Bolivar Lamounier manda um RECADO CLARO, abaixo, aos oficiais de alta patente das FFAA: contenham o capitão Desvairado, o incompetente chefe de estado, o inepto comandante das FFAA antes que seja TARDE DEMAIS: vcs sabem exatamente o que podem esperar, e que eu, PRA, vou dizer com todas as letras.
O capitão se prepara para criar confusão, na perspectiva de uma derrota eleitoral por voto eletrônico, e se aproveitará disso para lançar suas tropas nas ruas, não só seus milicianos armados (que serão poucos, mas muito agressivos), mas sobretudo corpos esparsos de PMs, que são em número muito maior do que os seus recrutas mal treinados e incapazes de confrontar uma mini-guerra civil.
É isso que o capitão programa, planeja, aspira, e até agora preparou com a conivência e a indiferença de vcs, militares amestrados e beneficiados por inúmeras benesses corporativas (algumas até indecorosas no quadro de recessão que vive o país).
A responsabilidade de deter o alucinado é de vcs, pois foram vcs que ajudaram, impeliram, quiseram esse louco corrupto no poder. Vcs foram os aprendizes de feiticeiro que jogaram o Brasil num turbilhão divisionista e de enfrentamentos que podem se tornar violentos. Vcs detêm a responsabilidade sobre a estabilidade e a manutenção da democracia no país, a garantia das liberdades, como o próprio genocida declarou várias vezes (equivocadamente).
Sejam responsáveis, ou se tornarão CÚMPLICES de um DESASTRE (aliás, já são, com prováveis 600 MIL MORTOS!
Paulo Roberto de Almeida
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MENSAGEM ABERTA ÀS FORÇAS ARMADAS DO BRASIL
Excelentíssimos Senhores Oficiais-Generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica
Dirijo-me respeitosamente a Vossas Excelências para expressar as preocupações de um cidadão com o quadro político que, dia após dia, se vem delineando em nosso país.
Indo direto ao ponto, hoje, 12 de junho de 2021, em São Paulo, assistimos perplexos a mais uma arruaça encenada pelo Exmo. Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
Não me parece necessário, mas permito-me ressaltar que tais manifestações vão do grotesco ao extremamente arriscado, violando de maneira flagrante as disposições constitucionais e as expectativas que balizam o processo sucessório e o exercício do poder presidencial.
O que, inicialmente, podia ser denominado um “estelionato eleitoral” vem rapidamente se convertendo em algo muito mais grave. Os brasileiros não podem se enganar ou ser enganados. O plano posto em prática pelo Sr. Bolsonaro não permite outra interpretação. Começou pela desestabilização das instituições, pouco lhe importando, ao que tudo indica, o fato de estarmos atravessando uma pandemia que já ceifou a vida de quase quinhentos mil brasileiros. Prosseguiu pelas já mencionadas arruaças, cujo objetivo é, evidentemente, formar aglomerações e suscitar oportunidades de convulsão social. Da convulsão, como sabemos, passa-se facilmente a conflitos de envergadura crescente, ao recurso a armas por parte tanto de militares como de civis. No limite – e queira Deus que não esteja ainda à vista – o espectro da guerra civil e de abalos na integridade federativa e territorial de nossa Pátria.
Senhores Oficiais:
O Brasil é um país cheio de problemas, mas não é uma república bananeira. Nunca fomos e jamais seremos uma republiqueta. Somos um país orgulhoso de sua História e uma Nação orgulhosa de sua identidade.
Vossas Excelências, o Legislativo, o Judiciário e todos nós, cidadãos, precisamos estar atentos aos desmandos que se sucedem, mantendo-nos preparados para detê-los antes que seja tarde demais.
Cada nova arruaça que o Sr. Bolsonaro e seus fanáticos perpetrarem precisa receber a única resposta cabível: Parem. O padrão de conduta que os senhores tentam difundir nada tem a ver com os anseios e ideais dos brasileiros.
Polarização política estúpida e desordens induzidas de cima para baixo: não é disso que precisamos. Isso não é o Brasil. Precisamos, isto sim, de superar a estagnação econômica para a qual fomos arrastados há cerca de vinte anos. De educar os milhões de analfabetos funcionais que compõem a maioria de nossa população. De recuperar a seriedade e a legitimidade das instituições políticas. De deter a marcha ascendente do crime organizado. De estimular na juventude o gosto pelo estudo, a motivação para o trabalho e uma repulsa contínua e enérgica ao populismo. De recuperar o respeito internacional por nosso país.
São Paulo, 12.06.21
Bolívar Lamounier
Cidadão