Nota liminar: Mais um da série rascunhos esquecidos. O fato de ser de um ano atrás, não diminui em nada o interesse, pois trata de um problema atual e crescentemente preocupante: a dívida pública americana e seus efeitos para os americanos.
Paulo Roberto de Almeida
O Lula deles
João Luiz Mauad
O Globo, 13/08/2011
“O fato de que estamos aqui hoje para debater o aumento do limite da dívida americana é um sinal de fracasso das nossas lideranças. É um sinal de que o governo dos Estados Unidos não pode pagar suas próprias contas. É um sinal de que agora dependemos da assistência financeira de países estrangeiros para financiar as políticas fiscais irresponsáveis do nosso governo.... O aumento do limite da dívida da América nos enfraquece nacional e internacionalmente. Liderança significa responsabilidade pelas próprias decisões. Em vez disso, Washington está jogando o ônus de suas más escolhas de hoje nas costas dos nossos filhos e netos. A América tem um problema com a dívida e uma falha de liderança. Os americanos não merecem isso. Eu, portanto, sou contra o aumento do limite da dívida.”
Sabe de quem são essas duras palavras, caro leitor? Acredite, o discurso acima foi proferido pelo então senador Barak Obama, ainda em 2006, quando o Congresso daquele país discutia o limite da dívida federal, durante o mandato de George W. Bush. Na época, o aumento aprovado trouxe o teto da dívida para US$ 9 trilhões. Sob a presidência de Obama, o número já fora elevado para US$ 14,3 trilhões. Antes do recente aumento, portanto, a dívida já estava 60% maior do que quando ele sinalizava um suposto "fracasso de liderança", há cinco anos.
Malgrado a enormidade dos números, os políticos norte americanos chegaram a um acordo, ao apagar das luzes, evitando assim que o governo daquele país ficasse inadimplente perante os seus credores internos e externos. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos – pelo menos por enquanto.
Durante a longa queda de braço, fomos bombardeados por notícias e comentários - ecoados principalmente do notório New York Times, carro-chefe da mídia liberal (esquerdista) americana, à frente o estridente “nobelado” Paul Krugman - acerca do radicalismo e irresponsabilidade dos conservadores, capitaneados pelos fundamentalistas/terroristas do Tea Party, que insistiam numa postura de prudência e parcimônia – oh! Grande heresia! - em relação aos gastos do governo e, consequentemente, em relação à dívida pública. Aliás, os economistas podem discordar sobre o montante da dívida que um governo pode carregar com segurança, mas há certo consenso de que 100% do PIB é demais, especialmente quando se olha para os efeitos sobre a atividade econômica.
Mas os ditos radicais do Tea Party cometeram o supremo pecado de contrariar São Obama e, principalmente, a visão progressista segundo a qual quanto mais o governo gasta e se intromete na vida privada das pessoas, melhor para todo mundo. Embora seja muito difícil para qualquer pessoa de bom senso entender como é possível que um endividamento constante e progressivo do governo possa ser algo sadio, o que se viu foi o linchamento sem trégua dos atrevidos que se recusavam, constitucional e democraticamente, a dar carta branca para o executivo gastar a vontade.
Neste ponto, pode ser útil esclarecer exatamente sobre o quê estavam discutindo os dois lados. A questão não era propriamente se o governo federal deveria ou não expandir os seus gastos. Quase ninguém em Washington propôs o encolhimento do leviatã. Ao contrário, no final de dez anos tanto os gastos nominais quanto a dívida total serão bem maiores do que são hoje. Tenha-se em mente ainda que esses aumentos virão após uma das mais rápidas expansões de gastos federais na história dos EUA – desde que Obama tomou posse, houve um aumento de aproximadamente 30% em relação ao último ano de Bush.
Ademais, pouco se falou sobre isso, mas durante a maior parte do tempo o impasse esteve ancorado não no radicalismo do Tea Party, mas na intransigência do presidente, que insistia, mesmo contra a opinião majoritária do seu próprio partido, em aprovar limites muito maiores, além de aumentos de impostos.
Finalmente, pode-se discutir o que for, mas não é apropriado dizer que não havia legitimidade do legislativo para debater o tema, afinal eles foram eleitos exatamente para isso. Ao contrário da escatologia do NYT, a verdade é que o Congresso americano deu uma lição de democracia ao mundo, apesar do comportamento malsão de Obama, que, com discursos irresponsáveis, insistia em jogar a opinião pública contra os congressistas. Quisera eu que os nossos políticos discutissem os temas importantes da nação como fizeram os yankees, sem barganhas por cargos, liberação de verbas ou mensalões, mas apenas defendendo o que consideram melhor para o país.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sábado, 30 de junho de 2012
Agua fria no aquecimento global: ceticismo cientifico sempre recomendavel
Nota liminar: mais um rascunho perdido nas
catacumbas de meu blog, que ainda merece leitura, a despeito da divulgação
tardia,
Paulo Roberto de Almeida
Por definição, cientistas que merecem esse nome devem sempre exibir
aquela espécie de ceticismo sadio que os leva a sempre desconfiar das
explicações fáceis, das "teorias gerais" -- keynesianas ou outras --
e procurar mergulhar mais fundo no funcionamento dos fenômenos que estudam,
para oferecer interpretações mais adequadas aos dados reais. Embarcar nas
tendências do momento, seguir a "opinião geral" não deveria ser, em
princípio, uma atitude responsável. Deve-se deixar tal tipo de comportamento
para políticos, feiticeiros e outros palpiteiros atirando a esmo no que não
viram para não acertar no que viram.
Eu sempre desconfio das causas únicas, ou exclusivas, de qualquer
fenômeno natural ou social.
Deveria ser assim também com o aquecimento global.
Vejamos, em todo caso, um artigo que não deveria contentar Al Gore.
Paulo Roberto de Almeida
The Other Climate Theory
Anne Jolis
The Wall Street Journal,
September 7. 2011
In April 1990, Al Gore
published an open letter in the New York Times "To Skeptics on Global
Warming" in which he compared them to medieval flat-Earthers. He soon
became vice president and his conviction that climate change was dominated by
man-made emissions went mainstream. Western governments embarked on a new era
of anti-emission regulation and poured billions into research that might
justify it. As far as the average Western politician was concerned, the debate
was over.
But a few physicists
weren't worrying about Al Gore in the 1990s. They were theorizing about another
possible factor in climate change: charged subatomic particles from outer
space, or "cosmic rays," whose atmospheric levels appear to rise and
fall with the weakness or strength of solar winds that deflect them from the
earth. These shifts might significantly impact the type and quantity of clouds
covering the earth, providing a clue to one of the least-understood but most
important questions about climate. Heavenly bodies might be driving long-term
weather trends.
The theory has now moved
from the corners of climate skepticism to the center of the physical-science
universe: the European Organization for Nuclear Research, also known as CERN.
At the Franco-Swiss home of the world's most powerful particle accelerator,
scientists have been shooting simulated cosmic rays into a cloud chamber to
isolate and measure their contribution to cloud formation. CERN's researchers
reported last month that in the conditions they've observed so far, these rays
appear to be enhancing the formation rates of pre-cloud seeds by up to a factor
of 10. Current climate models do not consider any impact of cosmic rays on
clouds.

CERN
A cutting-edge physics
experiment at the European Organization for Nuclear Research has scientists'
heads in the clouds.
Scientists have been speculating
on the relationship among cosmic rays, solar activity and clouds since at least
the 1970s. But the notion didn't get a workout until 1995, when Danish
physicist Henrik Svensmark came across a 1991 paper by Eigil Friis-Christensen
and Knud Lassen, who had charted a close relationship between solar variations
and changes in the earth's surface temperature since 1860.
"I had this idea
that the real link could be between cloud cover and cosmic rays, and I wanted
to try to figure out if it was a good idea or a bad idea," Mr. Svensmark
told me from Copenhagen, where he leads sun-climate research at the Danish National
Space Institute.
He wasn't the first
scientist to have the idea, but he was the first to try to demonstrate it. He
got in touch with Mr. Friis-Christensen, and they used satellite data to show a
close correlation among solar activity, cloud cover and cosmic-ray levels since
1979.
They announced their
findings, and the possible climatic implications, at a 1996 space conference in
Birmingham, England. Then, as Mr. Svensmark recalls, "everything went
completely crazy. . . . It turned out it was very, very sensitive to say these
things already at that time." He returned to Copenhagen to find his local
daily leading with a quote from the then-chair of the U.N. Intergovernmental
Panel on Climate Change (IPCC): "I find the move from this pair
scientifically extremely naïve and irresponsible."
Mr. Svensmark had been,
at the very least, politically naïve. "Before 1995 I was doing things
related to quantum fluctuations. Nobody was interested, it was just me sitting
in my office. It was really an eye-opener, that baptism into climate
science." He says his work was "very much ignored" by the
climate-science establishment—but not by CERN physicist Jasper Kirkby, who is
leading today's ongoing cloud-chamber experiment.
On the phone from Geneva,
Mr. Kirkby says that Mr. Svensmark's hypothesis "started me thinking:
There's good evidence that pre-industrial climate has frequently varied on
100-year timescales, and what's been found is that often these variations correlate
with changes in solar activity, solar wind. You see correlations in the
atmosphere between cosmic rays and clouds—that's what Svensmark reported. But
these correlations don't prove cause and effect, and it's very difficult to
isolate what's due to cosmic rays and what's due to other things."
In
1997 he decided that "the best way to settle it would be to use the CERN
particle beam as an artificial source of cosmic rays and reconstruct an artificial
atmosphere in the lab." He predicted to reporters at the time that, based
on Mr. Svensmark's paper, the theory would "probably be able to account
for somewhere between a half and the whole" of 20th-century warming. He
gathered a team of scientists, including Mr. Svensmark, and proposed the
groundbreaking experiment to his bosses at CERN.
Then he waited. It took
six years for CERN to greenlight and fund the experiment. Mr. Kirkby cites
financial pressures for the delay and says that "it wasn't political."
Mr. Svensmark declines
entirely to guess why CERN took so long, noting only that "more generally
in the climate community that is so sensitive, sometimes science goes into the
background."
By 2002, a handful of
other scientists had started to explore the correlation, and Mr. Svensmark
decided that "if I was going to be proved wrong, it would be nice if I did
it myself." He decided to go ahead in Denmark and construct his own cloud
chamber. "In 2006 we had our first results: We had demonstrated the
mechanism" of cosmic rays enhancing cloud formation. The IPCC's 2007
report all but dismissed the theory.
Mr. Kirkby's CERN
experiment was finally approved in 2006 and has been under way since 2009. So
far, it has not proved Mr. Svensmark wrong. "The result simply leaves open
the possibility that cosmic rays could influence the climate," stresses
Mr. Kirkby, quick to tamp down any interpretation that would make for a good
headline.
This seems wise: In July,
CERN Director General Rolf-Dieter Heuer told Die Welt that he was asking his
researchers to make the forthcoming cloud-chamber results "clear, however,
not to interpret them. This would go immediately into the highly political
arena of the climate-change debate."
But while the cosmic-ray
theory has been ridiculed from the start by those who subscribe to the
anthropogenic-warming theory, both Mr. Kirkby and Mr. Svensmark hold that human
activity is contributing to climate change. All they question is its importance
relative to other, natural factors.
Through several more
years of "careful, quantitative measurement" at CERN, Mr. Kirkby
predicts he and his team will "definitively answer the question of whether
or not cosmic rays have a climatically significant effect on clouds." His
old ally Mr. Svensmark feels he's already answered that question, and he
guesses that CERN's initial results "could have been achieved eight to 10
years ago, if the project had been approved and financed."
The biggest milestone in
last month's publication may be not the content but the source, which will be a
lot harder to ignore than Mr. Svensmark and his small Danish institute.
Any regrets, now that
CERN's particle accelerator is spinning without him? "No. It's been both a
blessing and the opposite," says Mr. Svensmark. "I had this field more
or less to myself for years—that would never have happened in other areas of
science, such as particle physics. But this has been something that most
climate scientists would not be associated with. I remember another researcher
saying to me years ago that the only thing he could say about cosmic rays and
climate was it that it was a really bad career move."
On
that point, Mr. Kirkby—whose organization is controlled by not one but 20 governments—really
does not want to discuss politics at all: "I'm an experimental particle
physicist, okay? That somehow nature may have decided to connect the
high-energy physics of the cosmos with the earth's atmosphere—that's what
nature may have done, not what I've done."
Last month's findings
don't herald the end of a debate, but the resumption of one. That is, if the
politicians purporting to legislate based on science will allow it.
Miss Jolis is an
editorial page writer for The Wall Street Journal Europe.
Commanding Heights - Daniel Yergin, Joseph Stanislaw
Meu correspondente benévolo, sempre interessado em melhorar o meu conhecimento e o dos meus leitores, me envia os links para uma série televisiva que eu já utilizo, em DVD, em minhas aulas.
Mas, seguem as recomendações para a série:
Commanding Heights: The Battle for the World Economy
Roteiro de Daniel Yergin, Joseph Stanislaw
PBS videos
Mas, seguem as recomendações para a série:
Commanding Heights: The Battle for the World Economy
Roteiro de Daniel Yergin, Joseph Stanislaw
PBS videos
-EPISODE ONE:"THE BATTLE OF IDEAS"(19 Chapters)
-EPISODE TWO:"THE AGONY OF REFORM"(21 Chapters)
-EPISODE THREE:"THE NEW RULES OF THE GAME"(23 Chapters)
O grafico da miseria (ou da precariedade) - The Economist
Nota liminar: um post antigo, que tinha ficado nos rascunhos, aparentemente sem publicação.
Daily chart
Feeling gloomy
Jan 9th 2012, 15:41 by The Economist online
More bad news for Europe's troubled economies
THE new year was a bad time for a public figure to die. Kiro Gligorov, the first president of independent Macedonia, was rather ignored when he died on January 1st: the foreigners who might normally be interested in such an event were occupied trying to work out whether nuclear war was imminent on the Korean peninsula. Macedonia may remember Mr Gligorov fondly, but the country is in a mess. It comes top of our misery index, which combines two powerful indicators of economic gloom—unemployment and inflation. Out-of-control price rises are mainly a problem in oil-rich countries with loopy economic management such as Venezuela and Iran (and, to a lesser degree, Russia). One striking feature of the updated index, however, is that high unemployment now places a number of rich European countries right up there with the most miserable countries in the world—or at least in the 92 for which we have good data.
Resenhas do passado: retomando as postagens; Welber Barral (org.), Direito e Desenvolvimento
Retomo a postagem de minhas resenhas antigas, publicadas na revista do Ipea (que já foi boa, mas que hoje virou um repositório do pensamento único), uma vez que elas estão relinkadas; mas nem sempre postadas corretamente: em várias resenhas simplesmente faltam os dados editoriais dos livros, que geralmente vinham com a capa do livro, igualmente suprimida em muitos casos.
Vão ter de contratar um webmaster mais competente.
Geralmente as minhas resenhas, dada a dimensão, eram implacavelmente cortadas pelo editor. Eu aqui recomponho o tamanho original, e o texto completo.
Paulo Roberto de Almeida
21. “Conexões
entre direito e desenvolvimento”, Brasília, 9 outubro 2005, 2 p. Resenha de
Welber Barral (org), Direito e
Desenvolvimento: Análise da ordem jurídica brasileira sob a ótica do
desenvolvimento (São Paulo: Editora Singular, 2005, p. 360). Publicado em Desafios
do Desenvolvimento (Brasília: IPEA-PNUD, Ano 2, nº 16, novembro 2005, p.
61; link: http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=1792:catid=28&Itemid=23).
Relação de Trabalhos nº 1479. Relação de Publicados nº 603.
Conexões
entre direito e desenvolvimento
Welber Barral (org),
Direito
e Desenvolvimento: Análise da ordem jurídica brasileira sob a ótica do
desenvolvimento
São Paulo: Editora Singular, 2005, 360 p.
“É difícil pensar que o
desenvolvimento possa realmente ser visto independentemente de seus componentes
econômicos, sociais, políticos ou jurídicos”, diz Amartya Sen no texto que
serve de prefácio a esta obra, que recolhe contribuições de uma dúzia de
especialistas no direito brasileiro sob a direção do professor de direito
internacional econômico da UFSC, Welber Barral. A intenção foi a de analisar os
vários ramos do direito no contexto do ordenamento jurídico brasileiro, tendo o
objetivo do desenvolvimento como critério funcional. O economista e prêmio Nobel
indiano, que se esforçou por incorporar a liberdade como um componente
necessário do processo de desenvolvimento, reconhece que o capitalismo não
emergiu até que o direito evoluísse e ocorresse a aceitação jurídica e prática
dos direitos de propriedade, de forma a tornar possível uma economia baseada na
propriedade privada.
O organizador apresenta,
por sua vez, os elementos constitutivos de uma ordem jurídica que não seja um
empecilho ao processo de desenvolvimento. Eles podem ser resumidos nos seguintes
fatores: regras claras e previsíveis; tratamento eqüitativo dos cidadãos;
participação democrática e eficiência do judiciário. Alguns obstáculos ao bom
funcionamento da ordem jurídica podem, por outro lado, ser identificados nos
problemas seguintes: a ignorância do processo econômico pelos responsáveis pela
aplicação das leis, uma crença exagerada no poder das normas, bem como uma
retórica romântica e abstrata sobre a defesa dos direitos humanos, resultando
numa ordem jurídica imaginária, distante da realidade da vida das pessoas.
Os países
latino-americanos são conhecidos por ostentar uma rica tradição jurídica, ao
mesmo tempo em que a estrutura regulatória do direito conhece altos custos de
transação, uma insegurança jurídica notória e a falta de transparência nos
processos. Como diz Barral, “a história latino-americana é infelizmente pródiga
em exemplos de uma elite (jurídica e política) predatória”.
Os colaboradores
convidados abordam tanto aspectos conceituais das conexões entre o direito e o
desenvolvimento – sua inserção na Constituição de 1988, o desenvolvimento
sustentável, as relações com os direitos humanos e a educação, o acesso à
justiça, as políticas de desenvolvimento regional e o papel das agências
reguladoras – como sua vinculação com os diversos ramos do direito no quadro do
ordenamento brasileiro: concorrência, sistema tributário, investimentos e os
direitos de propriedade intelectual.
Aqui e ali emerge certo
idealismo jurídico, como a demanda por uma mudança na “lógica do capitalismo” que
deveria, segundo um jurista belga, substituir a “noção de lucro por aquela de
necessidade”, ou o “consumo como meio e não como objetivo”. No conjunto, porém,
o volume preenche de maneira satisfatória seu objetivo de análise crítica da
ordem jurídica brasileira do ponto de vista do desenvolvimento.
Brasília, 1479: 9 outubro 2005, 2 p.
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