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Ano 5 • Edição 49 • Dezembro/2019 |
Este é o informativo mensal contendo as principais ações e acontecimentos da Fundação FHC. |
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Ano após ano, a Fundação FHC tem contribuído para que pessoas, empresas e instituições compreendam melhor as transformações tecnológicas, culturais e sociais que estão desenhando um novo mundo. Em 2019, realizamos mais de 40 seminários sobre temas globais e regionais, como meio ambiente, crise da democracia representativa e rumos da América Latina. O Brasil não ficou de fora: analisamos o futuro do SUS, o papel das Forças Armadas no governo e o desafio de melhorar a segurança pública. A série de vídeos Fura Bolha, realizada com o Quebrando o Tabu e vista por mais de 4 milhões de pessoas, serviu de antídoto ao veneno da polarização. Figuras públicas com pontos de vista divergentes, como Marcelo Freixo e Janaína Paschoal, Randolfe Rodrigues e Joice Hasselmann, mostraram que o debate democrático é possível. No acervo, atingimos a marca de 112 mil documentos disponíveis na internet. Agradeço aos patrocinadores e a todas as pessoas e instituições que nos apoiaram. Foi o que nos permitiu completar 15 anos de vida. É apenas o começo. Fernando Henrique Cardoso Acesse o Relatório de Atividades de 2019
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| A polarização é ameaça ou oportunidade para a democracia? |
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| Para responder a essa pergunta, convidamos um intelectual petista e um tucano. “A prioridade é restabelecer o diálogo entre pessoas que estiveram de lados diferentes nos últimos anos, como você e eu, mas que pregam os valores da civilização”, disse Renato Janine, ministro da Educação no governo Dilma. “A divisão entre ‘nós e eles’ fez muito mal ao país. Nossa energia deve estar voltada para reconstruir laços de confiança entre pessoas que amam a liberdade, os direitos humanos e a democracia”, disse Sergio Fausto, superintendente executivo da Fundação FHC. A série Fura Bolha, que terá 8 encontros, é uma iniciativa da Plataforma Democrática em parceria com o Quebrando o Tabu, com apoio do National Endowment for Democracy.
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'Meio ambiente e tecnologias digitais são os motores dos investimentos globais de infraestrutura', diz líder global da KPMG
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| “Não é exagero dizer que vivemos uma revolução no setor de infraestrutura, com investimentos globais de US$ 70 trilhões até 2050”, disse o engenheiro britânico Ricardo Threlfall, chefe global de infraestrutura da KPMG, na palestra O investimento privado em infraestrutura no Brasil: uma visão global. “O país deve investir em infraestrutura do futuro e não do passado. Os focos devem ser em saneamento básico, escolas, transportes e energia sustentável”, sugeriu. |
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PALESTRANTE
Richard Threlfall, chefe global de infraestrutura da KPMG, é membro da Instituição de Engenheiros Civis (Reino Unido) e do Conselho de Infraestrutura da Confederação da Indústria Britânica. Preside o Conselho Consultivo do Fórum de Infraestrutura, think tank que se dedica a aprimorar a regulação do setor.
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| Foto: Vinicius Doti Apoio: KPMG |
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Desafios e oportunidades da inteligência artificial para o Direito e a Justiça
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| Os dados pessoais que circulam nas redes são “a base da nova economia e o combustível para os algoritmos da Inteligência Artificial e a Internet das Coisas”, disse o advogado Ronaldo Lemos, para quem a nova Lei Geral de Proteção de Dados, que entra em vigor em 2020, será tão importante como o Código de Defesa do Consumidor (1990). “Ao estabelecer princípios, práticas e limites para a coleta legítima e consensual de dados e seu tratamento, a LGPD estabelece um novo paradigma no direito brasileiro”, disse o ministro do Superior Tribunal de Justiça Paulo de Tarso Sanseverino. O seminário teve as participações do juiz federal norte-americano Peter Messite e do professor Oscar Vilhena (FGV). |
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PALESTRANTES
Paulo de Tarso Sanseverino, ministro do Superior Tribunal de Justiça, é membro efetivo do Conselho da Justiça Federal e professor de Direito Civil.
Peter Messite, juiz Federal do Distrito de Maryland (EUA), é professor adjunto de Direito Comparado e diretor do Programa Brasil-EUA de Estudos Legais e Jurídicos na American University Washington College of Law.
Ronaldo Lemos, advogado com especialização em tecnologia, é professor da Columbia SIPA (NY) e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro. Foi um dos criadores do Marco Civil da Internet (2014).
Oscar Vilhena Vieira, professor de Direito Constitucional e Direitos Humanos, é diretor da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV DIREITO SP).
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| Foto: Vinicius Doti Realização: Fundação FHC |
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Letalidade e vitimização policial: uma só dinâmica de violência
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O Brasil tem tido dificuldades em garantir o direito à segurança e à vida da população em geral como de seus agentes de segurança. Estudo da FGV mostra existir correlação entre letalidade policial e vitimização policial nos últimos anos. Neste debate transmitido pelo Facebook, uma representante da Polícia Militar de São Paulo, um especialista em segurança pública e uma ativista na área de Justiça Criminal debatem medidas concretas para mudar essa dinâmica de violência.
CONVIDADOS
Coronel Helena Reis, responsável pela Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da Polícia Militar de São Paulo.
Ivan Marques, ex-diretor executivo do Instituto Sou da Paz (2014-2019), é consultor em segurança pública e direitos humanos.
Juliana Borges, escritora e ativista dos movimentos negro e feminista, é autora de “Encarceramento em massa” (Coleção Feminismos Plurais, Selo Sueli Carneiro e Pólen Livros).
Apoio: Quebrando o Tabu
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Journal of Democracy em Português (Volume 8, No. 2) Partidos, movimentos, democracia: riscos e desafios do século 21
Por Marco Aurélio Nogueira Em texto inédito, o professor da Unesp analisa a crise dos partidos políticos, que embora permaneçam como personagens centrais do jogo político e parlamentar em diversos países, inclusive o Brasil, já não atuam como fatores de hegemonia, formação de consensos e fixação de diretrizes ético-políticas. “O que importa hoje é o poder do cidadão enquanto indivíduo, e os movimentos cívicos se tornam uma espécie de desaguadouro do ativismo”, escreve o autor.
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Futuribles em Português - No. 2, 2019 Como viveremos em 2050?
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| Por Cécile Désaunay e François de Jouvenel Dois diretores da organização Futuribles, sediada em Paris, traçam quatro possíveis cenários de evolução de nossas sociedades até 2050: a ‘sociedade do eu’, a ‘sociedade sob vigilância’, a ‘sociedade algorítmica’ e a sociedade de arquipélagos’.
Futuribles em Português é fruto de uma parceria editorial com a revista francesa Futuribles (fusão das palavras “futuros” e “possíveis”), editada pelo centro de pesquisa homônimo, sediado em Paris.
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| Em 2019 conseguimos divulgar melhor o trabalho realizado no acervo. Inauguramos a exposição “Arquivos pessoais, interesse público” com escolha significativa de documentos dos seis titulares custodiados pela Fundação: Fernando Henrique e Ruth Cardoso, Joaquim Ignácio e Leonidas Cardoso, Paulo Renato Souza e Sergio Motta. Acreditamos que a mostra informe sobre esses arquivos, que embora pessoais se referem à história do Brasil desde o fim do século 19. Prosseguimos as atividades rotineiras que constituem nosso objetivo principal: preservar e descrever os acervos que se tornam acessíveis na internet. Recebemos visitas de outras instituições e ministramos oficinas sobre questões técnicas de trabalho. Ampliamos a nossa presença nas redes sociais da Fundação por meio do Instagram. E empreendemos a mudança de mais de 70% do conjunto de documentos do acervo para nova reserva técnica, onde estarão com as melhores condições de conservação.
Montagem da exposição "Arquivos pessoais, interesse público"
Seção publicada às terças feiras e que se tornou conhecida por quem nos segue no Instagram
Novo espaço da reserva técnica
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