Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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domingo, 11 de maio de 2014
Brasil recua no acesso a tecnologia - World Economic Forum
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
O Forum de Davos no pais das sauvas freireanas - Brasil fica na rabeira em educacao
O Brasil não aparece tão mal nesta foto relativa ao nosso sistema educacional calamitoso apenas porque é um país que acumulou atrasos seculares, e vem muito de longo, muito de baixo.
Não, de forma alguma.
O Brasil já tinha conseguido construir uma escola pública de qualidade, entre os anos 1940 e 1960, que depois começou a cair de qualidade lentamente, com a expansão do recrutamento (a democratização do ensino, que antes só "recolhia" classe média urbana, e deixava miseráveis urbanos e todos os pobres rurais de fora) e com a concentração de recursos, pelos militares, nos ciclos superiores e na pós-graduação. Foi um erro, correto, mas não com más intenções.
Mas o fato é que, depois de se ter completado a expansão qualitativa -- enrollment tax -- sob FHC, a qualidade do ensino, que não não era grande coisa, pois as saúvas freireanas já dominavam as metodologias e conteúdos pedagógicos desde os anos 1960 pelo menos, sob o reinado do nunca antes, no proto-totalitarismo dos companheiros, a qualidade despencou de vez, pois ao lado das saúvas entraram novos bárbaros, com a deformação completa dos padrões de ensino: tome estudos afrobrasileiros para cá, portunhol para lá, oportunidades para os marxistas desempregados sob a forma de sociologia e filosofia no ciclo médio, enfim, um festival de horrores que só fez afundar ainda mais rapidamente a educação do Brasil.
Ele não está atrasada; ela está retrocedendo, piorando, ficando um rebotalho de metodologias ultrapassadas e de conteúdo idiota dia a dia, o que significa que ainda não chegamos no fundo do poço, ainda vamos recuar muito mais, até onde a vista alcança e não alcança, pois os companheiros mesmo derrotados politicamente no plano federal, estão deixando todas as suas saúvas para comprometer o futuro da educação por pelo menos uma geração inteira. Vamos ter de recuar muito, até as pessoas perceberem que estamos fazendo, continuamos a fazer, coisas erradas o tempo todo, e insistimos no erro.
Os debilóides que dirigem a educação brasileira vão deixar uma terra arrasada...
Paulo Roberto de Almeida
Nosso calcanhar de aquiles
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Turismo: Brasil so ganha em recursos naturais (o que ele nao fez nada para obter...) - World Tourism Report
No que depende da natureza, que nos foi dada de graça (e o governo ainda não conseguiu estragar totalmente), estamos bem, mas tampouco fizemos algo de muito relevante para preservá-la.
Nos itens que dependem do governo, vamos para os últimos lugares.
Vejam o relatório completo neste link:
http://www3.weforum.org/docs/WEF_TT_Competitiveness_Report_2013.pdf
e na página 13 a tabela reproduzida seletivamente abaixo:
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Economia brasileira (1): ufa!, uma boa notícia...
domingo, 27 de maio de 2012
Brasil: um pessimo comerciante global
Mas essa conversa mole não diz absolutamente nada sobre a qualidade e as condições sob as quais são feitas esse "comércio global".
Pois bem, uma análise realista do posicionamento desse "comerciante global" nos deixa em muito má postura, em relação, por exemplo, ao Chile, sempre desprezado por certos companheiros economistas por ser apenas uma "economia diminuta", especializada em suas vantagens comparativas, enfim, aqueles argumentos derrogatórios, quase ao nível do desprezo.
Não custa lembrar que esse país "pequeno" tem, pelos seus acordos de livre comércio, seu acesso consolidado e assegurado aos mercados de 80% do PIB do planeta (todo o hemisfério americano, quase toda a Europa, ou pelo menos a UE, metade da Ásia e vários outros países).
Quanto ao Brasil, tem medíocres acordos de preferência comercial com alguns parceiros do Mercosul, e vem sendo deslocado do continente -- onde exportava 70% de manufaturas -- por concorrentes da China e dos EUA, que fizeram acordos comerciais com os países da região, ou então possuem estratégias comerciais bem mais eficientes e competitivas.
O editorial abaixo resume um pouco desses problemas, mas conviria consultar o original do relatório, neste link:
http://www.weforum.org/reports/global-enabling-trade-report-2012
Ou então aqui:
The full version of the Report with profiles of all 132 economies is available at www.weforum.org/getr.