quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

1679) A revolucao de 1817 pelo angulo diplomatico


Recomendo fortemente este livro, e não apenas para os que apreciam história regional, ou movimentos políticos e sociais durante o Império:

Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão:
A Revolução de 1817 e a História do Brasil: um estudo de história diplomática
(Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009, 352 p.; ISBN: 978-85-7631-171-3)

Trata-se da segunda edição de uma obra relevante na historiografia da revolução de 1817 em Pernambuco, cujos vínculos internacionais foram pesquisados com uma competência raramente vista nos anais da diplomacia brasileira.
Em duas partes, a obra analisa a correspondência diplomática portuguesa e estrangeira a partir de capitais européias, de Washington e do Prata, para reconstituir as ligações internacionais dos revoltosos do Recife; na segunda parte, a obra discute a opção pela monarquia no Brasil, a partir do impacto dessa revolução talvez mais federalista do que republicana, bem como a repercussão do precedente haitiano no Brasil do começo do século 19: a imagem de escravos eliminando seus senhores brancos deve ter assustado as elites do Império.
Poderia o Brasil ter sido um grande Haiti?
Questão para uma história virtual...

1678) Um removedor de mofo do Itamaraty

Estou lendo, atualmente, o livro seguinte:

Ovídio de Andrade Melo:
Recordações de um Removedor de mofo no Itamaraty: relatos de política externa de 1948 à atualidade
(Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009, 192 p.; ISBN: 978-85-7631-175-5)

Em três partes, o depoimento do primeiro "embaixador" em Angola, trata da política nuclear e da recusa ao TNP, do reconhecimento de Angola (com telegramas secretos revelados) e dos périplos afro-asiáticos do embaixador aposentado. As aspas se devem a que ele era um encarregado de negócios, em serviço provisório, num escritório de representação criado para a transição política da antiga colônia portugues para a Republica Democrática e Popular de Angola, tendo permanecido na capital durante a fase da luta entre os três movimentos de libertação contra o colonialismo português.
Na quarta parte, Ovídio diz que fez a sua parte ao tentar remover do Itamaraty ideias antiquadas e desajustadas, entre elas a decisão de se assinar o TNP. Um dos fantasmas do passado é o imperialismo dos EUA na América Latina, um mofo muito pegajoso, a crer no embaixador.
Cabem elogios ao “simpático casal Kirchner”, referências a “explosões nucleares pacíficas” e certa nostalgia pelas posições que o Brasil exibia no passado.
O livro é importante pelo depoimento em si, menos talvez pela mensagem que pretende transmitir aos atuais removedores de mofo, pois caberia distinguir qual camada, exatamente, remover...

Paulo Roberto de Almeida (17.02.2010)

1677) Relacoes Brasil-Argentina: sao dois pra la, dois...

Parece que se está falando de países e governos muito diferentes, no caso destas duas matérias abaixo reproduzidas.

Argentina abre investigação sobre dumping do Brasil
Folha de S. Paulo, 17.02.2010

O governo argentino determinou ontem a abertura de investigação por suposto dumping (venda por preço inferior ao do mercado) praticado pelo Brasil na exportação de fios de polipropileno, usados na fabricação de lonas e colchões.
De acordo com a Secretaria de Indústria e Comércio argentina, que assina a decisão, atendendo à solicitação feita por três empresas do país, a produção nacional de fios de polipropileno vem caindo, enquanto as importações procedentes do Brasil aumentaram sua participação no mercado.
O governo brasileiro foi previamente informado da investigação, durante encontro entre ministros em Buenos Aires, no dia 5. Ontem, ninguém da equipe econômica foi encontrado para comentar a decisão.
Após a reunião, em que se avaliou o sistema de licenciamento não automático imposto pela Argentina a aproximadamente 14% da pauta exportadora brasileira, o ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) disse reconhecer enorme avanço na liberação das licenças. Em outubro, o Brasil havia adotado medida de retaliação, episódio que Jorge afirmou que não voltará a ocorrer.
Em novembro, Lula e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, acertaram a realização de reuniões presidenciais bilaterais a cada três meses e entre os ministérios a cada 45 dias, como forma de arrefecer a tensão na relação comercial.
As equipes do Ministério da Indústria argentino e do Desenvolvimento se reúnem amanhã e sexta, em Buenos Aires, para outra rodada de revisão do sistema de licenciamento não automático.

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Brasil e Argentina discutem política industrial
Sergio Leo
Valor Econômico, 17.02.2010

Menos de um mês após o encontro de ministros do Brasil e Argentina, autoridades dos dois países voltarão a se reunir, amanhã, em Buenos Aires, com a intenção de elaborar uma política industrial conjunta. Velho projeto bilateral (consta do Pice, acordo que antecedeu o Mercosul, na década de 80), a interligação das cadeias produtivas nas indústrias e serviços argentinos e brasileiros voltou à pauta como proposta dos governos Lula e Cristina Kirchner para reduzir as tensões e barreiras comerciais entre os dois vizinhos.

Vamos discutir como trabalhar juntos para sermos mais competitivos, comenta o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri, designado para coordenar a equipe brasileira, que inclui o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, e representantes do BNDES, do ministério de Relações Exteriores e da Câmara de Comércio Exterior (Camex), entre outros órgãos do governo. Ele reconhece que a iniciativa, bem recebida no governo argentino, é uma maneira de contornar as resistências protecionistas naquele país. Estamos tentando avançar na outra ponta, a dos investimentos, comenta.

Arcuri informa que, após a reunião de amanhã e sexta, deve convidar representantes do setor privado para elaborar propostas de investimentos conjuntos baseados na integração dos dois parques produtivos. Essa integração já ocorre em setores como o automotivo e o grande fluxo de investimentos brasileiros na Argentina permite, na avaliação dos técnicos do governo, imaginar uma estratégia baseada no incentivo à exploração, na Argentina, de vantagens competitivas que favoreçam o país vizinho nos planos de expansão de firmas sediadas no Brasil.

Arcuri defende que, diferentemente de tentativas anteriores inspiradas pelo tradicional discurso de integração produtiva, os governos, desta vez, terão uma espécie de mapa de orientação, criado a partir de pesquisas da consultoria argentina Abeceb e do Instituto de Economia da Unicamp. Os estudos apontaram pelo menos treze setores em que já existe apoio oficial e investimentos por parte do Brasil, mas pouca atuação na Argentina. Essa baixa atuação indicaria, para os técnicos, alto potencial de atração de investimentos.

Nem o Brasil nem a Argentina contam ainda com políticas sofisticadas para apoiar a internacionalização de suas empresas, aponta um dos estudos preparados a pedido da ABDI. O apoio à realização de investimentos bilaterais poderia ser o embrião do desenho de uma política desse tipo, sugere o documento. Os técnicos argumentam que a realização de investimentos conjuntos poderia minimizar as tensões que geram pressões empresariais por barreiras entre os vizinhos, e neutralizar as assimetrias de competitividade em alguns setores.

Um exemplo destacado nos estudos encomendados pela ABDI é o do setor de lácteos, em que a Argentina exporta 10,5 vezes mais que o Brasil, e há um comércio bilateral no qual os argentinos têm um saldo positivo superior a US$ 137 milhões. Setor pulverizado no início da cadeia produtiva e muito concentrado no processamento industrial, é um alvo constante de pressões protecionistas por parte dos produtores brasileiros - uma estratégia competitiva que estimulasse a associação de capitais brasileiros para a produção na Argentina teria chances de aumentar a competitividade internacional do setor, indica o estudo.

A reunião de autoridades dos dois países, amanhã e depois, se destina a analisar os resultados das análises técnicas e eleger, se possível, os setores em que os governos concentrarão esforços para estimular associações e investimentos bilaterais. Com base nos setores onde, apesar da importância e da dimensão das empresas há pouca integração, a Abeceb apontou pelo menos 13 setores onde uma ação de política governamental poderia estimular o aumento da competitividade internacional.

Além dos lácteos e dos moinhos de farinha e derivados de amido, onde as vantagens de localização estão do lado argentino, os especialistas veem oportunidades no setor de bebidas (especialmente sucos) e de aeronaves e veículos espaciais (com óbvia vantagem brasileira). O setor de autopartes e autopeças é outra escolha óbvia, que teria, no entanto, de vencer as resistências à maior penetração de capital brasileiro.

Subsetores da indústria de madeira, como o de aparelhamento de peças, também são fortes candidatos à uma ação bilateral, assim como a fabricação de papel e produtos de papel. A Abeceb lista, entre os setores prioritários, três subsetores da mineração: extração de minério de ferro, extração de areia, argila e pedra, e de lignite. A fabricação de biodiesel e a de máquinas agrícolas também revela vantagens para projetos conjuntos.

O estudo aponta também setores em que a força e o interesse do Brasil, como investidor, poderia se aproveitar da mão de obra qualificada e do mercado argentino, em serviços. Nessa área, a construção civil, o setor de software e o de transporte e logística têm condições de receber atenção dos governos, na política industrial bilateral desejada pelas autoridades.

Os técnicos dos dois lados sabem que as diferenças de gestão macroeconômica e de situação política dificultam a ideia de juntar esforços para uma incerta cooperação em políticas industriais. Há entusiasmo da parte argentina, porém, pela avaliação de que a existência do BNDES, o tamanho da economia e a estabilidade alcançada pelo Brasil tornam o país um forte competidor na atração de investimentos.

1676) Diplomas: por que pedi-los, e por que nao pedi-los...

Primeiro esta noticia, que retirei de uma newsletter política:

Direito do empregador
A Universidade Federal do Paraná abriu concurso e quem tirou o primeiro lugar foi um jornalista sem diploma. Como o edital exigia diploma, a Universidade não quis contratá-lo. E sua decisão foi confirmada pela Justiça. OK: o empregador tem direito de exigir títulos ou habilidades acima dos obrigatórios por lei. Pode pedir, por exemplo, um jornalista que fale ucraniano. Este colunista acha que, ao exigir diploma, a Universidade fez bobagem - até porque o melhor dos concorrentes não o tinha. Mas era seu direito fazer bobagem.
Só uma dúvida: se o edital exigia diploma, como admitiram no concurso um candidato que não o tinha?


Agora meu comentário (PRA):
Todo empregador, sobretudo os do setor privado, tem o direito de fazer bobagens, inclusive a de fazer concurso para recrutar pessoal sem sequer exigir qualquer tipo de diploma, inclusive o do curso primário (aliás, muita gente que o tem, talvez até o do curso médio, parece ser analfabeto funcional; eu já encontrei gente em Mestrado que não sabia escrever).

Acho que a decisão de não exigir qualquer diploma, sobretudo para essas profissões que não "matam" ninguém (como a de jornalista, onde basta saber escrever), é sábia, com perdão da contradição, posto que amplia muito a escolha.
De repente, sem esperar, se pode tropeçar com um gênio, sem qualquer diploma.

Eu, pessoalmente, acho que o Itamaraty deveria fazer assim: parar de se preocupar com diplomas e só recrutar que é muito bom, o que obviamente não depende de diploma.
Mas, acho que tem gente que não concorda comigo...
Paulo Roberto de Almeida (17.02.2010)

1675) Petrobras, de volta ao noticiario (por boas e más razoes)

A Petrobras é uma empresa de sucesso! Bem, quase todas as empresas de petróleo o são, pois se trata de um bem dito estratégico, pelo qual os governos se movimentam (por vezes arrogantemente) e os cidadãos acabam pagando qualquer preço (quase como no caso dos remédios).
Sendo uma empresa de sucesso, monopolista de fato, e sentada, por isso mesmo, num imenso lençol de petróleo que lhe é atribuído quase ilegalmente pelo governo, ela poderia se capitalizar diretamente no mercado acionário ou se financiar no mercado de capitais privado, pois seu rating é, supostamente, melhor do que o do Brasil.
Paradoxalmente, o governo está despejando um volume absurdo de recursos na companhia, via BNDES, que por sua vez se abastece diretamente (e vergonhosamente) no Tesouro, e que por isso mesmo viu aumentar a dívida interna total do Brasil em mais (pelo menos) 180 bilhões de reais (atenção: eu, você, todos nós, vamos pagar essa bolada, sob a forma de mais juros, e portanto mais impostos, ou então com mais inflação ou desvalorização da moeda no futuro).
Se isso já não bastasse, o governo vem agindo de forma criminosa, ao continuar a sustentar obras da companhia mesmo quando manchadas por suspeitas de irregularidades ou corrupção, num desprezo claro pela legalidade e normas de probidade administrativa.
A Petrobras, nesse sentido, parece um Império, dentro do Estado do Brasil, fazendo o que bem entende, sem prestar contas a ninguém. O seu grau de manipulação da informação é enorme, e ela é também capaz de "comprar" (o termo se aplica, lato et stricto sensi) apoios em diversos setores, inclusive no Congresso, que deveria ser o vigilante dos orçamentos públicos e da moralidade nacional (acho que é o contrário).
Pois bem, um dos posts mais acessados neste blog foi um que tratava dos honorários aparentemente exagerados dos "conselheiros" (as aspas são de rigor) da Petrobras, bombardeado com comentários extraordinariamente agressivos (provavelmente dos interessado em manter a falta de transparência da companhia).
Assim, decidi postar mais um artigo, de um economista conhecido, que trata do nosso maior, talvez único, dinossauro estatal.
Paulo Roberto de Almeida (17.02.2010)
PS. Provavelmente haverá menos comentários desta vez, pois poucos poderão constestar argumentos econômicos...

O custo político da Petrobrás
Rodrigo Constantino
Valor Econômico, 17.02.2010

Normalmente, uma empresa estatal apresenta um risco maior que outra privada para seus acionistas minoritários. Isso se deve ao risco de uso político da empresa, além da falta de escrutínio adequado dos principais sócios no uso dos recursos escassos. A Petrobrás é um caso sintomático deste perigo. Várias vezes no passado a empresa foi utilizada para objetivos políticos dos governantes, levando pouco em conta os interesses dos acionistas. O melhor retorno possível sobre o capital sempre foi colocado em segundo plano, atrás das metas políticas do momento. Com a descoberta do pré-sal, esse fantasma está de volta.

Para que a enorme quantidade de recursos naturais no solo se transforme em riqueza efetiva, a empresa terá que realizar um programa gigantesco de investimentos: para os próximos cinco anos, são previstos 175 bilhões de dólares. A geração própria de fluxo de caixa da empresa não será suficiente para suprir todo este montante. O grau de alavancagem da Petrobrás já não está em patamares tão confortáveis. Resta, portanto, a opção de emitir novas ações para levantar capital. Mas o governo não pode ser diluído e perder o controle da empresa. Surge, então, um problema: como capitalizar a Petrobrás sem que o governo perca o controle ou precise desviar dezenas de bilhões para a estatal?

A resposta veio por meio de uma engenhosa arquitetura financeira. O próprio ativo sob o solo, que pertence à União, será usado como capital pelo governo. Desta maneira, ele não precisa desviar dinheiro de outros setores. Entretanto, uma grande incerteza paira no ar: qual será o valor atribuído a este ativo? O fluxo de caixa gerado pelas reservas pré-sal será altamente dependente do preço futuro do petróleo, sem falar dos enormes riscos operacionais da atividade. Além disso, o valor presente deste fluxo dependerá da velocidade no uso do pré-sal, que custa mais caro para ser extraído do que o óleo em menor profundidade e em campos já mais maduros. Dependendo das premissas usadas, o valor presente do pré-sal poderá ser elevado, sacrificando-se, porém, as margens da Petrobrás, que faria uso melhor de seu capital focando em outras reservas mais baratas.

O risco de o governo supervalorizar esses ativos de alguma forma, para aumentar o capital da Petrobrás sem diluir sua participação, não é nada irrelevante. Há um claro conflito de interesses entre o acionista controlador – o governo, e os acionistas minoritários. E o mercado de ações acusa o golpe. Desde meados de 2009, as ações da Petrobrás já perderam cerca de 30% de valor em relação ao Ibovespa. Isso não pode ser explicado pela mudança no cenário de commodities, pois o petróleo continuou no mesmo patamar nesse período, sem falar do bom desempenho da OGX. Além disso, as ações da Petrobrás perderam bastante valor em relação às ações da mineradora Vale também, o que mostra claramente que o problema é específico da Petrobrás.

As incertezas quanto ao modelo de capitalização estão no cerne do problema, agravado pelo “overhang” de ações (bilhões de dólares serão vendidos em forma de novas ações aos minoritários, inundando o mercado com mais oferta de papel). O valor de mercado da Petrobrás tem oscilado entre 300 e 350 bilhões de reais. Esses 30% de perda no valor relativo ao índice de ações brasileiras representa quase 100 bilhões de reais. Pode-se afirmar que este foi o custo, até agora, de se colocar a política acima dos interesses dos acionistas no que diz respeito somente ao pré-sal.

Se todos os demais custos, pelo fato de a Petrobrás ser ainda uma estatal, fossem computados, o resultado seria assustador. Quantos bilhões a mais a empresa poderia valer se tivesse uma gestão privada, focada no melhor retorno sobre o capital, sem a influência dos interesses políticos? Infelizmente, nas eleições que se aproximam, não há um único partido com a bandeira de retomar as privatizações no país. Os acionistas minoritários da maior das estatais continuarão arcando com um pesado custo enquanto tiverem que pagar pelo jogo político dentro da empresa.

1674) Um pouco de besteirol, que ninguem é de ferro

Estou plenamente convencido de que tudo não passa de invencionice de professores mal (ou mau?) intencionados em relação aos excelentes alunos que eles teriam se dessem aulas corretamente (os alunos não são apenas o resultado inerme do meio, mas o produto de suas aulas).
Enfim, sem mais considerações de baixa filosofia, vamos direto para:

As melhores frases dos piores alunos

*O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e para o cálculo dar certo arredondaram a Terra! *

*O cérebro humano tem dois lados, um para vigiar o outro.*

*O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.*

*O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes! *

*Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.*

*O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não ouve mais nada.*

*O teste do carbono 14 permite-nos saber se antigamente alguém morreu.*

*Pedofilia é o nome que se dá ao estudo dos pêlos.*

*O pai de D. Pedro II era D. Pedro I, e de D. Pedro I era D. Pedro 0*

*Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe económica.*

*O índice de fecundidade deve ser igual a 2 para garantir a reprodução das espécies, pois precisa-se de um macho e uma fêmea para fazer o bebé. Podem até ser 3 ou 4, mas chegam 2.*

*O homossexualismo, ao contrário do que todos imaginam, não é uma doença, mas ninguém quer tê-la. *

*Em 2020 a caixa de previdência já não tem dinheiro para pagar aos reformados, graças à quantidade de velhos que não querem morrer.*

*O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior, mas que está muito sozinho.*

*Cada vez mais as pessoas querem conhecer a sua família através da árvore ginecológica.*

*O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um bicho muito perigoso.*

*A Terra vira-se nela mesma, e esse difícil movimento chama-se arrotação.*

*Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.*

*Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.*

*Quando os egípcios viam a morte a chegar, disfarçavam-se de múmia.*

*Uma linha reta deixa de ser reta quando encontra uma curva.*

*O aço é um metal muito mais resistente do que a madeira.*

*O porco é assim chamado porque é nojento.*

*A fundação do Titanic serve para mostrar a agressividade dos ice-bergs.*

*Para fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.*

*A água tem uma cor inodora.*

*O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de muito longe.*

*A idade da pedra começa com a invenção do Bronze.*

*O sul foi posto debaixo do norte por ser mais cômodo.*

*Os rios podem escolher desembocar no mar ou na montanha.*

*A luta greco-romana causou a guerra entre esses dois países.*

*Os escravos dos romanos eram fabricados em África, mas não eram de boa qualidade.*

*O tabaco é uma planta carnívora que se alimenta de pulmões.*

*Na Idade Média os tratores eram puxados por bois, pois não tinham gasolina.*

*A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.*

*Quando dois átomos se encontram, vai dar uma grande merda. *

*Princípio de Arquimedes: qualquer corpo mergulhado na água, sai completamente molhado. *

*Pergunta: Em quantas partes se divide a cabeça? Resposta: Depende da força da cacetada. *

*Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.*

*As constelações servem para clareficar a noite.*

*Ao princípio os índios eram muito atrasados mas com o tempo foram-se sifilizando.*

*A História divide-se em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje*

*A Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos.*

*As aves teem na boca um dente chamado bico.*

*A Terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados do mundo.*

*A Latitude é um circo que passa por o Equador, dos zero aos 90º *

*Caudal de um rio, é quando um rio vai andando e deixa um bocadinho para trás!!!*

[Pano rápido...]

1673) Desaquecimento global: mais noticias

Climategate U-turn as scientist at centre of row admits: There has been no global warming since 1995
By Jonathan Petre
Mail online, 14th February 2010

* Data for vital 'hockey stick graph' has gone missing
* There has been no global warming since 1995
* Warming periods have happened before - but NOT due to man-made changes

Data: Professor Phil Jones admitted his record keeping is 'not as good as it should be'

The academic at the centre of the ‘Climategate’ affair, whose raw data is crucial to the theory of climate change, has admitted that he has trouble ‘keeping track’ of the information.

Colleagues say that the reason Professor Phil Jones has refused Freedom of Information requests is that he may have actually lost the relevant papers.

Professor Jones told the BBC yesterday there was truth in the observations of colleagues that he lacked organisational skills, that his office was swamped with piles of paper and that his record keeping is ‘not as good as it should be’.

The data is crucial to the famous ‘hockey stick graph’ used by climate change advocates to support the theory.

Professor Jones also conceded the possibility that the world was warmer in medieval times than now – suggesting global warming may not be a man-made phenomenon.

And he said that for the past 15 years there has been no ‘statistically significant’ warming.

The admissions will be seized on by sceptics as fresh evidence that there are serious flaws at the heart of the science of climate change and the orthodoxy that recent rises in temperature are largely man-made.

Professor Jones has been in the spotlight since he stepped down as director of the University of East Anglia’s Climatic Research Unit after the leaking of emails that sceptics claim show scientists were manipulating data.

The raw data, collected from hundreds of weather stations around the world and analysed by his unit, has been used for years to bolster efforts by the United Nation’s Intergovernmental Panel on Climate Change to press governments to cut carbon dioxide emissions.

Following the leak of the emails, Professor Jones has been accused of ‘scientific fraud’ for allegedly deliberately suppressing information and refusing to share vital data with critics.

Discussing the interview, the BBC’s environmental analyst Roger Harrabin said he had spoken to colleagues of Professor Jones who had told him that his strengths included integrity and doggedness but not record-keeping and office tidying.

Mr Harrabin, who conducted the interview for the BBC’s website, said the professor had been collating tens of thousands of pieces of data from around the world to produce a coherent record of temperature change.

That material has been used to produce the ‘hockey stick graph’ which is relatively flat for centuries before rising steeply in recent decades.

According to Mr Harrabin, colleagues of Professor Jones said ‘his office is piled high with paper, fragments from over the years, tens of thousands of pieces of paper, and they suspect what happened was he took in the raw data to a central database and then let the pieces of paper go because he never realised that 20 years later he would be held to account over them’.

Asked by Mr Harrabin about these issues, Professor Jones admitted the lack of organisation in the system had contributed to his reluctance to share data with critics, which he regretted.

But he denied he had cheated over the data or unfairly influenced the scientific process, and said he still believed recent temperature rises were predominantly man-made.

Asked about whether he lost track of data, Professor Jones said: ‘There is some truth in that. We do have a trail of where the weather stations have come from but it’s probably not as good as it should be.

‘There’s a continual updating of the dataset. Keeping track of everything is difficult. Some countries will do lots of checking on their data then issue improved data, so it can be very difficult. We have improved but we have to improve more.’

He also agreed that there had been two periods which experienced similar warming, from 1910 to 1940 and from 1975 to 1998, but said these could be explained by natural phenomena whereas more recent warming could not.

He further admitted that in the last 15 years there had been no ‘statistically significant’ warming, although he argued this was a blip rather than the long-term trend.

And he said that the debate over whether the world could have been even warmer than now during the medieval period, when there is evidence of high temperatures in northern countries, was far from settled.

Sceptics believe there is strong evidence that the world was warmer between about 800 and 1300 AD than now because of evidence of high temperatures in northern countries.

But climate change advocates have dismissed this as false or only applying to the northern part of the world.

Professor Jones departed from this consensus when he said: ‘There is much debate over whether the Medieval Warm Period was global in extent or not. The MWP is most clearly expressed in parts of North America, the North Atlantic and Europe and parts of Asia.

‘For it to be global in extent, the MWP would need to be seen clearly in more records from the tropical regions and the Southern hemisphere. There are very few palaeoclimatic records for these latter two regions.

‘Of course, if the MWP was shown to be global in extent and as warm or warmer than today, then obviously the late 20th Century warmth would not be unprecedented. On the other hand, if the MWP was global, but was less warm than today, then the current warmth would be unprecedented.’

Sceptics said this was the first time a senior scientist working with the IPCC had admitted to the possibility that the Medieval Warming Period could have been global, and therefore the world could have been hotter then than now.

Professor Jones criticised those who complained he had not shared his data with them, saying they could always collate their own from publicly available material in the US. And he said the climate had not cooled ‘until recently – and then barely at all. The trend is a warming trend’.

Mr Harrabin told Radio 4’s Today programme that, despite the controversies, there still appeared to be no fundamental flaws in the majority scientific view that climate change was largely man-made.

But Dr Benny Pieser, director of the sceptical Global Warming Policy Foundation, said Professor Jones’s ‘excuses’ for his failure to share data were hollow as he had shared it with colleagues and ‘mates’.

He said that until all the data was released, sceptics could not test it to see if it supported the conclusions claimed by climate change advocates.

He added that the professor’s concessions over medieval warming were ‘significant’ because they were his first public admission that the science was not settled.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...