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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

América Latina sempre na contramao da historia (normal, ao que parece...)


"INDÚSTRIA PRECISA ESTAR NUMA CADEIA GLOBAL DE PRODUÇÃO PARA SER COMPETITIVA"!
         
(La Nacion, 05)  1. Carlos Magarinos, ex-diretor da ONU para o Desenvolvimento Industrial, disse que as empresas nacionais que passam a atuar em nível internacional, o fazem através de cadeias globais de valor. "O iPad é um bom exemplo. Os norte americanos desenvolveram e têm os royalties, mas os subcomponentes são fabricados na China e na América Central", explica. "Isso funciona assim no mundo todo". No mundo todo..., menos em alguns países da América Latina, onde se impulsiona a indústria nacional ainda naqueles produtos onde o país não é especialista ou não tem vantagens sobre seus concorrentes, como em celulares, eletrodomésticos e roupas, entre outros.

2. Magarinos disse que a política de substituição de importações na década de 70 e 80 foi projetada para controlar a saída excessiva de divisas, pela queda nos termos de intercâmbio. "Mas hoje não é assim, porque as classes médias na China e na Índia empurram o preço de nossas matérias-primas. As commodities agrícolas são altas e os bens industriais perdem valor, por isso a lógica hoje é ficar em uma cadeia global de produção", opina ele. Parte da América Latina, no entanto, parece estar iniciando um caminho inverso.
(Da coluna diária do ex-prefeito Cesar Maia)

Se ouso acrescentar alguma coisa é que já venho dizendo há mais tempo, há muito tempo: não somos tão atrasados materialmente (já que sempre se pode importar gadgets, tecnologia, know-how), mas sim somo atrasados mentalmente, e muito...
Paulo Roberto de Almeida 

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