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terça-feira, 1 de março de 2016

O lixo educacional brasileiro - Fernando Schuler

Tudo isso é sabido, eu mesmo já tinha lido esse tipo de lixo ideológico quando meus filhos frequentaram escolas brasileiras do "primário" e do "ensino médio"; foram livros que estiveram em nossas casas, com imenso desgosto em que essas mentiras e bobagens estivessem sendo servidas para filhos de famílias menos preparadas para enfrentar essa doutrinação estúpida. Nunca tive tempo, porém, para analisar e sobretudo para reagir ao lixo educacional. Graças ao Fernando Schuler temos agora uma ideia da natureza do lixo. Trata-se apenas de uma amostra. O conjunto é muito pior...
Paulo Roberto de Almeida

É ético usar a sala de aula pra "fazer a cabeça" dos nossos alunos?

A depender dos livros didáticos nacionais, os jovens terão uma visão rudimentar, de um mundo dividido entre capitalistas malvados versus heróis da resistência

FERNANDO SCHÜLER
Revista Época, 29/02/2016
 
As aulas voltaram, por essas semanas, e decidi tirar a limpo uma velha questão: há ou não doutrinação ideológica em nossos livros didáticos? Pra responder à pergunta, fui direto na fonte: analisei alguns dos livros de história e sociologia mais adotados no país. Pesquisei nas editoras, encontrei uma livraria que dispunha de todos os exemplares e pus mãos à obra. Já li muita coisa na vida, mas não foram fáceis as horas que passei tentando entender o que se dizia em todos aqueles livros. No fim, acho que entendi.
O resultado é o seguinte: dos dez livros que analisei, 100% tem um claro viés ideológico. Não encontrei, infelizmente, nenhum livro “pluralista” ou particularmente cuidadoso ao tratar de temas de natureza política ou econômica. Talvez livros assim existam, e gostaria muito de conhecê-los. Falo apenas dos que me chegaram às mãos. Tudo livro “manco”. E sempre para o mesmo lado.
Com um adendo: vale o mesmo para escolas públicas e privadas. Imagino não serem poucos os sujeitos que jantam à noite, com os amigos, e reclamam do viés “anticapitalista” da sociedade brasileira. Sem desconfiar que anticapitalista mesmo é o discurso que seu filho adolescente vai engolir na manhã seguinte, sem chance de reação, no colégio.
O viés politico surge no recorte dos fatos, na seleção das imagens, nas indicações de leitura, na recomendação de filmes e links culturais. A coisa toda opera à moda Star Wars: o lado negro da força é a “globalização neoliberal” e coisas afins; o lado bom é a “resistência” do Fórum Social Mundial, de Porto Alegre, e dos “movimentos sociais”, MST à frente. Tudo parece rudimentar demais para ser verdade. Mas está lá, nos livros em que nossos adolescentes estudarão.
No Brasil contemporâneo, chega a ser engraçado. FHC é Darth Wader; Lula é Luke Skywalker. Pra ser sincero, a saga de George Lucas me parece bem mais sofisticada do que o roteiro seguido pelos nossos livros didáticos. Em particular, quando tratam de nossa história recente.
No livro Estudos de História, da Editora FTD, por exemplo, nossos alunos adolescentes aprenderão o seguinte sobre o governo de Fernando Henrique: era neoliberal (apesar de “tentar negar”) e seguiu a cartilha de Collor de Melo; os “resultados dessas políticas foram desastrosos”. Na sua época, havia “denúncias de escândalos, subornos, favorecimentos e corrupção” por todos os lados, mas “pouca coisa se investigou”.
Nossos alunos saberão que “as privatizações produziram desemprego”, e que o país assistia, naqueles tempos, ao aumento da violência urbana e da concentração de renda e à “diminuição dos investimentos”. E que, de quebra, o MST pressionava pela reforma agrária, “sem sucesso”.
Na página seguinte, vem a luz. Ilustrado com o decalco vermelho da campanha “Lula Rede Brasil Popular”, o texto ensina que, em 2002, “pela primeira vez” na história brasileira, alguém que “não era da elite” é eleito presidente. E que, graças à “política social do governo Lula”, 20 milhões de pessoas saíram da miséria. Isso tudo faz a economia crescer e, como resultado: “telefones celulares, eletrodomésticos sofisticados e computadores passaram a fazer parte do cotidiano de milhões de pessoas, que antes estavam à margem desse perfil de consumo”.
Lendo isto, me perguntei se João Santana, o marqueteiro do PT, por ora preso em Curitiba, escreveria coisa melhor, caso decidisse publicar um livro didático. E fui em frente.
Na leitura seguinte, do livro História Geral e do Brasil, da Editora Spicione, o quadro era o mesmo. O PSDB é um partido “supostamente ético e ideológico” e os anos de Fernando Henrique são o cão da peste. Foram tempos de desemprego crescente, de “compromissos com as finanças internacionais”, em que “o crime organizado expandiu-se em torno do tráfico de drogas, convertendo-se em verdadeiro poder paralelo nas favelas”. E mesmo “dentro das prisões”, transformadas em “centros de gerenciamento do tráfico e do crime organizado”, acrescentam os autores.
Com o Governo Lula, tudo muda, ainda que com alguns senões. Numa curiosa aula de economia, os autores tentam explicar por que a “expansão econômica” foi “limitada”, naqueles anos: a adoção de uma “politica amigável aos interesses estrangeiros, simbolizada pela liberdade ao capital especulativo”; pela “manutenção, até 2005, dos acordos com o FMI” e dos “pagamentos da dívida externa”.
O livro termina apresentando a tensão entre o Brasil “pessimista”, dos anos FH, com os anos “otimistas” do lulismo, e conclui com um prognóstico: “as boas notícias nos últimos anos indicavam que talvez os anos do pessimismo a toda prova já tenham passado e, nesse caso, pode ser o momento do não negativo como um novo paradigma para o Brasil”.
O livro História conecte, da Editora Saraiva, segue o mesmo roteiro. O governo FHC é “neoliberal”. Privatizou “a maioria das empresas estatais” e os U$ 30 bilhões arrecadados “não foram investidos em saúde e educação, mas em lucros aos investidores e especuladores, com altas taxas de juros”. A frase mais curiosa vem no final: em seu segundo mandato, FH não fez “nenhuma reforma”, nem tomou “nenhuma medida importante”. Imaginei o presidente deitado em uma rede, no quarto andar do Palácio do Planalto, enquanto o país aprovava a Lei de Responsabilidade Fiscal (2000), o fator previdenciário (1999) ou o bolsa escola (2001).
FHC manteve o país “alinhado” e “basicamente dependente dos EUA”, enquanto Lula aumentou as relações diplomáticas e comerciais com a “União Europeia e vários países africanos, asiáticos e sul-americanos”. FH havia beneficiado os especuladores; Lula beneficiou os “trabalhadores” e as “camadas mais pobres”. De quebra, “apoiou as indústrias de exportação” e “incentivou muitas empresas a se internacionalizarem”. Lendo isso, tive ganas de sair pelas ruas, com uma bandeira vermelha. Mas me contive.
O padrão “João Santana” se repete no livro História para o ensino médio, da Atual Editora. É curioso o tratamento dado ao caso do “mensalão”.  Alguma menção ao julgamento realizado pelo Supremo Tribunal Federal? Não. Nossos alunos saberão apenas que houve “denúncias de corrupção” contra o governo Lula, incluindo-se um caso conhecido como mensalão, “amplamente explorado pela imprensa liberal de oposição ao petismo”.

No livro da Atual Editora, é interessante perceber o tratamento dado à América Latina. A tensão política surge, como de regra, a partir da clivagem “contra ou a favor do neoliberalismo”. Nossos alunos serão instruídos sobre a resistência oferecida “à globalização capitalista neoliberal” pelo Fórum Social Mundial, de Porto Alegre, e poderão saborear, sob o rótulo de “fonte histórica”, um trecho do “manifesto de Porto Alegre”. 
Sobre o Mercosul, nossos alunos aprenderão que o Paraguai foi excluído do bloco em 2012, em função do “golpe de Estado” que tirou do poder o presidente Fernando Lugo. Saberão que, com a eleição de Hugo Chávez, a Venezuela torna-se o “centro de contestação à política de globalização capitalista liderada pelos Estados Unidos”. Que “a classe média e as elites conservadoras” não aceitaram as transformações produzidas pelo chavismo, mas que, mesmo assim, o comandante “conseguiu se consolidar”. Sobre a situação econômica da Venezuela, alguma informação? Alguma opinião crítica para dar uma equilibrada no jogo e permitir que os alunos formem uma opinião? Nada, por óbvio.
Interessante é o tratamento dado às ditaduras na América Latina. Para os casos da Argentina, Uruguai e Chile, um capítulo (merecido) mostrando, no detalhe, os horrores do autoritarismo e seus heróis: extratos de As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano; as mães da Praça de Maio, na Argentina; o músico Victor Jara, executado pelo regime de Pinochet, e uma sequência de indicações de filmes sobre a “resistência” e a luta pelos direitos humanos, no continente. Tudo perfeito.
Quando, porém, se trata de Cuba, a algumas páginas de distância, a conversa é inteiramente diferente. A única ditadura que aparece é a de Fulgêncio Batista. Em vez de filmes como Antes do anoitecer, sobre a repressão cubana ao escritor e homossexual Reynaldo Arenas, nossos estudantes são orientados a assistir Diários de motocicleta, Che, e Personal Che.
Não deixa de ser engraçado. Quando fala da Argentina, o livro sugere uma “Visita ao patrimônio” no “Parque da Memória”, uma (justa) homenagem às vitimas do terrorismo de Estado, em Buenos Aires. Quando trata de Cuba, a “visita ao patrimônio” sugerida pelos nossos isentos autores é ao “Museu da Revolução”, com especial recomendação para observar o “pequeno iate” em que Fidel e Che aportaram para a gloriosa revolução. E, imperdível: uma salinha, o  rincón de los cretinos, feita para ridicularizar tipos como Batista, Reagan e Bush.
As restrições do castrismo à “liberdade de pensamento” surgem como “contradições” da revolução. Alguma palavra sobre os balseros cubanos? São milhares, neste mais de meio século. Alguma fotografia, sugestão de filme ou “link cultural”? Alguma coisa sobre o paredón cubano? Há fotos muito boas sobre estes temas, mas nenhuma aparece em livro nenhum.
Alguma coisa sobre Oswaldo Payá, Orlando Zapata, Yoani Sánchez e a luta pelos direitos humanos na Ilha? Alguma coisa sobre as “Damas de Blanco”? Zero. Nossos estudantes não saberão nada sobre isto. Não terão essa informação para que possam produzir seu próprio juízo. É precisamente isso que se chama ideologização.
A doutrinação torna-se ainda mais aguda quando passamos dos livros de história para os manuais de sociologia. Em plena era das sociedades de rede, da revolução maker, da explosão dos coworkings e da economia colaborativa, nossos jovens aprendem uma rudimentar visão binária de mundo, feita de capitalistas malvados x heróis da “resistência”. Em vez de encarar de frente o século XXI e suas incríveis perspectivas, são conduzidos de volta a Manchester do século XIX.
Não acho que superar esse problema seja uma tarefa trivial. A leitura desses livros me fez perceber que há um “mercado” de produtores em série de livros didáticos muito bem estabelecido no país, agindo sob a inércia de nossas editoras e a passividade de pais, professores, diretores de escolas e autoridades de educação. Pessoas comprometidas com uma visão política de mundo e dispostas a subordinar o ensino das ciências humanas a essa visão. Sob o argumento malandro de que “tudo é ideologia”, elas prejudicam o desenvolvimento do espírito crítico de nossos alunos. E com isso fazem muito mal à educação brasileira.

Fernando L. Schüler é Doutor em Filosofia (UFRGS) e Professor do Insper. É titular da Cátedra Insper Palavra Aberta e curador do Projeto Fronteiras do Pensamento.
Siga no Twitter: @fernandoschuler
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/fernando-schuler/noticia/2016/02/e-tudo-livro-manco-e-adivinha-para-qual-lado.html

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Classificacao de risco: Argentina em nivel de... lixo

Argentina: Moody’s advierte de impacto de fallo en EEUU sobre el pago de deuda

Infolatam/Efe
Nueva York, 19 de noviembre de 2012
Las claves
  • Moody's, que otorga al país latinoamericano una nota de B3, en la categoría de bono basura, añade que por ahora esta decisión judicial no repercutirá sobre la calificación de su deuda, puesto que cualquier modificación dependerá "de los detalles de la decisión final, su ejecución y la respuesta de Argentina".
El fallo de un tribunal de Nueva York que obliga a Argentina a pagar a los acreedores que no aceptaron sus reestructuraciones de deuda en 2005 y 2010 tiene el potencial de ocasionar pérdidas a quienes sí accedieron a esos canjes, advirtió la agencia de calificación Moody’s.
“Desde el punto de vista de la calificación, la cuestión clave es si el fallo provocará pérdidas a los tenedores de bonos reestructurados”, aseguró la agencia de medición de riesgo en un informe, titulado “Dictámen legal plantea interrogantes sobre los pagos de deuda de Argentina”.
Moody’s, que otorga al país latinoamericano una nota de B3, en la categoría de bono basura, añade que por ahora esta decisión judicial no repercutirá sobre la calificación de su deuda, puesto que cualquier modificación dependerá “de los detalles de la decisión final, su ejecución y la respuesta de Argentina”.
El pasado 26 de octubre, el Tribunal de Apelaciones del Segundo Circuito de Nueva York ratificó la decisión del juez federal Thomas Griesa, quien decidió en febrero que Argentina debía pagar también a los acreedores que se negaron a participar en las reestructuraciones de deuda y no solamente a aquellos que sí accedieron al trueque.
Además, ese tribunal determinó que Argentina no podía realizar ningún pago a los acreedores que aceptaron los canjes mientras siga negándose a pagar a quienes rechazaron el acuerdo, entre los que se encuentra el fondo NML, involucrado en la retención en Ghana de la fragata “Libertad” de la Armada argentina.
La corte de apelaciones ha devuelto el caso al juez Griesa para que clarifique cuánto y cómo deberá pagar Argentina, así como cuál será el impacto de este fallo sobre las terceras partes implicadas en este proceso, como Bank of New York Mellon, encargado de transferir los pagos del Gobierno a los tenedores de deuda.
Por su parte, el país latinoamericano ha reiterado que no pagará a quienes no aceptaron las reestructuraciones pese a este fallo y argumentó en un escrito la semana pasada que las cortes de EE.UU. no tienen jurisdicción para interferir en los pagos de su deuda realizados fuera del territorio estadounidense.
“El escenario base de Moody’s es que Argentina intentará seguir pagando la deuda reestructurada sin cambios en el tipo de cambio, interés o vencimiento, sin ocasionar así pérdidas a los inversores, pero este acercamiento puede chocar con el objetivo del Gobierno de negar pagos a quienes no aceptaron los canjes”, añadió la calificadora.

sábado, 27 de outubro de 2012

Nossos aliados nos Brics: India e seu lixo...


India’s Plague, Trash, Drowns Its Garden City During Strike

Kuni Takahashi for The New York Times
A man picks up trash in a landfill on the outskirts of Bangalore that was closed after complaints about pollution. Vast mounds of garbage are scattered throughout the city.
MANDUR, India — Outside Bangalore’s last official landfill, the garbage trucks regularly lined up here for hours, their burdens putrefying in the afternoon sun. A stinking mountain of trash, the landfill has been poisoning local waters and sickening nearby villagers. Another dump site was in even worse shape before it was closed recently after violent protests.
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Kuni Takahashi for The New York Times
With Bangalore’s last landfill about to close permanently and the city running out of abandoned quarries to quietly divert a day’s load, the waste system may simply collapse.

Readers’ Comments

Bangalore, the capital of India’s modern economy and home to many of its high-tech workers, is drowning in its own waste. Last week, local villagers blocked the roads leading to the Mandur landfill on the city’s outskirts even as many of Bangalore’s trash haulers went on strike, saying they had not been paid in months. Some neighborhoods have not had trash pickups for nearly three weeks, and vast mounds of garbage are scattered through what is known in India as the Garden City.
Trash is India’s plague. It chokes rivers, scars meadows, contaminates streets and feeds a vast and dangerous ecosystem of rats, mosquitoes, stray dogs, monkeys and pigs. Perhaps even more than the fitful electricity and insane traffic, the ubiquitous garbage shows the incompetence of Indian governing and the dark side of the country’s rapid economic growth. Greater wealth has spawned more garbage, and the managers of the country’s pell-mell development have been unable to handle the load.
“Bangalore used to be India’s cleanest city,” said Amiya Kumar Sahu, president of the National Solid Waste Association of India. “Now, it is the filthiest.”
Bangalore’s garbage crisis grew directly out of its stunning success. Technology companies started settling in Bangalore in the 1980s. As they grew, many created pristine campuses hacked out of urban chaos, supplying their own electricity, water, transportation and a rare sense of tranquillity.
But the dirty secret of these campuses and the gated enclaves where their executives built their houses is that they had nowhere to put their trash. Many hired truckers to take the mess out of the city, careful not to ask where it went. The truckers found empty lots or willing farmers and simply dumped their loads.
The city soon followed the companies’ lead. Its door-to-door trash pickup program, started in 2000, was seen as a model in a country where comprehensive municipal trash systems are still rare. But few — including city officials — knew where the trash was taken or, after landfills opened, how it was disposed of.
“We never followed scientific landfill practices,” Rajneesh Goel, Bangalore’s chief civil servant, said in an interview.
As Bangalore’s population exploded with the success of its technology industry, the stresses in the waste system came close to a breaking point. Now, with Bangalore’s last landfill here in Mandur about to close permanently and the city running out of abandoned quarries to quietly divert a day’s load, the system may simply collapse.
“All that groundwater contamination is going to come to us; more than 300 of our lakes are already gone,” Dr. Goel said at a recent public meeting where he pleaded for help. “The problem is getting out of hand, and eventually it will swallow us up. We have to do something.”
The choice facing Dr. Goel is stark: find a new place to dump 4,000 tons of garbage a day, or make that garbage somehow disappear. Since the city’s atrocious oversight of past landfills has made new ones all but impossible to secure, he is now trying to create — almost from scratch — one of the most ambitious recycling programs in the world.
Dr. Goel conceded that success was far from certain.
“I’m trying to give you a very rosy picture, but don’t get taken in,” he said after outlining his plans. “It’s a 50-year-old story, and there are certain constraints in the system.”
Niharika Mandhana contributed reporting from Mandur and Bangalore, India.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Os companheiros se lambuzam... no lixo, literalmente...


Pois é, tem aquela famosa frase, que não sei se é verdadeira ou não, mas que diz que quem nunca comeu mel, quando come se lambuza.
Os companheiros são as atuais moscas, ou baratas, do mel brasileiro, ou seja, o dinheiro orçamentario do Estado, que está literalmente à disposição deles, já que dominam agora boa parte dos três escalões.
Eles assaltaram o Estado, no duplo sentido, talvez triplo...
E como estavam com sede para chegar ao pote, quando chegaram passaram a exagerar na dose.
Mas essa coisa deles se refestelarem no lixo é antiga: faz muito tempo que a corrupção se instalou literalmente no lixo.
E já teve até uma dezenas de mortes matadas, por causa disso.
Esses companheiros precisam aprender a roubar com classe...
Paulo Roberto de Almeida 



Prefeito que ofereceu ‘oportunidades’ a Cachoeira contratou Delta por R$ 119 mi

Raul Filho assinou seis contratos com a empreiteira investigada pela CPI, dos quais quatro foram sem licitação, para serviços de limpeza urbana

Terça, 02 de Julho de 2012, 22h30
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Prefeito que ofereceu ‘oportunidades’ a Cachoeira contratou Delta por R$ 119 mi
Raul Filho disse que não houve ordem judicial expressa obrigando o cancelamento dos contratos
Flagrado em vídeo prometendo "oportunidades" ao contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em troca de doações para a campanha de 2004, o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), firmou seis contratos de R$ 119 milhões com a Delta Construções, empresa suspeita de envolvimento com o esquema de Cachoeira. Desses, quatro foram assinados sem licitação pública, segundo dados do Ministério Público do Tocantins.
O petista mantém o vínculo com a Delta mesmo após a confirmação, pela Justiça, de que a empresa usou documento falso para obter os serviços. O MP sustenta ter indícios de um suposto esquema de recebimento de propina por servidores do município, inclusive parentes.
Em 2006, segundo ano da gestão Raul Filho, a Delta obteve o primeiro contrato, de R$ 14 milhões, para fazer limpeza urbana. Mais tarde, o valor foi ampliado em mais R$ 3 milhões, sob a justificativa de que o volume de lixo recolhido era maior que o previsto. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO), contudo, constatou ilegalidades. Segundo o MP, os preços eram inexequíveis e os serviços não eram medidos com exatidão. A alteração contratual teria elevado o faturamento da empresa em 107% nos primeiros sete meses.
Após a decisão, a prefeitura assinou com a Delta os quatro contratos sem licitação. Entre 2007 e 2009, a construtora recebeu mais R$ 30,1 milhões em caráter "emergencial". Em seguida, a empreiteira venceu concorrência para continuar operando a limpeza urbana. Do total de R$ 71,9 milhões previstos, a empresa já recebeu R$ 26,8 milhões, segundo cálculos do MP.
Atestado. Laudo da Polícia Federal (PF), solicitado pela Promotoria do Patrimônio Público, apontou que o atestado de capacidade técnica apresentado pela Delta foi fraudado. De acordo com o promotor Adriano Neves, a empresa aumentou quantitativos e incluiu no documento serviços que nunca prestou. As ilegalidades motivaram ação na Justiça Federal. Um dos réus é o ex-diretor executivo da Delta Carlos Pacheco.
O Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1) suspendeu a certidão apresentada pela Delta, usada em mais licitações, por ter sido baseada em serviços supostamente falsos. A decisão impediu a empresa de participar de concorrências e levou governos, como o do Distrito Federal, a rescindir contratos. Em Palmas, Raul Filho mantém o serviço sob alegação de que não houve ordem judicial expressa obrigando o cancelamento.
A prefeitura não forneceu todos os dados sobre os contratos pedidos nesta segunda-feira, 2, pelo Estado, mas contestou informações do MP, como o valor do primeiro contrato: R$ 11 milhões, segundo o município, e não R$ 14 milhões.
A prefeitura alega ter feito contratos emergenciais porque o edital de licitação foi questionado pelo Tribunal de Contas. "O posicionamento do TCE sobre a continuidade do processo licitatório só ocorreu em outubro de 2008, o que levou a prefeitura a contratar a Delta, por dispensa de licitação, até o novo processo licitatório ser realizado, já em julho de 2009", diz a nota. "A prova da legalidade dos atos é que o TCE já aprovou as contas da Prefeitura de Palmas dos anos de 2005 a 2009."
Pagamento. Segundo Neves, o MP já tem indícios de que pessoas ligadas a Raul Filho receberam pagamentos da Delta. Investigações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, mostram que o ex-tesoureiro da empresa, Rodrigo Dall Agnol, mandou depositar R$ 120 mil na conta de uma assessora da primeira-dama de Palmas, a deputada estadual Solange Duailibe (PT). Irmão dela e então secretário de Governo de Palmas, Pedro Duailibe admitiu ser o beneficiário do dinheiro - segundo ele, pela venda de uma retroescavadeira.
"Já ouvimos a assessora, que confirmou ter aberto a conta somente para que o irmão da primeira-dama a movimentasse. Ele era o secretário que fiscalizava os serviços da Delta. Tudo indica um esquema de pagamento de propina da construtora a funcionários públicos", diz Neves.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ossos do oficio: lixo que sempre aparece...

O grande trade-off -- como diriam os economistas -- de se exercer num blog (mesmo quando é para divertimento pessoal, como este aqui), é o lixo que se acaba inevitavelmente recebendo, de aloprados, "cumpanheiros" e outros malucos e serviçais de partidos totalitários que pululam como nunca na internet (eles têm tempo e dinheiro: vivem com o dinheiro público, ou seja, com o meu, com o seu, com o nosso dinheiro...).
Por exemplo, um larápio do tempo alheio que tem a indignidade de se apelidar Pol Pot -- decerto ele gostaria de sair por aí, matando os que não se encaixam na sua mentalidade terrorista -- me escreve isto: 

Pol Pot Miguxo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Suprema Indecencia - Editorial Estadao": 
O senhor como diplomata deveria ter uma visão menos inviesada, torcedora e informada do que está se passando...

Acho que já parei no "inviesada"; só não entendi o "torcedora": minha visão? Eu só torço para o Portuguesa de Desportos...
Sorry Pol Pot, e leitores, mas paro por aqui. Lixo é bom de mostrar para que os leitores tenham consciência de como são doentios certos cérebros contaminados pela delinquência política...
E pensar que gente dessa corja vive do nosso dinheiro...
Paulo Roberto de Almeida 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Claro: UMA COMPANHIA LIXO, BASURA, POUBELLE, GARBAGGE

A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!
A COMPANHIA CLARO É UM LIXO!


Pronto: já está dito...
PS.: Aliás, todas as companhias telefônicas, fixas ou de celular, são um lixo no Brasil.