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terça-feira, 29 de agosto de 2017

Venezuela: aumenta o numero de refugiados economicos na Colombia

E o Brasil estaria preparado para administrar eventuais levas de refugiados econômicos venezuelanos -- e possivelmente de uma não descartada guerra civil -- em sua fronteira norte, em Roraima?


Colômbia cogita criar campos de refugiados para venezuelanos

Governo se inspira na Turquia; até 30 mil já cruzariam fronteira por dia
POR JANAÍNA FIGUEIREDO, CORRESPONDENTE

O Globo, 29/08/2017


BUENOS AIRES — Entre Colômbia e Venezuela existem sete postos de fronteira oficiais e cerca de 512 passagens informais, cada vez mais utilizadas por venezuelanos que decidem abandonar seu país em busca de melhor qualidade de vida e fuga da repressão em terras colombianas. Nas últimas semanas, desde que o governo do presidente Nicolás Maduro instalou sua polêmica e questionada Assembleia Nacional Constituinte (ANC), a emigração para a Colômbia intensificou-se de forma expressiva e atualmente, segundo ONGs e dirigentes políticos colombianos, chega a até 30 mil pessoas por dia.
BUENOS AIRES — Entre Colômbia e Venezuela existem sete postos de fronteira oficiais e cerca de 512 passagens informais, cada vez mais utilizadas por venezuelanos que decidem abandonar seu país em busca de melhor qualidade de vida e fuga da repressão em terras colombianas. Nas últimas semanas, desde que o governo do presidente Nicolás Maduro instalou sua polêmica e questionada Assembleia Nacional Constituinte (ANC), a emigração para a Colômbia intensificou-se de forma expressiva e atualmente, segundo ONGs e dirigentes políticos colombianos, chega a até 30 mil pessoas por dia.
Em muitos casos, famílias inteiras entram na Colômbia com pouquíssimos recursos e acabam dormindo nas ruas e praças. A situação é delicada e o governo de Juan Manuel Santos já cogita, publicamente, criar campos de refugiados, inspirados na experiência da Turquia com os sírios. Um dos que mencionaram esta possibilidade foi o conselheiro de Segurança da Presidência, Juan Carlos Restrepo, que esteve este ano na Turquia visitando os locais. Em entrevista ao site “El Colombiano”, Restrepo afirmou que seu governo está “preparados para abordar essa opção, como última alternativa”.
O cenário ainda não é visto como tão dramático por Jozef Merkx, representante na Colômbia do Alto Comissionado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Ao GLOBO, Merkx assegurou que “não é momento de falar em campos de refugiados”.
— Não vemos essa necessidade. Monitoramos as fronteiras e não observamos uma avalanche de venezuelanos. Em muitos casos, as pessoas compram coisas na Colômbia e voltam ao seu país. Acreditamos que existem outras maneiras de ajudar, e o governo Santos está lidando muito bem com a situação.
Mas nem todos são tão cautelosos como Merkx. De acordo com a Associação de Venezuelanos na Colômbia, atualmente cerca de 1,5 milhão de cidadãos venezuelanos vivem no país. A grande maioria, disse o presidente da associação, Daniel Pages, chegou nos últimos anos. Os compatriotas que a cada dia atravessam a fronteira poderiam superar 30 mil, segundo ele.
— Antes, emigrávamos para melhorar a qualidade de vida. Hoje, emigramos para comer e sentir-nos seguros. Falar num campo de refugiados é uma necessidade, porque os venezuelanos estão espalhados por todos os lados — diz, relatando que há famílias de quatro pessoas que migram com US$ 30 no bolso: — As pessoas estão morando nas ruas, praças e rodoviárias. É muito triste e só vai piorar.

A mesma posição foi defendida pelo senador Jorge Hernando Pedraza Gutiérrez, do Partido Conservador:
— Temos de conscientizar a comunidade internacional sobre este drama, porque a Colômbia não tem recursos para financiar os programas que serão necessários, em matéria de saúde, educação e moradia.
O governo Santos já autorizou os venezuelanos detentores da Permissão Especial de Permanência (PEP, de 90 dias, prorrogáveis por até dois anos) a terem acesso ao sistema nacional de Saúde. Mas, de acordo com Pedraza Gutiérrez, são necessários planos mais abrangentes que considerem mercado de trabalho e segurança.
ESPERANÇA TROCA DE LADO
Muitos venezuelanos que emigram à Colômbia são filhos e netos de colombianos. Calcula-se que, entre as décadas de 1970 e 1980, em torno de cinco milhões de colombianos tenham migrado à Venezuela, na época um país mais estável economicamente, favorecido pelos altos preços do petróleo. Já a Colômbia enfrentava uma guerra interna sangrenta e gravíssimos problemas de segurança. Hoje, os papéis se inverteram, e a esperança de um futuro melhor está do lado colombiano.
Embora os campos de refugiados sejam “a última opção” do governo Santos, já estão sobre a mesa. A tensão bilateral é cada vez maior e, nos últimos dias, elevou-se pela denúncia da Colômbia sobre a presença de agentes da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) em seu território, durante recentes exercícios militares venezuelanos.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Venezuela: politica externa do maniqueismo - Carlos Malamud


 Colombia y la política exterior venezolana
InfoLATAM, 31 MAYO, 2013 

La visita de Henrique Capriles, el líder de la oposición venezolana, a Bogotá provocó una intensa tormenta política y diplomática tanto en su país como en las relaciones bilaterales colombo-venezolanas. El principal factor desencadenante del conflicto fue el encuentro, una visita privada, que mantuvo Capriles con Juan Manuel Santos, el presidente de Colombia en la Casa de Nariño, la sede oficial de la presidencia. También molestó su visita al Congreso colombiano, donde frente a un grupo de diputados y senadores pidió que “no dejen sola a Venezuela”.
En cualquier país normal una situación de este tipo hubiera causado mucho menos ruido o hubiera pasado prácticamente desapercibida, con una mínima cobertura en las páginas interiores de los periódicos. Son incontables los casos en que líderes de la oposición son recibidos por jefes de estado o de gobierno, o visitan parlamentos extranjeros, en los más diversos países del mundo. Baste recordar el recibimiento con honores de jefe de estado que otorgó en su día Fidel Castro a Hugo Chávez cuando éste visitó La Habana en diciembre de 1994, tras pasar dos años en la cárcel por su actividad golpista.
En esta ocasión nos enfrentamos a una reacción desmesurada del gobierno bolivariano, debido a las manifestaciones de altos funcionarios gubernamentales y parlamento. Tanto el ministro de Exteriores, Elías Jaua, como el presidente de la Asamblea Nacional, Diosdado Cabello, hicieron durísimas declaraciones, mientras el presidente Nicolás Maduro llamaba de regreso a Caracas a Roy Chaderton, el comisionado del gobierno venezolano para el proceso de paz colombiano que se está negociando en La Habana.
El conjunto de la respuesta venezolana responde al contexto extraordinario que vive el país. Al mismo tiempo, el gobierno del presidente Maduro sitúa las relaciones internacionales, incluso con los países vecinos y los “hermanos latinoamericanos”, bajo la misma dinámica que rige la política interna. De este modo, en la política exterior bolivariana ha desembarcado la crispación y la polarización, dominada por la lógica amigo/enemigo tan presente en la lucha política nacional.
La extrema dureza de las palabras oficiales del gobierno venezolano se expresa por si misma. El ministro Jaua señaló que el gobierno venezolano “lamenta profundamente que el presidente Santos haya dado un paso que de manera dolorosa nos va a llevar a un descarrilamiento de las buenas relaciones que teníamos”. Al mismo tiempo insistía en que “se confirma que desde Bogotá hay una conspiración abierta contra la paz en Venezuela” que alcanza “los más altos poderes del Estado colombiano”. Y agregó: “es lamentable para ambos pueblos” que mientras su gobierno “está haciendo esfuerzos denodados” para lograr la paz en Colombia, a cambio “reciba como respuesta de las instituciones del estado colombiano en Bogotá el aliento y el estimulo a quienes pretenden desestabilizar la paz en Venezuela”.
Por su parte, Diosdado Cabello calificó como una “agresión” a Venezuela la decisión de Santos de recibir a Capriles y fue todavía más lejos al afirmar: “El presidente Santos le está poniendo una bomba al tren de las buenas relaciones que tanto le pidió el presidente Chávez… Le mete una patada a la mesa recibiendo a alguien que está en contra de la paz de Venezuela”“Desde el Poder Legislativo rechazamos contundentemente esto, porque se trata de una conspiración contra Venezuela que encuentra en territorio colombiano y en el Gobierno colombiano apoyo… entendemos que es un plan de la derecha internacional donde el presidente Santos es parte activa”. Por eso concluyó diciendo que planteará al parlamento que pida al gobierno colombiano que “clarifique si está con el golpismo que representa Capriles o con el pueblo de Venezuela”.
Es evidente que todo esto muestra el nerviosismo en que está instalado el gobierno de Nicolás Maduro y su creciente pérdida de credibilidad frente a la comunidad internacional. El riesgo de persistir en esta tendencia es un cada vez mayor aislamiento internacional. En el caso de Colombia la situación se agrava, ya que el gobierno venezolano había pensado que a raíz de los diálogos de paz de La Habana entre el gobierno de Bogotá y las FARC, el presidente Santos debía funcionar como una especie de rehén en sus manos si no quería que los diálogos descarrilaran.
Los declaraciones de Jaua y Cabello también permiten contextualizar el estado de las relaciones bilaterales hispano – venezolanas. Después de la elección que, según las cifras oficiales, dio lugar a un ajustado triunfo de Nicolás Maduro sobre Enrique Capriles, la tensión entre Caracas y Madrid escaló de forma importante. En dos ocasiones las autoridades chavistas protestaron duramente por las declaraciones del ministro Margallo.
En aquel entonces, algunos analistas hablaron de la imparcialidad o de la ligereza del discurso español, que no contemplaba adecuadamente la compleja realidad venezolana. A la vista de lo ocurrido como consecuencia de la visita de Capriles a Bogotá se desprende que por más cuidado que se ponga, por más que se escojan adecuadamente las palabras (eligiendo las menos controversiales), la reacción violenta de la contraparte es posible en la medida que los dichos y las acciones propias no se adecuen a las expectativas bolivarianas. Y éstas pasan, únicamente, por la subordinación a sus puntos de vista.
La reacción venezolana también evidencia la amenaza que supone para el proyecto hegemónico cubano – venezolano de expansión continental el lanzamiento y potencial desarrollo de la Alianza del Pacífico. La reciente cumbre presidencial de la Alianza, celebrada en Cali, es buena prueba de sus posibilidades de ampliación, a la vista de las reacciones de países tan diversos como Uruguay, Paraguay o incluso Ecuador, que de momento, según su ministro de Exteriores, se limita a recopilar información sobre el proceso. Mientras Juan Manuel Santos asumió en Cali la presidencia pro tempore de la Alianza, en breve Nicolás Maduro asumirá la presidencia pro tempore de Mercosur. Con este tipo de actitudes del gobierno venezolano lo único que se logra es atentar contra el proyecto de unidad continental, retóricamente denominado de “patria grande” o incluso contra la misma supervivencia de Unasur.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Essas amizades incomodas: FARC e Hugo Chavez, unidos para sempre?

Pois é, um dia esse grande amor viria a público. Agora é aguentar as consequências...
Este post precisa ser lido em conexão com esta informação:

The FARC Files: Venezuela, Ecuador and the Secret Archive of  'Raúl Reyes'

A atmosfera vai esquentar um pouco... Estamos esperando os espetáculos televisivos do coronel.
Ele anda surpreendentemente calmo ultimamente. Antigamente, ele logo mandava tanques para a fronteira, rompia relações, passava horas na televisão declarando guerra a seus inimigos...
Paulo Roberto de Almeida

Embajada venezolana en Reino Unido rechaza señalamientos sobre Venezuela y el conflicto interno de Colombia
Martes 10/05/2011

La Embajada de la República Bolivariana de Venezuela en el Reino Unido de Gran Bretaña e Irlanda del Norte expresó hoy su preocupación sobre un informe del Instituto Internacional de Estudios Estratégicos (IISS, por sus siglas en inglés), con base en Londres, que intenta vincular a Venezuela con el conflicto interno de Colombia, y calificó dicho informe de parecer un “dodgy dossier latinoamericano”.

La Legación señaló que hay inexactitudes básicas en la pre-publicidad y el propio informe, titulado The FARC Files: Venezuela, Ecuador and the Secret Archive of 'Raúl Reyes (Los Archivos de las FARC: Venezuela, Ecuador y el Archivo Secreto de Raúl Reyes), publicado hoy martes 10.

Asimismo, llamó a que se reporte de manera responsable cualquier información que emane del informe del IISS, pues incluso la Corte Suprema de Justicia de Colombia desestimó como inadmisible cualquier “evidencia” que viniese de dichas computadoras en los procesos judiciales a los que fuesen sometidos políticos colombianos. [i]

La representación venezolana manifestó su extrañeza y preocupación con relación a la decisión del IISS de utilizar documentos cuyo manejo por parte de las autoridades colombianas ha sido descrito como “en discrepancia con principios internacionalmente reconocidos para el manejo ordinario de evidencia electrónica por parte de las agencias del orden público”, de acuerdo a la Organización Internacional de Policía Criminal (Interpol). [ii]

Sin embargo, pese al pronunciamiento inminente de la Interpol, a través de su informe sobre las computadoras, el IISS señaló en la publicidad previa al lanzamiento del informe, lo siguiente:

El Gobierno colombiano posteriormente obtuvo confirmación de parte de la Interpol)de que el archivo no había sido manipulado luego de su captura, por lo que el Gobierno colombiano procedió en los meses subsiguientes a sacar provecho de las pistas operacionales que aparecían en dicho archivo.

Tomando en cuenta esas inconsistencias, la Embajada manifestó que la calidad del informe del IISS es cuestionable.

Ese es apenas uno de los factores que arroja serias dudas acerca de la autenticidad y validez de la información emanada de los computadores, que fue presentada en el dossier del IISS.

Además de los señalamientos ya indicados por parte de Interpol en cuanto a la falta de apego a las prácticas internacionales, también ha manifestado que no puede verificar la “exactitud de los archivos del usuario”, así como tampoco puede probar que los archivos no fueron manipulados durante la semana que le tomó a las autoridades colombianas entregarle las computadoras. [iii]

Afirmó que la comunidad internacional no debería aceptar como válido el uso de archivos no verificados por parte del Instituto.

Asimismo, advierte que el informe pudiera formar parte de una operación de propaganda agresiva en contra de Venezuela, cuyo propósito no es otro que el de estropear los procesos positivos que ha venido experimentando la región, y en particular extraña sobremanera que este informe se produzca justo en el momento cuando las relaciones entre Venezuela y Colombia han alcanzado un nivel de estable cooperación y diálogo amistoso.

[i] http://www.colombiareports.com/colombia-news/news/12165-raul-reyes-computers.html

[ii] www.interpol.int/Public/ICPO/PressReleases/PR2008/pdfPR200817/ipPublicReportNoCoverEN.pdf.

[iii] http://www.interpol.int/Public/ICPO/PressReleases/PR2008/pdfPR200817/ipPublicReportNoCoverEN.pdf

Unidad de Prensa de la Embajada de la RBV ante el Reino Unido / GA