Edmund Fawcett:
Liberalism: The Life of An Idea
(Princeton: Princeton University Press), p. 275
Em 1926, o ano em que os fascistas italianos encarceram Antonio Gramsci, esbirros do Mussolini massacraram na rua o jornalista Giovanni Amendola, um liberal antifascista. Era a terceira vez que ele apanhava dos fascistas.
Sua falta tinha sido atacar o ditador Mussolini nas páginas de Il Mondo, um jornal liberal que Amendola tinha fundado. Para descrever a política de Mussolini de controle total dos cidadãos pelo Estado ele cunhou a expressão "totalitário", ou seja, o uso do poder do Estado para suprimir partidos rivais, fechar jornais incômodos (como o dele), amedrontar jornalistas ou representantes da oposição e promover a doutrinação de toda a sociedade no novo credo de culto ao Estado e ao ditador.
Ah, sim, Giovanni Amendola morreu no terceiro massacre promovido pelos fascistas.
Isso lembra alguma coisa, alguém, algum país aqui por perto?
Pois é, quando os petralhas afirmarem que o bolivarianismo chavista é de esquerda, vocês podem dizer: não, não é. Ele é perfeitamente fascista.
Chávez, e seus macabros seguidores, inclusive os seus amos cubanos, são fascistas, perfeitamente totalitários.
Todas as medidas que Mussolini tomou, nos anos 1920, e que Hitler adotou prontamente chegou ao poder em 1933, foram seguidas, ipsis litteris, ipsis verbis, exatamente da mesma forma, pelos fascistas bolivarianos.
Os nossos petralhas gostariam de fazer igual.
Eles não fazem não porque não querem, mas porque não podem (pelo menos por enquanto).
Tem até um Stalin Sem Gulag treinado pelos cubanos para fazer exatamente o que fez: montar essa imensa máquina de corrupção no Brasil, já que eles não podem adotar aqui os métodos das mílicias fascistas usadas no entre-guerras.
Mas, pode ser que esteja ainda em curso.
Atenção, cidadãos: é precis derrotar os fascistas no berço.
Todos na manifestação do dia 15, contra o totalitarismo dos companheiros...
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 12 de março de 2015
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