O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

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domingo, 17 de setembro de 2017

Revistas do UniCEUB: artigos de Paulo Roberto de Almeida

Minhas poucas colaborações às revistas do UniCEUB, onde dou aulas desde 2004. Está na hora de colaborar mais um pouco.

Revista de Direito Internacional (Brazilian Journal of International Law)

v. 10, n. 1 (2013): Direito Internacional Econômico

Brazilian trade policy in historical perspective: constant features, erratic behavior

 

Universitas: Relações Internacionais

v. 9, n. 1 (2011)

Seria o Mercosul reversível? Especulações teóricas sobre trajetórias alternativas concretas 10.5102/uri.v9i1.1360

 

Prismas: Direito, Políticas Públicas e Mundialização (substituída pela Revista de Direito Internacional)

Vol. 2, No 1 Janeiro/Junho (2005)

Políticas de integração regional no governo Lula


Paulo Roberto de Almeida 

Nossos “defensores” e quem nos defende deles - Paulo Roberto de Almeida


Nossos “defensores” e quem nos defende deles

Paulo Roberto de Almeida


Primeiro a postagem de Roberto Ellery em sua página no Facebook (15 de setembro de 2017, às 18:40; https://www.facebook.com/rgellery/posts/1135351823264120):

Entendo os que se preocupam com o excesso de poder dos procuradores e juízes, não apenas entendo como compartilho da preocupação. Mas enquanto o legislativo e o executivo parecerem mais com uma gangue tentando proteger os seus do que com poderes da república a tendência é que o judiciário e o ministério público cresçam e abocanhem mais poder. Apenas um Congresso e um inquilino do Planalto que pareçam não agir apenas em causa própria poderão reverter a tendência de enquadramento do executivo e do legislativo pelo judiciário e pelo MP.


Agora, meu argumentos sobre a mesma questão:

Aprovo e compartilho os argumentos de Roberto Ellery. Quando a sociedade, que somos nós, se sente não apenas desprotegida e desamparada, em face de bandidos comuns, que nos assaltam e ameaçam nossas vidas com revólveres e facas, mas sobretudo quando nos sentimos reféns e dilapidados em face de bandidos de alto coturno e de colarinhos brancos, que não contentes de nos extorquirem legalmente, via uma miríade de impostos, taxas e contribuições, ainda nos expropriam ilegal e criminosamente, via fraudes orçamentárias, superfaturamentos em compras governamentais, propinas incorporadas aos contratos públicos, quando tudo isso acontece, é absolutamente normal que se recorra ao uso vigoroso dos únicos instrumentos legais que restam à cidadania na defesa de nossas vidas e patrimônio. Setores do MPF, do Judiciário (não todos, pois também existem comportamentos extrativistas e corporativos que desviam recursos para seus membros) e da Polícia Federal podem representar essa última barreira de contenção ao roubo organizado por meliantes de todos os tipos, sendo os mais perigosos justamente aqueles que dizem nos representar.
Fora disso, só anarquia e a anomia, de que padece, por exemplo, a Venezuela atual, cujo povo vem sendo cruelmente assaltado e oprimido por uma gangue de criminosos políticos que assaltou o poder. O Brasil, mesmo depois de ter extirpado do poder a organização criminosa que o havia tomado de assalto em 2003, ainda não se livrou das várias gangues de criminosos políticos que continuam assaltando o Estado e a nós cidadãos, desde muito tempo, mas pelo menos estamos livres do desastre venezuelano, graças justamente a esses setores de "última instância" a que se refere Roberto Ellery. Eles são o nosso último recurso, junto com o "Fora Todos" e a renovação COMPLETA da classe política.
Mas, sempre fica a questão crucial e eterna: Quem nos Defende de nossos Defensores?
Ou seja, não cabe confiar todo o poder ao "poder moderador" do momento, que são os bravos paladinos da República de Curitiba (em seu sentido metafórico). Em todo caso, melhor eles do que a guarda pretoriana e as instituições castrenses de antigamente, que também recorriam ao arbítrio dos que possuem a força para combater a corrupção e o caos político, num ambiente de autoritarismo (quando não de ditadura) que também é inaceitável (mas que alguns julgam ser necessário, como os defensores de certo candidato saudosista do regime militar).
Ou, como também se diz: o preço da liberdade é a eterna vigilância.


Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 16 de Setembro de 2017

sábado, 16 de setembro de 2017

Um novo iPhone 8 para mim: quanto custaria no Brasil? Conferindo preco nos EUA

Quanto custaria tudo isso aqui no Brasil?
Nos EUA, entrega imediata, seria mais ou menos isto:
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    Rubens Ricupero: A diplomacia na construcao do Brasil, 1750-2016 - lancamento em Brasilia


    Rubens Ricupero lança:
    “A diplomacia na construção do Brasil – 1750-2016”
    (Rio de Janeiro: Versal Editores, 2017)

    Em edição de capa dura e ilustrada, obra única sobre a história das relações do Brasil com o mundo terá lançamentos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, a partir do dia 3 de outubro

    Poucos países devem à diplomacia tanto como o Brasil. Além da expansão do território, em muitas das principais etapas da evolução histórica brasileira, as relações exteriores desempenharam papel decisivo. Com seus acertos e erros, a diplomacia marcou profundamente a abertura dos portos, a independência, o fim do tráfico de escravos, a inserção no mundo por meio do regime de comércio, os fluxos migratórios, voluntários ou não, que constituíram a população, a consolidação da unidade ameaçada pela instabilidade na região platina, a industrialização e o desenvolvimento econômico.

    Até recentemente, a história das relações diplomáticas do Brasil se refugiava quase em notas ao pé da página ou, no melhor dos casos, em parágrafos esparsos dissociados do eixo central da grande narrativa. Com uma carreira dedicada ao serviço público, especialmente ao Itamaraty e à ONU, o diplomata e professor Rubens Ricupero enfrentou o desafio de “inserir o fio da diplomacia na teia sem costura da vida nacional, da qual é indissociável”. Aos 80 anos,  lança obra que é fruto de uma vida de ensino da história da política exterior brasileira: A diplomacia na construção do Brasil (Versal Editores).

    As primeiras de uma série de palestras seguidas de sessões de autógrafos pelo país serão realizadas nos dias 3/10 no CIEE,  4/10 na FAAP e em 7/10 na JAPAN HOUSE, São Paulo  nos dias 9 e 10/10, em diferentes lugares, em Brasília, e nos dias 18 e 20/10, no Rio de Janeiro, respectivamente na Livraria Argumento do Leblon e no Itamaraty.

    Com capa dura, 784 páginas e ilustrado com mapas, desenhos cartográficos e 80 imagens da história e da diplomacia, o livro analisa a diplomacia como causa e consequência da política interna e da economia do período colonial até os dias de hoje, incluindo a atual crise brasileira. Mostra, ao mesmo tempo, como a política externa contribuiu para a definição dos valores e ideais da identidade do país, de como os brasileiros se veem a si mesmos e sua relação com o mundo.

     Com documentos originais dos arquivos norte-americanos, o livro traz revelações novas sobre episódios como a intervenção militar de 1964 nos seus aspectos externos. Recorre a perspectivas comparativas com países latino-americanos e os Estados Unidos e renova a maneira de examinar a diplomacia em estreita ligação com os fatos políticos e as condições econômicas. “A ambição da obra é dialogar com os estudantes e também com aqueles que se interessam pela história do Brasil e sentem curiosidade pela forma como o país se relacionou com o mundo exterior e foi por ele influenciado”, explica o autor.

    A DIPLOMACIA NA CONSTRUÇÃO DO BRASIL
    Autor: Rubens Ricupero
    Editora: Versal Editores
    Formato:  17,5 x 24 cm
    Páginas: 784
    Preço: R$ 89,90

    EVENTOS DE LANÇAMENTO

    3 de outubro – São Paulo
    Horário: 19:00 h
    Onde: CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola
    Rua Tabapuã, 540 Itaim Bibi

    4 de outubro - SÃO PAULO
    Horário: 18:30h
    Onde: FAAP, Centro de Convenções,
    Rua Alagoas, 903 Higienópolis

    7 de outubro- SÃO PAULO
    Horário: 10:30h
    Onde: JAPAN HOUSE São Paulo, na Avenida Paulista, 52


    9 de outubro – BRASÍLIA
    Horário: 17:00h
    Onde: Palácio Itamaraty, Brasília

    10 de outubro – BRASÍLIA
    Horário: 10:00h
    Onde: Sessão Especial na Comissão de Relações Exteriores da CD
    Presidida pela Deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), presidente da CRE-CD

    Horário: 14:30h
    Onde: Auditório do Instituto de Relações Internacionais da UnB
    Natureza: Apresentação-debate com a participação do professor Estevão Chaves de Rezende Martins, do diplomata Paulo Roberto de Almeida, sob coordenação do prof. Antonio Carlos Lessa

    Horário: 17:30h
    Onde: CNI: Confederação Nacional da Indústria, SBN Quadra 1, Bloco C, Ed. Roberto Simonsen
    Natureza: Talk-Show, com José Augusto Coelho Fernandes


    18 de outubro - RIO DE JANEIRO
    Horário: 19:00h
    Onde: Livraria Argumento Leblon

    20 de outubro – RIO DE JANEIRO
    Horário: 10:00h
    Onde: Palácio do Itamaraty
    Debate com a participação de Rubens Ricupero, Marcos Azambuja e Gelson Fonseca (e, possivelmente, Celso Lafer, ainda não confirmado)

    SOBRE O AUTOR
    Nascido em São Paulo em 1937, Rubens Ricupero ingressou no Instituto Rio Branco em 1958 e iniciou a carreira diplomática em 1961.

    Embaixador do Brasil junto às Nações Unidas em Genebra, Suíça, nos Estados Unidos e na Itália, foi ministro do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, ministro da Fazenda durante a implantação do Real, subchefe da Casa Civil e assessor especial do presidente José Sarney. Atuou como assessor de política externa de Tancredo Neves na campanha para a Presidência da República, em 1984/5, e registrou a experiência no livro Diário de bordo: a viagem presidencial de Tancredo Neves (2010). Entre 1995 e 2004, dirigiu como Secretário Geral a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), em Genebra.

    Diretor, mais tarde Decano, da Faculdade de Economia e Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), professor do Instituto Rio Branco e da Universidade de Brasília, colaborador dos mais influentes órgãos de imprensa do país e de publicações especializadas nacionais e estrangeiras, Ricupero é autor de nove livros sobre história diplomática, política, comércio e economia internacional, entre os quais se destacam Rio Branco: o Brasil no mundo (2000), O Brasil e o dilema da globalização (2001), Esperança e Ação A ONU e a busca de desenvolvimento mais justo (2002). A diplomacia na construção do Brasil é sua mais recente obra.

    Yale Climate Conference, 18-19 September (video live)


    The Kerry Initiative will host the Yale Climate Conference on Monday, September 18, and Tuesday, September 19, 2017.

    The conference will feature five sessions with key business, political and diplomatic leaders on critical topics including the future of energy; the role of the private sector; state, city and international efforts; bipartisan U.S. leadership; and citizen engagement and activism.

    Members of the Yale community who were unable to get tickets are welcome to wait in the stand-by line at each session in case open seats become available. Plan to arrive at least 30 minutes before the session begins.

    Many of the sessions will also be live-streamed. Go to yaleclimateconference.yale.edu for links to each session.


    Speakers and sessions topics include:

    Session 1: The Future of Energy
    • Ernie Moniz, Former U.S. Secretary of Energy
    • Jonathan Pershing, Former U.S. State Department’s Special Envoy for Climate Change
    • Tony Earley, Former CEO and Current Executive Chair of the Board, PG&E Corporation
    • Mark Boling, CEO, 2CNRG
    • Heather Zichal, Airbnb, Former Climate and Energy Advisor to President Obama

    Session 2: The Role of the Private Sector
    • Hank Paulson, Former U.S. Secretary of the Treasury
    • Jeffrey Immelt, Chairman of the Board of General Electric
    • Anne Finucane, Vice Chairman of Bank of America

    Session 3: State, City and International Efforts
    • Jerry Brown, Governor of the State of California
    • Jay Inslee, Governor of the State of Washington
    • Jim Kim, President of the World Bank
    • Anne Hidalgo, Mayor of Paris

    Session 4: Bipartisan U.S. Leadership
    James Baker, Former U.S. Secretary of State
    Featuring video messages from:
    • Lindsey Graham, U.S. Senator of South Carolina
    • John McCain, U.S. Senator of Arizona (tbc)

    Closing Plenary: Citizen Engagement & Activism
    Leonardo DiCaprio, United Nations Messenger of Peace for Climate
     

    Learn more about the speakers and other details on the conference website:
    yaleclimateconference.yale.edu
     

    Uma outra China fora da China: Sudeste Asiatico - Marcos Jank

    O Sudeste Asiático como rota alternativa à China

    Jornal “Folha de São Paulo”, Caderno Mercado, 16/09/2017

    Marcos Sawaya Jank (*)

    O Sudeste Asiático é ótima alternativa para reduzir nossa dependência da China em comércio e investimentos.

    Marcos Sawaya Jank[1]

    Aproveitando a visita do presidente Temer à China, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, realizou uma missão a Malásia, Singapura e Vietnã, no Sudeste Asiático. Há um ano o ministro Blairo Maggi também esteve em quatro países da região.

    Quando se fala em Ásia no Brasil, todo o mundo pensa em China, tamanha a influência que esse gigante exerce hoje na geopolítica, no comércio e nos investimentos globais. Quando não é a China, as nações asiáticas mais presentes no imaginário brasileiro são a Índia e o Japão.

    Mas no campo do comércio quem, de fato, rivaliza com a China é a desconhecida Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático), um bloco formado por países que somam 640 milhões de habitantes e um PIB de US$ 2,6 trilhões que cresce 6% ao ano: Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia, Brunei, Camboja, Laos, Vietnã e Mianmar.

    Basta dizer que hoje exportamos US$ 35 bilhões ao ano para a China, mas 75% da pauta é composta por só duas commodities: soja em grãos e minério de ferro. Já a Asean compra US$ 11 bilhões do Brasil, mas a pauta é bem mais diversificada, ainda que fortemente concentrada no agronegócio: soja e derivados, milho, açúcar, algodão, carnes, celulose e outros.

    O potencial dos países da Asean para comércio e investimentos do Brasil é evidentemente inferior ao da China, mas é mais fácil fazer negócios naquela região. 

    As oportunidades são imensas. Por exemplo, as importações totais de produtos agropecuários e alimentos da Asean passaram de US$ 30 bilhões para US$ 90 bilhões ao ano nos últimos dez anos, superando o Japão e perdendo apenas para a China, que importou US$ 120 bilhões.

    O Brasil responde por apenas US$ 6 bilhões anuais, valor muito pequeno que nos posiciona atrás de EUA, China e Austrália como supridor.

    Trata-se de região com alto potencial para diversificar produtos e mercados-destino, adicionar valor e marcas aos produtos exportadores e realizar ou receber grandes investimentos. Singapura, por exemplo, tem dois fundos soberanos com presença e imenso interesse de investimento no Brasil: GIC e Temasek.

    Vejo o Sudeste Asiático como ótima alternativa para reduzir nossa crescente dependência da China em comércio e investimentos. 

    Talvez não consigamos construir acordos comerciais mais ambiciosos na região, mas claramente esses países buscam alternativas de parceria após a retração dos EUA de Trump e da União Europeia do "brexit". Basta dizer que a Asean já é o segundo bloco econômico do planeta e que os 11 países da TPP (Parceria Transpacífica) querem seguir com o bloco sem os EUA.

    Mesmo que não consigamos fechar acordos comerciais ambiciosos, deveríamos ao menos tentar construir parcerias estratégias com todo país asiático que conta com população superior a 50 milhões. Só no Sudeste Asiático são cinco países.

    Os portugueses foram visionários quando se lançaram ao mar nas grandes navegações, por volta de 1500. Vasco da Gama descobriu a rota marítima para a Índia, chegando a Calicute em 1498.

    Em 1510, Afonso de Albuquerque conquista Goa e logo depois a cidade de Malaca (na atual Malásia), situada no centro de um dos estreitos de mar mais estratégicos do planeta, rota obrigatória dos navios que vão do Índico para o Pacífico e a China

    De Malaca eles foram para o reino do Sião (Tailândia), Java (Indonésia) e Angkor (Camboja), sempre em busca das famosas especiarias asiáticas.

    A China é importante, mas agir além dela na Ásia é absolutamente crucial. Há mais de cinco séculos os portugueses foram pioneiros nas suas incursões pelo Sudeste Asiático. É hora de o Brasil fazer o mesmo, mas desta vez não para buscar, mas sim para levar nossas especiarias tropicais.

    (*) Marcos Sawaya Jank é especialista em questões globais do agronegócio. Escreve aos sábados, a cada duas semanas.
     

    [1]. Marcos S. Jank é especialista em questões globais do agronegócio. Escreve aos sábados, a cada duas semanas. Email: marcos@jank.com.br

    Stefan Zweig: documentários (YouTube)

    Stefan Zweig - Paraíso Utópico


    Publicado em 4 de jan de 2013
    Inspirado no livro "Brasil, um país do futuro", documentário mostra vida e obra do escritor Stefan Zweig http://tvbrasil.ebc.com.br/especiais-... 

    Produzido pela TV Brasil a partir do livro Brasil, um país do futuro, o documentário Paraíso Utópico mostra vida e obra de Stefan Zweig, um dos escritores europeus mais importantes do século XX. Em viagem à Argentina, em 1936, Zweig faz escala de 8 dias no Brasil. Fica encantado com as belezas do país, especialmente com o Rio de Janeiro. 
    A viagem é toda anotada em um diário, no qual descreve sua impressão sobre cada lugar visitado. Na viagem nasce a promessa de escrever um livro sobre o país. A obra narra sua visão sobre as maravilhas do país, presentes no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, Congonhas do Campo, Salvador, Recife, Olinda e Belém. 

    O documentário é conduzido por entrevistas, realizadas com o jornalista Alberto Dines, o psicanalista Paulo Blank, a tradutora Kristina Michaelles, a professora de história da USP, Karen Lisboa, o professor de cinema da UFF, Tunico Amâncio e o romancista Deonísio Silva. Entrevistas, imagens de arquivo, trechos de filme e um grupo de teatro conduzem o documentário. E, pouco a pouco, revelam a utopia de um humanista, refugiado de guerra, que acreditava ser o Brasil o lugar perfeito para se viver. 

    Paradoxalmente, é o país onde Zweig decide dar fim à própria vida, após um pacto de morte selado com a esposa na cidade de Petrópolis, durante o carnaval de 1942.
    Música
    "Zweig Piano 75" por Fernando Moura (Google PlayiTunes)

    https://www.youtube.com/watch?v=TZ5ke6Y6YjU

    Outros documentários:

    "Contre ma volonté, j'ai été le témoin de la plus effroyable défaite de la raison et du plus sauvage triomphe de la brutalité qu'atteste la chronique des temps."

    Stefan Zweig: histoire d'un Européen
    Un film de François Busnel et Jean-Pierre Devillers

     (Arte France - Rosebud Productions, 2015)

     
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