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sábado, 14 de maio de 2016

Revista Veja: novas provas incriminam o ex-presidente Lula

Blog do Aluízio AMorim, 13/05/2016:

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/05/a-reuina-do-pt-reportagem-bomba-de-veja.html

sexta-feira, maio 13, 2016

A RUÍNA DO PT! REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' ARRASADORA E EXCLUSIVA REVELA NOVAS PROVAS QUE PODEM LEVAR LULA PARA A CADEIA.

A revista Veja retoma neste final de semana a sua característica original com uma reportagem-bomba e uma capa excelente. No miolo a reportagem está super completa, conforme acabei de analisar no índice geral desta edição que chega às bancas neste sábado. 

E, como podem reparar, há uma reportagem exclusiva revelando as novas provas que comprometem Lula, além daquelas que já são de conhecimento geral. Ao mesmo tempo a reportagem-bomba de Veja traz à luz uma realidade que por enquanto ainda é escamoteada por certa imprensa e certos jornalistas cevados por generosos nacos de "mortadela".

Para a tranquilidade geral da Nação a ruína do PT é uma realidade que alegra e, sobretudo, tranquiliza a esmagadora maioria da população brasileira. É uma bênção. E isso pode ser constatado por todos os cidadãos de bem. Bastou afastar a Dilma do poder para que os brasileiros passassem a respirar um ar mais puro, livre das impurezas ideológicas, ou seja, da ameaça real que pairava sobre o Brasil, de ser transformado numa republiqueta comunista bolivariana como a Venezuela onde a população amarga a escassez de alimentos e o líder da oposição e outros oposicionistas estão presos nos calabouços da polícia política de Nicolás Maduro.

Pode ser que todos nós brasileiros estejamos sendo agora os construtores de uma nova fase do Brasil. É uma oportunidade única para construir um futuro de paz, prosperidade e segurança. O início desta nova era passa pelo desmonte do PT e demais partidos de viés comunista. E, segundo Veja, que teve acesso a documentos, não há mais dúvidas que Lula tentou obstruir a Justiça, fato que pode ser determinante para sua prisão.
Lula durante o ato de despedida da Dilma no Palácio do Planalto. As imagens falam por si só.
PGR NÃO TEM MAIS DÚVIDAS QUE LULA
COMANDOU A TRAMA CONTRA A LAVA JATO
Em sua última aparição pública, na manhã de quinta-feira, Lula estava abatido. Cabelos desgrenhados, cabisbaixo, olhar vacilante, entristecido. Havia motivos mais que suficientes para justificar o comportamento distante. Afinal, Dilma Rousseff, a sucessora escolhida por ele para dar sequência ao projeto de poder petista, estava sendo apeada do cargo. O fracasso dela era o fracasso dele. Isso certamente fragilizou o ex-presidente, mas não só. Há dois anos, Lula vê sua biografia ser destruída capítulo a capítulo. Seu governo é considerado o mais corrupto da história. Seus amigos mais próximos estão presos. Seus antigos companheiros de sindicato cumprem pena no presídio. Seus filhos são investigados pela polícia. Dilma, sua invenção, perdeu o cargo. O PT, sua maior criação, corre o risco de deixar de existir. E para ele, Lula, o futuro, tudo indica, ainda reserva o pior dos pesadelos. O outrora presidente mais popular da história corre o risco real de também se tornar o primeiro presidente a ser preso por cometer um crime.

VEJA teve acesso a documentos que embasam uma denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente. São mensagens eletrônicas, extratos bancários e telefônicos que mostram, segundo os investigadores, a participação de Lula numa ousada trama para subornar uma testemunha e, com isso, tentar impedir o depoimento dela, que iria envolver a ele, a presidente Dilma e outros petistas no escândalo de corrupção na Petrobras. Se comprovada a acusação, o ex-presidente terá cometido crime de obstrução da Justiça, que prevê uma pena de até oito anos de prisão. Além disso, Lula é acusado de integrar uma organização criminosa. Há dois meses, para proteger o ex-presidente de um pedido de prisão que estava nas mãos do juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, a presidente Dilma nomeou Lula ministro de Estado, o que lhe garantiu foro privilegiado. Na semana passada, exonerado do governo, a proteção acabou.

Há várias investigações sobre o ex-­presidente. De tráfico de influência a lavagem de dinheiro. Em todas elas, apesar das sólidas evidências, os investigadores ainda estão em busca de provas. Como Al Capone, o mafioso que sucumbiu à Justiça por um deslize no imposto de renda, Lula pode ser apanhado por um crime menor. Após analisar quebras de sigilo bancário e telefônico e cruzar essas informações com dados de companhias aéreas, além de depoimentos de delatores da Lava-Jato, o procurador-geral Rodrigo Janot concluiu que Lula exerceu papel de mando numa quadrilha cujo objetivo principal era minar o avanço das investigações do petrolão. Diz o procurador-geral: "Ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa praticada por Delcídio do Amaral, André Santos Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreira Rodrigues, José Carlos Costa Marques Bumlai e Maurício de Barros Bumlai (...), Luiz Inácio Lula da Silva impediu e/ou embaraçou a investigação criminal que envolve organização criminosa". Do site da revista Veja

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ainda as diferenças entre as diplomacias de Dilma e de Lula - BBC Brasil

Mudança de tom sobre Irã sinaliza política externa de Dilma
BBC Brasil, 08 de abril de 2011 | 13h 30

Para analistas, postura do novo governo indica maior preocupação com direitos humanos.

A política externa dos primeiros cem dias de mandato da presidente Dilma Rousseff teve como uma de suas principais novidades uma mudança de tom em relação aos direitos humanos no Irã, o que sinaliza uma maior preocupação do novo governo com o tema.

"O Brasil, durante o governo Lula, parecia um tanto flexível quanto aos direitos humanos por conta da prioridade de fazer alianças políticas", disse à BBC Brasil o professor de Relações Internacionais da USP Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira.

"Com Dilma, os direitos humanos ganharam em prioridade, é uma correção de rota bastante clara", acrescenta. "Endurecer neste sentido é uma reorientação importante."

No dia 24 de março, o Brasil votou, em sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a favor da nomeação de um relator que investigará a situação dos direitos humanos no Irã.

Ao justificar seu voto, a representante brasileira no Conselho, Maria Nazareth Farani Azevedo, disse que a não-observância da suspensão da prática da pena de morte no Irã, assim como em outros países, era uma "preocupação particular" do Brasil.

Em novembro do ano passado, em um comitê da Assembleia Geral da ONU, o Brasil se absteve de votar em uma proposta que condenava violações de direitos humanos no país persa.

Embora diga que ainda é cedo para fazer afirmações definitivas, o professor da PUC-SP Paulo Edgar Almeida Resende também vê no voto brasileiro sobre o Irã um distanciamento em relação à política do governo Lula para com os direitos humanos.

"Este fato significa algum tipo de revisão da política do (ex-chanceler) Celso Amorim, tanto que o próprio Amorim demonstrou um pensamento diferente do voto brasileiro", diz o professor.

Em entrevista à BBC Brasil, Amorim afirmou que não é possível "bater forte e dialogar ao mesmo tempo" com países como o Irã. "Para você ter esse tipo de influência, você tem que ter um diálogo", disse o ex-chanceler, que afirma considera bom o fato de Dilma tomar rumos próprios na política externa.

EUA e China
Embora analistas afirmem que Dilma deve preservar as relações com países da América Latina, África e Oriente Médio, priorizadas no governo Lula, os primeiros cem dias de governo também foram marcados por um investimento no diálogo com Estados Unidos e China, as duas maiores potências econômicas do planeta.

Em março, o presidente americano, Barack Obama, realizou sua primeira viagem oficial ao Brasil, visitando Brasília e Rio nos dias 19 e 20 de março. Já Dilma fará uma visita à China exatamente no momento em que completa cem dias de governo, entre os dias 8 e 15 de abril.

No pronunciamento que fez ao lado de Obama, Dilma citou "contradições" e "desequilíbrios" que precisam ser superados e pediu o fim de medidas protecionistas dos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo em que ressaltou a importância da cooperação entre Brasil e Estados Unidos em diversas áreas, como ciência e tecnologia, ela disse que é necessário romper as barreiras aos produtos brasileiros em território americano.

Nunes Oliveira vê na postura de Dilma uma nova maneira de lidar com os Estados Unidos, buscando um tom mais empreendedor e prático, de olho em resultados concretos. "Resta ver o que vai ocorrer, tudo depende de uma abertura comercial do outro lado."

Quanto à viagem de Dilma à China, a busca de um maior equilíbrio no comércio entre os dois países é considerada por especialistas um dos principais temas de discussão.

"É de se esperar de Dilma algum tipo de cobrança com relação à diversificação na pauta de importação com a China, para que o Brasil não fique como um exportador primário", afirma Paulo Resende.

Conselho de Segurança
Além de acordos bilaterais, a viagem de Obama ao Brasil foi marcada por sua "manifestação de apreço" à intenção do Brasil em se candidatar a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.

A declaração, que constou de um comunicado conjunto emitido após seu encontro com Dilma, não incluiu um apoio explícito dos Estados Unidos ao pleito brasileiro. Em outro pronunciamento, Obama se limitou a dizer que trabalha junto do Brasil para tornar o Conselho "mais representativo".

No discurso ao lado de Obama, Dilma defendeu a vaga para o Conselho de Segurança e disse que o Brasil é um país comprometido com a paz e o diálogo, que não pretende realizar uma "ocupação burocrática" de espaços como este.

Em entrevista à BBC Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, também afirmou que espera ver os Estados Unidos engajados em uma reforma do Conselho de Segurança.

"Já não é razoável nem justificável convivermos com um Conselho de Segurança que parece refletir mais um mundo do século 20 do que um do século 21", disse Patriota.

Nunes de Oliveira avalia que a aproximação com países como o Irã complicou as chances do Brasil de obter a vaga. Para o especialista, esta possibilidade diminuiu muito no governo Lula, e agora a situação está, segundo ele, em compasso de espera.

Já a professora de Relações Internacionais da PUC-Rio Letícia Pinheiro vê o "apreço" de Obama como um sinal positivo. "Não é um apoio declarado, mas também não é uma oposição à demanda brasileira, e isso em diplomacia já vale alguma coisa."

Sul-sul
Mesmo com as reorientações que foram observadas nos primeiros cem dias de Dilma no poder, Amâncio vê a política externa brasileira seguindo a mesma "matriz" do governo Lula, buscando aproximação com países emergentes e reivindicando sua maior participação nos fóruns internacionais.

Na opinião de Letícia Pinheiro, a América Latina deverá voltar à pauta da política externa do Brasil no futuro, junto com as demais relações "sul-sul", com países africanos e do Oriente Médio.

Neste contexto, a professora da PUC-Rio avalia que a figura do assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, deve voltar a ganhar importância.

"Concordando ou não com ele, o fato é que Garcia teve uma importância central ao definir uma pauta mais política e menos burocrática na questão diplomática, especialmente na relação com os países da América Latina", diz Pinheiro.

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Uma visao otimista sobre o Brasil pos-Lula

El Brasil post Lula

Por Mauricio Claverí

Opinión,  1/11/2010

http://america.infobae.com/notas/12859-El-Brasil-post-Lula

Las elecciones presidenciales en Brasil dejaron un extraño sabor para la nueva presidenta, Dilma Rousseff. Si bien es cierto que logró superar al candidato opositor por una holgada diferencia en el balotaje, la realidad es que previamente nada hacía suponer una segunda vuelta para definir los comicios, sobre todo cuando la candidata oficialista contaba con el padrinazgo de Lula da Silva, quien completó su mandato con una imagen positiva superior al 80 por ciento.

A partir de ahora deberá demostrar al pueblo que la eligió sus principales armas para llevar adelante un país que aún tiene algunas deudas por saldar. Según un estudio local, las principales demandas de la población brasileña para el próximo gobierno estarán asentadas en la necesidad de mejorar el sistema de salud, educación, empleo y seguridad.

No debe olvidarse que a pesar del extraordinario desarrollo que experimentó en los últimos años, Brasil continúa padeciendo las principales problemáticas que aquejan a los países emergentes. Por otro lado, paralelamente al crecimiento del país ha crecido la presión del electorado para que los números sorprendentes de la economía comiencen a concretarse en mejoras visibles en la calidad de vida de la población.
 
Durante el mandato de Lula se produjo una importante reducción de la pobreza y la indigencia, y hubo una gran expansión de la clase media, lo que permitió impulsar fuertemente el consumo interno. Sin embargo, todavía queda mucho por hacer para reducir la desigualdad y mejorar las condiciones sociales.
 
 La nueva administración cuenta con mejores herramientas para hacer frente a los desafíos que asoman en el horizonte, pero el futuro exige resolver una ecuación complicada, que implicará dar respuestas contundentes tanto hacia el interior del país, como hacia afuera. La población espera mejores condiciones de trabajo y de vida en general. Las expectativas desde el exterior por su parte están centradas en que Brasil  siga creciendo con fuerza, traccione la demanda mundial y continúe consolidando su institucionalidad y las reformas estructurales.

Por lo tanto Dilma deberá afrontar un escenario muy diferente al que le tocó asumir a Lula en su momento. Será la presidente de un país global, con un peso relevante en el escenario mundial y con la no poco significativa función de constituirse en uno de los motores de la demanda mundial frente a la notoria debilidad de las economías tradicionales. Un panorama que en nada se asemeja al que debió enfrentarse Lula en los comienzos de su gestión. Cuando Brasil apenas se distinguía del resto de los países emergentes, contaba con problemas de crecimiento y un atraso social marcado.
 
Estas diferencias constituyen ventajas y desventajas para el nuevo gobierno. Del lado de las ventajas, la opinión de Brasil es muy escuchada en el mundo, y el relacionamiento con las grandes potencias se dará desde un pie de igualdad. A su vez, interiormente, la estructura productiva brasileña es hoy más compleja y avanzada y sólo necesita encarar la etapa final de su desarrollo, que implica insertarse completamente en el mercado mundial de bienes y servicios. Desde el Gobierno existe hoy una elevada capacidad de acción a partir del orden de las cuentas fiscales y la alta disponibilidad de capitales para asistir a los sectores productivo y social.

Pero también es cierto que hoy las expectativas respecto de la economía brasileña son muy elevadas, por lo que las metas que deberán autoimponerse las autoridades seguramente serán muy exigentes, y un pequeño traspié será amplificado por el mercado global, pudiendo repercutir sobre las inversiones y el empleo.

Entre los principales desafíos que deberán ser afrontados está el de lograr que la competitividad no se vea seriamente resentida por el súper real, afectando a la producción industrial, el empleo y el saldo de la balanza comercial. Hay una elevada presión desde la poderosa Federación de Industrias del Estado de San Pablo (FIESP) contra lo que consideran tensiones demasiado altas sobre la producción interna de bienes de alto valor agregado.

El gobierno saliente de Lula ya ha mostrado señales de acción ante la preocupación de una sobreapreciación de la moneda brasilera. A diferencia de Japón u Europa, Brasil no tiene la capacidad como para devaluar más su moneda frente al dólar sino sólo frenar la caída del tipo de cambio.

Dilma tendrá entonces la dura tarea de lidiar con una más que probable burbuja financiera, producto de los atractivos rendimientos que ofrecen los activos locales. Será fundamental para la continuidad de la gestión económica de los últimos años el tratamiento de una problemática creciente cómo la especulación financiera, la cual podría amenazar el crecimiento de la economía real.

Por último, de aquí en adelante será una condición indispensable evitar que los reclamos sindicales por mejoras en las condiciones laborales e incrementos de los niveles salariales contribuyan a reducir aún más la competitividad del sector industrial, en un momento en que las necesidades son hacia una apertura y una internalización mayor de la producción local. Y más aún cuando se advierte que Rousseff carece de la capacidad de su antecesor para controlar a los sindicatos y mantener el desarrollo de la producción en un ambiente de tranquilidad. Por ello  será necesario un esfuerzo de negociación más importante.

Mauricio Claverí es un economista argentino, analista de comercio exterior de Abeceb.com

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Mis comentarios sobre puntos especificos del articulo "El Brasil post-Lula" de Mauricio Claveri

1) "continúe consolidando su institucionalidad y las reformas estructurales."
PRA: Precisamente, dos areas donde hubo retrocesos palpables: hubo un sensible deterioro de la institucionalidad en Brasil, por la acción carismatico-desagregadora del presidente Lula (quien "compró" a parlamentares y a partidos enteros en el Congreso, y criticó fuertemente a las agencias independientes del Estado), y no hubo casi ninguna reforma estructural de las que necesita Brasil: continua la estructura impositiva irracional y pesada, legislación laboral vieja y anti-empleo, casi nada en la educación y no reforma política.

2) "Desde el Gobierno existe hoy una elevada capacidad de acción a partir del orden de las cuentas fiscales y la alta disponibilidad de capitales para asistir a los sectores productivo y social."
PRA: Al contrario: casi todo el presupuesto está comprometido con gastos corrientes, con poca disponibilidad inversionista; las aportaciones de capital a Petrobras, al BNDES y otras companias son hechas con maquillaje fiscal, comprometiendo el equilibrio de las cuentas publicas, aumentando la deuda domestica, financiada a intereses muy altos.

3) "...la opinión de Brasil es muy escuchada en el mundo, y el relacionamiento con las grandes potencias se dará desde un pie de igualdad."
PRA: exceso de optimismo, vision oficial de la influencia de Brasil en el mundo. Pie de igualdad? No kidding...