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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Celac: o Imperio da Imundicie Moral - Carlos Alberto Montaner

Cumbre CELAC Cuba

La CELAC contra la Carta Democrática Interamericana

Infolatam
Miami, 26 enero 2014
Por CARLOS ALBERTO MONTANER

El general Raúl Castro es el presidente pro tempore de la CELAC y todos han ido a La Habana, como los ratones tras la flauta de Hamelin, a celebrar una segunda cumbre.
¿A qué juegan los gobiernos de América Latina? Aparentemente, el primer objetivo del organismo, según declararan en su documento fundacional, es: Reafirmar que la preservación de la democracia y de los valores democráticos, la vigencia de las instituciones y el Estado de Derecho, el compromiso con el respeto y la plena vigencia de todos los derechos humanos para todos, son objetivos esenciales de nuestros países”.
¿Qué entienden esta gente por democracia? Cuba, como les corresponde a los países desovados por la extinta URSS, es una vieja dictadura unipartidista de más de medio siglo, en la que no existen libertades individuales, ni se respetan los derechos humanos. Mientras se celebra la CELAC, la policía política acosa y aporrea a las Damas de Blanco y a los demócratas de la oposición que se atreven a protestar. ¿Alguien lo ignora?
Raúl y su tropa estalinista no lo ocultan. Son brutal y orgullosamente francos. Tienen coartadas legales para fusilar o encarcelar. Defienden paladinamente ese modo de estabular a la sociedad y afirman que se trata del sistema más abierto, democrático y solidario de la historia. Ni siquiera admiten que torturan a los disidentes. Los opositores no son personas: son gusanosescoria extirpable a culatazos por oponerse a la felicidad del pueblo y querer entregarle el país al imperialismo yanqui.
No hay una violación flagrante de las reglas. Las reglas lo permiten. No hay que “desaparecer” a los enemigos. Se les machaca públicamente. La Constitución, calcada del modelo soviético, le concede al Partido Comunista la facultad en exclusiva de organizar a la sociedad a su antojo. Ese bodrio legal ha sido refrendado por la inmensa mayoría. Los cubanos, como los norcoreanos o cualquier ciudadano aterrorizado, votan lo que les pongan delante mientras sueñan con una balsa. Todo y todos se subordinan a los fines del marxismo-leninismo y se prohíbe cualquier conducta que contradiga estos principios. El pasado, el presente y el futuro están atados y bien atados.
Y hay elecciones. Cada cierto tiempo, la dictadura, como sucedía en el bloque del Este en Europa, realiza unos comicios muy controlados para legitimar en el poder a unas autoridades que sirven como correa de transmisión a las iniciativas del Castro que esté al frente del manicomio cubano. Son losapparatchiks. Es la nomenclatura obediente y memoriosa. Un orfeón asombrosamente afinado que canta a capella las consignas del Partido.
Como era evidente que los comunistas habían construido un modelo político distinto (el del totalitarismo marxista-leninista), y reclamaban el derecho a una denominación de origen diferente, los defensores de la democracia liberal definieron el sistema político que ellos proponían en un documento vinculante llamado Carta Democrática Interamericana, firmado en Lima el 11 de septiembre de 2001.
Ahí están todos los elementos de fondo para el ejercicio real de la democracia republicana: elecciones libres y plurales, separación de poderes, libertades individuales, incluidas la de prensa y asociación, transparencia, neutralidad del Estado de Derecho, respeto, tolerancia. Era exactamente la antítesis del modelo impuesto por los Castro en Cuba. Lo contrario a lo que hoy condona e ignora la CELAC.
Pero a los políticos latinoamericanos les importa un bledo decir una cosa en la Carta Democrática Interamericana y hacer otra muy distinta en los aquelarres organizados por CELAC. Como en el famoso poema de Walt Whitman, repiten el “me contradigo, y qué”. Ahí estará en La Habana, incluso, el Secretario General de la OEA, el señor José Miguel Insulza, quien debería ser el guardián de la Carta Democrática Interamericana, prueba viviente de que la esquizofrenia ideológica existe y es incurable.
Nada de esto, me temo, es nuevo. Uno de los rasgos más desagradables de muchos políticos latinoamericanos es la hipocresía. Tienen varios discursos. Varias caras. Dicen que son pragmáticos. No es verdad. Son cínicos. Durante décadas, los vecinos convivían en silencio con polvorientas dictaduras como las de Stroessner, Somoza o Trujillo. Ahora les importa muy poco lo que sucede en Cuba o Venezuela. Es el imperio de la inmundicia moral.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Espionagem americana: algumas das razoes - Carlos Alberto Montaner, embaixador americano

Eu já tinha transcrito aqui este artigo do jornalista cubano quando foi publicado no original em espanhol.
Faço-o novamente em inglês, o que me permite corrigir pequenos erros do diplomata americano e comentar uma de suas mentiras mais deslavadas. Quanto ao resto, não há como ser contra, dado que são fatos objetivos, não impressões de um amador...
Ele erra, em primeiro lugar, ao dizer que o Brasil esteve do lado dos EUA na guerra da Coreia. Ledo engano: Getúlio Vargas não entrou nessa. O único país latino-americano que mandou tropas para a Coreia foi a Colômbia, e isso porque vivia sob uma ditadura militar, se não me engano.
É a mais pura verdade que todos os amigos de Lula e do PT são ditaduras abjetas, inimigas dos EUA, nisso ele tem inteiramente razão. Por que motivo Lula escolheu ter como amigos pessoas tão pouco recomendáveis. Como Lula não é um ideólogo, e parece que nem socialista ele é, só um grande oportunista, que nunca leu uma linha sequer de qualquer coisa, menos ainda de marxismo (que para ele deve ser pior que grego), só pode ser por um motivo bem oportunista, que vocês podem adivinhar porque seria.
Que o Brasil tenha votado contra os EUA em todas as votações de importância para os EUA, também é uma verdade factual, não só por decisão de Lula, mas também de amigos fervorosos de certas causas, que são as mesmas que explicam porque o Brasil votou sistematicamente a favor de ditaduras, e contra qualquer investigação séria de direitos humanos nesses países ditatoriais. Deve ser uma compulsão...
Ele se engana também ao dizer que o aspone presidencial para assuntos internacionais seja mais inteligente e mais preparado do que o chefe da quadrilha, mas ele provavelmente não conhece todos os meandros do agrupamento desses companheiros que possuem fieis amigos dos amigos dos amigos dessas ditaduras em causa. Um dia vai se saber toda a verdade, se os homens que os treinaram não queimarem antes todos os papéis, o que aliás eles já devem estar fazendo, sabendo que o barco das ratazanas vai soçobrar um dia desses.
Ele também se engana ao dizer que o Itamaraty considera Carta Democrática da OEA, firmada em Lima no dia fatídico de 11/09/2001, como apenas um pedaço de papel. O Itamaraty considera vários outros ins
trumentos como meros pedaços de papel, do contrário não assinaria tantos, mas em geral o corpo profissional se atém à palavra dada e ao documento assinado. Quem não liga para isso são os companheiros, que não sabem honrar a palavra dada, tanto que vivem mentindo. São eles que impedem o Itamaraty de fazer as coisas certas, e costumam obrigá-lo a fazer as coisas erradas. São fatos, e bastaria mencionar aqui Venezuela, Bolívia, Honduras, Paraguai, etc...
Pode-se também concordar em que o Brasil é um país notoriamente corrupto, e são fatos, igualmente, que sustentam essa afirmação.
Agora, é uma grande mentira que os EUA só espionam o Brasil porque o país é corrupto, porque o governo é antiamericano e só atua no plano internacional contra os EUA e a favor dos inimigos dos EUA.
Mesmo que o Brasil tivesse um governo de direita, alinhado e fiel a Washington, totalmente subserviente aos desejos dos EUA, os EUA ainda assim espionariam o Brasil, como espionam todos os outros, amigos ou inimigos.
Afinal de contas, ninguém perde nada por estar bem informado...
Paulo Roberto de Almeida

Why we spy on Brazil
BY CARLOS ALBERTO MONTANER
The Miami Herald, September 29, 2013

Brazil's President Dilma Roussef waits to address the audience during the 68th session of the United Nations General Assembly at the United Nations.
President Dilma Rousseff of Brazil canceled her visit to President Obama. She was offended because the United States was peeking into her electronic mail. You don’t do that to a friendly country. The information, probably reliable, was provided by Edward Snowden from his refuge in Moscow.
Intrigued, I asked a former U.S. ambassador, “Why did they do it?” His explanation was starkly frank:
“From Washington’s perspective, the Brazilian government is not exactly friendly. By definition and history, Brazil is a friendly country that sided with us during World War II and Korea, but its present government is not.”
The ambassador and I are old friends. “May I identify you by name?” I asked. “No,” he answered. “It would create a huge problem for me. But you may transcribe our conversation.” I shall do so here.
“All you have to do is read the records of the São Paulo Forum and observe the conduct of the Brazilian government,” he said. “The friends of Luis Inácio Lula da Silva, of Dilma Rousseff and the Workers Party are the enemies of the United States: Chavist Venezuela, first with (Hugo) Chávez and now with (Nicolás) Maduro; Raúl Castro’s Cuba; Iran; Evo Morales’ Bolivia; Libya at the time of Gadhafi; Bashar Assad’s Syria.
“In almost all conflicts, the Brazilian government agrees with the political lines of Russia and China, as opposed to the perspective of the U.S. State Department and the White House. Its more akin ideological family is that of the BRICS, with whom it tries to conciliate its foreign policy. [The BRICS are Brazil, Russia, India, China and South Africa.]
“The huge South American nation neither has nor manifests the slightest desire to defend the democratic principles that are systematically violated in Cuba. On the contrary, former president Lula da Silva often takes investors to the island to fortify the Castros’ dictatorship. The money invested by the Brazilians in the development of the super-port of Mariel, near Havana, is estimated to be $1 billion.
“Cuban influence in Brazil is covert but very intense. José Dirceu, Lula da Silva’s former chief of staff and his most influential minister, had been an agent of the Cuban intelligence services. In exile in Cuba, he had his face surgically changed. He returned to Brazil with a new identity (Carlos Henrique Gouveia de Mello, a Jewish merchant) and functioned in that capacity until democracy was restored. Hand in hand with Lula, he placed Brazil among the major collaborators with the Cuban dictatorship. He fell into disgrace because he was corrupt but never retreated one inch from his ideological preferences and his complicity with Havana.
“Something similar is happening with Profesor Marco Aurelio Garcia, Dilma Rousseff’s current foreign policy adviser. He is a contumacious anti-Yankee, worse than Dirceu even, because he’s more intelligent and had better training. He will do everything he can to foil the United States.
“To Itamaraty — a foreign ministry renowned by the quality of its diplomats, generally multilingual and well educated — the Democratic Charter signed in Lima in 2001 is just a piece of paper without any importance. The government simply ignores the election swindles perpetrated in Venezuela or Nicaragua and is totally indifferent to any abuses against freedom of the press.
“But that’s not all. There are two other issues about which the United States wants to be informed about everything that happens in Brazil, because, in one way or another, they affect the security of the United States: corruption and drugs.
“Brazil is a notoriously corrupt country and those ugly practices affect the laws of the United States in two ways: when Brazilians utilize the American financial system and when they compete unfairly with U.S. companies by resorting to bribery or illegal commissions.
“The issue of drugs is different. The production of Bolivian coca has multiplied fivefold since Evo Morales became president, and the outlet for that substance is Brazil. Almost all of it ends up in Europe, and our allies have asked us for information. That information sometimes is in the hands of Brazilian politicians.”
My two final questions are inevitable. Will Washington support Brazil’s bid for permanent membership in the U.N. Security Council?
“If you ask me, no,” he says. “We already have two permanent adversaries: Russia and China. We don’t need a third one.”
Finally, will the United States continue to spy on Brazil?
“Of course,” he tells me. “It’s our responsibility to U.S. society.”

I think that Doña Dilma should change her e-mail addresses frequently.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Por qué Estados Unidos espía a Brasil - Carlos Alberto Montaner

Brasil Estados Unidos Espionaje

Por qué Estados Unidos espía a Brasil


Infolatam
Miami, 21 septiembre 2013
Por CARLOS ALBERTO MONTANER

(Infolatam).- La presidenta brasilera Dilma Rousseff canceló su visita a Barack Obama. Estaba ofendida porque Estados Unidos espiaba su correo electrónico. Eso no se le hace a un país amigo. La información, probablemente fidedigna, fue brindada por Edward Snowden desde su refugio en Moscú.
Intrigado, se lo pregunté a un exembajador norteamericano. ¿Por qué lo hicieron? Su explicación fue descarnadamente franca: “desde la perspectiva de Washington, el brasilero no es exactamente un gobierno amigo. Brasil, por definición y por la historia, es un país amigo que nos acompañó en la Segunda Guerra mundial y en Corea, pero no lo es su actual gobierno”.
[Nota PRA: Ele engana aqui; o Brasil nunca apoiou os EUA na missão autorizada pela ONU da guerra da Coreia.]

 Somos viejos conocidos. ¿Puedo dar tu nombre, le pregunto? “No –me dice–. Me crearía un inmenso problema, pero transcribe la conversación”.
Lo hago.
“Sólo hay que leer los papeles del Foro de Sao Paulo y observar la conducta del gobierno brasilero.Los amigos de Luis Ignacio Lula da Silva, de Dilma Rousseff y del Partido de los Trabajadores son los enemigos de Estados Unidos: la Venezuela chavista, primero con Chávez y ahora con Maduro, la Cuba de Raúl Castro, Irán, la Bolivia de Evo Morales, Libia en época de Gadafi, la Siria de Bashar el-Asad”.
“En casi todos los conflictos, el gobierno de Brasil coincide con la línea política de Rusia y China frente a la perspectiva del Departamento de Estado y la Casa Blanca. Su familia ideológica más afín es la de los BRICS, con los que intenta conciliar su política exterior”. (Los BRICS son Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica).
“La enorme nación sudamericana ni tiene ni manifiesta el menor interés en defender los principios democráticos sistemáticamente violados en Cuba. Por el contrario, el expresidente Lula da Silva suele llevar inversionistas a la Isla para fortalecer la dictadura de los Castro. Se calcula en mil millones de dólares la cifra enterrada por los brasileros en el desarrollo del super puerto de Mariel, cerca de La Habana”.
“La influencia cubana en Brasil es solapada, pero muy intensa. José Dirceu, el exjefe de despacho de Lula da Silva, su más influyente ministro, había sido un agente de los servicios cubanos de inteligencia. Exiliado en Cuba, le cambiaron el rostro por medio de cirugía y lo devolvieron a Brasil con una nueva identidad (Carlos Henrique Gouveia de Mello, comerciante judío) y así funcionó hasta que se restauró la democracia. De la mano de Lula colocó a Brasil entre los grandes colaboradores de la dictadura cubana. Cayó en desgracia por corrupto, pero sin ceder un ápice en sus preferencias ideológicas y sus complicidades con La Habana”.
“Algo parecido a lo que sucede con el profesor Marco Aurelio García, actual asesor de política exterior de Dilma Rousseff. Es un antiyanqui contumaz, incluso peor que Dirceu porque es más inteligente y tiene mejor formación. Hará todo lo que pueda por perjudicar a Estados Unidos”.
“Para Itamaraty, esa cancillería que tanto prestigio tiene por la calidad de sus diplomáticos, generalmente políglotas y bien educados, la Carta Democrática firmada en el 2001 en Lima es un simple papelucho carente de importancia.  El gobierno, sencillamente, ignora los fraudes electorales llevados a cabo en Venezuela o en Nicaragua, y es totalmente indiferente ante los atropellos a la libertad de prensa”.
“Pero eso no es todo. Hay otros dos temas sobre los cuales Estados Unidos quiere estar enterado de cuanto sucede en Brasil porque alcanza, de alguna manera, la seguridad de Estados Unidos: la corrupción y las drogas”.
“Brasil es un país notablemente corrupto y esas prácticas nefastas afectan las leyes de Estados Unidos de dos maneras: cuando utilizan el sistema financiero norteamericano y cuando compiten de manera ilegítima con empresas de este país recurriendo a sobornos o comisiones ilegales”.
“El asunto de las drogas es distinto. La producción de coca boliviana se ha quintuplicado desde que Evo Morales ocupa el poder y el camino de salida de esas sustancias es Brasil. Casi toda va a parar a Europa y nuestros aliados nos han pedido información. Esa información a veces se encuentra en manos de políticos brasileros”.
Las dos preguntas finales son inevitables: ¿apoyará Washington la candidatura a Brasil a ser miembro permanente del Consejo de Seguridad de la ONU? “No si me preguntan a mí –me dice–. Ya tenemos dos adversarios permanentes, Rusia y China. No hace falta un tercero”. Por último, ¿seguirá Estados Unidos espiando a Brasil? “Por supuesto –me dijo–, es nuestra responsabilidad con la sociedad americana”.
Creo que Doña Dilma debe cambiar frecuentemente las claves de su correo electrónico.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Carlos Alberto Montaner discute educacao publica e politicas economicas- Cato Institute


Carlos Alberto Montaner sostuvo un interesante intercambio con el profesor cubano Haroldo Dilla sobre la gratuidad de la educación universitaria, el marxismo y ciertas concepciones erróneas acerca de lo que es el liberalismo.
Carlos Alberto Montaner es periodista y escritor cubano. Este texto fue publicado originalmente en dos partes el 10 y 16 de julio de 2013, respectivamente.

Primera parte

El profesor Haroldo Dilla, exiliado cubano radicado en Santo Domingo, discrepa de mis ideas sobre la gratuidad de la enseñanza universitaria expresadas a propósito de las manifestaciones estudiantiles en Chile. Su texto, La ignorancia y el cinismo fue publicado en 7días.com.do del 8 de julio pasado. Se trata de un periódico digital dominicano que posee, me dicen, una extensa difusión.
Es la cuarta polémica que sostengo con otros tantos cubanos últimamente. No me quejo, porque, como decían los campesinos en sus controversias rimadas, “me dan pie para la décima”. La primera fue con el periodista radial Edmundo García, la segunda con el cantautor Silvio Rodríguez y la tercera con el profesor Arturo López-Levy. Todas pueden localizarse en la red. Los tres primeros encarnaban diversas posiciones del oficialismo cubano. Ahora surge este inesperado intercambio con el economista Haroldo Dilla, exiliado en República Dominicana.
El tema que se debate
En efecto, como irrita al profesor Dilla, creo que es inmoral que el conjunto de la sociedad afronte las responsabilidades económicas de unos pocos adultos, generalmente pertenecientes a las clases medias y altas del país, que luego se beneficiarán del ejercicio de las profesiones alcanzadas.
Como escribí en La buena educación, reproducido en diversos medios, me parece más razonable y justo que el Estado invierta los escasos recursos de que dispone en mejorar notablemente la enseñanza pre-escolar, primaria y secundaria, cuando los niños y adolescentes todavía no han sido declarados adultos responsables, porque es en esa etapa de la vida cuando se crean el carácter, los hábitos y los valores que los van a acompañar hasta su muerte.
Es en esa fase, además, donde están presentes prácticamente todas las personas, y no el porcentaje minoritario que accede a las universidades (desde el 51% en Canadá hasta el 3% en África subsahariana, con un promedio planetario de algo menos del 7%). Si de lo que se trata es de preparar a los ciudadanos para que puedan competir y sobresalir, es en los primeros años donde es más útil poner el acento.
Naturalmente, si la sociedad fuera inmensamente próspera y el Estado igualmente rico, no habría que elegir. Teóricamente, se podría subsidiar a todos, todo el tiempo, siempre que existan suficientes riquezas. Sólo que ese panorama es muy poco frecuente y, cuando existe, como sucede en algunos pozos de petróleo con himnos y banderas del Medio Oriente, las marginaciones son de carácter religioso. En algunos de esos países el todos no suele incluir a las mujeres.
Simultáneamente, el profesor Dilla rechaza mi conformidad con que esos estudios universitarios también puedan ser actividades lucrativas, como suele ocurrir con la enseñanza primaria o secundaria, zona de la educación donde proliferan las buenas, escuelas privadas. Dilla comparte con muchos religiosos el rechazo a la obtención de beneficios producidos por una ocupación a la que le confiere una majestad especial.
Le escandaliza que una persona, o un grupo de inversionistas, arriesguen sus capitales y su tiempo fomentando una actividad empresarial dedicada a transmitir conocimientos a alumnos universitarios que libremente han decidido pagar por ellos porque los encuentran adecuados. Dilla prefiere obligar al conjunto de la sociedad a que sufrague los costos que eso implica.
(...)

Ler a íntegra do artigo neste link:

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Como esta' a América Latina? Depende... - Carlos Alberto Montaner

Carlos A. Montaner: America Latina riqueza

¿Dónde está América Latina?

america_latina_internet
En definitiva, ¿cómo está América Latina? Depende. A mi juicio, el desempeño es mediocre. Podría ser mucho mejor.
Infolatam
Miami, 14 mayo 2013
Por CARLOS ALBERTO MONTANER

(Infolatam).- ¿Cómo está su mujer? Depende. ¿Comparada con quién? Ese es un diálogo frecuente entre españoles jocosos. Me imagino que las mujeres pueden responder de la misma manera. Los maridos salimos muy mal parados si nos comparan con Brad Pitt y mucho mejor si el contraste es con Eduardo Gómez, el superfeo padre del portero en la comiquísima serie Aquí no hay quien viva de la televisión madrileña.
Con los países y las regiones sucede lo mismo. Para comprender dónde estamos hay que saber dónde están los otros y a qué ritmo nos movemos. Todo esto viene a cuento de la reciente noticia sobre los países más exitosos de América Latina. Según el cable, las tres economías más ricas de América Latina eran Chile, Panamá (que lleva casi una década creciendo al 8%) y Uruguay.
Argentina quedaba relegada a un cuarto lugar, dato que acaso se explica por la falta de transparencia. El gobierno de Cristina Kirchner aparentemente adultera el grado de inflación para maquillar los resultados de su pobre gestión, con lo cual hace casi imposible establecer el PIB real de los argentinos.
Pese a sus limitaciones, el PIB per cápita sigue siendo el dato clave para entender de un chispazo el nivel de prosperidad. Sale de la suma de todos los bienes y servicios producido por una nación, dividida entre el número de sus habitantes. Para que esa cifra tenga algún sentido, es conveniente ajustarla a lo que puede adquirirse con ella o Purchasing Power Parity (PPP). ¿De qué vale ganar 20 dólares por hora si una botella de agua cuesta 50?
Grosso modo, el planeta cuenta con siete mil millones de habitantes y produce anualmente unos 83 mil billones (trillions en inglés) de dólares. Eso da, redondeando la cifra, unos $12 000 per cápita. Algunas sociedades muy prósperas, como la estadounidense, alcanza los $50 000, mientras otras muy pobres, como la haitiana, apenas llegan a los $1700.
Pero retengamos la cifra promedio mundial: 12 000 dólares.
Hay varios países latinoamericanos que, efectivamente, están por encima de esa cifra: Chile, Panamá, Uruguay, Argentina, Puerto Rico, México, Venezuela y Costa Rica. Brasil está exactamente en la frontera: 12 000 dólares.
Pero la mayor parte cae por debajo del promedio del planeta: Perú ($10 800), Colombia ($10 700), Cuba ($10 200), República Dominicana ($9 600), Ecuador ($8 800), El Salvador ($7 700), Paraguay ($6 100), Guatemala ($5 200), Bolivia ($5 000), Honduras ($4 600) y Nicaragu a ($3 300).
De esos datos es posible extraer algunas conclusiones:
El impetuoso crecimiento de Chile y Panamá, dos de las economías más abiertas de la región, indica que ese camino es el más corto para llegar al Primer Mundo. Es posible que en el 2020, si no desvían el rumbo, esas dos naciones arriben a un nivel de prosperidad semejante al promedio de la Unión Europea que hoy está en $34 500. (España, en medio de la crisis, mantiene un PIB per cápita de $32 300).
Por la otra punta del razonamiento, los países del llamado Socialismo del Siglo XXI, (Cuba, Venezuela, Ecuador, Bolivia y Nicaragua), con la excepción de Venezuela, que continúa su declive relativo, están todos por debajo del promedio mundial. Eso debería indicarles que transitan en la dirección equivocada.
Venezuela, que en su momento estaba a la cabeza de América Latina, hoy ocupa el sexto puesto en ingreso per cápita, con apenas $13 200, pese al río de petrodólares que recibe. Debe ser el país peor administrado de América Latina.
Brasil sigue siendo el país de ese futuro luminoso que nunca llega. El volumen de su economía es grande porque se trata de una nación de 200 millones de habitantes, pero su desempeño real deja mucho que desear. En el pasado se hablaba de Brasil como Belindia. Una nación que tenía un segmento desarrollado, como el belga, mientras la mayor parte vivía como en la India. Todavía esa cruel metáfora mantiene su vigencia.
En definitiva, ¿cómo está América Latina? Depende. A mi juicio, el desempeño es mediocre. Podría ser mucho mejor.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Brasil: Apres-moi le deluge? O que se vayan todos? - Carlos Alberto Montaner

Carlos A. Montaner: Brasil y las protestas

Brasil y el diluvio que viene

Infolatam
Miami, 23 junio 2013
Por CARLOS ALBERTO MONTANER

(Infolatam).- Es un espectáculo raro. Usualmente, los brasileros sólo se lanzaban a las calles durante los carnavales. Ahora lo hacen para protestar. ¿Qué ha pasado? Todo comenzó por un aumento de las tarifas del transporte público, pero ésa sólo fue la coartada. Había mar de fondo. La verdad profunda es que una buena parte de la sociedad está fatigada de la corrupción, la impunidad, la intrincada burocracia y la mala gestión que realiza el gobierno.
En Brasil se pagan impuestos de primer mundo, pero se reciben servicios de tercero. Eso irrita mucho. El 38% de la riqueza que crean los brasileros, el famoso PIB, va a parar a manos del gobierno. En Canadá, donde el Estado educa, cura y administra satisfactoriamente, es el 37.3. En España el 35.9. Los suizos, han construido uno de los estados más prósperos con sólo el 33.6. Pero desde la perspectiva brasilera tal vez lo más hiriente es el vecino Uruguay: el sector público uruguayo apenas consume el 28.9 del PIB  y el país está bastante más organizado y es notoriamente más habitable que su enorme vecino.
Claro que el PIB brasilero es pequeño o grande, según como se mire. Brasil tiene la sexta fuerza laboral del planeta con 107 millones de trabajadores. Por su tamaño, es la octava economía del mundo, pero cuando se divide la producción (US$2374 billones, o trillones si lo decimos en inglés) entre el conjunto de la población (201 millones de angustiados sobrevivientes), el país pasa a ocupar el mediocre puesto 106 del mundo. Incluso, seis países hispanoamericanos tienen mejor per cápita que Brasil, sin contar otra media docena de islas caribeñas que también lo superan.
En Brasil la burocracia es torpe hasta la crueldad y, con frecuencia, es corrupta. El transporte público es malo. La justicia resulta desesperantemente lenta. Las cárceles son un horror. En general, la educación y la salud pública son mediocres. La seguridad es una vaga ilusión desmentida por el acoso constante de los maleantes y el sonido de los disparos en las favelas. No hay una sola universidad brasilera entre las primeras 100 del planeta y sólo hallamos dos en la lista cuando analizamos 500. Apenas se publican investigaciones científicas originales. El país marcha a remolque de los centros creativos del mundo.
Naturalmente, hay algunas zonas de excelencia. Por sólo citar algunos casos: Petrobrás, donde el gobierno controla el 64% de las acciones, es la mayor compañía de América Latina y una de las más eficientes petroleras del mundo. Embraer es una buena fábrica de aviones de mediano tamaño fundada por el gobierno y luego privatizada. Oderbrecht es una excelente empresa de ingeniería civil que funciona a escala mundial. Lo malo y lo grave es que el tejido empresarial, en general, se aísla de la competencia exterior con aranceles y otras medidas proteccionistas que van en detrimento de los consumidores locales.
Simultáneamente, en la última década han salido de la pobreza decenas de millones de brasileros y el gobierno ha hecho un notable esfuerzo por solucionar el problema de la desnutrición en las zonas más desvalidas de la sociedad, pero esos logros, que nadie discute, no compensan el horrendo capítulo de la mala administración.
La presidente Dilma Rousseff, demagógicamente, ha respaldado a los manifestantes, como si las protestas no fueran contra su gobierno, pero Brasil, desde hace más de una década, ha sido administrado por la izquierda y la sociedad comienza a decir que el Partido de los Trabajadores –el de Lula, el de Dilma—está compuesto por ladrones y sinvergüenzas que se las arreglan para gozar de impunidad. Unos perfectos hipócritas que, sin abandonar el discurso de la reivindicación de los humildes, han resultado tan corruptos como la derecha y el centro, pero mucho menos eficientes.
El riesgo que implica esta actitud, si se generaliza, es que en el país se oiga un fatídico grito que destruye los partidos políticos y les abre la puerta a la aventura y el disparate: “que se vayan todos”. A ver si lo entienden: la democracia liberal es un sistema que sólo funciona y prevalece si se gobierna bien y con apego a la ley. De lo contrario, un día viene el diluvio

A OTAN, nas portas do Brasil? O que vao dizer os militares brasileiros? - Carlos Alberto Montaner

Na verdade, o autor deste artigo, um jornalista muito conhecido, mais preocupado com a Venezuela, sequer toca no Brasil ou no que podem pensar, ou deixar de pensar, seus militares e diplomatas.
Na verdade, já sabemos o que pensam alguns deles, os mesmos que tinha lamentado o Plano Colômbia que os EUA  montaram para ajudar os colombianos a combater os seus narcotraficantes, os terroristas das FARC, aliás aliados dos companheiros. Na época, Bill Clinton até chegou a propor a FHC que o Brasil participasse nesse esforço, o que tem todo sentido, uma vez que a droga dos narcoterroristas também entra, e em parte fica, no Brasil, junto com a do Peru, da Bolívia, etc. FHC declinou gentilmente de participar, pois sabia das debilidades e limitações das FFAA brasileiras, o que pode ter sido um erro, ou pelo menos uma perda de oportunidade.
Agora que a Colômbia deseja aprofundar os laços com a OTAN, o que vão dizer os anti-imperialistas brasileiros?
Vamos ver como reagem aos passos concretos que a Colombia empreender...
Paulo Roberto de Almeida

Colombia, Venezuela, OTAN: “Pa´que se acabe la vaina”

Infolatam
Miami, 9 junio 2013
Por CARLOS ALBERTO MONTANER

(Infolatam).- El presidente Juan Manuel Santos se propone vincular Colombia a la OTAN, aunque sea por la puerta trasera. Me parece una iniciativa responsable.
La OTAN es la más formidable coalición militar de la historia. La creó Harry Truman en 1949 en medio de la Guerra Fría, cuando la URSS experimentaba su peor espasmo imperial. Aunque se llama Organización del Tratado del Atlántico Norte, la institución no toma demasiado en serio esa circunstancia geográfica. Italia, Grecia o Turquía radican en otro vecindario y forman parte del acuerdo.
En realidad, la OTAN no surgió para hacer la guerra, sino para evitarla. Truman, que leía a los clásicos y amaba la historia, solía repetir la frase latina: si vis pacem, para bellum. Si quieres la paz, prepárate para la guerra. Eso fue lo que hizo. Estaba bajo la influencia del pensamiento estratégico del joven diplomático George Kennan. Había que contener a la URSS, sin desatar otra guerra mundial, hasta que las contradicciones del colectivismo, la ineficiencia y la opresión la hicieran implosionar. Demoró unas cuantas décadas, pero sucedió.
Juan Manuel Santos tiene buenas razones para proteger a su país de los peligros potenciales de una guerra regional. Nicolás Maduro acaba de anunciar la creación de una milicia obrera de dos millones de soldados. Quiere fabricar uno de los mayores cuerpos armados del planeta. Es perfectamente lógico que sus vecinos se asusten. Esto se suma a las decenas de aviones de combate, tanques de guerra y sofisticados equipos antiaéreos que Venezuela lleva años acumulando. Armas, todas, que no son las adecuadas para mantener el orden interno ni enfrentarse a un enemigo local. Son equipos diseñados para librar guerras convencionales, presumiblemente contra otros países.
Hay una norma de oro que suele regular el modus operandi de las Fuerzas Armadas: “la forma define la función”. Cuando crecen, se desbordan y se hacen muy peligrosas. El momento en que el régimen cubano, con el apoyo soviético, pudo construir el ejército más poderoso de América Latina, se lanzó a las aventuras africanas y allí estuvo entre 1975 y 1990: la más larga operación militar internacional en la que ha participado un cuerpo militar de América (incluido Estados Unidos).
La manera más económica que tiene Colombia de impedir que Venezuela la arrastre a una guerra, como en el pasado amenazó Hugo Chávez, que hasta llegó a ordenar públicamente a sus generales que movieran los tanques y la artillería hasta la frontera, es colocarse bajo la protección simbólica de la OTAN.
Las otras dos opciones son peores. Una de ellas sería no hacer nada y arriesgar a la sociedad colombiana a un conflicto bélico, precisamente por la indiferencia del Estado ante un riesgo real. La otra, consistiría en iniciar una costosísima carrera armamentística que desangraría al país. Ya Colombia, como consecuencia de las acciones de las narcoguerrillas comunistas, es el país de América Latina que más recursos gasta en asuntos bélicos con relación a su PIB (un 3.8%). ¿Para qué invertir más dinero en ese campo cuando las necesidades de la sociedad son inmensas?
La OTAN tiene este disuasivo efecto benéfico. En general, evita las guerras. A lo que puede agregarse un factor pedagógico: induce un mejor comportamiento en los militares y, en cierta medida, genera una mayor subordinación a los gobiernos civiles. Por lo menos, eso fue lo que supuso el socialista español Felipe González cuando propició la asociación permanente de su país al organismo. Lo hizo en el referéndum convocado por su gobierno en 1986, pese a su rechazo original de 1981, cuando estaba en la oposición.
Evo Morales ha dicho que la iniciativa de Santos es una amenaza para su país. Pero Morales también aseguró que el Imperio Romano había atacado a Bolivia. Frente a Evo hay que recordar la cumbia de Carlos Vives: “¿Qué cultura va a tener, si nació en los cardonales?”. Moralito es así. Hay que entrar en la OTAN “pa´que se acabe la vaina”.

domingo, 23 de junho de 2013

Apres moi, le deluge? - Carlos Alberto Montaner (InfoLatam)

Carlos A. Montaner: Brasil y las protestas

Brasil y el diluvio que viene

Infolatam
Miami, 23 junio 2013 
Por CARLOS ALBERTO MONTANER

Es un espectáculo raro. Usualmente, los brasileros sólo se lanzaban a las calles durante los carnavales. Ahora lo hacen para protestar. ¿Qué ha pasado? Todo comenzó por un aumento de las tarifas del transporte público, pero ésa sólo fue la coartada. Había mar de fondo. La verdad profunda es que una buena parte de la sociedad está fatigada de la corrupción, la impunidad, la intrincada burocracia y la mala gestión que realiza el gobierno.
En Brasil se pagan impuestos de primer mundo, pero se reciben servicios de tercero. Eso irrita mucho. El 38% de la riqueza que crean los brasileros, el famoso PIB, va a parar a manos del gobierno. En Canadá, donde el Estado educa, cura y administra satisfactoriamente, es el 37.3. En España el 35.9. Los suizos, han construido uno de los estados más prósperos con sólo el 33.6. Pero desde la perspectiva brasilera tal vez lo más hiriente es el vecino Uruguay: el sector público uruguayo apenas consume el 28.9 del PIB  y el país está bastante más organizado y es notoriamente más habitable que su enorme vecino.
Claro que el PIB brasilero es pequeño o grande, según como se mire. Brasil tiene la sexta fuerza laboral del planeta con 107 millones de trabajadores. Por su tamaño, es la octava economía del mundo, pero cuando se divide la producción (US$2374 billones, o trillones si lo decimos en inglés) entre el conjunto de la población (201 millones de angustiados sobrevivientes), el país pasa a ocupar el mediocre puesto 106 del mundo. Incluso, seis países hispanoamericanos tienen mejor per cápita que Brasil, sin contar otra media docena de islas caribeñas que también lo superan.
En Brasil la burocracia es torpe hasta la crueldad y, con frecuencia, es corrupta. El transporte público es malo. La justicia resulta desesperantemente lenta. Las cárceles son un horror. En general, la educación y la salud pública son mediocres. La seguridad es una vaga ilusión desmentida por el acoso constante de los maleantes y el sonido de los disparos en las favelas. No hay una sola universidad brasilera entre las primeras 100 del planeta y sólo hallamos dos en la lista cuando analizamos 500. Apenas se publican investigaciones científicas originales. El país marcha a remolque de los centros creativos del mundo.
Naturalmente, hay algunas zonas de excelencia. Por sólo citar algunos casos: Petrobrás, donde el gobierno controla el 64% de las acciones, es la mayor compañía de América Latina y una de las más eficientes petroleras del mundo. Embraer es una buena fábrica de aviones de mediano tamaño fundada por el gobierno y luego privatizada. Oderbrecht es una excelente empresa de ingeniería civil que funciona a escala mundial. Lo malo y lo grave es que el tejido empresarial, en general, se aísla de la competencia exterior con aranceles y otras medidas proteccionistas que van en detrimento de los consumidores locales.
Simultáneamente, en la última década han salido de la pobreza decenas de millones de brasileros y el gobierno ha hecho un notable esfuerzo por solucionar el problema de la desnutrición en las zonas más desvalidas de la sociedad, pero esos logros, que nadie discute, no compensan el horrendo capítulo de la mala administración.
La presidente Dilma Rousseff, demagógicamente, ha respaldado a los manifestantes, como si las protestas no fueran contra su gobierno, pero Brasil, desde hace más de una década, ha sido administrado por la izquierda y la sociedad comienza a decir que el Partido de los Trabajadores –el de Lula, el de Dilma—está compuesto por ladrones y sinvergüenzas que se las arreglan para gozar de impunidad. Unos perfectos hipócritas que, sin abandonar el discurso de la reivindicación de los humildes, han resultado tan corruptos como la derecha y el centro, pero mucho menos eficientes.
El riesgo que implica esta actitud, si se generaliza, es que en el país se oiga un fatídico grito que destruye los partidos políticos y les abre la puerta a la aventura y el disparate: “que se vayan todos”. A ver si lo entienden: la democracia liberal es un sistema que sólo funciona y prevalece si se gobierna bien y con apego a la ley. De lo contrario, un día viene el diluvio.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Venezuela: o retrato do caos - Carlos Alberto Montaner


Diez razones para votar contra Chávez

Infolatam
Madrid, 9 septiembre 2012
Por CARLOS ALBERTO MONTANER
Henrique Capriles ganó el amplio simulacro electoral del 2 de septiembre pasado. No es una encuesta precisa, pero sí una buena indicación de la tendencia. El próximo 7 de octubre debe derrotar a Hugo Chávez debido a las siguientes diez razones.
1 La inseguridad y la violencia. Para la mitad de los venezolanos éste es el principal problema del país. Según el Observatorio venezolano de violencia, en el 2011 los delincuentes mataron a 19,336 personas. Durante los 14 años de chavismo, 150,000 personas han sido asesinadas. Caracas, más que una ciudad, es un matadero. El más sangriento de Sudamérica.
2 El empobrecimiento progresivo. Según cifras oficiales recogidas en El Nacional, en los últimos 11 años el poder adquisitivo de los venezolanos cayó un 162%. El país padece la mayor inflación de América Latina. Los salarios aumentaron un 571%, pero los precios subieron un 733. (Sólo en Caracas, de acuerdo con la medición del economista José Tomás Esteves, los precios se multiplicaron por 13.56 desde la llegada de Chávez).  Objetivamente, los venezolanos, cada año que pasa, son un 15% más pobres, aun cuando la nación, debido al precio del petróleo, ha ingresado más dinero que todos los gobiernos anteriores combinados desde que se independizó en 1823. Cuando Chávez llegó al poder, la economía venezolana era un tercio mayor que la colombiana. Ahora es un 21% más pequeña. (PIB de Colombia en PPP, 478 mil millones anuales. Venezuela, 378 mil millones). Es la ruina.
3 Destrucción de las fuentes de trabajo. De acuerdo con Conindustria, en la última década ha cerrado el 40% de las empresas industriales del país. Cientos de miles de trabajadores han perdido sus puestos de trabajo. Prácticamente, un millón de venezolanos, la mayor parte urbanos y bien educados, han emigrado. Esa pérdida de capital humano era desconocida en Venezuela hasta la llegada del chavismo. Esa es una herida irrestañable.
4 El despilfarro de los recursos nacionales. Mientras un porcentaje notable de los venezolanos son pobres, Chávez regala en el extranjero miles de millones de petrodólares. Desde diciembre de 1999 a julio de 2012, Venezuela exportó petróleo F.O.B. por valor de $US 652,560 millones, pero en ese mismo periodo regaló o cedió recursos a sus aliados o subordinados políticos por valor de $US 170,000 millones: ¡más de un 25% de los ingresos petroleros nacionales! Sólo el subsidio venezolano al manicomio de los Castro asciende a más de seis mil millones de dólares anuales. Esto indigna a los venezolanos.
5 La inmensa corrupción. Según Transparencia Internacional, Venezuela es el país más corrupto de América Latina y uno de los más podridos del mundo. En una lista de 182 países, Venezuela está al final, en el 172, junto a las peores satrapías africanas y asiáticas. Agréguesele a ello el feo asunto de los generales acusados por Estados Unidos de colaborar con los narcotraficantes nacionales e internacionales. Eso parece la cueva de Ali Babá.
6 La incompetencia. El chavismo no sabe gobernar. Los puentes se caen. Las cárceles son campos de batallas mortales. Abundan los apagones de electricidad. El correo no funciona. La mayor refinería arde por negligencias. Decae la producción de petróleo. Los hospitales están desabastecidos. Los alimentos se pudren en los almacenes. Los barcos no logran descargar sus mercancías. Las ciudades se calcutizan. Caracas se ha vuelto un basurero. Es el horror.
7 La falta de seriedad y la pérdida de respeto. El presidente Chávez no es un gobernante serio. Alguien que acusa al Pentágono de haber destruido a Haití con un arma secreta que provoca terremotos no está en sus cabales o es un payaso.
8 El aventurerismo temerario. Chávez ha arrastrado a su país a un innecesario conflicto internacional, aliándolo con Irán. Su gobierno es antiamericano, antiisraelí, antisemita, antiespañol, antimercado, antidemocracia. Simultáneamente, es pro FARC, pro Gadafi, pro Assad, pro dictaduras. Si algún día Chávez escribe un libro, será Cómo ganar enemigos inútilmente.
9 La fatiga. Después de 14 años, los venezolanos están cansados de un presidente mentalmente inestable que no cesa de hablar para ocultar su pésima gestión de gobierno. Con él, sencillamente, no hay futuro.
10 La probable muerte. Chávez tiene un cáncer muy grave, con metástasis, y el pronóstico es sombrío. Si muere en su casa, como un ciudadano más, lo entierran con todos los honores y no tendrá consecuencias para el país. Si muere en la casa de gobierno, dejará en herencia un caos monumental que puede culminar en un baño de sangre. Es una irresponsabilidad aspirar a la presidencia en esas condiciones físicas, pero más irresponsable aún sería elegirlo. Eso lo saben los venezolanos.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Venezuela: uma fraude eleitoral em gestacao (C.A. Montaner)


Carlos Alberto Montaner: elecciones en Venezuela

Chávez y la trampa que se avecina

Infolatam
Madrid, 26 agosto 2012
Por CARLOS ALBERTO MONTANER
Parece inevitable que Henrique Capriles sacará muchos más votos que Hugo Chávez en las elecciones del 7 de octubre próximo en Venezuela. La última encuesta de Consultores 21, una empresa extremadamente fiable, arroja un empate real entre ambos candidatos. Chávez aparece con 45.9 por ciento de los votos y Capriles con 45.8. La tendencia de Chávez es a declinar. La de Capriles es ascendente. Pero hay otro dato clave medido por Alfredo Keller, un prestigioso escudriñador de la opinión pública: entre un 16 y un 20 por ciento de los encuestados tienen miedo y ocultan o tergiversan sus verdaderas intenciones de voto. Le temen, naturalmente, al gobierno, no a la oposición.
Como me dijo Eric Ekvall, un notable asesor político que hace años llegó a Venezuela en el equipo de Joe Napolitano, el mejor estratega de campañas que se recuerda (el de John F. Kennedy) y allí se quedó: “el Flaco Capriles se ha convertido en un candidato extraordinario. Donde llega, arrasa. Tiene el impacto emocional de un rock star. Transmite una imbatible imagen de juventud, seguridad y decencia. Chávez, en cambio, está física y políticamente agotado. Después de 14 años de mentiras ya no le creen nada. El incidente de la hidroeléctrica en el que los obreros lo callaron con sus gritos ante las cámaras de la televisión es todo un ejemplo de la verdadera percepción popular”.
Tiene sentido. Los venezolanos poseen razones para sentirse profundamente insatisfechos con la minuciosa incapacidad de Hugo Chávez. Cuando se les pregunta cuál es el principal problema del país, de forma casi unánime responden que es “la inseguridad”. Durante la presidencia de Chávez han muerto violentamente muchos más venezolanos (150 000) que soldados norteamericanos en las guerras (sumadas) de Corea, Vietnam e Irak.
Los asesinatos, secuestros express y extorsiones forman parte de la aterrorizada vida cotidiana de los venezolanos. ¿Cómo la sociedad puede sentirse protegida si en las cárceles, un universo cerrado y supuestamente controlado por el gobierno, las bandas de matones, sin duda asociadas a la policía, se enfrentan con armas largas y dejan 26 muertos en sólo una batalla? Eso no es un país, sino un matadero.
“El problema –me sigue diciendo Eric Ekvall— es que el gobierno de Chávez no va a reconocer la victoria de Capriles. Prepara un fraude monumental basado en la manipulación de las computadoras. Hay dos millones de votantes virtuales, realmente inexistentes, que pueden distribuir a su antojo la noche de las elecciones, como ya hicieron en el referéndum revocatorio del 2004. Esa consulta la perdió Chávez 59 a 41, pero sus técnicos invirtieron los resultados. Las elecciones por computadoras son el medio ideal para cometer fraude”.
Inmediatamente, me entrega un ejemplar del número de noviembre de 2011 de la prestigiosa revista académica norteamericana Statistical Science. Trae seis impecables y convincentes estudios de matemáticos y físicos de primer rango universitario que demuestran por qué y cómo, realmente, Chávez perdió esa consulta (que le costaba el poder), pero alteró los resultados para continuar mandando contra la voluntad democrática de sus compatriotas. El fraude se comete en el Registro Electoral. Mientras en la última década la población ha crecido un 14 por ciento, el Registro Electoral lo ha hecho un 58. Ahí se cocina la trampa.
La manera política de “vender” el fraude, de acuerdo con la opinión de este experto en procesos electorales, la inventó el PRI mexicano hace muchos años. Primero, unos encuestadores contratados para esos fines innobles presentan ciertos resultados falsos que “demuestran” la abrumadora preferencia de los votantes por Chávez. Segundo,  el aparato de propaganda del gobierno machaca a la opinión pública con esa información, mientras una serie de mensajeros de alto rango salen a comunicar los resultados previstos a todos los centros de poder internacionales. Tercero, los resultados de los comicios se ajustan a las previsiones. Ya no hay shock cognitivo que despierte sospechas. Ocurrió lo que, supuestamente, afirmaban las encuestas.
“¿Hay manera de evitar esa estafa monumental –pregunto?”. Ekvall me responde tajantemente: “sólo si Capriles logra reclutar 200 000 activistas dispuestos a custodiar permanentemente los resultados de las 150 000 máquinas de votar, y si él, sus partidarios y las instituciones que lo apoyan, están dispuestos a no dejarse robar las elecciones a ningún precio, cualquiera que sea el sacrificio que haya que realizar. No estoy seguro de que logre reclutar esa masa de activistas. Capriles tiene votantes y simpatizantes, no militantes duros y decididos”.
Ése es el panorama. Dios coja confesados a los venezolanos.