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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Fundação FHC: Relatório de Atividades de 2021 - 46 debates, sete e-books

Apresentamos o Relatório de Atividades de 2021, com o resumo das atividades que realizamos no ano passado.

O documento recupera os 46 debates que organizamos e que tiveram mais de 6.500 espectadores. Ele destaca ainda o lançamento de três exposições virtuais, a produção de sete e-books, a nova fase do Centro Ruth Cardoso e os números expressivos de nossa presença digital – com destaque para a série de vídeos “Fura Bolha”, com 8 milhões de visualizações em 2021.

 

Para ter acesso ao conteúdo dos vídeos apresentados neste relatório, você poderá utilizar o QR Code do seu celular. Basta abrir o aplicativo da câmera instalada no aparelho, apontar para o código e aguardar. Todo o material também está disponível em nosso site.

https://fundacaofhc.org.br/files/relatorios/FFHC-Relatorio_Anual_2021_Web_01.pdf


sexta-feira, 14 de maio de 2021

Itamaraty cogita designar a nova provável presidente da Funag: embaixadora Marcia Loureiro

 Novo chanceler de Bolsonaro pretende substituir presidente da Funag por uma mulher, encerrando era do olavismo


Substituto de Ernesto Araújo quer que a instituição volte a ser um espaço de debates para diplomatas; no ano passado, alunos do ideólogo fizeram palestras contra uso de máscaras e comparando distanciamento social a stalinismo

Eliane Oliveira
O Globo, 13/05/2021 - 20:28 / Atualizado em 13/05/2021 - 22:11

BRASÍLIA - O chanceler Carlos França pretende trocar, até julho, o comando da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), braço de estudos e debates do Itamaraty que, segundo queixas de colegas e críticos do governo, acabou se transformando em reduto de olavistas e influenciadores digitais de extrema direita durante a pandemia de coronavírus. O nome mais cotado para assumir a presidência da instituição no lugar de Roberto Goidanich é o da embaixadora Márcia Loureiro, do consulado do Brasil em Los Angeles.

Segundo uma fonte do governo, a presença de Goidanich à frente da Funag se tornou insustentável. O atual presidente da fundação foi colocado no cargo pelo ex-chanceler Ernesto Araújo, que deixou a chefia do Itamaraty no final de março.

Já Márcia Loureiro foi assessora internacional do Ministério da Justiça, na gestão de Alexandre de Moraes, hoje no Supremo Tribunal Federal (STF). É tida por pessoas com as quais trabalhou como "uma colega séria e respeitada".

De acordo com outro integrante do governo ouvido pelo GLOBO, França quer que a Funag volte a ser um fórum de debate de diplomatas. Tradicionalmente, a presidência do órgão, que cumpre o papel de "think tank governamental", era ocupada por um diplomata avançado na carreira, e Goidanich é ministro de segunda classe, posto anterior ao de embaixador. Com a mudança, espera-se que o órgão deixe de ser um palco para a promoção de transmissões no YouTube e eventos ministrados por expoentes do bolsonarismo.

Na gestão de Ernesto Araújo, a Funag deu espaço a blogueiros, militantes e colunistas a favor do governo federal, acusados de promover ideias anticientíficas e de teor doutrinário e ideológico em seminários. No ano passado, houve uma palestra denominada "A nocividade do uso de máscaras", que acabou sendo removida pelo YouTube por disseminar informações falsas. Em outras conferências, palestrantes compararam medidas de distanciamento social aos gulags de Stálin.

A troca de comando na Funag é mais um movimento de Carlos França no sentido de marcar diferenças em relação ao seu antecessor. 

No primeiro evento público do qual participou como chanceler, em uma audiência na Câmara, França disse que Filipe Martins, assessor internacional do Planalto e expoente do olavismo no governo, é subordinado ao almirante Flavio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência. Com isso, deixou claro aos parlamentares que Martins não tem mais a mesma influência de antes sobre o Itamaraty.

Em alguns exemplos de mudanças já vistas na gestão de França, o novo chanceler, ao contrário de Ernesto, tem boas relações com o embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming, com quem conversa com frequência. Apesar da clara postura anti-Pequim de Jair Bolsonaro, que põe em risco especialmente o abastecimento de insumos para vacinas contra a Covid-19 no Brasil, França mantém tom amigável ao falar sobre o país asiático e costuma apagar incêndios para não afetar o humor dos chineses.

Em relação ao regime venezuelano de Nicolás Maduro, não houve mudança na política externa brasileira por enquanto. França, porém, não chama o chavista de narcoditador, como fazia Ernesto, embora continue defendendo uma negociação entre Maduro e oposição para que "haja eleições livres e a volta da democracia", conforme resumiu uma fonte.

https://oglobo.globo.com/mundo/novo-chanceler-de-bolsonaro-pretende-substituir-presidente-da-funag-por-uma-mulher-encerrando-era-do-olavismo-25016671

domingo, 22 de novembro de 2020

Moeda Única no Mercosul: uma agenda para os debates (2002) - Paulo Roberto de Almeida

 Moeda Única no Mercosul: uma agenda para os debates


Paulo Roberto de Almeida

Circulado na lista Mercosul

(mercosul@yahoogrupos.com.br)

em 16/02/2002

(ver mensagem  inicial do debate, in fine]


  

Meu caro Letácio [Jansen, colega de lista e amigo pessoal] e demais colegas interessados na moeda única do Mercosul,

“Que fazer?”, era o título de um panfleto de Lênin, num momento (1902) em que o partido social democrata russo enfrentava graves impasses em seu programa político e em sua atividade pratica, e ele pretendeu dar uma nova orientação ao movimento. Conseguiu, mas à custa da divisão dos socialdemocratas em bolcheviques e mencheviques, sendo que estes últimos seriam depois massacrados pelos primeiros, quando conseguiram tomar o poder em 1917. O resto é história...

A moeda única do Mercosul pode ter outra história, mas não podemos ser profetas, nem fazer construções utópicas. A pergunta é pertinente, desde que saibamos os limites de nossa atuação e os demais limites que nos impõem a realidade...

As recentes decisões tendentes a favorecer a agenda da moeda única no Mercosul são, sem dúvida, encorajantes, mas não nos deixemos iludir pelas circunstâncias. Todo esse palavreado atual sobre a moeda única tem objetivo algo encantatórios, como se se tratasse de afastar maus espíritos e ameaças de catástrofe, como ocorre atualmente com a Argentina e a crise do Mercosul (criada, alias, pelas malcriações do ex-ministro Cavallo).

Falar de IMM, agora, serve para criar um certo clima de confiança, sinalizar que os países membros continuam a avançar no caminho da integração, enfim exibir um certo otimismo de fachada, quando sabemos que os problemas reais permanecem intocados.

O objetivo é louvável, mas, sem querer tocar no velho refrão do carro na frente dos bois, sejamos realistas: não é o fato de falar da (ou tentar implementar, contra ventos e marés, a) moeda única que vai resolver os graves problemas de instabilidade econômica na Argentina e dar uma nova impulsão ao Mercado Comum.

Uma moeda comum, nas circunstâncias de um processo de integração (isto é, eliminando-se a adoção negociada, como Bélgica e Luxemburgo, incorporação estatal, renúncia unilateral de soberania, etc.), significa, nada mais, nada menos, do que a concretização plena de um mercado comum: ela é a consequência logica e, por vezes incontornável, dessa unificação do espaço econômico, de maneira tão completa que sua adoção se torna quase natural. Foi um pouco o que ocorreu na Europa, depois de realizado o Ato Único de 1986 e implementadas as medidas constantes do processo de unificação completa dos mercados em 1993. 

Convenhamos que o Mercosul está longe, muito longe, longíssimo mesmo dessas etapas necessárias e incontornáveis. Mais ainda: não existem, estruturalmente, as mesmas condições “naturais” de integração completa dos mercados como na Europa, e, no plano monetário, a situação é totalmente diferente (para o negativo), requerendo ainda muitos anos de completa estabilidade macroeconômica e de avanços reais no processo de integração para podermos realmente colocar o tema da moeda na agenda.

Mas, admitamos por um momento que chegou o momento de falar da moeda única. Que fazer então? Criar um IMM vai servir para alguma coisa? Não creio, sinceramente, mas para não parecer totalmente negativo, admitamos que ele possa servir para fazer avançar um pouco mais o DEBATE (não ainda as medidas reais) em torno da futura, eventual, hipotética, possível moeda comum (vocês estão vendo que, se eu estou disposto a me sacrificar pelo Mercosul, não morreria pela moeda única, por razoes que já expus aqui). 

Mas, como tudo no Mercosul é político, e não exatamente econômico, temos de considerar a criação do IMM como uma espécie de fait accompli e partir daí para avançar um pouco mais. Ele pode servir para muita coisa, entre outras introduzir um pouco mais de constrangimentos racionais (e realistas) ao arbítrio econômico dos dirigentes nacionais. Sempre considerei o Mercosul um pouco como essa tia severa que não deixa seus sobrinhos irresponsáveis sair por aí fazendo bobagens (tarifárias, fiscais, setoriais, orçamentárias etc.). Se o IMM e a ideia de moeda única também servirem para disciplinar nossos países na linha dos good fundamentals, excelente, esta poderia ser sua missão histórica. 

Dito isto, volto ao Que fazer?

Não creio, com perdão do Letácio, que devamos comparar os estatutos do IMM (inexistente ao que saiba e aparentemente uma mera construção no papel, quando não uma simples decisão, sem qualquer coisa de concreto atrás) com os do antigo IME, que se converteu em BCE seis meses antes da fixação irrevocável das taxas de cambio nos países candidatos a UEM europeia, ou seja, em junho de 1998. Não se pode comparar o incomparável ou o físico com o diáfano, inclusive porque, mesmo existindo essa obra de ficção cientifica que se dá o nome de IMM, ele teria funções completamente distintas do finado IME, que era o BCE in pectore.

Não creio tampouco que se deva discutir agora a questão da supranacionalidade no (ou do) Mercosul, não porque me oponha a discussões teóricas (quem sou para proibir qualquer coisa?), mas porque simplesmente ela não está na agenda e não vai nos levar a nada.

Sou, sim, a favor de se comecar a estudar as etapas e condições concretas que permitiram o surgimento, em última instancia, do euro. Isto implica em retomar o caminho não só da integração, na Europa e no Mercosul, mas também examinar as condições peculiares sob as quais foram dados os avanços monetários e de coordenação de políticas macroeconômicas naquele continente, e em circunstâncias adversas nos nossos próprios países.

Não quero parecer ambicioso demais, nem traçar um grande projeto de estudos jurídicos ou econômicos, mas a História sempre é boa conselheira (desde que não nos deixemos amarrar por ela, nem mistifiquemos seus itinerários, sempre únicos e originais).

Eu começaria, por exemplo, na própria União de Pagamentos Europeia, um sistema de clearing administrado pelo BIS nos anos 50, com dinheiro americano, que precedeu a decretação da conversibilidade das moedas europeias (1958) e o levantamento das restrições aos pagamentos correntes. Precisaríamos examinar depois os códigos da OCDE de liberalização de movimento de capitais e de transações correntes, ao lado das disposições do convênio constitutivo do FMI e o funcionamento do G-10 e do GAB. Podemos analisar também as diferentes fases da coordenação monetária europeia pós-Bretton Woods, os mecanismos de intervenção dos bancos centrais, o ERM e o SME, as bandas internas entre certas moedas europeias (sobretudo o bloco do deutsche mark) e as primeiras tentativas de unificação monetária (relatório Werner, por exemplo).

Fundamental, no entanto, será examinar as disposições relativas a UEM em Maastricht e o processo que se seguiu em três etapas desde 1993: independência dos bancos centrais e constituição do IME, decretação das paridades fixas das moedas candidatas, em janeiro de 1999 e, finalmente, agora em janeiro, a introdução do euro. O mais importante será examinar os critérios de Maastricht e seus pré-requisitos, para ver até que ponto os países do Mercosul estão prontos ou dispostos a caminhar nessa direção (pois tudo é uma questão não apenas de vontade, mas de disciplina, o poder fazer seguido do agir).

Tudo isso obviamente sem prejulgar que o Mercosul deva necessariamente ter moeda comum, pois se você começa um processo com uma meta preestabelecida, independentemente das condições reais, isso não é união monetária, isto é fundamentalismo monetário.

Resumo o Que Fazer?: analisar o itinerário monetário europeu em todas as suas facetas, e estudar ao mesmo tempo nossas próprias particularidades, para ver se temos condições de seguir avançando na direção dessa “ideia”. Entendo que o IMM servirá de “think tank” para tudo isso. Nós somos apenas livres atiradores, mas podemos ainda assim dar nossa contribuição ao debate, atuando como cidadãos e como estudiosos voluntários.

Tenho apenas uma condicionalidade nesse processo: para mim, Mercosul, moeda única e outros instrumentos integracionistas não são fim em si mesmos, mas apenas meios, mecanismos para realizar um fim desejável: o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Não me lanço nesse tipo de empreendimento por alguma bela ideia estética do Mercosul, mas por acreditar que ele possa contribuir para essa (esta sim) ideia fixa: o desenvolvimento do Brasil (não falo dos outros países, pois minha atuação refere-se apenas às minhas obrigações e consciência como cidadão brasileiro, e acho que cada um deve cuidar do seu país primeiro). Se a moeda única ajudar nessa meta, excelente, mas como disse não sou fundamentalista.

Bons estudos a todos…

 

Paulo R. Almeida

pralmeida@mac.com

www.brasilemb.org

 

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From: "Letácio Jansen" letaciojansen@yahoo.com

Reply-To: mercosul@yahoogrupos.com.br

Date: Sat, 16 Feb 2002 17:35:56 –0800

To: mercosul@yahoogrupos.com.br

Subject: [mercosul] Que fazer ?

 

Prezados companheiros da Lista: 

Diante da constituição do INSTITUTO MONETÁRIO DO MERCOSUL, sinalizando a institucionalização da moeda única regional no cone Sul, o debate que vinha sendo travado há cerca de dois anos sobre o tema na nossa Lista de Discussão, mudou de nível, "saindo do nosso controle", por assim dizer, e aumentando a nossa responsabilidade.

Embora a nossa Lista não tenha meios eficazes de ação, ainda assim levamos uma certa vantagem, já que em nenhum outro âmbito discutiu-se tanto o assunto como aqui.

Devemos preservar o método que temos adotado até agora, que é o debate livre, que permitiu com que o assunto ficasse em pauta e despertasse o interesse das pessoas durante tanto tempo.

A nossa força está em que somos uma Lista ... de discussão, e é a discussão, portanto, que deve ser estimulada.

Já temos o que fazer de imediato. O Instituto Monetário do Mercosul deve ter-se inspirado e seguido o modelo do Instituto Monetário Europeu. Poderíamos começar comparando as normas das duas entidades, para ver até que ponto os patrocinadores do IMM decidiram avançar.

Devemos debater, também, desde logo, a questão da supranacionalidade no Mercosul. Será viável manter-se a "estrutura deliberadamente anêmica” do Mercosul, de que sempre fala o Paulo Roberto? Penso que não.

Não vai ser fácil administrar a tecnoburocracia dos Bancos Centrais e dos Ministérios da Economia da região. A nossa cultura ibérica - e católica - reage contra a moeda, como se ela fosse uma faceta do demônio. Precisamos reverter essa falsa ideia: uma moeda bem estruturada é uma excelente forma de disciplinar a conduta das pessoas na sociedade, melhor do que o Direito tradicional. 

Continuemos, pois, a debater livremente. O fato de não termos um público leitor muito grande não nos deve intimidar. Se a nossa discussão continuar a ser criativa, mais cedo ou mais tarde os membros do Instituto Monetário do Mercosul gostarão de saber o que estamos pensando. 

Abraços do Letácio Jansen

Direito Internacional Privado & Mercosul Website

http://www.dip.com.br

 

sexta-feira, 19 de junho de 2020

O Brasil no mundo: o que virá depois? - Debate com Alberto Aggio, Paulo Ferracioli e Paulo Roberto de Almeida

Mais um debate sobre o mundo pós-pandemia. Ainda há algo a ser dito?


Em todo caso, relaciono aqui todos os meus trabalhos recentes que tratam exclusivamente do mundo pandêmico e pós-pandêmico...
Paulo Roberto de Almeida 


3599. “Consequências geopolíticas da pandemia Covid-19”, Brasília, 19 março 2020, 7 p. Comentários sobre mudanças no cenário global em consequência do surto pandêmico de Covid-19, principalmente quanto aos papeis globais dos EUA e da China. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/consequencias-geopoliticas-da-pandemia.html), no Facebook (link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/3093811697348926) e Twitter (link: https://twitter.com/PauloAlmeida53/status/1240748591343448065). Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42263528/Consequencias_geopoliticas_da_pandemia_Covid-19); em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/340063063_Consequencias_geopoliticas_da_pandemia_Covid-19; DOI:10.13140/RG.2.2.11129.62563).

3611. “Cenários para o Brasil até 2022 decorrentes da pandemia Covid-19”, Brasília, 31 março 2020, 10 p. Adaptação do trabalho 3610 para fins de divulgação pública. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/cenarios-para-o-brasil-ate-2022.html) e no Facebook (link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/3121576847905744?__cft__[0]=AZWUeZ5Tc8TcK4tTvCATfg2w-va0K5_U43EWZpdjVYYoHgl6LPTMwKL9iARAMIxtl5FGksRjfRhBYTlToD7bERp-zD9KY59WnYlQETWqhDhWydwDEPBFyDxjqQ5j4V9vkk8&__tn__=%2CO%2CP-R); disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42456422/Cenarios_para_o_Brasil_ate_2022_decorrentes_da_pandemia_Covid-19_2020_).

3646. “Pandemia global e pandemia nacional: um futuro pior que o passado”, Brasília, 23 abril 2020, 10 p. Notas para palestra online para alunos do NERI, curso de graduação em Relações Internacionais da Universidade Salvador (BA), em 23/04/2020, 20:00hs, via Instagram, a pedido do Prof. Felippe Silva Ramos. Disponível no blog Diplomatizzando(link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/uma-palestra-sobre-duas-pandemias.html) e em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42836086/Pandemia_global_e_pandemia_nacional_um_futuro_pior_que_o_passado_2020_).

3659. “A descida para a indignidade como forma de governo”, Brasília, 30 abril 2020, 1 p. Comentário rápido sobre o quadro deplorável da governança no Brasil, no contexto da pandemia. Divulgado no blog Diplomatizzando(01/05/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/a-descida-para-indignidade-como-forma.html) e no Facebook (link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/3194958330567595?__cft__[0]=AZUN2S90ENKUt0_TEjISLwjG2HspPRyUdYG_CO11ICwPvntMeU9niVoVs5esxnzWtZZMG60qqnMNqK8LzKCfVCRxtRpzvT_HdD2jaD8_iMn_peWEbucI9LRwbA0RfD30YMg&__tn__=%2CO%2CP-R).

3670. “O mundo pós-pandemia: contextos políticos e tendências internacionais”, Brasília, 15 maio 2020, 13 p. Ensaio sobre os desenvolvimentos econômicos e políticos do mundo atual, para apoiar participação em debate online para o Livres, na companhia do embaixador Rubens Ricupero e da economista Sandra Rios, previsto para o dia 25/05, às 19hs. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43123473/O_mundo_pos-pandemia_contextos_politicos_e_tendencias_internacionais_2020_); anunciado no blog Diplomatizzando (2/05/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/o-mundo-pos-pandemia-contextos.html); Apresentação inserida na plataforma do Livres (link: https://www.eusoulivres.org/publicacoes/mundo-pos-pandemia-contexto-politico-e-tendencias-internacionais/). Debate transmitido pelo canal do Livres no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=wLGFUPWDAoY).

3673. “A política externa e a diplomacia brasileira em tempos de pandemia global”, Brasília, 18-20 maio 2020, 28 p. Ensaio opinativo sobre a temática do título, para servir como texto de apoio a palestra online para alunos dos cursos de Direito e de Relações Internacionais da IES de Anápolis, em 3/06, a convite da Prof. Mariana Maranhão (marianarmaranhao@gmail.com). Encaminhado aos membros da Confraria PAZ, para palestra no dia 27/05/2020, via Zoom. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43208735/A_politica_externa_e_a_diplomacia_brasileira_em_tempos_de_pandemia_global_2020_) e anunciado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/a-politica-externa-e-diplomacia.html). Feita nova nota de apresentação com base no trabalho n. 3321/2018. Palestra online gravada e disponível no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=g-Jr7xxIphQ&feature=youtu.be).

3680. “O mundo pós-pandemia: resumo para o programa do Livres”, Brasília, 25 maio 2020, 6 p. Nota de resumo do trabalho n. 3670 (“O mundo pós-pandemia: contextos políticos e tendências internacionais”), para apresentação no programa. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43153874/O_mundo_pos-pandemia_resumo_para_o_programa_do_Livres_2020_); anunciado no blog Diplomatizzando (2/05/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/o-mundo-pos-pandemia-resumo-para-o.html); debate transmitido pelo canal do Livres no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=wLGFUPWDAoY), reproduzido no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/o-mundo-pos-pandemia-debate-no-livres.html).

domingo, 10 de março de 2019

O minimo que você precisa saber sobre Olavo de Carvalho - Martim Vasques da Cunha

Nota sobre supressão de postagem em 16/09/2019: 

Recebi, na data acima, esta comunicação do Departamento Jurídico da Gazeta do Povo. Esclareço, entretanto, que minha postagem não pretendia violar nenhum direito autoral, uma vez que recebi o material de terceiros, indicando un link de acesso à matéria título.
Como meu blog se destina a informar e debater, entendi que a remessa cumpria objetivos legítimos, e assim postei o material.
Em cumprimento à notificação, fica a matéria devidamente suprimida, embora eu mantenha meu preâmbulo, eliminando, porém, o link de acesso.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 16 de setembro de 2019

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On 16 Sep 2019, at 15:36, (via formulário do site www.pralmeida.org):

Assunto do contato: Reclamações
Mensagem: NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL
NOTIFICADO: PAULO ROBERTO DE ALMEIDA (blog DIPLOMATIZZANDO)
Site: https://diplomatizzando.blogspot.com
Contato: http://pralmeida.org/contato/
NOTIFICANTE: EDITORA GAZETA DO POVO S.A., pessoa jurídica de direito privado com sede em Curitiba, Estado do Paraná, na Rua Avenida Victor Ferreira do Amaral, 306, Térreo, Tarumã, CEP 82.530-230, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob o n°. 76.530.047/0001-29.
A EDITORA GAZETA DO POVO S.A., acima qualificada, vem, através da presente, apresentar NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL, pelos fatos e os fins abaixo descritos:
1. A notificante é proprietária e titular dos direitos do jornal GAZETA DO POVO (impresso e on-line - www.gazetadopovo.com.br).
2. Não obstante às garantias legais de que desfruta, chegou ao nosso conhecimento que V.Sa. vem utilizando, de forma ilegal e SEM a devida autorização da Notificante, conteúdo disponibilizado (matéria) no jornal GAZETA DO POVO (impresso e on-line), conforme se comprova nos links abaixo destacados, de forma exemplificativa:
 Matéria / DIPLOMATIZZANDO /PAULO ROBERTO DE ALMEIDA:
https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/03/o-minimo-que-voce-precisa-saber-sobre.html
 Matéria/ GAZETA DO POVO:
https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/o-minimo-que-voce-precisa-saber-sobre-o-pensamento-de-olavo-de-carvalho-c68yh8qobcweicwkv32toa0px/
3. Assim, considerando que a referida conduta vai de encontro ao disposto na legislação vigente, fica Vossa Senhoria NOTIFICADA a adotar as seguintes providências:
a) Cesse o uso, no prazo improrrogável de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do recebimento da presente notificação, de todo e qualquer material/conteúdo (incluindo, mas não se limitando, à matéria jornalística extraída do jornal Gazeta do Povo, de titularidade da Notificante, sob pena de serem adota[da]s [corrigido PRA] medidas imediatas nas esferas cíveis e penais necessárias para a inibição e reparação do ilícito.
Curitiba, 16 de setembro de 2019.
EDITORA GAZETA DO POVO S.A.
Nome: EDITORA GAZETA DO POVO S.A.
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Preâmbulo da postagem de 10/03/2019:

Recebi por meio de uma lista dita liberal de intercâmbio o longo texto abaixo, em relação ao qual recomendo leitura, para as pessoas minimamente interessadas num debate de qualidade. 
O fato de eu considerar Olavo de Carvalho um sofista – uma espécie de baixo clero dos filósofos gregos da Antiguidade – numa me impediu de reconhecer seu valor como pensador, como polemista e como animador de uma necessária resistência contra o marxismo vulgar – ambos fomos marxistas no passado –, contra o gramscismo acadêmico de nossas faculdades de humanidades, contra os perigos do Foro de S. Paulo – uma espécie de Cominform do Partido Comunista Cubano para controlar os partidos de esquerda na AL, nitidamente no comando do PT e de suas políticas – e contra outras bobagens de nossos intelequituais de esquerda. Eu me diverti muito lendo O Imbecil Coletivo, I e II, depois encarei com seriedade O Jardim das Aflições, assim como li, durante muitos anos, seus melhores textos, sobre Merquior, sobre Paulo Freire, sobre Oto Maria Carpeaux e vários outros temas. Só comecei a achar ele um charlatão, quando ele veio com essa paranoia esquizofrênica do antiglobalismo e da luta contra os organismos internacionais, que supostamente estariam engajados numa luta para retirar soberania aos Estados nacionais.
Teve gente que embarcou nessa canoa furada, inclusive o nosso chanceler, que veio com uma patética missão de nos retirar do globalismo, lutar contra uma indefinida "ordem global", e várias outras bobagens do gênero.

Este trabalho de Martim Vasques, que já foi amigo de OC, é uma brilhante análise sobre o seu pensamento.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 10 de março de 2019
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Alerta inicial de quem o enviou para a lista: "Apesar de ultimamente achar que o Olavo não passa de um charlatão, vou ler este ensaio do Martim Vasques sobre ele, publicado na Gazeta do Povo (8/03/2019). Em PDF são 61 páginas ou 177 mil caracteres." 

O mínimo que você precisa saber sobre o pensamento de Olavo de Carvalho

Como o filósofo almeja a criação de uma casta espiritual-intelectual que, mais do que ser uma elite, pretende influenciar os rumos da nação no longo prazo

     


[MATERIAL SUPRIMIDO]

Martim Vasques da Cunha é autor dos livros Crise e Utopia – O Dilema de Thomas More (Vide Editorial, 2012) e A Poeira da Glória – Uma (inesperada) história da literatura brasileira (Record, 2015); pesquisador pela FGV-EAESP.

domingo, 21 de janeiro de 2018

A correlacao entre ideias e pessoas: uma questao nao trivial - Adonai Sant'Anna

Apenas hoje, 21/01/2018, por causa de vários outros trabalhos e obrigações no pipeline, pude ir buscar, e ler, uma postagem do matemático da UFPR, Adonai Sant'Anna, que me tinha sido recomendada por um doutorando da USP, Danilo R. Sousa, que acompanhou o "entrevero" – não ouso classificar como debate – entre este modesto blogueiro e um polemista profissional, Olavo de Carvalho, que se dispôs a atacar-me, sem que eu o atacasse diretamente, apenas porque eu tenho profunda discordância com o que chamo de "teoria conspiratória", que ele parece defender como verdadeira, relativamente a um projeto de governo mundial proposto por poderosos não exatamente identificados (enfim, alguns nomes aparecem, mas não se sabe bem o que fazem para promover tal governo mundial).
Transcrevo o que interessa, sobre a questão.
Paulo Roberto de Almeida  
Brasília, 21 de janeiro de 2018

O doutorando Danilo R. Sousa escreveu o que segue, em mensagem de 15/01/2018: 

Faz tempo que vejo ele (Olavo) falar algumas bobagens absurdas, tais como essas registradas pelo renomado professor Adonai Sant'Anna, matemático de renome da UFPR:  http://adonaisantanna.blogspot.com.br/2015/02/olavo-de-carvalho.html

PRA: Pois bem, fui buscar tal postagem e ela interessou-me, não exatamente pelo debate em torno de questões da física newtoniana e einsteiniana (que não pretendo entender), mas pelas palavras iniciais e finais do matemático Adonai Sant'Anna (com cujo blog já colaborei a propósito da situação das universidades brasileiras), a propósito da diferenciação que se há de fazer entre IDEIAS e seus PROPONENTES.

Eu geralmente tendo a discutir ideias, independentemente de quem as emite. Não tenho aquele comportamento de quem, sendo de esquerda (ou direita), costuma dizer, ao rejeitar a leitura de algum texto: "Ah, esse cara é de direita (ou de esquerda), e assim eu descarto a leitura."
Não tenho tal tipo de preconceito: simplesmente leio tudo que me parece interessante ou inteligente, de qualquer tendência política, e por vezes leio até bobagens absurdas, de um ou outro lado, apenas para constatar que, mais do que má-fé, é a ignorância que motiva certos desentendimentos no cenário político.

Pois bem, li o seguinte (transcrito apenas seletivamente), de uma imensa discussão sobre física teórica, na postagem abaixo reproduzida: 


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015


Recebi hoje e-mail de um leitor deste blog perguntando por que citei Olavo de Carvalho em uma postagem recentemente veiculada. Essa pergunta foi motivada por questionamentos a respeito de certas afirmações deste jornalista comumente conhecido por alguns como um filósofo. 

Uma vez que Olavo de Carvalho consegue combinar discursos brilhantes com outros escandalosamente absurdos, creio que a indagação feita por este leitor merece ser respondida aqui. 

Citei uma entrevista com Olavo de Carvalho simplesmente porque ela continha uma discussão extremamente pertinente. E jamais deixarei de aproveitar boas ideias baseado em quem as defende. A correlação entre pessoas e ideias é assunto altamente não trivial.

No entanto, preciso também esclarecer alguns pontos sobre os quais devemos ser extremamente cuidadosos quando Olavo de Carvalho decide falar ou escrever. E ele fala e escreve muito!


(...) [segue-se o debate que está no link acima, mas vou ao final da postagem:]

Há muitas outras questões controversas sobre Carvalho, incluindo sua proposta de incluir a astrologia como um ramo da ciência. Mas discutir sobre astrologia como ciência já chega a um absurdo que temo desrespeitar o leitor. Por isso prefiro não discutir sobre este tema aqui.

Mesmo físicos extremamente experientes conseguem fazer afirmações absurdas sobre física. E Olavo de Carvalho demonstra claramente não ter a mais remota familiaridade com física a não ser, talvez, a partir de textos de divulgação científica destinados a leigos. No entanto, ainda assim insiste em opinar sobre temas da física moderna. Isso me faz questionar se há algum sentido em suas afirmações sobre outros temas, como história da religião e política. 

Portanto, o leitor deve ter muito cuidado com o que Carvalho afirma. Suas declarações nesta entrevista são incisivas, mas pertinentes. No entanto, são pertinentes sob o meu ponto de vista. Não sei dizer se eu compartilharia com as justificativas que ele teria para apresentar às suas declarações sobre a educação brasileira. 

É óbvio que o leitor deve aprender a filtrar qualquer informação que receba, seja de onde for. Isso não se aplica somente a Olavo de Carvalho, mas a qualquer pessoa. No entanto, Carvalho demonstra o persistente hábito de opinar sobre o que não demonstra conhecer. Ele faz isso quando discute sobre o aquecimento global, o darwinismo e a história da ciência. 

Como filtrar ideias? Bem, não há procedimento efetivo para isso. Mas pensar e discutir com uma variedade grande de pessoas compromissadas com o conhecimento já ajuda.


Nota: Em virtude de grande volume de comentários nesta postagem, decidi complementar este texto. Para detalhes, clique aqui.

Esta postagem suscitou 239 comentários. Transcrevo um: 

Eu desconfio fortemente de que o problema não seja a ignorância dele [OC] quanto à história da ciência, mas o conveniente conhecimento só das partes da história que ratificam a posição dele. Isso se aplica a qualquer área em que eu já o vi emitir um julgamento. A explicação mais plausível que vejo pra isso é a necessidade de vencer um debate mesmo sem ter razão. Por isso, eu não consigo confiar em nada do que ele diz, mesmo quando o assunto é filosofia. Fico triste de haver tantas pessoas que não vêem isso.


Volto a comentar (PRA):
 Pois é, eu tenho uma vocação pedagógica que por vezes me impele a entrar em debate sobre questões que ultrapassam a possibilidade de um diálogo racional segundo procedimentos estabelecidos. Tendo a ser muito mais empirista do que teórico em meus argumentos, e por isso essa tendência praticar um ceticismo sadio e a demandar PROVAS de quem apresenta um argumento qualquer.
Creio que foi isso que deixo furiosos tanto o Sr. Olavo de Carvalho e seus seguidores, quando eu contestei a ideia do globalismo, e sugeri que se tratava apenas de uma teoria conspiratória. Eles passaram a me atacar de uma forma tão irracional que não havia sequer possibilidade de diálogo.
Agora, tendo lido o que vai acima por parte de Adonai Sant'Anna, creio que o mesmo demonstrado para a física vale para as ciências humanas também.

Paulo Roberto de Almeida  
Brasília, 21 de janeiro de 2018

 PS: Creio que esta postagem vai motivar mais ataques a este blogueiro no Mídia Sem Máscara, ou em outros blogs, como sempre naquele "estilo" que já mencionei em postagens anteriores: 

  3224. “Globalismo e globobagens: um debate que nunca ocorreu”, Bento Gonçalves, 3 janeiro 2018, 4 p. Tentando encerrar o debate sobre o fantasma do globalismo. Postado no Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/01/globalismo-e-globobagens-um-debate-que.html) e no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1769060946490681). Consequências ulteriores (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/01/olavo-de-carvalho-o-estilo-faz-o-homem.html).

Confirmo que não pretendo debate com tal personagem, e apenas lamento que o pessoal do Brasil Paralelo ainda não tenha se manifestado sobre os ataques que a mim foram dirigidos na sequência  da exibição do "debate" Globalização vs Globalismo.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

VI Conferencia de Relações Exteriores, Itamaraty, 8-10/11/2017 - todos convidados

Gostaria de chamar a atenção para a VI Conferência sobre Relacões Exteriores, "O Brasil e as Tendencias do Cenario Internacional", que será realizada no Itamaraty de 8 a 10 de novembro corrente.


Inscrições e maiores informações nos seguintes endereços:

https://www.facebook.com/events/361938184259883/

http://www.funag.gov.br/index.php/pt-br/component/content/article?id=2262

Paulo Roberto de Almeida
Diretor do IPRI-Funag-MRE
Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais
www.funag.gov.br/ipri