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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

General Santos Cruz: “Bolsonaro mente covardemente” - Canal MyNews

 General Santos Cruz quebra silêncio e fala ao MyNews: “Bolsonaro mente covardemente”

Sobre as mentiras ditas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, durante a reunião presidencial de 5 de julho de 2022, e consideradas como sendo sobre minha pessoa, tenho a dizer o que segue

por General Santos Cruz 

Canal MyNews, em 15/02/24 18:58

Santos Cruz escreveu um epitáfio:

*Ele é um populista inconsequente. Um embusteiro que se apropriou de máscara conservadora, patriótica e religiosa.*

*Fanfarrão por excelência, aproveitou o momento político, estimulou o extremismo e a polarização, encantou alguns fanáticos e tornou-se um “Jim Jones” da política brasileira.*

Aceitei ser ministro de Estado no governo passado porque acreditava na possibilidade de se fazer política civilizada. Isso se revelou impossível por diversas razões, a começar porque *o governo estava sob as ordens de um desqualificado.*

Jamais tantos cidadãos (militares e civis) e instituições, em especial o Exército Brasileiro, foram tão prejudicados e traídos ao longo da história, como o foram pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele traiu seus eleitores e a todos os brasileiros, pois era o presidente da República. Traiu a mais alta função do país. Fugiu do Brasil em pleno exercício do cargo, em avião da Força Aérea, para passear dois meses na Flórida às custas do dinheiro público. Não dirigiu sequer uma palavra à nação e nem a seus seguidores mais entusiasmados e iludidos acampados na frente dos quartéis. *Jair Bolsonaro é um dos grandes traidores do Brasil. Em sua linguagem chula, um “traíra”!*

Frustraram-se ou mesmo mergulharam em problemas os que acreditaram nesse “Jim Jones”, os que foram induzidos de qualquer forma para a frente dos quartéis e para os crimes na Praça dos Três Poderes. Desgastaram-se os que participaram de reuniões comprometedoras e constrangedoras, os que arriscaram e até mesmo destruíram suas histórias de vida por terem se vinculado, por qualquer razão, a um covarde e mentiroso.

O inimaginável coroamento do *“trambiqueiro”* foi a vigarice da venda de um presente ao Estado brasileiro em uma lojinha nos Estados Unidos.

https://canalmynews.com.br/politica/general-santos-cruz-quebra-silencio-e-fala-ao-mynews-bolsonaro-mente-covardemente/

domingo, 6 de junho de 2021

General Santos Cruz sobre as FFAA

 Apenas transcrevendo a postagem do General Santos Cruz:

General Santos Cruz
na sexta

VERGONHA!

Ontem, 3 de junho de 2021, fui surpreendido com telefonemas e mensagens de dezenas de jornalistas sobre o encerramento do caso Pazuello. Em atenção ao trabalho que fazem, sempre respondo, mesmo que seja para informar que nada tenho a dizer. Mas ontem eu não disse nada. Por vergonha.

Por formação, me nego a fazer qualquer consideração sobre a decisão.

Sobre o conjunto dos fatos, é uma desmoralização para todos nós. 
Houve um ataque frontal à disciplina e à hierarquia, princípios fundamentais à profissão militar. Mais um movimento coerente com a conduta do Presidente da República e com seu projeto pessoal de poder. A cada dia ele avança mais um passo na erosão das instituições. 

Falta de respeito pessoal, funcional e institucional. Desrespeito ao Exército, ao povo e ao Brasil. Frequentemente, com sua conduta pessoal, ele procura desrespeitar, desmoralizar pessoas e enfraquecer instituições.

Não se pode aceitar a SUBVERSÃO da ordem, da hierarquia e da disciplina no Exército, instituição que construiu seu prestígio ao longo da história com trabalho e dedicação de muitos.
Péssimo exemplo para todos. Péssimo para o Brasil. 
À irresponsabilidade e à demagogia de dizer que esse é o "meu exército", eu só posso dizer que o "seu exército" NÃO É O EXÉRCITO BRASILEIRO. Este é de todos os brasileiros. É da nação brasileira.

A politização das Forças Armadas para interesses pessoais e de grupos precisa ser combatida. É um mal que precisa ser cortado pela raiz. 

Independente de qualquer consideração, a UNIÃO de todos os militares com seus comandantes continua sendo a grande arma para não deixar a política partidária, a politicagem e o populismo entrarem nos quartéis.

Carlos Alberto dos Santos Cruz”

sexta-feira, 21 de junho de 2019

General Santos Cruz: "governo se perde em besteiras"

General demitido diz que governo ‘é um show de besteiras’

'Todo dia tem uma bobagem ou outra para distrair a população', afirmou Santos Cruz, em entrevista à revista 'Época'

General demitido diz que governo ‘é um show de besteiras’
General Santos Cruz foi demitido da Secretaria de Governo da Presidência da República (Fonte: Reprodução/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Em entrevista à revista Época, o general Santos Cruz, que foi demitido na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro da Secretaria de Governo da Presidência da República, afirmou que o governo perde tempo com “bobagens”. 

“Se você fizer uma análise das bobagens que se têm vivido, é um negócio impressionante. É um show de besteiras. Isso tira o foco daquilo que é importante. Tem muita besteira. Tem muita coisa importante que acaba não aparecendo porque todo dia tem uma bobagem ou outra para distrair a população, tirando a atenção das coisas importantes. Tem de parar de criar coisas artificiais que tiram o foco. Todo mundo tem de tomar consciência de que é preciso parar com bobagem”, afirmou o agora ex-ministro.

Antes de sua demissão, o general foi criticado por Olavo de Carvalho e Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, Santos Cruz comentou os ataques, porém sem citar nomes. 

“Não é porque você tem liberdade e mecanismos de expressão, Twitter, Facebook, que você pode dizer o que bem entende, criando situações que atrapalham o governo ou ofendem a pessoa. Você discordar de métodos de trabalho é normal, até publicamente. Discordâncias são normais, de modo de pensar, modo de administrar, modo de fazer política, de fazer coordenação. Mas, atacar as pessoas em sua intimidade, isso acaba virando uma guerra de baixarias”, escreveu o general. 

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Olavo, o pedagogo estatal (por 400 mil reais ao mes): projeto dos Bolsokids

NOTÍCIAS  POLÍTICA 
Santos Cruz rejeitou projeto de R$ 400 mil para programa de Olavo de Carvalho na EBC e TV Escola
Demitido nesta semana, Santos Cruz sofria pressão cada vez maior da ala olavista, capitaneada por Carlos Bolsonaro, para aprovar o projeto para divulgação da doutrina do guru na comunicação oficial do governo
POR: REDAÇÃO @REVISTAFORUM
15/06/2019 07:50

Demitido por Jair Bolsonaro (PSL) na última quinta-feira (13), o ex-ministro da secretaria de Governo, general Carlos Alberto Santos Cruz, rejeitou por duas vezes um projeto para que o guru da família do presidente, Olavo de Carvalho, tivesse um programa de TV para ser veiculado na EBC, TV Escola e em plataformas digitais do governo. As informações são do site A República.
Segundo a reportagem, Santos Cruz sofria pressão cada vez maior da ala olavista, capitaneada pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC/RJ), para aprovar o projeto para divulgação da doutrina do guru na comunicação oficial do governo.
Na primeira reunião de Cruz com Fábio Wajngarten, secretário de Comunicação da Presidência (Secom), próximo de Carlos Bolsonaro, apresentou ao ministro o projeto de pagar 320 mil reais por mês ao astrólogo, que foi rejeitado.
O projeto foi apresentado uma segunda vez, desta vez pagando R$ 400 mil a Olavo. Novamente foi rejeitado por Santos Cruz.

“Bosta engomada”
Antes de ser demitido, Santos Cruz sofreu um processo de fritura no cargo que durou mais de um mês, sendo alvo de ataques constantes nas redes sociais de Carlos Bolsonaro e do próprio Olavo, que chegou a chamar o general de “bosta engomada”.
Acusado por Olavo de Carvalho de “tráfico de influência”, Santos Cruz virou alvo da milícia digital capitaneada por Carlos – e que vem sendo usado como estratégia por Jair Bolsonaro para enfraquecer aliados com certo poder de fogo no governo.
No último domingo (9) Carlos escreveu no Twitter: “Aonde (sic) estão os ‘super generais’ para defender o presidente de mais um ataque”, referindo-se à resistência para a aprovação do projeto que abria crédito extra de R$ 248 bilhões para o governo.