Finalmente pude assistir à minha própria entrevista feita em 11/03/2016 (divulgado em 8/04/2016), pelo jornalista Paulo Teles, para o programa "Iluminuras" da TV Justiça, gravado na Biblioteca de Obras Raras da Federação Espírita Brasileira, um espaço decorado por livros, aliás com estantes que eu gostaria de ter, para poder acomodar todos os meus livros.
O programa figura neste link:
https://www.youtube.com/watch?v=qh4ULayECgQ
Antes do programa, o jornalista Paulo Teles me submeteu um roteiro de perguntas que seriam abordadas por ele na entrevista.
Para atender sua curiosidade, fiz o seguinte texto.
2936. “Iluminuras: minha
vida com os livros”, Brasília, 7 março 2016, 9 p. Respostas a questões do
jornalista Paulo Leite, para o programa literário da TV Justiça. Gravado na biblioteca de obras raras da Federação Espírita Brasileira (SGAN
603, Conj. F, Avenida L2 Norte, Brasília, DF).
Iluminuras: minha vida com os livros
Paulo Roberto de Almeida
[Respostas a questões do jornalista Paulo Leite,
para o programa literário da TV Justiça]
1) Qual é sua formação? E sua ocupação atual?
Venho de
uma formação em Humanidades, tendo iniciado o curso de Ciências Sociais na
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, em 1969, mas abandonada
no segundo ano, época da ditadura militar no Brasil. O curso foi retomado na
Universidade de Bruxelas em 1971, tendo sido concluído em 1975, a mesma
universidade onde obtive o grau de Doutor em Ciências Sociais em 1984, iniciado
em 1977, mas interrompido por motivo de retorno ao Brasil e ingresso na
carreira diplomática (doutoramento retomado em 1981, durante meu primeiro posto
diplomático na Europa). No intervalo, e logo após concluir o curso de
graduação, fiz um mestrado em economia do desenvolvimento, na Universidade do
Estado de Antuérpia, com uma dissertação sobre comércio exterior brasileiro. No
quadro dos estudos em diplomacia, fiz o Curso de Altos Estudos do Instituto Rio
Branco, tendo defendido uma tese sobre a formação da diplomacia econômica no
Brasil.
Sou
diplomata desde 1977, tendo servido nas embaixadas em Berna, Belgrado e Paris, nas
delegações em Genebra e Montevidéu e como Ministro-Conselheiro na Embaixada em
Washington (1999-2003). Fui também Assessor Especial no Núcleo de Assuntos
Estratégicos (NAE) da Presidência da República, em Brasília (2003-2007). Na
Secretaria de Estado, chefiei a Divisão de Política Financeira (1996-1999) e
ocupei diferentes cargos de assessoria. Em 2010 atuei como comissário geral
adjunto do Pavilhão do Brasil na Exposição Universal de Xangai (Abril-Outubro),
e entre 2013 e 2015 fui Cônsul Geral Adjunto no Consulado do Brasil em
Hartford, CT-EUA. Regressei recentemente do exterior e encontro-me cooperando
com a Fundação Alexandre de Gusmão em diversos projetos de natureza cultural.
2) Qual é o primeiro livro que você se lembra de ter lido e a
impressão que teve dele?
Frequentei
bibliotecas públicas antes mesmo de aprender a ler, para jogos e cinema. Quando
aprendi a ler, devo ter lido quase todos os livros existentes na Biblioteca
Infantil Municipal Anne Frank, no bairro do Itaim-Bibi, em São Paulo, capital.
Destaco toda a coleção infantil de Monteiro Lobato, com ênfase na História do Mundo para as Crianças, que devo
ter lido diversas vezes, daí minha conexão extremamente forte com estudos de
história, a despeito da formação em Ciências Sociais. História do Mundo para as Crianças não foi certamente o primeiro
livro lido, pois eu já devia ter nove ou dez anos, mas foi o que mais
profundamente me marcou, não apenas na infância, mas durante toda a vida, pois
data dessa leitura minha motivação para a carreira acadêmica no terreno das
Humanidades, onde se concentra minha produção intelectual.
3) Onde você nasceu? Sua cultura lhe influenciou nas primeiras
leituras?
Nasci em
São Paulo, capital, quase na exata metade do século 20, em novembro de 1949, e
posso dizer que não dispunha de qualquer “cultura” especial em minha primeira infância.
Explico-me: tenho
vivido com livros, pelos livros e para os livros uma boa parte de minha vida,
provavelmente dois terços de uma existência passada na atenta fixação do papel
impresso. Entretanto, até onde alcançam minhas lembranças da primeira infância,
não se pode dizer que o gosto da leitura constituísse uma espécie de kismet pessoal ou que ele estivesse
entranhado num certo ambiente familiar.
Não me lembro, por
exemplo, que minha casa contivesse muitos livros, pelo contrário, provavelmente
muito poucos. Meus pais, típicos filhos de imigrantes pobres, de extração
camponesa portuguesa e italiana, tinham sido criados entre o trabalho e a
escola, processo que conduziu a uma educação primária incompleta nos dois
casos. Mas, como todos os imigrantes, ambos davam uma importância muito grande
à educação formal dos filhos, o que, dadas as condições de penúria material em
que vivíamos, não necessariamente se traduziu em aquisição voluntária de outros
livros que não, chegada a hora, os didáticos.
Foram circunstâncias
fortuitas que me fizeram chegar aos livros e com eles passar boa parte de minha
vida. Minha casa, na então Chácara Itaim, bairro paulistano do Jardim Paulista,
ficava muito próxima de uma biblioteca infantil, que eu passei a frequentar
antes mesmo de estar formalmente alfabetizado. Na “Biblioteca Anne Frank”
passei todos os anos de minha infância e os primeiros da adolescência. Uma vez
treinado nas primeiras letras, na “atrasada” idade dos sete anos, passei a ler
furiosamente: lia com avidez, não só na própria biblioteca, como todos os dias
retirava sistematicamente um ou dois livros para ler em casa, à noite. Se não
li todos os livros da biblioteca, devo ter chegado muito perto disso.
Alguns anos depois, trabalhando
durante o dia e estudando à noite, passei a frequentar as bibliotecas do centro
de São Paulo: a pública “Mário de Andrade”, a liberal e circunspecta da
Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, a especializada em economia do
Centro das Indústrias, a da USIS, junto ao Consulado dos Estados Unidos, a da
União Cultural Brasil-Estados Unidos e várias outras mais. Também comecei a
percorrer incessantemente as livrarias do centro da cidade, em especial a velha
Brasiliense, na Barão de Itapetininga, e a Zahar, na Praça da República.
Enfim, foram anos e anos
de contato com os livros, lendo em toda e qualquer circunstância, em casa ou no
trabalho, na escola e nos transportes públicos, sob chuva ou sol quase se
poderia dizer. Raramente, ou quase nunca, saía de casa sem um livro na mão ou
na pasta: qualquer oportunidade era boa para se avançar na leitura, mesmo na
fila do recrutamento militar (quando estava acompanhado de Gustavo Corção, uma
leitura insuspeita nos anos do regime militar). Ao deixar o Brasil pela Europa,
no começo dos anos 70, arrastei comigo uma biblioteca que certamente deve ter
intrigado diversos agentes alfandegários. No velho continente, como não podia
deixar de ser, passei boa parte de uma longa estada de sete anos
voluntariamente encerrado em bibliotecas universitárias, sobretudo a do
Instituto de Sociologia da Universidade de Bruxelas. Continuei depois esse
hábito nas demais cidades a que fui levado por força de uma vida profissional
sempre nômade.
Desde muito cedo,
habituei-me também a fazer fichas de livros, sob a forma de notas sintéticas,
algumas compilações mais ou menos longas ou mesmo resenhas críticas, em
cadernos ou folhas esparsas. Infelizmente, algumas dessas resenhas pioneiras
foram perdidas com os papéis da juventude, entre a partida e a volta da Europa.
Minha primeira resenha publicada parece ter sido a de uma obra do Erich Fromm, A Sobrevivência da Humanidade (tradução
brasileira, pela Zahar, de Can Man Survive?),
que saiu no jornal do centro acadêmico do Colégio Costa Manso, onde eu cursava
o Clássico (em torno dos 16 anos, portanto). Muitos outros trabalhos dessa
época, que precedeu minha saída do Brasil, se perderam: lembro-me de extensos
resumos de obras políticas, de leituras anotadas de Sartre, Celso Furtado, Caio
Prado, Florestan Fernandes e muitos outros autores brasileiros ou estrangeiros.
Mais tarde, durante minha estada
universitária na Europa, preenchi diversos cadernos quadriculados, organizando-os
por temas, ali compilando apreciações críticas e resumos de dezenas de livros,
sem considerar as simples notas bibliográficas, que tinham seus cadernos
especiais. Mas, essas anotações não cobrem senão uma parte de minhas leituras,
aquelas ligadas diretamente ao estudo acadêmico ou às preocupações políticas.
Dezenas de outros livros, cujos títulos se perderam em agendas extraviadas,
permaneceram sem registro, sem falar dos muitos romances, policiais ou
literários, que nunca foram objeto de qualquer tentativa de “crítica
literária”. Se fosse possível fazer uma lista mais ou menos abrangente de
minhas leituras, ela certamente ocuparia dezenas de páginas e nunca estaria
completa.
4) E a paixão pelas letras, de onde veio?
Esta é
precisamente uma de minhas grandes falhas: sou mais afeto à leitura de livros
de história, de política, de economia, ou de ciências sociais aplicadas, no
sentido lato, do que à literatura propriamente dita. Mas na literatura, adoro
ler romances históricos, e sem qualquer hesitação indico Dom Quixote, de Miguel
de Cervantes, como o maior monumento literário da humanidade. Trata-se de meu
grande romance, na verdade um livro que fala sobre os homens, como eles são.
Por isso não tenho outra frase que mais aprecio nesse livro do que esta, que
copio de uma edição em espanhol de Cervantes:
Es, pues, de
saber, que este sobredicho hidalgo, los ratos que estaba ocioso... se daba a
ler...; y llegó a tanto su curiosidad y desatino en esto, que vendió muchas
hanegas de tierra... para comprar libros... y así llevó a su casa cuantos pudo
haver dellos. (...) En resolución, él se enfrascó tanto en su lectura, que se
le pasaban las noches leyendo de claro en claro, y los dias de turbio en
turbio; y así, del poco dormir y del mucho leer se le secó el celebro, de
manera que vino a perder el juicio.
Ainda não me ocorreu, apesar do
excesso de leituras, a fatalidade que se abateu sobre o cavaleiro da Mancha. Em
todo caso, meu cérebro não parece ter secado pelo fato de também passar muitas
noites na companhia dos livros ou escrevendo sobre eles.
5) O que gosta de ler? (contos, crônicas, poesias?)
Um pouco de
tudo, mas concentro-me nas já referidas ciências sociais. Em literatura, gosto
de bons romances policiais, com destaque para Conan Doyle e a série Sherlock
Holmes, que devo ter lido toda. Mas, nessa categoria, aprecio apócrifos de
Holmes, isto é, pastiches colocando o célebre detetive a serviço ou em
confrontação com personagens históricos conhecidos, como Karl Marx (duas vezes,
uma na Comuna de Paris, envolvendo inclusive o anarquista russo Bakinin), com
Freud, com Oscar Wilde, com Albert Einstein, e outros. Desse gosto por esse
nicho especial de literatura, comecei a escrever, muitos anos atrás, um Sherlock Holmes Contra Floriano Peixoto
– bem antes que Jô Soares escrevesse o seu Xangô
de Baker Street – mas que infelizmente nunca terminei. Talvez um dia retome
esse “romance” apócrifo, fazendo o detetive inglês perder uma contenda contra
Floriano Peixoto, no início da República.
6) Quais autores você mais lê?
Como disse,
leio basicamente livros nas áreas de ciências sociais, com destaque, nos
últimos anos, para história econômica, mundial e do Brasil, uma vez que estou
escrevendo livros nessa área.
7) O senhor tem quantos livros?
Impossível
dizer, pois tenho livros ainda em caixas, de minha última mudança. Ao sair do
Brasil, no final de 2012, deixei alguns milhares – não sei dizer quantos, pois
estão colocados uns na frente de outros, em diversas estantes – guardados numa
kit-biblioteca na 912 Norte, adquirida especialmente para essa finalidade. Mas,
no decorrer de uma longa vida acadêmica, já me desfiz de muitos livros,
geralmente encaminhando para bibliotecas (da UnB, do Itamaraty, do Instituto
Rio Branco). Devem ser, contando subjetivamente, seis ou sete mil, mas ainda
preciso quantificar exatamente, os que estão na kit e os que tenho comigo ainda
em caixas em meu apartamento da 213 Sul.
8) Fale um pouco sobre o processo de criação de seus livros?
Todos os
meus livros, listados abaixo, são o resultado de estudos feitos em determinadas
áreas, seja como resultado do trabalho profissional na diplomacia (em
integração e em comércio internacional, por exemplo), seja como resultado de
aulas em diversas faculdade, nos últimos dez anos no mestrado e doutorado em
Direito do Centro Universitário de Brasília, Uniceub, onde sou professor.
Meu
processo é muito simples, e ao mesmo tempo complicado. Toda e qualquer
atividade que desenvolvo e que implica em algum trabalho intelectual – reuniões
diplomáticas, seminários, palestras, aulas e pesquisa, propriamente dita – é
objeto de anotações detalhadas, preparação de sínteses explicativas e
textos-guia para palestras, que depois me servem para compor um novo livro. Devo
dizer que também costumo tomar notas de todos os livros que leio. Posso dizer
que quando concebo, virtualmente, um livro, ele já se encontra pronto, em minha
cabeça: a etapa seguinte é simplesmente a de sentar e escrever, com base nessas
notas esparsas, nas sínteses parciais, nas palestras feitas. Geralmente faço um
esquema, que é o equivalente de um índice, e depois o sigo metodicamente,
inclusive escrevendo a introdução (depois revista) antes mesmo de escrever o
primeiro capítulo. Ou seja, trata-se de um processo relativamente organizado de
leituras, anotações, concepção do livro e redação organizada. Isso envolve,
portanto, uma lenta e longa preparação e muitas vezes recupero notas de vários
anos antes – em cadernos ou arquivos de computador – para escrever um novo
livro.
Na verdade,
os meus “working files”, os livros e trabalhos em preparação, atualmente organizados
metodicamente em meu computador, são ainda mais numerosos do que os livros
acabados e publicados. Também disponho de muitos documentos em arquivo,
centenas e centenas de papeis acumulados, que correspondem a cópias de livros,
de documentos, notas de pesquisas em arquivos que, algum dia, serão integrados
em novos livros, ou em reedições dos já publicados.
Abaixo uma
parte pequena de minha produção intelectual, ou seja, apenas os livros
individuais e impressos, publicados por editoras comerciais, ou então, no
período recente, em formato digital, e em quase todos os casos disponíveis
livremente para alunos e outros interessados. Existe um certo número de livros
editados por mim (conferir aqui: http://www.pralmeida.org/01Livros/1NewBoooks/2OrganizaEdita.html),
e dezenas de capítulos oferecidos em contribuição em obras coletivas, a quase
totalidade a convite de editores ou organizadores (que podem ser conferidos
neste link: http://www.pralmeida.org/01Livros/1NewBoooks/4Colabora.html).
Minha vida se
dá em torno de livros, que conformam meu vício, minha compulsão mais conhecida,
a que me dá maior prazer espiritual e satisfação intelectual.
Livros
por Paulo Roberto de Almeida
impressos e Digitais
Situação ao final de 2015:
Em
preparação:
31)
Going Global: Brazil and Latin America in
International Context
(Rockville, MD: Global South Press, 2016).
Publicados:
29) Die brasilianische Diplomatie aus historischer Sicht: Essays über die
Auslandsbeziehungen und Außenpolitik Brasiliens (Saarbrücken: Akademiker
Verlag, 2015, 204 p.; Übersetzung aus dem Portugiesischen ins Deutsche: Ulrich
Dressel; ISBN: 978-3-639-86648-3).
24) Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de
diplomatas brasileiros (Amazon Digital Services: Kindle edition, 2014, 326
p.; ASIN: B00P6261X2; link: http://www.amazon.com/dp/B00P6261X2).
23) Polindo a Prata da Casa: mini-resenhas de
livros de diplomatas (Amazon Digital Services: Kindle edition, 2014, 151
p., 484 KB; ASIN: B00OL05KYG;
link: http://www.amazon.com/dp/B00OL05KYG).
21) Nunca Antes na Diplomacia...: A política
externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2014, 289
p.; ISBN: 978-85-8192-429-8).
18) Relações internacionais e política externa
do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (Rio de
Janeiro: LTC, 2012, 309 p.; ISBN 978-85-216-2001-3).
17) Globalizando: ensaios sobre a globalização e
a antiglobalização (Rio de Janeiro: Lumen Juris Editora, 2011, xx+272 p.;
ISBN: 978-85-375-0875-6).
16) O Moderno Príncipe (Maquiavel revisitado)
(Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2010, 195 p.; ISBN:
978-85-7018-343-9)
15) O Moderno Príncipe: Maquiavel revisitado
(Rio de Janeiro: Freitas Bastos, e-book, 2009, 191
p.; ISBN: 978-85-99960-99-8)
14) O Estudo das Relações internacionais do
Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia (Brasília: LGE Editora,
2006, 385 p.; ISBN: 85-7238-271-2).
13) Formação da diplomacia econômica no Brasil:
as relações econômicas internacionais no Império (2nd ed.: São Paulo:
Editora Senac, 2005, 680 p., ISBN: 85-7359-210-9).
12) Relações internacionais e política externa do Brasil: história e
sociologia da diplomacia brasileira (2nd ed.: Porto Alegre: Editora da
UFRGS, 2004, 440 p.; ISBN: 85-7025-738-4).
11) A Grande Mudança: consequências econômicas da transição política no
Brasil (São Paulo: Editora Códex, 2003, 200 p.; ISBN: 85-7594-005-8).
10) Une histoire du Brésil: pour
comprendre le Brésil contemporain (avec Katia de Queiroz Mattoso; Paris:
L’Harmattan, 2002, 142 p.; ISBN: 2-7475-1453-6).
09) Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e
as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Editora Paz e Terra,
2002, 286 p.; ISBN: 85-219-0435-5).
8) Formação da diplomacia econômica no Brasil:
as relações econômicas internacionais no Império (São Paulo: Editora Senac,
2001, 680 pp., ISBN: 85-7359-210-9).
7) Le Mercosud: un marché commun pour
l’Amérique du Sud, Paris: L’Harmattan, 2000, 160 p.; ISBN: 2-7384-9350-5).
6) O estudo das relações internacionais do
Brasil (São Paulo: Editora da Universidade São Marcos, 1999, 300 p.; ISBN:
85-86022-23-3).
5) O Brasil e o multilateralismo econômico
(Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 1999, 328 p.; ISBN:
85-7348-093-9).
4) Velhos e novos manifestos: o socialismo na
era da globalização (São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 1999, 96 p.;
ISBN: 85-7441-022-5).
3) Mercosul: Fundamentos e Perspectivas
(São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3).
2) Relações internacionais e política externa
do Brasil: dos descobrimentos à globalização (Porto Alegre: Editora da
UFRGS, 1998, 360 p.; ISBN: 85-7025-455-5).
1) O Mercosul no contexto regional e
internacional (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN:
85-7129-098-9).
Livros editados:
Capítulos em livros:
Artigos em
periódicos:
Artigos em
revistas e jornais:
CV completo,
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