Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Governo surrealista, um retrato devastador - Jose Roberto Guzzo
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Povildo, o leao vegetariano do Brasil atual - Milton Simon Pires
quarta-feira, 26 de junho de 2013
O Brasil a caminho do caos: agora nao falta nenhum poder para a confusao mental e a perda de rumos
Executivo, Legislativo e Judiciário se uniram num coro comum da irracionalidade, da perda completa do bom senso, no esmero da loucura, diria um poeta.
Lamento, e profundamente, constatar, que estamos sendo governados por pessoas que fazem questão de demonstrar, publicamente, que não estão preparadas para os cargos que ocupam.
Não pretendo dar aulas de direito constitucional a ninguém.
Nem sou psicólogo de massas, sou apenas membro dessa tribo de masturbadores sociais que são os sociólogos (mas não exerço, a não ser clandestinamente).
Mas me permito dizer que o que mais caracteriza o Brasil, atualmente, em todos os níveis, em todas as direções, é a mais perfeita confusão mental a que temos assistido desde Cabral.
Nunca tantos, em tão pouco tempo, exerceram, em grau tão alto, o seu direito ao besteirol...
Paulo Roberto de Almeida
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, fez várias críticas nesta terça-feira aos partidos e ao sistema eleitoral brasileiro e defendeu uma reforma política rápida, baseada na vontade popular. Segundo ele, a influência dos partidos no processo político precisa ser “mitigada, embora não eliminada”. O Brasil, segundo ele, vive uma crise de representação política que requer “pitadas de consulta popular” para ser superada.
O presidente do STF evitou comentar a legitimidade de uma eventual assembleia constituinte para realizar a reforma política, mas deu a entender que é a favor da realização de uma consulta popular para tratar do tema. “No momento de crise grave como o atual, a propositura de reforma via emenda constitucional seria viável? Essas propostas já não tramitam no Congresso Nacional há anos? Houve em algum momento demonstração de vontade política de levar adiante essas reformas?”, indagou o ministro. Segundo o presidente do STF – cuja função principal é resguardar a constituição e o sistema legal brasileiro – o momento não deve ser de preocupação com questões técnicas legais, “porque o Direito não se discute de forma dissociada da realidade”.
Barbosa disse que “não tem a menor vontade” de se candidatar à Presidência da República neste momento. Indagado sobre uma pesquisa do Datafolha que o apontou como candidato favorito entre os manifestantes que têm ocupado as ruas de São Paulo, ele disse que o fato de ter seu nome citado em pesquisas eleitorais é “excelente” do ponto de vista pessoal, e que se sente “lisonjeado”, mas que participar de eleição não está no seu horizonte.
Barbosa disse ainda que os protestos nas ruas podem ter um efeito sobre o julgamento nos embargos do processo do mensalão – não sobre o mérito da decisão dos ministros, mas sobre o prazo da conclusão dos trabalhos. “Se os movimentos persistirem, eu acredito que isso vai interferir no sentido de termos uma resposta rápida. E essa resposta eu já tenho há algum tempo: eu já deixei claro que esses embargos vão ser julgados em agosto”, afirmou Barbosa.
O ministro defendeu uma “reforma radical” no modelo de promoção de juízes, para que a influência de interesses políticos seja reduzida e o tempo de carreira seja mais valorizado. Ele também criticou a presença de advogados atuando como ministros nos tribunais eleitorais, e disse ser a favor da proibição dessa prática.
O Brasil a caminho do caos? - Assim e', se lhe parece...
sábado, 11 de maio de 2013
O Brasil virou uma bagunça?: uma pergunta inconveniente
Seria uma tara nacional?
Seria simples baguncismo tradicional?
E a gente aceita, passivamente?
Sem um pio de protesto?
Aceitamos pagar mais do dobro, assim, como se fosse normal?
Acho que o Brasil está longe, longíssimo de poder se classificar, já não digo como país desenvolvido, o que parece que manifestamente ele não é, do ponto de vista da administração pública, mas simplesmente como país normal.
Não somos um país normal, definitivamente.
E aceitamos essa singularidade, essa bizarrice, esse surrealismo de sermos um país anormal.
Em que pagamos mais do que o dobro do que tinha sido contratado oficialmente.
Vai continuar assim?
Parece que vai...
Paulo Roberto de Almeida
Orçado em R$ 16 bilhões, custo da Usina de Belo Monte já supera os R$ 30 bilhões
Aumento dos gastos para a construção da terceira maior hidrelétrica do mundo, no Pará, é provocado por fatores como custos ambientais maiores e as paralisações frequentes, fruto de protestos indígenas e de greves por melhores condições de trabalho
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Venezuela: o retrato do caos - Carlos Alberto Montaner
Diez razones para votar contra Chávez
Madrid, 9 septiembre 2012
Por CARLOS ALBERTO MONTANER
1 La inseguridad y la violencia. Para la mitad de los venezolanos éste es el principal problema del país. Según el Observatorio venezolano de violencia, en el 2011 los delincuentes mataron a 19,336 personas. Durante los 14 años de chavismo, 150,000 personas han sido asesinadas. Caracas, más que una ciudad, es un matadero. El más sangriento de Sudamérica.
2 El empobrecimiento progresivo. Según cifras oficiales recogidas en El Nacional, en los últimos 11 años el poder adquisitivo de los venezolanos cayó un 162%. El país padece la mayor inflación de América Latina. Los salarios aumentaron un 571%, pero los precios subieron un 733. (Sólo en Caracas, de acuerdo con la medición del economista José Tomás Esteves, los precios se multiplicaron por 13.56 desde la llegada de Chávez). Objetivamente, los venezolanos, cada año que pasa, son un 15% más pobres, aun cuando la nación, debido al precio del petróleo, ha ingresado más dinero que todos los gobiernos anteriores combinados desde que se independizó en 1823. Cuando Chávez llegó al poder, la economía venezolana era un tercio mayor que la colombiana. Ahora es un 21% más pequeña. (PIB de Colombia en PPP, 478 mil millones anuales. Venezuela, 378 mil millones). Es la ruina.
3 Destrucción de las fuentes de trabajo. De acuerdo con Conindustria, en la última década ha cerrado el 40% de las empresas industriales del país. Cientos de miles de trabajadores han perdido sus puestos de trabajo. Prácticamente, un millón de venezolanos, la mayor parte urbanos y bien educados, han emigrado. Esa pérdida de capital humano era desconocida en Venezuela hasta la llegada del chavismo. Esa es una herida irrestañable.
4 El despilfarro de los recursos nacionales. Mientras un porcentaje notable de los venezolanos son pobres, Chávez regala en el extranjero miles de millones de petrodólares. Desde diciembre de 1999 a julio de 2012, Venezuela exportó petróleo F.O.B. por valor de $US 652,560 millones, pero en ese mismo periodo regaló o cedió recursos a sus aliados o subordinados políticos por valor de $US 170,000 millones: ¡más de un 25% de los ingresos petroleros nacionales! Sólo el subsidio venezolano al manicomio de los Castro asciende a más de seis mil millones de dólares anuales. Esto indigna a los venezolanos.
5 La inmensa corrupción. Según Transparencia Internacional, Venezuela es el país más corrupto de América Latina y uno de los más podridos del mundo. En una lista de 182 países, Venezuela está al final, en el 172, junto a las peores satrapías africanas y asiáticas. Agréguesele a ello el feo asunto de los generales acusados por Estados Unidos de colaborar con los narcotraficantes nacionales e internacionales. Eso parece la cueva de Ali Babá.
6 La incompetencia. El chavismo no sabe gobernar. Los puentes se caen. Las cárceles son campos de batallas mortales. Abundan los apagones de electricidad. El correo no funciona. La mayor refinería arde por negligencias. Decae la producción de petróleo. Los hospitales están desabastecidos. Los alimentos se pudren en los almacenes. Los barcos no logran descargar sus mercancías. Las ciudades se calcutizan. Caracas se ha vuelto un basurero. Es el horror.
7 La falta de seriedad y la pérdida de respeto. El presidente Chávez no es un gobernante serio. Alguien que acusa al Pentágono de haber destruido a Haití con un arma secreta que provoca terremotos no está en sus cabales o es un payaso.
8 El aventurerismo temerario. Chávez ha arrastrado a su país a un innecesario conflicto internacional, aliándolo con Irán. Su gobierno es antiamericano, antiisraelí, antisemita, antiespañol, antimercado, antidemocracia. Simultáneamente, es pro FARC, pro Gadafi, pro Assad, pro dictaduras. Si algún día Chávez escribe un libro, será Cómo ganar enemigos inútilmente.
9 La fatiga. Después de 14 años, los venezolanos están cansados de un presidente mentalmente inestable que no cesa de hablar para ocultar su pésima gestión de gobierno. Con él, sencillamente, no hay futuro.
10 La probable muerte. Chávez tiene un cáncer muy grave, con metástasis, y el pronóstico es sombrío. Si muere en su casa, como un ciudadano más, lo entierran con todos los honores y no tendrá consecuencias para el país. Si muere en la casa de gobierno, dejará en herencia un caos monumental que puede culminar en un baño de sangre. Es una irresponsabilidad aspirar a la presidencia en esas condiciones físicas, pero más irresponsable aún sería elegirlo. Eso lo saben los venezolanos.
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Carlos Alberto Montaner nació en La Habana en 1943. Es escritor y periodista. Ha sido profesor universitario y conferenciante en varias instituciones de América Latina y Estados Unidos. Es autor de unos quince títulos, entre los que se destacan sus libros de ensayos Doscientos años de gringos, La agonía de América, Libertad, la clave de la prosperidad, No perdamos también el siglo XXI y Viaje al corazón de Cuba. Es coautor de "Manual del perfecto idiota latinoamericano" y de "Fabricantes de miseria". Como narrador, ha publicado las novelas "Trama" y "Perromundo". Ha sido traducido al inglés, el italiano, el portugués y el ruso. Semanalmente varias docenas de diarios de América Latina, España y Estados Unidos reproducen su columna periodística. Vive en Madrid desde 1970. Es vicepresidente de la Internacional Liberal.
- Artículos de Carlos Alberto Montaner
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Confusao: Uruguai quer juntar Mercosul e Unasul
Esse tipo de confusão mental chega a me assustar: a quem estamos entregues?
Brrrr...
Paulo Roberto de Almeida
Uruguai: José Mujica propõe fusão de Mercosul e Unasul em um único bloco
Montevidéu, 05 de julho de 2012
- "Transformar o Mercosul na Unasul ou vice-versa. É uma coisa só. Não sei como se chamará, mas é preciso considerar que necessitamos caminhar em outras direções de caráter institucional, que primeiro sejam muito mais flexíveis e que sejam mais realistas", explicou Mujica, em entrevista à revista Búsqueda.
“Transformar o Mercosul na Unasul ou vice-versa. É uma coisa só. Não sei como se chamará, mas é preciso considerar que necessitamos caminhar em outras direções de caráter institucional, que primeiro sejam muito mais flexíveis e que sejam mais realistas”, explicou Mujica, em entrevista à revista Búsqueda.
O presidente, que na quarta-feira se responsabilizou pela entrada da Venezuela como sócia-plena do Mercosul, assinalou que “temos que pensar 20 anos para frente” e que “ninguém está fazendo isso”.
Mujica apresentou a proposta aos chefes de Estado da Argentina, Cristina Kirchner; do Brasil, Dilma Rousseff; do Chile, Sebastián Piñera; e do Peru, Ollanta Humala.