Não há coisa que eu valorize mais do que o conhecimento, não apenas a acumulação de conhecimento, em si mesmo, mas o uso do conhecimento para dele fazer o melhor uso, na compreensão dos problemas de nossa época, na eventual solução dos impasses enfrentados pelo país, na simples satisfação de compreender melhor nossas insuficiências, dificuldades e possíveis vias de escape, para uma melhor situação, de conforto material, mas sobretudo de satisfação intelectual.
Tenho encontrado muitos motivos de satisfação intelectual -- e alguns de angústia, também, mas isso é inevitável -- na companhia de Maquiavel, um dos maiores pensadores da humanidade, ponto.
Abaixo, um trabalho que acabo de compor, com base numa leitura de alguns de seus escritos.
Ou, usando a história para
fins do presente (como sempre)
Paulo Roberto de Almeida
Leitura de um clássico, revisitado para fins atuais.
Sumário:
1. O que
representam os Discorsi na obra
maquiaveliana?
2. O que poderia
ser o equivalente dos Discorsi no
Brasil atual?
3. Do uso da
história para objetivos da luta política corrente
4. Ensinamentos de
Maquiavel para uso dos neófitos e litterati
4.1. A organização política
4.2. A qualidade da liderança
4.3. Coesão ou divisão do corpo social?
4.4. Políticas para o popolo grosso e para o popolo
minuto
4.5. Alguma perspectiva de mudança?
“Os homens elogiam
o passado e se queixam do presente, quase sempre sem razão.”
(Maquiavel, introdução ao livro II dos Discorsi).
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 19 de novembro de 2014
Longos anos de leituras e de produção acadêmica...
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