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sexta-feira, 22 de junho de 2018

PRAlmeida: artigos mais citados no Google Scholar por temas

Meus artigos mais citados no Google Scholar por temas

Paulo Roberto de Almeida
Listagem organizada em 22/06/2018

Temas: 
Diplomacia lulopetista
Diplomacia regional
Relações internacionais do Brasil


Diplomacia lulopetista
Revista Brasileira de Política Internacional 47 (1), 162-184
2004

Revista de Sociologia e Política

Revista brasileira de política internacional 49 (1)

Revista Brasileira de política internacional 53 (2), 160-177
2010

Carta internacional 2 (1)

Política externa 19 (2), 27-40
2010

Interpretações divergentes sobre a política externa do governo Lula (2003–2006)
2006

Meridiano 47 5 (42-43), 15
2004

Revista Brasileira de Política Internacional 45 (2), 229-239
2002

Revista Espaço Acadêmico 10 (114), 165-173
5
2010
Unpublished paper, updated September 25
5
2006

Revista Espaço Acadêmico 10 (113), 38-45



Diplomacia regional
Grande Oriente do Brasil
1998

Carta Internacional 1 (1), 03-04


Braz. J. Int'l L. 2, 20

Encontro Internacional

Política externa 3 (1)

Mercosul, NAFTA e ALCA: a dimensão social. São Paulo: LTr
1999

Editora Saraiva
2013

Meridiano 47 7 (68), 10
2006

Revista Brasileira de Política Internacional 42 (2), 145-160

Boletim de Integração Latino-Americana
1995
Contexto internacional 35 (2), 471-495
2013

São Paulo: Edicões Aduaneiras
2007

Cena internacional 10 (2), 72-97
9
2008
O Mercosul no limiar do século XXI. São Paulo: Cortez, 17-26
8
2000

Boletim de Integração Latino-Americana 14

Estudos avançados 5 (12), 187-203
8
1991
São Paulo em Perspectiva 16 (1), 3-16
7
2002

Temas & Matizes 7 (14), 73-95
6
2008

Revista espaço acadêmico 10 (119), 106-114

Carta Internacional 1 (2), 6-10

Carta Internacional 9 (1), 79-93
São Paulo/Santiago de Chile: iFHC/CEPLAN

Seminário O Brasil e a Alca. Brasília: IPRI
4
2002


Relações internacionais do Brasil
UFRGS Editora

Porto Alegre: Livraria do Advogado

Cena Internacional 9 (1), 7-36
2007

Relações Internacionais: dois séculos de História: entre a ordem bipolar e o …
2001
Contexto Internacional 12 (1), 53
1990
Revista Brasileira de Política Internacional 44 (1), 112-136
2001
Revista Brasileira de Política Internacional 36 (1), 11-36
1993
Meridiano 47 3 (22), 14
2002
Revista de Informação Legislativa, Brasília
1989
Meridiano 47 10 (104), 10
2009
Sessenta anos de política externa brasileira (1930-1990). Crescimento …
1996
Parcerias estratégicas 9 (18), 157-190
2012
Revista de economia e relações internacionais 1 (2), 05-17
2003
Contexto Internacional 26 (1), 7
2004
Brasília: Edição do Autor
2009
2005
Hipólito José da Costa e o Correio Braziliense: Estudos. São Paulo: Imprensa …
2002
São Paulo: Paz e Terra
2002
Acesso em 20, 3
2015
O Brasil e os demais BRICs-Comércio e política, 131-154
2010
Revista Estudos Históricos 1 (27), 31-62
2001
Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990) 4, 381-447
2000
Contexto Internacional 19 (2), 307
1997
Meridiano 47 11 (119), 1
2010
O que ler na Ciência Social Brasileira (1970-1995): Ciência Política 3, 191-255
1999
Política e Estratégia, São Paulo 5 (4), 486-495
1987
Revista Brasileira Política Internacional, Brasília, DF 29 (115), 83-90
1986
9
2004
Reformas no Brasil: balanço e agenda, 203
9
2004
9
2000
id/496823
9
1986
Cena Internacional, 87-112
8
2007
MAZZUOLI, Valério de Oliveira; SILVA, Roberto Luiz (Coords.). O Brasil e os …
8
2003
Revista Brasileira de Comércio Exterior, 40
8
1994
Meridiano 47 2 (10\12), 12
7
2001
Revista Brasileira de Política Internacional 40 (2), 76-105
7
1997
Braz. J. Int'l L. 10, 11
5
2013
Revista Espaço Acadêmico 52
5
2005
O Crescimento e As Relaçoes Internacionais no Brasil, Instituto Brasileiro …
5
2005
Revista Espaço Acadêmico 1 (09)
5
2002
Revista Espaço Acadêmico 1 (10)
4
2002
Revista Brasileira de Política Internacional 44 (1), 151-154
4
2001
Revista Brasileira de Política Internacional 41 (SPE), 42-65
4
1998
Revista de Geopolítica 1 (2), 5-20
3
2016
Parcerias Estratégicas 9 (19), 319-333
3
2010
Parcerias Estratégicas 10 (21), 301-314
3
2010
Revista Espaço Acadêmico 9 (101), 41-50
3
2009
M Diaz, PR Almeida
Stanley Foundation
3
2008

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Pesquisa sobre a historiografia das RI no Brasil - respostas PRAlmeida


Paulo Roberto de Almeida
Respostas a questionário submetido online.
Feito em 18/05/2018

Este formulário é parte de um projeto de Pesquisa conjunto dos professores xxxx (...). O objetivo é levantar percepções e críticas sobre o nexo História e Relações Internacionais no Brasil. As respostas servirão para estudos, publicações e proposições que privilegiem o avanço da discussão sobre o ensino e a pesquisa em História para a área de Relações Internacionais no país.

Nome e filiação Institucional: *
Sua resposta: PRA: Paulo Roberto de Almeida, Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI-Funag, vinculado ao Ministério das Relações Exteriores; professor de Economia Política nos programas de mestrado e doutorado em Direito do Centro Universitário de Brasília (Uniceub).

Concorda que suas respostas sejam utilizadas para as finalidades desta pesquisa? *
Sim PRA

Quais as principais inspirações intelectuais na sua formação? *
Sua resposta: PRA: Adquirir uma base sólida em sociologia e em economia, com vistas a influir no processo de transformação estrutural, nos campos político e econômico, no Brasil, e desenvolver uma carreira vinculada a atividades acadêmicas, no plano da pesquisa e da docência. Circunstâncias especiais orientaram-me para a carreira diplomática, na qual continuei a desenvolver, paralelamente, atividades acadêmicas, de pesquisa e produção de material vinculado à area internacional, tanto na vertente da história, quando da ciência política, e especialmente em relações econômicas internacionais, com ampla produção de artigos e livros nessas áreas.

De qual geração de historiadores de relações internacionais no Brasil você se considera?
1a Geração(Aquela que inaugurou os estudos no Brasil, mas que teve sua formação fora do Brasil); PRA
2a Geração (Aquela formada nos estudos no Brasil pela 1a Geração)
Nova Geração
Descreva brevemente o seu método de trabalho como historiador das RI.  *
Sua resposta: PRA: Na verdade, não me considero um "historiador" de RI, sendo formado em sociologia e em economia, com doutoramento em sociologia histórica, mas no terreno do desenvolvimento econômico e dos regimes políticos. Gradualmente, por sólidas leituras em história – ainda que não formado metodologicamente nessa disciplina – inclinei-me para os estudos de sociologia das relações internacionais com profundo embasamento na história (política e econômica). Meu método combina pesquisa em arquivos, mas não de forma extensiva, documentação primária da época, literatura secundária, sobre os temas cobertos em meus estudos, geralmente numa perspectiva histórica e comparada, com amplo apoio em indicadores econômicos seriais.

História das Relações Internacionais e História da Política Externa. O que se faz no Brasil, na sua opinião?  *
Sua resposta: PRA: Tradicionalmente, sempre foi história diplomática – ou seja, baseada principalmente na atuação da chancelaria –, posteriormente voltada para as relações exteriores do país – compreendendo, portanto, fatores econômicos, políticos e sociais, externos ao âmbito exclusivo da diplomacia oficial – e complementada, mais recentemente, por uma visão mais ampla da política externa brasileira nos contextos regional e internacional. Mais raros são os estudos e pesquisas que visam colocar o Brasil no contexto global, ou seja, ver a trajetória das relações internacionais do país tal como inserido numa história global, que guarda alguma relação, mas não é a mesma coisa, com os estudos de "sistema-mundo", ou de economia mundial.

Como você avalia o diálogo com os historiadores-internacionalistas vizinhos? *
FracoPRA
Razoável
Bom
Muito Bom

Como você avalia o diálogo com os historiadores-internacionalistas do Sul-Global (África e Ásia especialmente)? *
Fraco
Razoável
Bom PRA
Muito Bom

Qual a sua opinião sobre a formação de algum tipo de institucionalidade de Historiadores das Relações Internacionais da América do Sul como meio para a integração regional?
Sua resposta: PRA: Pode ser positivo, e de certa forma já existe na área de história econômica, por exemplo, mas para a América Latina como um todo, não restrito à América do Sul. Poderia ser positiva uma iniciativa nesse sentido, uma vez que existem conexões reais entre os povos e Estados da região, em vista dos fluxos econômicos e humanos desenvolvidos ao longo de uma longa trajetória histórica.

Como avalia a conformação de um Forum Específico de Historiadores das Relações Internacionais dos BRICS para o avanço de uma História Global das Relações Internacionais ?
Irrelevante: PRA
Pouco relevante
Relevante
Muito Relevante

Qual a sua avaliação sobre a importância das teorias para o estudo da História das Relações Internacionais? *
Sua resposta; PRA: Sou menos propenso a estudar a história das relações internacionais do Brasil no plano teórico, ainda que aceite que possa existir, implicitamente a esses estudos, algumas concepções teóricas sobre a organização e o desenvolvimento de algumas tendências fortes nesse terreno. Podem ser interessantes, mas não as considero relevantes para um estudo caracterizadamente histórico.

Qual sua opinião sobre o ensino de história para os cursos de relações internacionais no Brasil e as pesquisas da área na pós graduação? *
Sua resposta: PRA: Não apenas necessário, como absolutamente indispensável para o estudo e uma compreensão objetiva, fundamentada em bases sólidas, da política externa e das relações internacionais do Brasil. Não se pode apreender objetivamente características atuais das relações internacionais e da política externa do Brasil atualmente, sem levar em conta fases pregressas, antecedentes dos processos atuais.

Quais rumos você acredita que a História das Relações Internacionais deve seguir para continuar como um campo relevante de estudo das RI? *
Sua resposta: PRA: Sólida base empírica – ou seja, estudos econômicos e políticos amplamente amparados em pesquisa primária, com interpretação dos dados em seu contexto próprio – e visão integrada dos processos abordados. Não tomar documentos produzidos por governos como evidências reais, ou fieis, dos problemas estudados, não tomar o discurso dos atores como representativos dos processos subjacentes às questões abordadas, tentar sempre enquadrar esses estudos num contexto mais amplo, que por vezes não está suficientemente refletido na literatura disponível ou nos documentos compulsados. Finalmente, desenvolver uma metodologia séria para esses estudos, sair do amadorismo característico dos primeiros anos, afastar modismos ou vieses de qualquer tipo – ideológicos, geralmente – e exigir pesquisa primária e leituras paralelas ao objeto principal de pesquisa.

Envie-me uma cópia das minhas respostas.