Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
Seria o fim do mundo, as we know it? Talvez. Ou pelo menos o fim da supremacia do dólar nas transações financeiras internacionais. Todo mundo -- pelo menos os ingênuos -- reclama da supremacia inaceitável de uma "moeda nacional", da hegemonia intolerável do dólar nos assuntos financeiros internacionais, do "privilégio exorbitante" que tinha essa moeda para obrigar a todos a aceitá-la, mesmo estando submetida ao arbítrio financeiro e monetário, às "manipulações cambiais" da hiperpotência, que isso tinha de acabar, etc e tal. Pois bem, acho que já chegamos nessa fase, e o mundo diversifica seus ativos e reservas para menos dólares e mais euros, ienes, libras, yuans, etc... Será isso bom? Talvez. Eu tenho a impressão de que ainda vamos sentir saudades dos tempos em que o dólar reinava absoluto. Anotem, recordem, escrevam-me, dentro de alguns poucos anos... Paulo Roberto de Almeida
Participação do dólar nas reservas dos países em desenvolvimento caiu de 43% para 23% nos últimos 10 anos
Estudo é divulgado pelo WOC – World Organization of Creditors
Falando em junho de 2011 no Fórum Econômico Internacional em São Petersburgo, o Presidente Dmitri Medvedev sublinhou que “o uso mais ativo do rublo, do iuan e de outras moedas emergentes nos mercados globais tornará, evidentemente, o sistema monetário internacional mais flexível e confortável para o trabalho dos investidores”.
Mas, para que a comunidade global use mais ativamente as moedas dos países em desenvolvimento, é necessário um número de pré-condições. Em particular, os participantes do mercado global devem estar seguros quanto à estabilidade da situação econômica de um determinado país, quanto à estabilidade do valor de sua moeda nacional e se o país está em dia com seus débitos internacionais. E, por sua vez, a sua moeda depende do nível das reservas internacionais do país. A WOC – World Organization of Creditors estudou os acúmulos de reservas dos países em desenvolvimento para definir se o rublo, o iuan e outras moedas de países com economias em desenvolvimento podem ocupar um lugar competitivo ao lado do dólar, do euro e do franco suíço. Os resultados da pesquisa mostram que, em volume de reservas e nos índices relativos, os maiores países em desenvolvimento estão agora numa situação mais vantajosa em comparação com os países desenvolvidos. Isso pode acarretar o crescimento gradual de importância das moedas nacionais da China, da Rússia e de outros países em desenvolvimento na realização de acordos internacionais e como moedas de reserva.
Apesar da renúncia do sistema monetário estabelecido em Bretton Woods e da diminuição do papel do dólar americano como “dinheiro mundial” (que ele compartilhava com o ouro), o dólar ainda permanece a principal moeda de reserva e pagamento no mundo.
Segundo o sistema monetário vigente no mundo de hoje, que foi chamado de jamaicano, nenhuma moeda nacional tem o status de moeda de reserva. Os Direitos de Saque Especiais (DSE) foram fixados como o principal meio internacional de reserva e pagamento. Trata-se de uma moeda artificial, criada pelo Fundo Monetário Internacional em 1969 e consistindo de uma cesta de moedas dos principais países do mundo.
Ainda assim, o dólar americano ainda supera consideravelmente todas as outras moedas nos volumes de seu uso no sistema global como meio de reserva e pagamentos.
Isso é justo? Quais são as atuais tendências das reservas monetárias no mundo?
Moedas de reserva
As reservas internacionais em valor-ouro de cada país são ativos externos que estão sob o controle dos organismos que regulam a política monetária e de crédito do país. Podem ser usadas para apoiar o valor da moeda nacional, para financiar o déficit da balança de pagamentos e outros objetivos de natureza semelhante.
Durante o período de 1995 até 2010 os volumes das reservas mundiais cresceram 6,7 vezes, para 9,257 bilhões de dólares. Para comparação: o Produto Interno Bruto mundial segundo os preços correntes do mesmo período, pelos dados do FMI, cresceu 2,1 vezes. Durante os últimos 15 anos os países desenvolvidos aumentaram seus capitais 3,3 vezes, e o países em desenvolvimento, 13,5 vezes.
Em 1995 as reservas monetárias dos países em desenvolvimento equivaliam a menos da metade (49%) do índice correspondente dos países desenvolvidos. Em 2005, as reservas agregadas dos países em desenvolvimento pela primeira vez ultrapassaram as reservas dos desenvolvidos, e em 2010 elas já eram duas vezes maiores.
Participação monetária
A participação monetária, não definida pelo conteúdo das moedas, cresceu suficientemente – de 26% para 45%. E esse índice é um tanto baixo para os países desenvolvidos: em 2010 ele representou apenas 13%. Já nos países em desenvolvimento a participação em reservas monetárias com estrutura oculta é ao contrário muito elevada – cerca de 61% de suas reservas agregadas (em 1995 – 42%).
É difícil afirmar, mas é possível supor que os países em desenvolvimento escondem a informação devido ao fato de que suas reservas contêm os tradicionais dólar americano, euro, iene japonês, DSE ou franco suíço, mais outras moedas, menos tradicionais.
A participação do dólar americano em reservas monetárias internacionais em 1995 representava 44%, em 2000 ela alcançava o índice recorde de 56% nas reservas monetárias globais. Mas desde então a participação do dólar vem caindo consideravelmente, e em 2010 ela representava apenas 34%. E sua participação nas reservas dos países desenvolvidos era em média os mesmos 56%, mas nas reservas dos países em desenvolvimento chegava a apenas 23%.
A participação do euro nas reservas monetárias agregadas dos países em questão caiu nos últimos 15 anos de 20% para 15%. Em 1995 as reservas nessa moeda foram, por questão de conveniência, consideradas no nível da soma das reservas, indicadas em marcos alemães, francos franceses e florins holandeses. O FMI possui dados sobre o euro a partir de 1999. O número dos países da zona do euro cresceu suficientemente, e, naturalmente, suas reservas em euro agora não são incluídas nas estatísticas do FMI. Mais provavelmente, esse é o fato que explicaria a diminuição na participação do euro nas reservas dos países desenvolvidos. Além do mais, sua participação nas reservas dos países em desenvolvimento permanece bastante estável – entre 9 e 13%.
A participação do iene japonês nas reservas internacionais diminuiu de 5% em 1995 para 2% em 2010.
E as participações da libra britânica e do franco suíço permanecem estavelmente baixas.
Direitos Especiais de Saque (DES) e outras reservas
Os DES são um ativo de reserva internacional, criado pelo FMI em 1969 a fim de sustentar a estabilidade do sistema Bretton Woods então existente para converter as moedas segundo uma taxa fixa. Hoje o DES é uma cesta de quatro moedas – o dólar americano, o euro, o iene japonês e o franco suíço. O peso de cada uma dessas moedas na cesta é revisto a cada cinco anos a fim de que os DES reflitam melhor o estado da exportação mundial de bens e serviços e as reservas monetárias internacionais.
Segundo os resultados de todos os investimentos de DES, o volume emitido dessa “moeda” no mundo chega a 204 bilhões de DES, que equivalem a 324,3 bilhões de dólares. Ele representa apenas 3,5% do volume total de reservas monetárias no mundo. As posições dos países do FMI em volumes de reservas também são relativamente baixas.
Líderes de acumulação
Os três principais países em volumes de reservas hoje são a China, o Japão e a Rússia. A República Popular da China é um líder de acumulação de reservas em valor-ouro, das quais excedeu em março de 2011 o volume de 3 trilhões de dólares americanos. Os dados para o início de 2011 indicavam que o Japão estava atrás da China no índice quase três vezes, e a Rússia, seis vezes. O grupo de países da zona do euro também possui um total impressionante de reservas – 790 bilhões de dólares no início do ano. Os Estados Unidos ocupavam apenas o 15.º lugar, com a soma de reservas em valor-ouro de 133 bilhões de dólares, e o microestado europeu de Malta, com reservas de meio bilhão de dólares, é o último na lista dos 72 países do FMI.
Segundo o índice de suficiência de reservas em proporção ao volume mensal médio de importações, a China está de novo em primeiro lugar: suas reservas são teoricamente suficientes para dois anos de importações. A Rússia e o Japão estão em segundo e terceiro lugares (18 e 17 meses de “reservas para importações”, respectivamente). A Alemanha e a Grã-Bretanha, por exemplo, têm pequenas reservas: elas seriam suficientes para pagar apenas dois meses de importações (o mínimo suficiente é o volume dos ativos de reserva que garantam o custo da importação de bens e serviços durante três meses). E nos Estados Unidos esse índice só chega a um mês.
Conclusões principais
1) Entre os países em desenvolvimento, a participação nas reservas, cujo conteúdo não é revelado, está em constante crescimento. No final de 2010 esse índice era de 61%. É provável que os países em desenvolvimento ocultem a informação devido ao fato de que suas reservas não contêm os tradicionais dólares americanos, euros, ienes japoneses, DSE ou francos suíços, mas outras moedas, menos tradicionais.
2) A participação do dólar americano como moeda de reserva decresce constantemente (só podemos analisar os dados a partir do portfólio das reservas reveladas pelo FMI). Uma queda especialmente acentuada é observada nas reservas dos países em desenvolvimento, e é nesses países que o crescimento mais significativo das reservas ocorre. A participação do euro nas reservas dos países permanece bastante estável.
3) Os Direitos de Saque Especiais no mundo não receberam grande atenção. O volume dos DSE emitidos só chega a 3,5% das reservas totais.
4) As moedas de países como China, Rússia e Índia não estão representadas nos dados do FMI.
Desconhece-se, mas é possível, que parte das reservas monetárias, cujo conteúdo não é definido, sejam parte dessas moedas também. De qualquer modo, esses países ocupam o primeiro, o terceiro e o quarto lugares nos volumes de suas próprias reservas. Suas posições entre os países com maiores reservas são muito acentuadas e testemunham a sua capacidade de apoiar o valor de sua própria moeda em casos de choques econômico-financeiros, déficit da balança de pagamentos, etc., em contraste com os países mais desenvolvidos, cujas reservas são muito pequenas.
Dados sobre as reserves confirmam que os maiores países em desenvolvimento se encontram agora numa posição mais vantajosa em relação aos países desenvolvidos. Em nossa opinião, o que vai ocorrer é que as moedas nacionais da China, da Rússia e de outros países em desenvolvimento virão a ocupar gradualmente espaços mais importantes ao lado do dólar e do euro.
Para ver os quadros e tabelas desta pesquisa, acesse
Já foi dito que a Estatística é a arte de
mentir com números. Na prática, há mais desconhecimento do que mistificação
proposital. Mas gostemos dela ou não, a estatística é a única maneira segura e
poderosa de lidar com fenômenos descritos por grupos de números. Por exemplo,
as centenas de milhões de números gerados no ENEM são uma fonte preciosa de informações, desde que soubermos
ler o que dizem. Se não, o besteirol domina.
1. “Sou
contra o ranqueamento das escolas”.
Em ciências sociais, não há quilos ou metros, apenas comparações. Os números
não têm qualquer significado em si.No
limite, a estatística não diz que uma escola é boa, apenas que é melhor que outra com menor pontuação. Portanto, ser
contra o “ranqueamento” é ser contra o uso das estatísticas de avaliação, pois
estas só adquirem sentido quando comparadas. Naturalmente, podemos discordar
quanto ao grau de transparência adotado: publicado no jornal ou somente a
escola sabe a sua nota? Mas sem comparar, não sai nada de interessante.
2. “52,98%
dos alunos ficam abaixo da média”. Esta manchete, em um dos melhores
jornais do país, prefacia um tom acusatório. Mas é uma tolice sem tamanho. A
média é um número cuja fórmula de cálculo permite encontrar o meio da
distribuição. Portanto, próximo da metade das escolas obrigatoriamente estará
abaixo da média. E isso será sempre verdade, qualquer que seja a distribuição. Se tomarmos a média das dez melhores escolas
do ENEM, cinco estarão abaixo dela.
3. “Que
horror, os alunos só acertaram metade das questões”. Quando uma prova é
construída, manda a técnica, é preciso adicionar perguntas difíceis, para
separar os sabidos dos muito sabidos. A maioria não vai acertar, pois foram
pensadas apenas para os mais preparados. Em uma prova formulada refletindo
esses critérios, próximo da metade das perguntas serão acertadas. Tecnicamente,
é uma prova bem feita, sob medida para a sua clientela. Mas sendo construída
assim,a proporção de acertos nada diz
sobre a suficiência ou insuficiência do aprendizado dos alunos. Resulta de uma
tecnicalidade requerida para dar precisão aos resultados, na cauda da
distribuição. As autoridades ou o consenso podem convergir para essa ou aquela proporção
de acertos, como caracterizando um mínimo aceitável de desempenho. Mas esse é
apenas um julgamento postiço e subjetivo, não é intrínseco à prova (como é o
caso do exame da OAB que define um limiar de acertos para a aprovação).
4. “O
São Bento tem 761 pontos, portanto é melhor do que o Santo Antônio, com apenas 740”.Tecnicamente, é verdade. Mas essa diferença entre
o primeiro colocado e o quinto é tão pequena quetorna-se perfeitamente irrelevante. Se fossem
100 perguntas, seriam duas a mais respondidas certo. A margem de erro em um
teste desse tipo é muito maior. No último ENEM, com a redação valendo metade da
pontuação total, aumenta a faixa de ruído, pois as correções dos textos são
subjetivas e mais imprecisas. Diferenças pequenas são convenientes para o
marketing de colégios que ultrapassaram seus concorrentes, nada mais. Em
contraste, grandes vantagens na pontuação refletem um nível de aprendizado
superior, com certeza absoluta.
5. “O
ENEM prova, o colégio A é pior do que o B”.Suponha-se que A é um colégio excelente e que todos os alunos fazem o
ENEM. O colégio B é medíocre e somente os melhores 10% se animam a fazer a
prova. É bem provável que A teria mais pontos do que B se apenas forem
considerados os seus melhores 10%. Ou, se todos do colégio B tivessem que fazer
a prova. Isso porque, a presença dos alunos mais fracos puxa a média para
baixo. Ou seja, as comparações entre colégios apenas são válidas quando a
proporção que faz o teste é parecida.
Meu amigo historiador econômico e especialista em comércio exterior Paulo Werneck continua garimpando os arquivos para "desenterrar", literalmente, jóias da Coroa, ou melhor, nossos velhos conhecidos, os impostos alfandegários. Parece que a voracidade vem de longe, sempre existiu e não parece perto de terminar... Paulo Roberto de Almeida
A Carta Régia da Abertura dos Portos definiu que na entrada deveriam ser cobrados vinte e quatro por cento; a saber:
vinte de Direitos grossos, e quatro do Donativo já estabelecido, regulando-se a cobrança destes direitos pelas Pautas, ou Aforamentos, por que até o presente se regulão cada huma das ditas Alfandegas, ficando os Vinhos, e Aguas Ardentes, e Azeites doces, que se denominão Molhados, pagando o dobro dos Direitos, que até agora nellas satisfazião.
Direitos Grossos
Direitos grossos, segundo Godoy, apud Cavalcanti, correspondem aos Direitos grandes, vigentes nas alfândegas portuguesas, sendo a soma da sisa e da dízima da alfândega.
Efetivamente, no Capítulo LXXII do Foral da Alfândega de Lisboa, "Que trata dos direitos que devem pagar todas as mercadorias de qualquer sorte, e qualidade que forem", estão estabelecidos 10% de alíquota para cada um desses tributos:
Ordeno, e mando, que todas as mercadorias de qualquer ſorte, e qualidade que ſejaõ que á dita Alfandega vierem, e a ella pertencerem, vindo dos portos do Reino por ſoz, e fóra delle por mar, ou por terra, ſe paguem na dita Alfandega dez por cento de dizima, e dez por cento de ſiza logo por entrada, os quaes direitos ſe pagaráõ, e arrecadaráõ inteiramente pela ordem deſte Foral, tirando das mercadorias abaixo declaradas.
Donativos
Quanto ao donativo de 4% já estabelecido, qual seria? Temos uma pista dada por Carrara: haveria um donativo real da alfândega da praça do Recife, pelo prejuízo do terremoto de Lisboa, oferecido deste 1756, e que por ordem régia ficaria extinto em março de 1805. A favor dessa pista temos alíquota e hipótese de incidência idênticos.
Entretanto Ferro apresenta, num estudo sobre os protestos ocorridos em Salvador contra o referido donativo, uma extensa lista das diferentes hipóteses de incidência do mesmo nas diversas capitanias, o que depõe contra a generalidade da imposição do donativo nas alfândegas.
Ficamos assim, por enquanto, na dúvida.
Pautas ou Aforamentos
Apesar de a carta régia definir os direitos como ad valorem, ou seja, calculados sobre o valor das mercadorias, determina que sejam utilizadas as pautas ou aforamentos. Tais pautas consistiam em listas de mercadorias que determinavam a quantia a ser cobrada em cada caso.
Por exemplo, uma pauta utilizada na Bahia, em 1789, relacionava as mercadorias em ordem alfabética, separadamente por "drogas", vendidas por quantidade; "fazendas pertencentes ao pezo", vendidas a peso; "fazendas pertencentes ao sello", que também pagavam imposto do selo; e "fazendas da Asia", produzidas nas possessões portuguesas.
Exemplos de drogas e fazendas pertencentes ao selo:
anzois miudos o milheiro mil r .......... 1@000
anagoas de aniagem cada huma quatrocentos r .......... @400
Na hora do despacho, os valores das mercadorias não eram avaliados com base nos documentos dos importadores, mas eram utilizados aqueles previamente arbitrados pelas autoridades, os quais não eram inseridos nas pautas, mas já os montantes dos direitos a serem cobrados, como se tratasse de alíquotas específicas (isto é, alíquotas sobre quantidade, peso ou outra característica da mercadorias).
CARRARA, Angelo Alves. Receitas e Despesas da Real Fazenda no Brasil, século XVIII: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2009.
CAVALCANTI, Amaro. Elementos de Finanças. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1896.
FERRO, Carolina Chaves. Terremoto em Lisboa, Tremor na Bahia: Um protesto contra o donativo para a reconstrução de Lisboa (1755-1757). Dissertação (Mestrado em História). Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2009.
GODOY, José Eduardo Pimentel de. Dicionário de História Tributária do Brasil. Brasília: ESAF, 2002.
PORTUGAL. Cópia da pauta que serve na alfândega da cidade da Bª. pª. despacho das mercadorias que nella entrão, mandada tirar pelo Dezor. Provedor atual Felipe José de Faia. Datada da Bahia 14 de outubro de 1789 e assinada pelo administrador da Alfândega Agostinho José Barreto. [Disponível na Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro). Manuscrito em bom estado]
The presidents of Chile and Bolivia discussed conflicting maritime issues dating back to 1879 in their respective speeches at the 66th General Assembly of the United Nations.
Patrick Gruban
United Nations General Assembly hall in New York City.
Evo Morales, President of land-locked Bolivia said his government has decided to take the dispute to international courts, although this does not mean excluding direct bilateral dialogue to find a solution to the dispute that dates back to 1879.
"Bolivia has a historical claim with Chile for a sovereign return to the sea, so we have decided to go to international courts to demand a useful and sovereign access to the Pacific Ocean"
said Morales in his speech at the international forum, according to Bolivian newspaper La Razón (In Spanish).
Jaume d'Urgell
Evo Morales President of Bolivia.
At the end of his speech the Bolivian President questioned the border treaty of 1904 with Chile and announced his decision to bring Bolivia’s claim against Chile to the Court in The Hague.
"Bolivia comes under the principle of reason to ask for justice to the international court because its confinement is the result of an unjust war, an invasion,"
he said in reference to the War of the Pacific of 1879-1883.
"I urge the United Nations, the international organizations and especially the countries of the region, to join our claim for a sovereign return to the Pacific Ocean,"
he added.
For his part, President of Chile Sebastián Piñera, responded to Evo Morales’ challenges to the Treaty of 1904.
Government of Chile
Official portrait of Sebastian Piñera, President of Chile.
"Referring to what the President of Bolivia said yesterday, raising his country's claim to achieve a sovereign access to the Pacific Ocean through Chilean territory, I reiterate that there are not unresolved territorial issues between Chile and Bolivia”
said Piñera, reports Chilean newspaper La Tercera (in Spanish).
"All issues were definitely settled by the treaty of peace and friendship of 1904. The treaty was duly negotiated more than 20 years after the end of the conflict between our two countries. The Treaty is based on International Law which both Chile and Bolivia must respect and comply."
said the Chilean President.
Piñera also reiterated that
"Chile has always been willing to a dialogue with Bolivia on the basis of full respect for international law and the existing treaties, and has the strongest disposition to ensure that practical solutions are feasible and useful for both countries".
The controversy stems from the outcome of the War of the Pacific between Chile and the Peru-Bolivia Confederation. The cost of the conflict in human life was high. It is estimated that between 14,000 and 23,000 soldiers and civilians were killed during the war.
The war officially ended on October 20, 1883 with the signing of the Treaty of Ancon, in which the Peruvian Department of Tarapaca became permanently Chilean territory and the provinces of Tacna and Arica were placed under Chilean administration for a period of 10 years, after which a plebiscite would decide if they would remain part of Chile, or if they would be returned to Peru.
The peace between Chile and Bolivia was signed in 1904. However, the peace treaty between the two nations, by which Bolivia recognized the permanent Chilean sovereignty over the disputed territory, has produced ongoing diplomatic tensions between both countries during the 20th and early 21th centuries, because Bolivia lost all sovereign access to the Pacific Ocean.
Calma, calma, estou apenas antecipando, em um ano, resultados absolutamente certos, esperados e corretos, desta crônica de uma eleição antecipada...
Paulo Roberto de Almeida
News Alert: Dmitry Medvedev asks Vladimir Putin to run for president of Russia September 24, 2011 9:10:58 AM ----------------------------------------
Russian President Dmitry A. Medvedev said Saturday he will step aside after one term as president, and called on the ruling United Russia party to endorse Vladimir V. Putin for the post.
That makes it almost certain that Putin will return to the presidency, because United Russia, which he built, has a stranglehold on the country’s politics.
Setenta e cinco anos após a publicação de sua obra mais conhecida, Sérgio Buarque de Hollanda permanece um clássico — no sentido de que ainda não se esgotou o que tem a nos dizer
Em bem-humorada crônica de 1929, Mário de Andrade nos conta a respeito do formidável bote de um jacaré comendo um pato, numa lagoa em Belém do Pará. O ligeiro nhoque do animal era comparado àquele conhecimento rápido e imediato do mundo: “Ver pato, saber pato, desejar pato, abocanhar pato, foi tudo uma coisa só”, exclamava o escritor, maravilhado com o poder da verdadeira intuição. No final da crônica, ele lamenta, por contraste, nossa incapacidade de juntar sensação, abstração, vontade e ação, conformando-se com a lentidão do conhecimento humano. Pitoresca, a crônica resumia o dilema da geração de intelectuais e artistas modernistas: repensar o Brasil em todas as suas peculiaridades, definindo-lhe um lugar cultural no contexto dos países civilizados. Mas o caminho para compreender o País seria pela intuição imediata (tão verdadeira quanto o nhoque do jacaré) ou pesquisando pacientemente as fontes de sua cultura e história?
Esse dilema também marcou a primeira fase da trajetória intelectual do historiador Sérgio Buarque de Hollanda, cujo início se atrelou à pesquisa histórica. Até os 25 anos, atuando como jornalista, ele voltou-se, sobretudo, para a crítica literária. Engajado no movimento modernista, o jovem Sérgio Buarque partilhou da mesma inquietação daquela geração de intelectuais, ansiosos por compreender o Brasil. Isto implicava, de qualquer forma, um mergulho na história brasileira, para explicar rapidamente o que era o Brasil e a brasilidade. Publicado em 1936, Raízes do Brasil, o primeiro livro de SBH, integra (ao lado de Casa-Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, e Formação do Brasil Contemporâneo, de Caio Prado Jr.) o trio clássico de interpretações que, por meio do ensaio sintético, respondem ao anseio de explicar rapidamente o Brasil pela sua história.
As “raízes” do título tiveram na época dois significados. O primeiro era uma referência às estruturas mentais mais profundas que forjaram a história brasileira. O segundo, uma indicação mais sutil, ao fato de que qualquer raiz é feita para ser arrancada. Num estilo eminentemente narrativo que sempre o caracterizou, SBH reconstitui, neste livro, o peso das heranças rurais, nos aspectos sociopolíticos e culturais. As raízes brasileiras germinam no solo profundo da decadência do império português no século XVI, no qual surgem sociedades de economia frágil e capitalismo incipiente, incapazes de gerar uma burguesia modernizadora, apta a impor sua dominação sobre a aristocracia.
Homo brasiliensis: Em lugar da colonização fundada no trato paciente da terra, nas virtudes do trabalho e no esforço comunitário, cria-se aqui uma civilização do ócio e da aventura, que enxerga a terra apenas como um meio de rápida riqueza, sem laços de sociabilidades, os quais, ainda mais entravados pela escravidão, regridem às relações familiares e patriarcais. Surgem daí formas de convívio nas quais predominam a familiaridade, o personalismo e a afetividade, que acabam exportadas para a vida pública e estruturas políticas.
É daí que SBH utiliza a metáfora do homem cordial, que remete, afinal, ao peso das relações familiares. Tal expressão não era um conceito sociológico, referia-se muito mais a certa maneira de ser no tempo. O universo dos afetos domésticos mistura-se com o universo impessoal do Estado. Daí o homo brasiliensis: o inventor de meios e jeitos sutis, sorridente sabotador tinhoso dos obstáculos abstratos e impessoais da lei ou do Estado, que ele contorna através dos contatos pessoais diretos. Daí também uma leitura da história brasileira sensível aos arranjos e conchavos que passam continuamente da esfera privada para a pública, numa mistura quase irreconhecível. As classes dominantes, desde os tempos da colonização, foram moldadas a tradições autoritárias provenientes do absolutismo da Coroa ou de instituições inquisitoriais – almejando apenas o poder imediato e a satisfação de interesses adquiridos.
A prosa do historiador: Essa primeira fase, mais intuitiva e ensaística, da obra de Sérgio Buarque de Hollanda, da qual Raízes do Brasil é exemplar, foi superada quando o historiador, sobretudo após 1946, dedicou-se plenamente às pesquisas históricas e, a partir de 1956, quando se tornou professor da USP. Isto não significa que as questões colocadas no primeiro livro tenham sido abandonadas – pelo contrário, cada um dos temas, apenas indicados em Raízes do Brasil, transformou-se em autêntico programa para novas pesquisas.
SBH possuía um estilo narrativo muito pessoal e sutil de reconstituição e interpretação do passado. Inspirado no filósofo alemão Dilthey, acreditava que a tarefa do historiador era “desocultar” o universal a partir do estudo dos pormenores: as partes é que levariam ao todo e jamais o contrário. Era preciso nos detalhes e hábil em captar com vivacidade pormenores significativos de toda uma época: o dormir em redes, o sentido simbólico dos calçados entre os bandeirantes paulistas, as “veredas de pé posto” que os desbravadores aprenderam com os índios e a facilidade com que os colonos adotaram dos índios as iguarias, os métodos de cura e até o arco e a flecha.
Na sua erudição e memória prodigiosa de historiador, Sérgio parecia já dispor da completa árvore genealógica da figura política, tão logo ela se introduzia na narrativa. No país do compadrio, do familismo e do nepotismo, todas as figuras já aparecem inteiramente nuas, despidas de quaisquer idealismos políticos. Mas na sua prosa de historiador não há nada de estritamente biográfico e analítico: ele está sempre contando uma história e os personagens vão brotando naturalmente como cogumelos.
Também nos seus ensaios sobre a história política do País – notadamente aqueles relacionados à passagem da Monarquia à República – reitera-se um cenário que a narrativa do historiador vai progressivamente desmistificando: no alto, um governo absoluto que não assume sequer a sua fisionomia, mascarando-se nas falsas instituições liberais. No meio, os deputados, conservadores ou liberais, lutando por manter-se nos cargos, “atiravam uns e outros contra a sombra do imperador” recorrendo, quando muito, a um “liberalismo de emergência”. Na imensa base, o vazio político gerado pela completa ausência da sociedade civil: os “figurantes mudos” da história brasileira, manietados pelo escravismo e pela ética do favor – dois graníticos blocos de pedra a emparedar quaisquer possibilidades de organização.
Raízes fincadas: Setenta e cinco anos depois da publicação daquele primeiro livro intuitivo de SBH, teríamos, afinal, arrancado todas essas raízes? Como algumas das passagens do livro ainda iluminam, de forma inesperada, muitos episódios da atualidade brasileira, é provável que parte da resposta seja negativa. O personalismo e uma ética de fundo emocional ainda podem ser notados no cenário atual. A persistência do uso costumeiro de facções familiares e de particularismos dificulta a consolidação do Estado e o domínio das leis gerais. O personalismo exagerado, historicamente derivado do peso das relações familiares e da fraqueza das instituições públicas, ainda continua imperando no Brasil recente. Entra governo, sai governo, acabamos nos surpreendendo com a endêmica incapacidade de tratar a coisa pública de forma impessoal. Continuamos tendo receio da distância provocada pela impessoalidade da lei e das instituições. A síndrome de Santa Terezinha (a santa francesa Teresa de Lisieux, único país no qual ela virou diminutivo) continua vigente, até nos apelidos mais comuns.
“Se quiser entender o passado, o bom historiador terá de se esforçar para uma boa inteligência do tempo presente”, escreveu Sérgio Buarque de Hollanda, em 1950. Sem ser completa, era uma descrição quase perfeita da trajetória intelectual de um historiador que sempre viu o estudo do passado fortemente relacionado ao presente. Com um olhar sempre voltado para a visão de uma sociedade aberta no tempo presente, sua obra pode ser definida como um esforço para reconstituir as tensões entre a tradição e a mudança histórica e um mergulho libertário no passado brasileiro. Nesse sentido, seus livros continuam sendo “clássicos”, pois, afinal, são aqueles que – como na definição de Italo Calvino – “nunca terminaram de dizer o que tinham para dizer”.
* Elias Thomé Saliba é Professor do Departamento de História da USP
Pois é, certas áreas das "humanidades" (!!!???) na UnB não se corrigem, e continuam a exibir uma mostra de retardamento mental com anacronismo histórico. Por isso escrevi que se ela fosse a chamada (e abusada) "vanguarda do atraso", ainda representaria certo avanço em relação à mentalidade embolorada, e canhestra, que costuma presidir certas iniciativas. Num momento em que a dívida externa de países latino-americanos -- com as exceções de praxe -- já não representa o problema que representava no passado, e em que são países desenvolvidos que passaram a ostentar níveis de endividamento público excessivamente altos, os "vanguardeiros do atraso" da UnB ainda insistem com o tal de "Comitê pela Anulação da Dívida do Terceiro Mundo" (sic três vezes) e com uma tal de "Auditoria da Dívida", e o Congresso se presta a esse tipo de baboseira. Vejam que estupendo: "O Seminário (...) irá discutir as verdadeiras causas da crise financeira, ambiental, alimentar e social que aflige todos os continentes e que tem a especulação financeira e o modelo de acumulação capitalista como pano de fundo." Uau! Em função disso, ele pretendem "a integração Latino-americana [que] se coloca como urgente e necessária, tanto para proteger o bloco contra a transferência da crise especulativa como para a articulação de ações concretas que podem ser consideradas a vanguarda de uma Nova Arquitetura Financeira mundial". Duplo Uau!! Será que eu terei tempo para coletar mais algumas pérolas para meu caderno de besteirol econômico? Será que eu aguentaria sorrindo ouvir tudo aquilo que se espera? Tchan, tchan, tchan... suspense... (Acho que vou pedir transcrição aos economistas voluntários.) Paulo Roberto de Almeida
III Seminário Internacional Latino-Americano-Alternativas de Enfrentamento à Crise
O Decanato de Extensão (DEX) transmite à comunidade da UnB convite da Auditoria Cidadã da Dívida e do Comitê pela Anulação da Dívida do Terceiro Mundo (CADTM) para o III Seminário Internacional Latino-Americano – Alternativas de Enfrentamento à Crise, a realizar-se de 5 a 7 de outubro de 2011. Inscrições, Informações gerais e detalhamento da programação no site http://www.divida-auditoriacidada.org.br/
PROGRAMA
Dia 05/10 – 9h às 18h III Seminário Internacional Latino-Americano – Alternativas de Enfrentamento à Crise Local : Auditório da OAB Nacional (pede-se chegar às 8 horas para o credenciamento e distribuição de equipamento de tradução simultânea) Endereço: SAS Quadra 5 - Lote 1 - Bloco M – Brasília-DF . As Inscrições são gratuitas e estão abertas no portalhttp://www.divida-auditoriacidada.org.br/
Dia 06/10- - 9h às 12h Audiência Pública no Congresso Nacional Local: Anexo 2 da Câmara dos Deputados, Corredor das Comissões, Plenário 4
Dia 07/10 -8h às 18h Minicurso Dívida pública: processos, crise e participação popular (integra a Semana Universitária UnB 2011). Local: Auditório do Instituto de Ciências Humanas – IH- ICC Norte (Minhocão) – subsolo. Inscrições na páginahttp://www.semanauniversitaria.unb.br -Mais informações nos telefones (61) 3107-0332 ou 3107-0329.
O Seminário, em sua programação plenária (consulte programação completa no site do evento) irá discutir as verdadeiras causas da crise financeira, ambiental, alimentar e social que aflige todos os continentes e que tem a especulação financeira e o modelo de acumulação capitalista como pano de fundo. Contará com a presença de representantes de diversos países da América Latina, especialmente do Dr. Pedro Paez (presidente da Comissão Técnica Presidencial Equatoriana para o Desenho da Nova Arquitetura Financeira Regional e Banco do Sul); e da Europa: Sofia Sakorafa, deputada do parlamento grego; Eric Toussaint, presidente do CADTM, Bélgica; e Kjetil Abildsnes, da Noruega.
Informações – Maria Lucia Fattorelli – Coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida (61) 81871477 e Rodrigo Ávila – Economista voluntário da Auditoria Cidadã da Dívida (61) 81471196 – Escritório 0 (61) 21939731 – Ana Regina, seminarioauditoriacidada@yahoo.com.br
SAIBA MAIS Sobre o Seminário – O momento atual exige a mobilização da sociedade para discutir as verdadeiras causas da crise financeira, ambiental, alimentar e social que aflige todos os continentes e que tem a especulação financeira e o modelo de acumulação capitalista como pano de fundo. Mais do que nunca, a integração Latino-americana se coloca como urgente e necessária, tanto para proteger o bloco contra a transferência da crise especulativa como para a articulação de ações concretas que podem ser consideradas a vanguarda de uma Nova Arquitetura Financeira mundial. A exigência de transparência e acesso a informações acerca do endividamento público é a tônica do clamor social pela Auditoria da Dívida, principalmente devido à destinação da maior parte dos recursos públicos para o pagamento de juros de uma dívida que nunca foi auditada. No Brasil, em 2010 o Orçamento Geral da União destinou 44,93% para o pagamento de juros e amortizações da ívida pública e apenas 2,89% para educação;! 3,91% para saúde; 0,04% para saneamento básico.
Sobre a Auditoria Cidadã: É resultante do Plebiscito da Dívida Externa, realizado no Brasil em setembro de 2000 pela Campanha Jubileu Sul, no qual 6.030.329 cidadãos, de 3.444 municípios do País, se manifestaram, sendo que mais de 95% votaram NÃO à manutenção do Acordo com o FMI, NÃO à continuidade do pagamento da dívida externa sem a realização da auditoria prevista na Constituição Federal e NÃO à destinação de grande parte dos recursos orçamentários aos especuladores. Enquanto o Congresso Nacional não convoca a auditoria oficial, como determina a Constituição Federal, um grupo de entidades vem se organizando para promover uma auditoria que se denomina cidadã, exatamente pelo fato de estar sendo realizada por cidadãos e para os cidadãos. O objetivo da auditoria da dívida é dissecar o processo de endividamento do País, revelar a verdadeira natureza da Dívida e, a partir daí, promover ações no sentido de reduzir o montante das Dívidas Interna e Externa. A Auditoria Cidadã possui um Conselho Político de dezenas de pessoas e entidades que está aberto à adesão de novas entidades.
Coloquei pesquisas estudantis -- ou seja, jovens do secundário e, no máximo, dos dois primeiros anos de faculdade -- pois imagino que qualquer universitário sério faça pesquisas com outros recursos, ferramentas e instrumentos -- tipo Google Scholar, JSTOR, etc. -- do que a partir de uma revista de informação geral, superficial e de "vulgarização" -- no bom sentido da palavra -- da informação científica de melhor qualidade. Mas, para uma pesquisa ligeira, pode ser útil. Paulo Roberto de Almeida
Segue Link de acesso à todas as revistas Veja, editadas pela Abril desde 1968. Da capa à contra-capa, incluindo todas as páginas. Pode servir como fonte de consulta e garimpagem de dados para efetivação de eventuais trabalhos de pesquisa. Todas as edições poderão ser consultadas na íntegra em formato digital:
A revista liberou o acervo em comemoração ao seu aniversário de 40 anos. A primeira edição de VEJA foi publicada em 11 de setembro de 1968. O sistema de navegação é similar ao da revista em papel: o usuário vai folheando as páginas digitais com os cliques do mouse. O acervo apresenta as edições em ordem cronológica, além de contar com um sistema de buscas, que permite cruzar informações e realizar filtros por período e editorias. Também é possível acessar um conjunto de pesquisas previamente elaborado pela redação do site da revista, com temas da atualidade e fatos históricos.