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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 25 de março de 2015

A Ordem Internacional e o Progresso da Nacao: estado da arte (ordem? progresso?, onde eu li isso?) - Paulo Roberto de Almeida

O estado atual da minha produção, uma ordem ainda caótica, e um progresso discutível, mas acho que já escrevi metade desse livro, que ainda vai passar por mudanças substanciais...
Não coloco aqui por exibição, mas para que me cobrem o término...
Fazem dez anos que prometi escrever. Agora é ou vai ou racha, boom or bust...
Paulo Roberto de Almeida



 [Esquema tentativo, provisório, em 25/03/2015]

Prefácio
[Introdução: as grandes etapas das relações econômicas internacionais do Brasil, 1889-1944]

1. As relações econômicas internacionais do Brasil no seu contexto
     1.1. Na floresta de Clio, com lanterna na mão
     1.2. Em busca dos fatos, antes de qualquer teoria
     1.3. A cronologia, essa “sub-musa” pouco lembrada
1.4. Meio século de devastações sem precedentes

2. Navegando nas relações econômicas internacionais do Brasil
     2.1. Uma consulta econômica em Washington, em maio de 1933
     2.2. Um relatório-síntese da diplomacia econômica brasileira
     2.3. As concepções econômicas do presidente Roosevelt
     2.4. Industriais e banqueiros: da política para a economia

Primeira Parte
Fundamentos econômicos da ordem contemporânea
3. As ideias e as coisas: conceitos e realidades da ordem global
     3.1. O poder da força e a força do progresso: duas ideias dominantes
3.2. O que domina o mundo: as ideias ou as forças?
3.3. A força das ideias: conceitos da história global
     3.4. A força das coisas: desenvolvimento desigual entre regiões e países
     3.5. As ideias econômicas do período: personalidades e doutrinas influentes
3.6. Da microeconomia liberal para a macroeconomia intervencionista

4. Cinquenta anos que mudaram o mundo
     4.1. Etapas de um meio século tortuoso
     4.2. Quais eram as grandes potências em 1914?
     4.3. Alterações no desempenho dos países

5. A ordem econômica global: meio século de “progressos”?
     5.1. Grandes tendências da economia mundial, de 1890 a 1944
     5.2. Transformações da economia mundial na primeira metade do século 20
     5.3. Comércio: do liberalismo ao protecionismo, antes do multilateralismo
     5.4. Finanças: do padrão ouro à flutuação generalizada de moedas
     5.5. A estrutura institucional da economia mundial

6. Brasil: um país essencialmente agrário e importador de capitais
     6.1. A economia Brasil no início do regime republicano
     6.2. O que era a economia brasileira, na transição para o século 20?
     6.3. O Estado, sempre presente na frente econômica
     6.4. Empréstimos e mais empréstimos
     6.5. Uma fiscalidade trôpega
     6.6. Quais eram os grandes intercâmbios externos?
     6.7. Volatilidade cambial
     6.8. Protecionismo comercial: por instinto e por necessidade
     6.9. Uma velha geografia do comércio internacional
6.10. Quão dependente era o Brasil do financiamento internacional?
6.11. A elite republicana, entre o câmbio e o café

Segunda Parte
A ordem internacional na era dos conflitos globais
7. O equilíbrio europeu de poderes e os imperialismos
     7.1. A preeminência europeia sobre os assuntos do mundo
     7.2. O imperialismo visto pelo lado econômico
     7.3. A missão civilizadora do homem branco
    
8. A grande divergência: aprofundam-se as divisões econômicas
     8.1. A concentração industrial na origem da grande divergência
     8.2. A lógica da economia malthusiana e a disparidade de rendas no mundo
8.3. A difusão diferenciada de tecnologias inovadoras ao redor do mundo
8.4. A América Latina começa a ficar para trás
     8.5. Rico como um argentino? Apenas por algum tempo...
     8.6. As divergências se aprofundam, inclusive para o Brasil
     8.7. Divergências também entre os próprios latino-americanos
8.8. Por que o mundo todo não é desenvolvido?

9. Sobressaltos da globalização, da belle époque ao entre-guerras
     9.1. Belle époque, ma non troppo
     9.2. Da abertura ao fechamento, e aos retrocessos
     9.3. A desglobalização

10. Economia mundial: do livre comércio ao protecionismo
     10.1. O eterno debate entre livre comércio e protecionismo
     10.2. Todas as nações são mais favorecidas, antes do retrocesso
     10.3. Justificativas oportunistas para o retorno ao protecionismo
     10.4. Antes da guerra real, a ‘guerra das tarifas’
     10.5. Do escudo tarifário à muralha dos contingenciamentos
     10.6. O impossível cálculo econômico na comunidade capitalista
     10.7. O pensamento econômico da diplomacia brasileira

11. Finanças internacionais: do padrão ouro às desvalorizações agressivas
     11.1. Construção e desconstrução do sistema financeiro internacional
     11.2. Formação progressiva e percalços do padrão ouro
     11.3. Descoordenação monetária e cambial: as dívidas da guerra
     11.4. Novos tremores, e a descida para a anarquia monetária

12. Os dois grandes conflitos globais: impactos econômicos
     12.1. Custos econômicos das guerras
     12.2. Os crescentes gastos nacionais com defesa
     12.3. Custos dos dois conflitos globais do século 20
     12.4. Consequências econômicas das guerras
     12.5. Impacto sobre as políticas econômicas

13. Fundamentos de uma nova ordem econômica: Bretton Woods
     13.1. O aprofundamento da desorganização econômica mundial
     13.2. Bretton Woods começou no Brasil, em 1942

Terceira Parte
O Progresso da Nação, da economia agrária à industrialização
(em elaboração)
14. As consequências econômicas das constituições
     14.1. A interpretação econômica das constituições
     14.2. A estrutura constitucional do império liberal escravista
     14.3. A República aprofunda a intervenção do Estado na economia
     14.4. A União e os estados na repartição do bolo tributário
     14.5. O estatismo e o nacionalismo nascentes na Constituição de 1891
     14.6. O nacionalismo econômico é constitucionalizado a partir de 1930
     14.7. Intervencionismo econômico constitucionalmente assegurado em 1937

15. Evolução da política comercial brasileira no contexto internacional
     15.1. Uma política comercial persistentemente defensiva
     15.2. A herança do Império e as inovações da República
     15.3. Taxonomia tarifária e evolucionismo extrativo no plano fiscal
     15.4. Competição duvidosa na escalada tarifária
     15.5. Ajuste fiscal pela via das receitas alfandegárias
     15.6. Compensações e retaliações, em perfeita reciprocidade
     15.7. As barreiras se ampliam, mesmo com a retomada dos negócios
     15.8. Descida para o abismo protecionista: a guerra por outros meios

16. O comércio exterior brasileiro na era republicana: estrutura e características
16.1. Importância do comércio exterior no desenvolvimento econômico
16.2. O Brasil e o comércio internacional, da belle époque à Segunda Guerra
16.3. Desenvolvimento do comércio exterior brasileiro no Império
16.4. Os fluxos do comércio exterior na República
16.5. A Grande Guerra altera o panorama da economia mundial
16.6. Mudança de parceiros no comércio exterior brasileiro

17. Os acordos comerciais: da reciprocidade à cláusula de nação mais favorecida

18. Do Império à República, à sombra dos Rothschild
     17.1. Um acordo de mútua conveniência, para os Rothschild e para o Brasil
     17.2. Um stand-by avant la lettre: a carta de Rothschild a Campos Salles
     17.3. Na origem dos problemas, um buraco fiscal sempre crescente
     17.4. A República continua a agravar o círculo vicioso
     17.5. Financiadores de primeira instância: em libras e em francos, antes do dólar

19. Finanças: dos empréstimos às moratórias

20. Investimentos: das ferrovias inglesas às indústrias americanas

21. Mão-de-obra: da imigração subvencionada às restrições raciais

22. Regionalismo e multilateralismo: a construção da governança mundial

23. A primeira conferência americana em 1889-1890: um fracasso inesperado

24. A diplomacia do café: socializando os custos, e os prejuizos

25. A conferência econômica de Londres em 1933: um fracasso retumbante

26. Institucional: a ferramenta diplomática e os mecanismos de seleção

27. As relações econômicas internacionais do Brasil, de 1889 a 1944

Apêndices:
28. A historiografia brasileira das relações econômicas internacionais
29. Tabelas estatísticas e quadros analíticos consolidados
30. Fontes e Bibliografia

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