Eu, por índole anarquista própria, nunca fui de respeitar nenhuma autoridade constituída, nenhuma verdade revelada, nenhuma ideia dessas de senso comum; só respeito a lógica, a inteligência, o conhecimento fundamentado, ponto, e ainda tudo isso sob exame e escrutínio, para ver se não há nenhuma falha de lógica, nenhum conhecimento obscuro.
Pois bem, sempre me cobravam a minha opinião sobre a obra fundamental do grande idiota, a tal de Pedagogia do Oprimido. Eu não tinha condições de oferecer essa opinião embasada pois todas as vezes que comecei a ler a obra tive de desistir no meio, tantas eram as bobagems, tamanha era a acumulação de estupidezes, e imenso o simplismo, a desonestidade, o mau-caratismo desse pretenso educador, que poderia ser considerado o pequeno Mao Tsé-tung do besteirol pedagógico.
Ao ler aquelas páginas insuportáveis do livreco chatérrimo, e desonesto, Pedagogia do Oprimido, que acabou abandonado no meio, eu me perguntava como é que um inculto como aquele, como é que um desonesto daquele tamanho, como é que um idiota desse quilate podia ser considerado o grande guru de todos os cursos de pedagogia do país. Eu me dizia: não há esperança, está tudo perdido, com pessoas saindo das Faculdades com essa mentalidade, a educação só pode ir para o brejo. De fato, foi o que tivemos nos últimos 30 ou 40 anos, uma descida para o abismo da estupidez educacional.
Ele ficou meio esquecido durante algum tempo, mas depois que ganhou o galardão de ser convertido em santo, quero dizer, em patrono da educação brasileira, comecei a postar críticas a ele.
Invariavelmente vinham críticas a mim, que seria "grosseiro" com personagem tão genial. Eu não queria acreditar.
Pois bem, o que eu não fiz, por não querer perder tempo com lixo a sub-acadêmico, está feito abaixo, nessa resenha do livro do grande idiota feita pelo Marcelo Centenaro, apresentado pelo Rodrigo Constantino. Isso não impede, claro, as saúvas freireanas de proliferar e de continuar arrasando com a (des)educação brasileira, mas acho que mais pessoas vão se dar conta da fraude que constitui o grande idiota da educação brasileira.
Paulo Roberto de Almeida
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