O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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sábado, 17 de março de 2018

Centenario de Oliveira Lima - textos de 1967

Manoel de Oliveira Lima nasceu há mais de 150 anos atrás (25/12/1867), no Recife, e morreu, há quase 90 anos (24/03/1928) em Washington.
Foi, sem qualquer sombra de dúvida, o maior historiador diplomático brasileiro (até aqui, mas dificilmente será superado).
Aos cem anos de seu nascimento, em 1967, o Itamaraty, aliado à Academia Brasileira de Letras e ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiros, instituições às quais o diplomata-historiador foi filiado, lhe prestavam uma homenagem, ao publicar uma série de conferências, palestras, discursos, ensaios preparados ou pronunciados especialmente para essa ocasião.
Tenho o prazer de colocar à disposição do público interessado o livro publicado 50 anos atrás, por meio deste arquivo em pdf carregado na plataforma Academia.edu. Bastante pesado (mais de 40MB), está na forma em que foi scannerizado, mas pode ser objeto de uma rotação no sentido do relógio em qualquer leitor de arquivos desse tipo.
Neste link:
https://www.academia.edu/36185370/Centenario_de_Oliveira_Lima_1867-1928_

Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 17 de março de 2018




quarta-feira, 19 de março de 2014

Vinicius de Moraes: 100 anos; serie especial do jornal O Estado de S.Paulo

O jornal O Estado de S.Paulo começa série especial sobre o poeta e diplomata (mais poeta do que diplomata) Vinicius de Moraes, que estaria fazendo 100 anos, se o uísque e a vida amorosa tivessem sido mais complacentes com ele.
Vinicius foi grande, já era grande quando ingressou no Itamaraty, e se tornou maior ainda quando saiu, pois teve liberdade para compor, cantar, beber e amar. Acho que nenhum diplomata teve nove mulheres, mas nem ele: só começou a colecionar quando já estava um pouco, como dizer, excitado pelo sucesso.
Alguém ainda vai escrever algo sobre o Vinicius diplomata, mas isso provavelmente não tem a menor importância.
Ele foi um poeta, ponto. Depois ficou bêbado...
Talvez tenha sido bêbado que compôs suas melhores canções.
Como ele dizia: o uísque é o cachorro engarrafado...
Saravá Vinicius, continue assim...
Paulo Roberto de Almeida

Leiam em: http://infograficos.estadao.com.br/public/especiais/100-anos-de-vinicius/


Julio Maria

Para lembrar dos cem anos que Vinicius faria no próximo dia 19, abrimos espaço para algumas das pessoas que melhor conheceram “o único poeta brasileiro que viveu como um poeta”, conforme escreveu Carlos Drummond de Andrade.
As próximas páginas trazem textos emocionados de seus parceiros, seus filhos, sua última mulher. Em uma ação que envolve o jornal impresso e o Portal Estadão, comentamos os 18 álbuns recém relançados de Vinicius e mapeamos algumas das melhores versões de Garota de Ipanema pelo mundo.
Toquinho, hábil com as palavras, diz um pouco do que viu e viveu nos mais de dez anos ao lado do mestre. Carlos Lyra, seu “parceirinho”, tem memórias com graça e sensibilidade. As filhas Maria e Georgiana escrevem cartas a um pai “que nunca esteve tão presente”. E Gilda Mattoso, a última de suas nove mulheres, fala de traços pouco conhecidos.
A família de Vinicius prepara para o dia 19 o lançamento de um portal com todo o material produzido por e sobre ele. Poemas, músicas, partituras, fotos, vídeos. Os Moraes, enfim, abrem a arca de um homem que jamais cansou de procurar o amor em todas as coisas