Os militantes da causa negra, não todos, mas aqueles racistas, interessados em dividir o país segundo linhas raciais, continuam na sua obra divisionista.
Neste caso é pior, pois além das cotas -- que eles julgam "normais"-- para negros, em todas as categorias de concursos públicos, sobretudo nas universidades, esse deputado negro, do PT, pretende também assegurar sua reeleição indefinida, sem fazer qualquer esforço, apenas como representante dos 53% (e aumentando) de "minoria" afrodescendente no Brasil.
Esse percentual deve progressivamente aumentar para quase 60% -- posso apostar com qualquer um -- em poucos anos, pois é baseado na autodeclaração do próprio interessado nas cotas.
Vai chegar o dia em que o Brasil vai ser um país em que a minoria branca vai ter de fazer esforços sobrehumanos para conseguir se inserir em qualquer coisa.
Esse vai ser o resultado da obra racista dos novos militantes do Apartheid.
Paulo Roberto de Almeida
Cotas para deputados negros
Bruno Alves
jornal A Tarde (Salvador), 01/02/2012
No mínimo, é polêmica a iniciativa do deputado federal Luiz Alberto (PT) de propor uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a reserva de vagas na Câmara Federal, Asembleias Legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal paraparlamentares negros.
O número de vagas seria definido com base no percentual de pessoas que tenham se declarado negras ou pardas no último censo do IBGE. Segundo o deputado Luiz Alberto, a proposta iria aumentar de 30 para 150 o número de deputados negros na casa.
As cotas raciais são uma inconstitucionalidade, já que somos todos iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza. É certo que esse projeto não irá progredir. Mas é preocupante saber que nossos representantes tenham pensamentos retrógados e segregador. Seguindo esse pressuposto jamais vivenciaremos a verdadeira democracia.
A verdadeira democracia é consolidada com educação de qualidade. É preponderante que nossos governantes coloquem a educação como prioridade de governo. Os países que investiram na educação avançaram em outras áreas.
O Brasil ocupa a 88° posição de 127 no ranking de educação feito pela Unesco, o país fica atrás de Argentina, Chile, Equador e Bolívia. A primeira posição coube ao Japão, país que, para reverter as dificuldades de um traumático pós-guerra, a partir de 1945, investiu alto em educação com o objetivo de formar mão de obra capaz de agregar valor aos seus produtos e assim superar as limitações de um país que possui reduzidos recursos naturais.
É necessário enfrentarmos os fardos do passado sem que nos tornemos vitimas dele. Significa trabalhar as forças maiores que geram um quadro de desigualdade social e econômica para todos. Não iremos avançar segmentando, não iremos conseguir caminhar sozinhos. Muitos serão os desafios, mas nós não podemos sucumbir ao desespero ou ao cinismo.
Podemos aceitar a política que fomente a divisão ou podemos construir a política que nos une. Na democracia o poder está com o povo, somos nós que escolhemos nossos representantes. Nós somos a mudança.
Bruno Alves
Presidente Estadual da Juventude Democratas (JDEM)
2 comentários:
Aberração. Esperar o que de um país com os seguintes exemplos:
http://racabrasil.uol.com.br/
http://www.revistaafro.com.br/portal/
http://pt.scribd.com/doc/32345962/Revista-Negro-Universo
http://www.casadeculturadamulhernegra.org.br/revista_eparrei.htm
Criarei eu um site, "Revista
branco Universo", e serei aceito normalmente pela democracia transviada tupiniquim.
Sinto um pouquinho de raiva do meu pai, SÓ UM POUQUINHO, quando ele recusou oferta de trabalho na Suiça, 2 anos após meu nascimento.
Ainda teremos cotas nos ônibus...
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