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domingo, 15 de março de 2015

Não ao financiamento público dos partidos e das campanhas eleitorais - Paulo Roberto de Almeida


Não ao financiamento público dos partidos políticos e das campanhas eleitorais

Paulo Roberto de Almeida

O governo insiste no seu modelo viciado de reforma politica: a sociedade não pode aceitar uma nova fraude pela qual ela vai pagar. Não ao financiamento público de campanhas!
Os ministros da descoordenação política acabam de fazer pronunciamentos para, supostamente, retirar as lições das manifestações do dia 13 e do dia 15 (sendo que o ministro Miguel Rossetto prefere a primeira do que a segunda), e acaba de confirmar que pretende avançar em sua reforma política, cujo ponto central é o financiamento público de campanhas.
A sociedade brasileira não pode aceitar pagar mais uma vez por um sistema político completamente disfuncional, e notoriamente promíscuo em relação ao mundo dos negócios. É preciso ficar claro que a raiz do problema não está no financiamento empresarial das campanhas, que existe nas maiores democracias do mundo, devidamente regulamentada.
Partidos políticos são associações de interesse de direito privado, e não podem ser financiados pelo Estado, ou seja, por todos nós. Partidos só podem ser financiados por quem concorda com suas plataformas e objetivos. Partidos devem ser financiados por entes privados, indivíduos ou empresas, assim como as suas respectivas campanhas eleitorais.
Hipocrisia achar que o fim do financiamento empresarial vai acabar com a promiscuidade nas relações entre partidos (ou seus caciques) e as empresas. Melhor tornar isso tão transparente quanto possível.
NÃO AO FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHAS.
FIM DO FINANCIAMENTO ESTATAL DOS PARTIDOS.
A sociedade precisa aprender a se defender de um governo extorsivo e de um partido notoriamente corrupto e autoritário.

Hartford, 2787: 15 de março de 2015, 1 p.

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