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sábado, 24 de setembro de 2011

UnB militante: se fosse a "vanguarda do atraso" ja seria um avanco...

Pois é, certas áreas das "humanidades" (!!!???) na UnB não se corrigem, e continuam a exibir uma mostra de retardamento mental com anacronismo histórico.
Por isso escrevi que se ela fosse a chamada (e abusada) "vanguarda do atraso", ainda representaria certo avanço em relação à mentalidade embolorada, e canhestra, que costuma presidir certas iniciativas.
Num momento em que a dívida externa de países latino-americanos -- com as exceções de praxe -- já não representa o problema que representava no passado, e em que são países desenvolvidos que passaram a ostentar níveis de endividamento público excessivamente altos, os "vanguardeiros do atraso" da UnB ainda insistem com o tal de "Comitê pela Anulação da Dívida do Terceiro Mundo" (sic três vezes) e com uma tal de "Auditoria da Dívida", e o Congresso se presta a esse tipo de baboseira.
Vejam que estupendo: "O Seminário (...) irá discutir as verdadeiras causas da crise financeira, ambiental, alimentar e social que aflige todos os continentes e que tem a especulação financeira e o modelo de acumulação capitalista como pano de fundo." Uau!
Em função disso, ele pretendem "a integração Latino-americana [que] se coloca como urgente e necessária, tanto para proteger o bloco contra a transferência da crise especulativa como para a articulação de ações concretas que podem ser consideradas a vanguarda de uma Nova Arquitetura Financeira mundial". Duplo Uau!!
Será que eu terei tempo para coletar mais algumas pérolas para meu caderno de besteirol econômico? Será que eu aguentaria sorrindo ouvir tudo aquilo que se espera?
Tchan, tchan, tchan... suspense...
(Acho que vou pedir transcrição aos economistas voluntários.)
Paulo Roberto de Almeida 


III Seminário Internacional Latino-Americano-Alternativas de Enfrentamento à Crise

O Decanato de Extensão (DEX) transmite à comunidade da UnB convite da Auditoria Cidadã da Dívida e do Comitê pela Anulação da Dívida do Terceiro Mundo (CADTM) para o III Seminário Internacional Latino-Americano – Alternativas de Enfrentamento à Crise, a realizar-se de 5 a 7 de outubro de 2011.  Inscrições, Informações gerais e detalhamento da programação no site http://www.divida-auditoriacidada.org.br/

PROGRAMA

Dia 05/10 – 9h às 18h
III Seminário Internacional Latino-Americano – Alternativas de Enfrentamento à Crise
Local : Auditório da OAB Nacional (pede-se chegar às 8 horas para o credenciamento e distribuição de equipamento de tradução simultânea) Endereço: SAS Quadra 5 - Lote 1 - Bloco M – Brasília-DF .  As Inscrições são gratuitas e estão abertas no portalhttp://www.divida-auditoriacidada.org.br/

Dia 06/10- -  9h às 12h
Audiência Pública no Congresso Nacional
Local: Anexo 2 da Câmara dos Deputados, Corredor das Comissões, Plenário 4

Dia 07/10 -8h às 18h
Minicurso Dívida pública: processos, crise e participação popular (integra a  Semana Universitária UnB 2011).
Local: Auditório do Instituto de Ciências Humanas – IH- ICC Norte (Minhocão) – subsolo. Inscrições na páginahttp://www.semanauniversitaria.unb.br -Mais informações nos telefones (61) 3107-0332 ou 3107-0329.

O Seminário, em sua programação plenária (consulte programação completa no site do evento) irá discutir as verdadeiras causas da crise financeira, ambiental, alimentar e social que aflige todos os continentes e que tem a especulação financeira e o modelo de acumulação capitalista como pano de fundo. Contará com a presença  de representantes de diversos países da América Latina, especialmente do Dr. Pedro Paez (presidente da Comissão Técnica Presidencial Equatoriana para o Desenho da Nova Arquitetura Financeira Regional e Banco do Sul); e da Europa: Sofia Sakorafa, deputada do parlamento grego; Eric Toussaint, presidente do CADTM, Bélgica; e Kjetil Abildsnes, da Noruega.

Informações – Maria Lucia Fattorelli – Coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida (61) 81871477 e Rodrigo Ávila – Economista voluntário da Auditoria Cidadã da Dívida (61) 81471196 – Escritório 0 (61) 21939731 – Ana Regina, seminarioauditoriacidada@yahoo.com.br

SAIBA MAIS  
Sobre o Seminário – O momento atual exige a mobilização da sociedade para discutir as verdadeiras causas da crise financeira, ambiental, alimentar e social que aflige todos os continentes e que tem a especulação financeira e o modelo de acumulação capitalista como pano de fundo.  Mais do que nunca, a integração Latino-americana se coloca como urgente e necessária, tanto para proteger o bloco contra a transferência da crise especulativa como para a articulação de ações concretas que podem ser consideradas a vanguarda de uma Nova Arquitetura Financeira mundial. A exigência de transparência e acesso a informações acerca do endividamento público é a tônica do clamor social pela Auditoria da Dívida, principalmente devido à destinação da maior parte dos recursos públicos para o pagamento de juros de uma dívida que nunca foi auditada. No Brasil, em 2010 o Orçamento Geral da União destinou 44,93% para o pagamento de juros e amortizações da ívida pública e apenas 2,89% para educação;!
 3,91% para saúde; 0,04% para saneamento básico.

Sobre a Auditoria Cidadã:  É resultante do  Plebiscito da Dívida Externa, realizado no Brasil em setembro de 2000 pela Campanha Jubileu Sul, no qual 6.030.329 cidadãos, de 3.444 municípios do País, se manifestaram, sendo que mais de 95% votaram NÃO à manutenção do Acordo com o FMI, NÃO à continuidade do pagamento da dívida externa sem a realização da auditoria prevista na Constituição Federal e NÃO à destinação de grande parte dos recursos orçamentários aos especuladores. Enquanto o Congresso Nacional não convoca a auditoria oficial, como determina a Constituição Federal, um grupo de entidades vem se organizando para promover uma auditoria que se denomina cidadã, exatamente pelo fato de estar sendo realizada por cidadãos e para os cidadãos. O objetivo da auditoria da dívida é dissecar o processo de endividamento do País, revelar a verdadeira natureza da Dívida e, a partir daí, promover ações no sentido de reduzir o montante das Dívidas Interna e Externa. A Auditoria Cidadã possui um Conselho Político de dezenas de pessoas e entidades que está aberto à adesão de novas entidades.

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