Desculpem-me ser realista mais uma vez:
Paulo Roberto de Almeida
Meu recado - talvez prognósticos - sobre a política internacional e sobre a política nacional: não esperem nada melhor nos próximos 10 anos, seja de qual lado for.
O que eu quero dizer com isso?
Corrida armamentista intensificada, por um lado, consumindo mais recursos coletivos para produzir maior letalidade humana, e mais corrupção política e mais crime organizado, do outro lado, com menor bem-estar para todos aqueles que trabalham honesta e duramente.
Ou seja, destruição de valor dos dois lados, mas, ainda assim, muitos abnegados criando valor, a despeito de tudo!
Assim caminha a humanidade.
Sorry folks, mas não vejo um futuro resplandecente para a humanidade no futuro próximo: ainda estamos muito próximos dos nossos ancestrais, o que significa que continuará existindo grande inventividade para avançar na criação de mais valor para a maioria, mas certos instintos primitivos usarão isso para atender às suas paixões e interesses exclusivos, diminuindo ou destruindo uma parte do bem-estar (valor) dos demais, que podem ser uma minoria, em certos paises, mas uma maioria em outros.
Já sabemos quais são, quem são. Os suspeitos de sempre.
Não vai mudar muito em uma ou duas gerações, mas espero que não seja para pior: já temos distopias suficientes espalhadas por aí, vindas dos mais variados horizontes.
Querem dois exemplos? Putin e Trump, duas almas gêmeas, unidas na mentira, na desfaçatez e na perversidade egoista. Tem outros menores, com graus de destruição mais limitada nacionalmente ou regionalmente, tipo Maduro, Bolsonaro, Ortega, Orban e Netanyahu.
Se tipos como eles prevalecerem, a humanidade se tornará mais miserável no futuro previsível.
Como diria um dos investigadores gêmeos do Tintin: C’est mon opinion, mais je la partage.
Sorry again!
Paulo Roberto Almeida
Uberlândia, 13/10/2024