diminuir.
Por encomenda da Folha, o Datafolha ouviu 4.337 pessoas no Brasil, 2.029 delas no Estado de São Paulo. A margem de erro é sempre de dois pontos. A taxa de confiança é de 95%. Significa que em 100 levantamentos parecidos, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95.
(…)
Voltei
Vou citar um cantante “progressista”, um tal Caetano Veloso, que não vai muito, ou nada!, com a minha cara… Já se recusou até a dançar comigo, muito entre aspas, é claro! Peninha! O fato é que, em São Paulo, não se costuma dar muita bola para quem sobe ou desce a rampa.
Os petistas têm mais dificuldade de se criar no Estado do que em outras regiões do país. Desde a volta das eleições diretas, o partido venceu a disputa em São Paulo uma única vez: em 2002. Naquele ano, Lula obteve 55,39% dos votos, contra 44,61% de Serra. Nas outras todas, comeu poeira. A saber:
1989 – Lula, 42,10% X Collor, 57,90% (2º turno):
1994 – Lula, 27,01% X FHC, 55,74% (1º turno);
1998 – Lula, 28,84% X FHC, 59,89% (2º turno);
2006 – Lula, 47,74% X Alckmin, 52,26% (2º turno);
2010 – Dilma, 45,95% X Serra, 54,05% (2º turno).
É por isso que Marilena Chaui, por exemplo, a Tati Quebra Barraco da esquerda do Complexo Pucusp, acha São Paulo um estado “reacionário”. Os petistas não se conformam que exista um Estado que responde por um terço da economia do país e que resista ao petismo. Vai ver é por isso que São Paulo responde por um terço da economia do país!
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Brasil: o partido totalitario tenta fazer o seu bolivarianismo
Dilma com o tirano comunista Fidel Castro |