O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

sábado, 19 de novembro de 2011

Falta de vergonha na cara, no corpo, na instituicao, em tudo...

Antigamente, muito antigamente, se dizia de alguém que não se arrependia de seus malfeitos, que não reconhecia ter errado ou cometido uma impropriedade que esta pessoa "não tinha vergonha na cara".
Essa frase tinha algum efeito, pois supostamente os assim classificados eram objeto de discriminação social e passavam a esconder-se do distinto público, para não serem reconhecidos e apontados como os tais aos quais "faltava vergonha na cara".
Mas isso foi muito antigamente.
Depois, mais especificamente uns dez anos atrás, chegou o tal de partido da ética e simplesmente desmantelou esses pruridos existenciais, passou a ignorar qualquer vergonha, sua ou dos outros. Pura e simplesmente desmantelou qualquer sentido de razoabilidade no trato da coisa públicou, eliminou completamente as fronteiras entre o certo e o errado, e ultimamente até passou a condenar "campanhas de moralização", como se estas fossem... imorais!!!
Pois é, deu no que deu: políticos sem vergonha, que não têm vergonha de não terem vergonha na cara...


Os desavergonhados

11 de novembro de 2011 | 3h 04

Nelson Motta - O Estado de S.Paulo
O errado e o malfeito, a incompetência e o desleixo, a estupidez e a má-fé são próprios da condição humana. A diferença está entre os que se envergonham e os desavergonhados. No Japão civilizado, a vergonha é o pior castigo para uma pessoa e sua família, mais temida do que as penas da lei. Homens públicos se suicidam por pura vergonha. Embora seja só meio caminho para não errar de novo, o sentimento de vergonha ajuda a civilizar. Já os que não se envergonham, nem por si nem pelos outros, são determinantes para que suas sociedades sejam as que mais sofrem com a corrupção, a criminalidade e a violência, independente de sua potência econômica ou regime politico.
Em brilhante estreia no Blog do Noblat, o professor Elton Simões analisou pesquisas internacionais sobre as relações entre o sentimento de vergonha social e familiar e a criminalidade.
Nas sociedades em que a violência e o crime são vistos como ofensas à comunidade, e não ao Estado, em que a noção de ética antecede a de direito, em que o importante é fazer o certo e não meramente o legal, há menos crime, violência e corrupção, e todo mundo vive melhor - por supuesto, o objetivo de qualquer governo. Nas sociedades evoluídas e pacíficas, como o Japão, a principal função da Justiça é restaurar os danos e relações entre as pessoas, e não punir ofensas ao Estado e fabricar presos.
"Existe algo fundamentalmente errado em uma sociedade quando as noções de legalidade ou ilegalidade substituem as de certo ou errado. Quando o sistema jurídico fica mais importante do que a ética. Nesta hora, perdemos a vergonha", diz o professor Simões. Como os políticos que, antes de jurarem inocência, bradam que não há provas contra eles. Ou que seu crime foi antes do mandato.
Não por acaso, no Brasil, onde a falta de vergonha contamina os poderes e a administração pública - apesar de todo nosso progresso econômico e avanços sociais -, a criminalidade, a violência e a corrupção crescem e ameaçam a sociedade democrática. Não há dinheiro, tecnologia leis ou armas que vençam a sem-vergonhice. Só o tempo, a educação e líderes com vergonha.

Sempre essa nossa mania de ser o "maior do mundo"...

Que tal se fossemos um pouquinho, apenas um pouquinho mais ricos no plano individual?
Ou então ter um IDH mais elevado?
Ou uma classificação melhor em educação de base?
Ou em competitividade?
Em indicadores de mortalidade adulta, por qualquer motivo que seja?
Em transparência, ou índices menores de corrupção?
Que tal, aliás, começar pela demissão sumária de ministros mentirosos, falastrões, incompetentes?
Por exemplo, somos o governo com o maior número de ministérios do mundo?
Não sei, talvez, mas podemos começar reduzindo-os à metade...
Que tal começar falando menos e fazendo mais?
Paulo Roberto de Almeida

Presidente Dilma diz que Brasil poderá ser a quinta economia do mundo
Agência Brasil

A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta (18) que o Brasil poderá ser a quinta economia do mundo. Ao participar do lançamento de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana, em Salvador, Dilma disse que essa boa fase da economia brasileira precisa se refletir na melhor qualidade de vida para as pessoas.

De acordo com a presidente, a meta é que todos tenham um padrão de vida pelo menos de classe média. “Nós podemos e seremos a sexta economia do mundo. Podemos chegar a ser a quinta economia do mundo, nós podemos chegar ao lugar que for mais perto do primeiro, mas, o que nós devemos perseguir mesmo é um país que tenha uma qualidade de vida para a sua população, que lhe dê um padrão de classe média".

Ao analisar a crise internacional, Dilma traçou um cenário de falta de perspectivas para os países desenvolvidos. "Hoje nós estamos vivendo um momento em que percebemos que os países desenvolvidos passam por uma grave crise”. Ela disse que a preocupação do governo é manter no nível de investimentos na esfera federal e também dos estados e município

"No nosso país, temos todas as condições de enfrentar essa situação e uma das condições é ampliar o investimento em infraestrutura, na melhoria das condições de vida da população. São esses investimentos que formarão a maior blindagem contra a crise. É continuar o governo federal, o governo dos estados e dos municípios investindo".

A presidenta disse também que terá condições de investir mais do que fez o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Terei maior capacidade ainda de investimento pelas condições que eu herdei”.

Hoje o Brasil é a sétima maior economia do mundo, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), atrás dos Estados Unidos, da China, do Japão, da Alemanha, do Reino Unido e da França.

Publicado em: 18/11/2011 18:27

Estatísticas do blog Diplomatizzando: sempre alguma surpresa...

Pois é, eu sempre me surpreendo com o que aparece neste blog, coisas de que nem eu mesmo desconfiava que existissem. Estas estatísticas de visita, por exemplo, o que é que trazem de novo?



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Fácil responder, duas coisas:
1) O Putin anda lendo o que fico escrevendo.
2) Fiz um post sobre amputação de língua.
Só por curiosidade, vai aqui transcrito, pois já não me lembro o que era.



QUINTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2010


Lingua amputada por incontinencia verbal...

Calma, calma, ainda não ocorreu, mas se dependesse desse médico de Limeira, excedido com os excessos (com perdão da redundância, mas é isso mesmo) verbais do presidente, ele alimenta a intenção, se oportunidade lhe for dada, de fazer essa pequena operação -- muito comum na Antiguidade, contra prisioneiros de guerra, além de terem os olhos furados, orelhas cortadas, etc -- de "lobotomia linguística" -- se posso me exprimir assim -- contra um personagem que nasceu para fazer discursos, em excesso, justamente, talvez para concorrer a um registro no Guiness, quem sabe?
Não seria tão radical, mas confesso que não sou de ouvir bobagens: quando algo do gênero desponta ao alcance de meus sentidos audio-visuais, eu vou logo desligando o veículo assassino...
Não sou justamente violento, mas compreendo a indignação desse médico.
Paulo Roberto de Almeida

Lula, por que não te calas?
Luiz Ricardo Menezes Bastos, médico,
presidente da Associação Paulista de Medicina, Regional de Limeira

No último dia 25 de março o presidente Lula esteve em Tatuí, e lá fez a entrega simbólica de 650 ambulâncias para 573 municípios brasileiros. A cerimônia foi essencialmente política, pois os veículos são destinados ao SAMU, ou seja, os serviços de atendimento médico de urgência.

Acontece que a maior parte dos municípios contemplados não tem este serviço implantado, e nem mesmo tem verba prevista em seus orçamentos. Custa caro montar toda esta estrutura. As ambulâncias são a parte visível do negócio, mas é necessário aparelhá-las com equipamentos de UTI, de pessoal de apoio bem treinado, de médicos especializados principalmente. E isto tem que funcionar 24 horas por dia, pois emergência não tem hora.

Ou seja, ou a maioria das ambulâncias vai ter outro destino, ou vão virar sucata logo.

Como costuma fazer, o presidente Lula faz seus “discursos” de improviso, que sempre buscam contentar a platéia presente, e exagera nas frases feitas e cheias de pompa sobre os mais variados temas. Diga-se de passagem, normalmente o presidente não sabe nada sobre o que está falando, e suas gafes já são sobejamente conhecidas e divulgadas mundo afora. Nesta cerimônia em Tatuí, o presidente Lula foi extremamente infeliz com algumas de suas colocações.

Segundo o presidente da Associação Médica Brasileira, Lula teve “outro rompante de incontinência verbal”. Mais uma vez, culpou os médicos para os problemas de saúde que o Brasil enfrenta há décadas. Disse que a classe médica não se interessa em atender o interior, “pois é muito fácil ser médico na Avenida Paulista”, segundo suas palavras.

Depois, mandou um recado ao Conselho Federal de Medicina, por este ser contra a revalidação automática dos diplomas dos médicos formados em Cuba. E ainda criticou aqueles que são contra a volta de um imposto para melhorar a saúde.

E por fim, ainda criticou o médico que no passado cuidou dele próprio, ao sofrer o acidente de “trabalho” que lhe amputou o dedo. Ou seja, versou sobre tudo o que finge saber.

Como em todos os “discursos”, Lula fala o que lhe dá na telha, e nem se preocupa mais em ter coerência. Deve acreditar que somos todos burros, poisquanto mais fala, mais sua popularidade “aumenta”, segundo as informações“oficiais”. Mas para os que ainda tem paciência de ouví-lo, basta acompanhá-lo por algumas semanas. A opinião ora é uma, ora é outra. Depende da platéia. Como estamos numa democracia, livre “como nunca se viu na história deste país”, também tenho o direito de opinar.

O que o senhor presidente não disse (ou não sabe) é que é impossível à imensa maioria dos médicos montar um consultório na Avenida Paulista, um dos locais mais caros do país, principalmente se trabalhar no serviço público, onde recebe um salário de fome, não tem um plano de carreira decente e não encontra condições dignas de trabalho. Aparelhos defasados, funcionários insuficientes para o apoio (enfermagem, técnicos diversos), filas para marcação de exames, falhas em tratamento de doenças básicas. Se em São Paulo, que é a locomotiva da nação, é assim, o que dizer do restante do país? Há
dezenas de crianças morrendo em pseudo-UTIs em hospitais públicos por aí. A sigla deveria ser Última Tentativa Inútil e não unidade de terapia intensiva. Intensivas são só as mortes nestes nosocômios.

Não disse o presidente (ou não sabe) que médico nenhum consegue trabalhar no interior sozinho. A não ser que seja para distribuir “vale-saúde”, a exemplo dos inúmeros outros que ele criou. Pois tratar e cuidar de alguém sem apoio, sem retaguarda e sem condições, só na cabeça dele.

Quanto aos médicos de Cuba, formados em uma realidade totalmente diferente da nossa, eles podem sim trabalhar no Brasil. Como qualquer outro, formado em qualquer lugar do mundo, que se submeta às avaliações necessárias e sejam aprovados. Desde que saibam Medicina. E o Conselho Federal de Medicina, autarquia federal, é o órgão definido por lei para avaliá-los. O que o senhor presidente quis dizer (mas não teve coragem) é que quer fazer um agrado ao moribundo amigo Fidel, valorizando escolas falidas e que pregam
uma falsa “medicina social”.

Faltou falar sobre o assunto referente ao médico que o atendeu quando sofreu seu acidente de “trabalho”. Talvez seu dedo pudesse ser salvo, senhor presidente, se existisse na ocasião um atendimento decente em posto de saúde, unidades de emergência bem aparelhadas, um profissional médico bem preparado, com boa formação. Isso se o “SUS” da época funcionasse. Isso se um médico que atende “SUS” ganhasse um honorário, e não uns trocos.

Pois a CPMF, que geraria verba destinada ao “SUS” do seu governo, virou dinheiro nas meias, cuecas e malas pretas na sua gestão. E até hoje o “SUS” não funciona de forma decente!

E o senhor ainda quer recriar mais um imposto, para continuar alimentando as falcatruas? Senhor presidente, com o perdão da palavra, estou com o “saco cheio” do senhor e de seus “discursos”.

Se o senhor sofresse um novo acidente de “trabalho” e fosse eu o médico que lhe atendesse, cortaria-lhe a língua, e não o dedo.

E faria um bem ao país, pois cada vez que o senhor abre a boca, não causa um acidente. Causa um desastre.

Luiz Ricardo Menezes Bastos, médico,
presidente da Associação Paulista de Medicina, Regional de Limeira
Bem, agora já sabemos. Parece que se aplica o tal dito sobre as linhas tortas...
Paulo Roberto de Almeida

Voce: um privilegiado (mas nao abuse da condicao)

Aproveitando um alerta que sempre figura no final das mensagens que gente que se pretende séria, importante, que lida com informações sensíveis, que valem milhões de dólares (ou de reais, whatever...):

A informação ora transmitida é destinada somente à pessoa ou entidade para qual está endereçada e pode conter material confidencial ou privilegiado. Qualquer retransmissão, divulgação ou outro uso que tenha como base o material acima contido por pessoas ou entidades outras que não o real destinatário é terminantemente proibido. Se você recebeu esta mensagem por engano, por favor, contate o remetente e apague o material de qualquer computador.

The information transmitted is intended only for the person or entity to which it is addressed and may contain confidential and/or privileged material. Any retransmission, dissemination or other use of, or taking of any action in reliance upon, this information by persons or entities other than the intended recipient is prohibited. If you received this in error, please contact the sender and delete the material from your computer.

Mesmo que você não seja nada disso, e não possa ganhar milhões de dólares com a informação ou os comentários desabusados que figuram neste blog, divirta-se, mesmo assim, tenha um bom dia, fique mais rico intelectualmente, e seja muito feliz...
Paulo Roberto de Almeida

A hipocrisia dos "Ocupe [qualquer coisa]: privatizando espacos coletivos

The Hypocrisy of Occupy Wall Street 
BY WENDY KAMINER 
THE ATLANTIC 
Reuters, November 18, 2011 


 They criticize the "1 percent" for taking too much wealth, but they claim the right for a small group to inhabit public space indefinitely It's too soon to tell whether Occupy Wall Street's drive to appropriate public spaces will entirely obscure its protests of economic injustice, but the dangers of its morphing into an ineffectual Occupy Whatever movement are already evident. 


Occupation is more exhilarating and instantly gratifying than the hard slog of advancing political and social change, and so far, one of the movement's primary achievements has been a remarkable judicial ruling implying a new First Amendment right of occupation.  Public protests have long been subject to reasonable time, place, and manner restrictions, (as I discussed here). 
But a Superior Court judge in Boston has effectively enjoined the city from imposing routine time, place, and manner restrictions on Occupy Boston and evicting the 24/7 occupation from a small square in the financial district, pending a December 1 hearing. What's so remarkable -- and, in my view, so remarkably wrong -- about this order? 


It suggests that an infinitesimal percentage of the population may appropriate a public park indefinitely, to the exclusion of more than 99 percent of the people the appropriators claim to represent. In Boston, the occupation hasn't raised many practical problems of exclusion because the small square in which it's based (Dewey Square) is relatively dead urban space. 
But what if occupiers grow in number and try to take over a heavily used park like the Boston Common, now host to a diverse array of political, charitable, and recreational activities? Whose rights to occupy would take precedence? Facts matter, of course, and it seems unlikely that the courts would allow one group to appropriate the Common indefinitely. 
But Occupy Boston's legal arguments suggest a right to do so. 
The occupation is itself an "expressive," First Amendment activity, Occupy Boston asserts. Occupiers are "creating a functional direct democracy to demonstrate the possibility of a more just, democratic, and economically egalitarian society. ... The Occupy protesters' 24 hour per day/7 days per week actual physical occupation of a portion of the city in which they are located is a core component of the message of the Occupy Movement. They express their message through actual, physical occupation of a city through the establishment of a tent city."  


 This is an interesting argument, but it begs for a limiting principle. What standard of review should courts employ in deciding if or when the rights of occupiers unduly infringe on the rights of others? Consider just a few questions raised by Occupy Boston's claim:   What if a group of Tea Partiers seek to establish camp in the same space (Dewey Square) in order to demonstrate a contrary vision of community or communicate a contrary view of economic justice? What if the Tea Partiers also argue that camping in Dewey Square is "a core component of their message" because of its location in the financial district? 
Private associations have First Amendment rights to formulate and control their own messages. So would Occupy Boston have the right to exclude the Tea Partiers, in order to prevent them from muddying its message, simply because they got there first?  


What if either Occupy Boston or the Tea Party or any other group decided to take over a much larger, more popular space, like the Boston Common, insisting that it was, after all, the only place in which their messages could effectively be conveyed?  
 What if a group of Christian nationalists set up camp in a public park and excluded all non-Christians from their encampment in order to demonstrate the possibility of a purified Christian America? 
What if they purposefully chose a park across the street from a mosque or synagogue, claiming that the location was essential to their message? 
What if a group of White Supremacists set up a tent city in a public space that admitted only white people? 


 If you believe that rights enjoyed by Occupy Boston should not be extended to the Christian nationalists and White Supremacists, among other private groups that discriminate based on race, religion, or other protected categories, then you're endorsing content-based discrimination against speech -- a fundamental violation of First Amendment freedoms. 
If the right to disseminate a particular message is contingent on popular or official approval of its content, then it's not a right at all. It's an unreliable, arbitrary privilege. Occupy Wall Street and its satellites are supposed to represent the interests of the unprivileged many; they should perhaps refrain from demanding occupational "rights" that can only be extended to a privileged few.

Entao ficamos assim: nao demito o larapio apenas por birra...

Falando pelos outros...


Não vou me dobrar a toda essa imprensa golpista que acha que pode ditar os meus gestos e decisões. Vou ficar com esse larápio desclassificado apenas por birra, para provar que quem manda aqui sou eu...
Aguentem, papudos...


[Sorry, contribuintes, mas vocês estão sendo chamados a continuar pagando a conta dos muitos bandidos que infestam a paisagem cotidiana...]

De grandes idiotas e modestos "livreiros": sempre confirmando o que se pensa...

Alguns -- provavelmente os mesmos que se inquietam que eu chame tanta gente graúda de idiota -- escrevem de vez em quando para me perguntar como eu posso ser tão cáustico e tão implacável em relação a certos idiotas consagrados (quase escrevo "intelectuais", o que seria um erro monumental), quando eles (os idiotas, não os que me escrevem) fazem tanto sucesso, publicam tantos livros, são acolhidos entusiasticamente pela grande imprensa e falam algumas grandes "verdades" sobre esse sistema perverso que se chama capitalismo.
Pois bem, não sou apenas eu que acho certas vacas sagradas grandes idiotas.
Vejam o que recebi de um comentarista simpático e inteligente: 



AlexRene deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Slavoj Zizek: idiotas completos precisam ser chama...": 

Não sei se algum de vocês lerá este comentário, mas lá vai:

Trabalho numa livraria e percebi o balbúrdio por este escritor através das revistas. Como leitor curioso que sou, peguei o "Primeiro como tragédia, depois como farsa" e li as primeiras 50 páginas.

Infelizmente para seus defensores, tenho que concordar com este post e o artigo reproduzido. Trata-se da antiga teoria travestida de novos ares. Incrível perceber a agressão no modo de escrever deste autor, quase não respeitando o leitor, declarando-o inapto a entender algo que está em sua cara.

No texto ele faz um paralelo entre o 11/9 e a crise de 2008, tentando encontrar defeitos que realmente existem no capitalismo, mas que justifiquem a sobrevida do comunismo... não passa de um adolescente tardio polarizando tudo em capitalismo e socialismo, quando, do proprio capitalismo, ele não entende as suas ramificações e ideologias. Chego a pensar que ele não distinguiria Utilitarismo de Liberalismo...

Seus livros deveriam ser postos na sessão infanto-juvenil de qualquer livraria, pois eu não entendo adultos que ainda defendam um sistema social como este.

Bem, eu continuarei a chamar idiotas de idiotas, e os grandes idiotas de idiotas supremos...
Paulo Roberto de Almeida