quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

A humanidade ainda não se libertou de seus instintos primitivos - Paulo Roberto de Almeida

A humanidade ainda não se libertou de seus instintos primitivos

Paulo Roberto de Almeida


Tragédias humanitárias, por razões de guerras provocadas por ditadores, estão conosco desde a guerra de Troia (mas a Helena nunca foi responsável por nada).

Ambições desmedidas de autocratas estão na origem dos piores conflitos.

Grandes potências expansionistas são sempre arrogantes, até que alguma coalizão as diminua. Foi assim antes do período napoleônico, durante e depois, e foi assim nas duas guerras globais do século XX. 

Mas tiranos absolutos mataram bem mais do que todas as guerras, inclusive seus próprios povos.

Talvez seja assim novamente no século XXI, a depender de certos dirigentes.

Ainda não aconteceu por causa da arma atômica, mas Putin já se tornou um proliferador serial, e o pequeno ditador da RPDC se esforça para provocar um confronto.

Tem mais psiquiatria do que geopolítica em alguns casos.

Brasília, 28/12/2023

Um comentário:

Carlos Silva disse...

Desconfio que o Homo sapiens sapiens teve sucesso graças às suas características de atuar em cooperação (bandos organizados) mas também graças a sua grande agressividade para proteger descendentes (principalmente filhos e crianças da mesma comunidade). Creio que é uma aquisição genética e, portanto, dificilmente abolida apenas pela educação. Somente a repressão dos instintos básicos pelas instituições é capaz de moderar essa agressividade. Será que estou sendo excessivamente darwinista?

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...