O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

domingo, 20 de novembro de 2016

Novo site pralmeida.org: estatisticas do mes de outubro - Paulo Roberto de Almeida

Meu site pessoal -- pralmeida.org -- esteve desativado durante uma boa parte deste ano de 2016, devido a problemas com o provedor de hospedagem (devidamente substituído uns dois meses depois). Depois, demorei um bocado, pr falta de tempo e de capacidade pessoal, para reconstruir e inaugurar um novo site, em novas bases (Wordpress), sem que eu domine inteiramente as ferramentas de administração.
Por isso, demorei para "inaugurar" o mesmo endereço em outro provedor. Ainda não considero que o site esteja totalmente operacional, por isso mesmo não quebrei champagne no seu casco e não o lancei ao mar, apenas o empurrei discretamente para a enseado, esperando ainda fazer alguns ajustes antes de considerá-lo pronto.
Começa pelo fato de que todos os milhares de arquivos anteriormente disponíveis -- ainda que em formatos diversos (html, word, rtf, pdf, jpg e outras coisas) e numa bagunça indescritível -- já não estão mais disponíveis, apenas as listas de trabalhos, que em geral remetem às plataformas Academia.edu, ou Research Gate (e nem todos os visitantes possuem acesso a tais ferramentas).
Depois, ainda preciso aprender a manipular páginas e sub-páginas, para poder abrir novas seções, e sobretudo linkar capas de livros com os próprios, por exemplo, como havia no site anterior.
Em terceiro lugar, verificar o funcionamento adequado de uma ferramenta de busca no meu site, para que os pesquisadores encontrem tudo o que eu escrevi sobre um determinado assunto, sobre o Mercosul, por exemplo.
Em todo caso, este passado mês de outubro de 2016, pode ter sido considerado como o de um mês de funcionamento quase "normal" do site, o que me leva a copiar algumas estatísticas de acesso retiradas do novo provedor de acesso:

Ultima Actualização: 20 Nov 2016 - 05:35 
           
Período considerado:  
Período consideradoMês Out 2016
Primeira visita01 Out 2016 - 00:39
Última visita31 Out 2016 - 23:38

 Visitantes únicosNumero de visitasPáginasHitsBytes
Tráfego visualizado *1,507
 
3,627
(2.4 visitas/visitante)
10,281
(2.83 Páginas/Visita)
22,507
(6.2 Hits/Visita)
255.27 MB
(72.06 KB/Visita)
Tráfego não visualizado *
 
24,87665,663286.01 MB
* Tráfego "não visto" é tráfego gerado por robots, worms ou respostas a códigos de status HTTP especiais.





 
 Jan
2016
Fev
2016
Mar
2016
Abr
2016
Mai
2016
Jun
2016
Jul
2016
Ago
2016
Set
2016
Out
2016
Nov
2016
Dez
2016
 

MêsVisitantes únicosNumero de visitasPáginasHitsBytes
Jan 201600000
Fev 201600000
Mar 201600000
Abr 201600000
Mai 201600000
Jun 201648546167132.56 KB
Jul 20168271,7603,3504,21477.42 MB
Ago 20164,1276,00514,15324,253177.55 MB
Set 20161,4673,3228,59519,383151.70 MB
Out 20161,5073,62710,28122,507255.27 MB
Nov 20168872,1127,36214,884155.72 MB
Dez 201600000
Total8,86316,88043,80285,308817.78 MB


DiaNumero de visitasPáginasHitsBytes
01 Out 2016811944794.68 MB
02 Out 2016882456647.37 MB
03 Out 20161132837146.38 MB
04 Out 20161182636655.47 MB
05 Out 20161663319448.51 MB
06 Out 20161202729418.33 MB
07 Out 20161312906746.12 MB
08 Out 20161162746245.62 MB
09 Out 20161056861,45617.45 MB
10 Out 20161242886847.57 MB
11 Out 20161232615849.53 MB
12 Out 20161202234765.31 MB
13 Out 20161142404785.22 MB
14 Out 20161162425217.13 MB
15 Out 20161202444876.20 MB
16 Out 20161337651,20213.04 MB
17 Out 20161556841,66517.11 MB
18 Out 20161293637938.53 MB
19 Out 20161363696817.74 MB
20 Out 20161273747709.48 MB
21 Out 20161012896146.40 MB
22 Out 2016982935197.02 MB
23 Out 20161052995335.85 MB
24 Out 2016942625589.55 MB
25 Out 20161022815447.28 MB
26 Out 201610429474511.19 MB
27 Out 2016982818889.25 MB
28 Out 201613138379810.24 MB
29 Out 20161494086636.66 MB
30 Out 20161183255497.39 MB
31 Out 2016922755947.64 MB
Med1173317268.23 MB
Total3,62710,28122,507255.27 MB

Parece que eu tenho visitantes de quase todas as partes do mundo, uma vez que o quarto lugar, acima da França e depois da Ucrânia (porque será?) é ocupado por "outros países", ou seja, com poucos acessos a partir dos mais diversos cantos do planeta:
Locales (Top 25)   -   Lista completa
LocalesPáginasHitsBytes 
United Statesus4,3316,12272.29 MB

Brazilbr2,88210,748116.16 MB

Ukraineua91091018.52 MB

Francefr3104162.99 MB

Germanyde2593694.20 MB

Chinacn1762451.36 MB

Russian Federationru1513764.51 MB

Indiain1211211.44 MB

Portugalpt1044063.95 MB

South Koreakr79113808.19 KB

Great Britaingb531831.73 MB

Philippinesph4857698.56 KB

Italyit481071.08 MB

Canadaca3861931.51 KB

Malaysiamy3761550.57 KB

Irelandie32591004.17 KB

Romaniaro3241399.40 KB

Indonesiaid31791.02 MB

Netherlandsnl3165664.69 KB

Switzerlandch3140232.26 KB

Thailandth3046392.32 KB

Spaines2836322.22 KB

Angolaao275474.68 MB

Austriaat2541314.88 KB

Pakistanpk2331363.85 KB

Outros visitantes444122714.82 MB 

As máquinas usadas para acessar ainda são em maioria de base Windows, mas já com a Apple vindo perto em segundo lugar:
SO (Top 10)   -   Lista completa/Versões   -   Desconhecido 
 SOPáginasPercentagemHitsPercentagem
Windows6,11259.4 %14,93866.3 %
Desconhecido1,86618.1 %2,1429.5 %
Macintosh1,14511.1 %2,0369 %
iOS7186.9 %1,4276.3 %
Linux4194 %1,9018.4 %

E, por incrível que pareça, o Internet Explorer ainda figura na frente dos navegadores mais usados:
Visualizadores (Top 10)   -   Lista completa/Versões   -   Desconhecido 
 VisualizadoresGrabberPáginasPercentagemHitsPercentagem
MS Internet ExplorerNão2,65425.8 %3,56115.8 %
FirefoxNão2,35322.8 %3,96417.6 %
Google ChromeNão2,03719.8 %9,86643.8 %
Desconhecido?1,75817 %1,7697.8 %
SafariNão7957.7 %1,8468.2 %
OperaNão2792.7 %7983.5 %
MozillaNão2672.5 %3081.3 %
Frases de busca (Top 10)
Lista completa
 
10 palavras-chave(s) diferente(s)PesquisaPercentagem
paulo roberto de almeida216.6 %
indexpra216.6 %
pr almeida18.3 %
onde mora paulo roberto de almeida18.3 %
paulo roberto de almeida.com.br18.3 %
paulo roberto de slmeida18.3 %
paulo roberto almeida18.3 %
hpsb18.3 %
paulo roberto diplomata18.3 %
www.pralmeida.org18.3 %
Palavras de busca (Top 25)
Lista completa
 
13 Palavra chavePesquisaPercentagem
paulo720.5 %
roberto720.5 %
almeida514.7 %
de514.7 %
indexpra25.8 %
pr12.9 %
mora12.9 %
diplomata12.9 %
onde12.9 %
slmeida12.9 %
hpsb12.9 %
www.pralmeida.org12.9 %
almeida.com.br12.9 %

E finalmente, a lista completa dos países de origem dos acessos:
Locales 
LocalesPáginasHitsBytes 
United Statesus4,3316,12272.29 MBPáginas: 4331
Hits: 6122
Bytes: 72.29 MB
Brazilbr2,88210,748116.16 MBPáginas: 2882
Hits: 10748
Bytes: 116.16 MB
Ukraineua91091018.52 MBPáginas: 910
Hits: 910
Bytes: 18.52 MB
Francefr3104162.99 MBPáginas: 310
Hits: 416
Bytes: 2.99 MB
Germanyde2593694.20 MBPáginas: 259
Hits: 369
Bytes: 4.20 MB
Chinacn1762451.36 MBPáginas: 176
Hits: 245
Bytes: 1.36 MB
Russian Federationru1513764.51 MBPáginas: 151
Hits: 376
Bytes: 4.51 MB
Indiain1211211.44 MBPáginas: 121
Hits: 121
Bytes: 1.44 MB
Portugalpt1044063.95 MBPáginas: 104
Hits: 406
Bytes: 3.95 MB
South Koreakr79113808.19 KBPáginas: 79
Hits: 113
Bytes: 808.19 KB
Great Britaingb531831.73 MBPáginas: 53
Hits: 183
Bytes: 1.73 MB
Philippinesph4857698.56 KBPáginas: 48
Hits: 57
Bytes: 698.56 KB
Italyit481071.08 MBPáginas: 48
Hits: 107
Bytes: 1.08 MB
Canadaca3861931.51 KBPáginas: 38
Hits: 61
Bytes: 931.51 KB
Malaysiamy3761550.57 KBPáginas: 37
Hits: 61
Bytes: 550.57 KB
Irelandie32591004.17 KBPáginas: 32
Hits: 59
Bytes: 1004.17 KB
Romaniaro3241399.40 KBPáginas: 32
Hits: 41
Bytes: 399.40 KB
Netherlandsnl3165664.69 KBPáginas: 31
Hits: 65
Bytes: 664.69 KB
Switzerlandch3140232.26 KBPáginas: 31
Hits: 40
Bytes: 232.26 KB
Indonesiaid31791.02 MBPáginas: 31
Hits: 79
Bytes: 1.02 MB
Thailandth3046392.32 KBPáginas: 30
Hits: 46
Bytes: 392.32 KB
Spaines2836322.22 KBPáginas: 28
Hits: 36
Bytes: 322.22 KB
Angolaao275474.68 MBPáginas: 27
Hits: 547
Bytes: 4.68 MB
Austriaat2541314.88 KBPáginas: 25
Hits: 41
Bytes: 314.88 KB
Pakistanpk2331363.85 KBPáginas: 23
Hits: 31
Bytes: 363.85 KB
Belgiumbe2279715.45 KBPáginas: 22
Hits: 79
Bytes: 715.45 KB
Republic of Serbiars2230354.67 KBPáginas: 22
Hits: 30
Bytes: 354.67 KB
Moroccoma1919243.13 KBPáginas: 19
Hits: 19
Bytes: 243.13 KB
Czech Republiccz1818155.80 KBPáginas: 18
Hits: 18
Bytes: 155.80 KB
Israelil18313.55 MBPáginas: 18
Hits: 31
Bytes: 3.55 MB
Mexicomx1632327.97 KBPáginas: 16
Hits: 32
Bytes: 327.97 KB
Saudi Arabiasa1616208.39 KBPáginas: 16
Hits: 16
Bytes: 208.39 KB
Croatiahr1414185.63 KBPáginas: 14
Hits: 14
Bytes: 185.63 KB
Denmarkdk1422130.89 KBPáginas: 14
Hits: 22
Bytes: 130.89 KB
Slovak Republicsk1423193.26 KBPáginas: 14
Hits: 23
Bytes: 193.26 KB
Greecegr1330297.30 KBPáginas: 13
Hits: 30
Bytes: 297.30 KB
Algeriadz1212155.27 KBPáginas: 12
Hits: 12
Bytes: 155.27 KB
Australiaau1119202.65 KBPáginas: 11
Hits: 19
Bytes: 202.65 KB
Bangladeshbd1111138.19 KBPáginas: 11
Hits: 11
Bytes: 138.19 KB
Mozambiquemz112442.04 MBPáginas: 11
Hits: 244
Bytes: 2.04 MB
Chilecl1146614.66 KBPáginas: 11
Hits: 46
Bytes: 614.66 KB
Polandpl1018177.84 KBPáginas: 10
Hits: 18
Bytes: 177.84 KB
Japanjp1034294.27 KBPáginas: 10
Hits: 34
Bytes: 294.27 KB
Egypteg1018200.71 KBPáginas: 10
Hits: 18
Bytes: 200.71 KB
Turkeytr917155.40 KBPáginas: 9
Hits: 17
Bytes: 155.40 KB
Singaporesg99109.71 KBPáginas: 9
Hits: 9
Bytes: 109.71 KB
Costa Ricacr917115.95 KBPáginas: 9
Hits: 17
Bytes: 115.95 KB
South Africaza816156.29 KBPáginas: 8
Hits: 16
Bytes: 156.29 KB
Hungaryhu715129.46 KBPáginas: 7
Hits: 15
Bytes: 129.46 KB
Swedense61483.69 KBPáginas: 6
Hits: 14
Bytes: 83.69 KB
Perupe631336.36 KBPáginas: 6
Hits: 31
Bytes: 336.36 KB
Mongoliamn6675.21 KBPáginas: 6
Hits: 6
Bytes: 75.21 KB
Hong Konghk5576.02 KBPáginas: 5
Hits: 5
Bytes: 76.02 KB
Moldovamd5532.05 KBPáginas: 5
Hits: 5
Bytes: 32.05 KB
Guinea Bissaugw538328.16 KBPáginas: 5
Hits: 38
Bytes: 328.16 KB
Nepalnp5556.90 KBPáginas: 5
Hits: 5
Bytes: 56.90 KB
Argentinaar547486.53 KBPáginas: 5
Hits: 47
Bytes: 486.53 KB
United Arab Emiratesae412124.53 KBPáginas: 4
Hits: 12
Bytes: 124.53 KB
Maldivesmv4410.41 KBPáginas: 4
Hits: 4
Bytes: 10.41 KB
Sri Lankalk412117.95 KBPáginas: 4
Hits: 12
Bytes: 117.95 KB
Nigeriang4453.55 KBPáginas: 4
Hits: 4
Bytes: 53.55 KB
Tunisiatn412123.77 KBPáginas: 4
Hits: 12
Bytes: 123.77 KB
Jordanjo4445.38 KBPáginas: 4
Hits: 4
Bytes: 45.38 KB
Palaupw4449.91 KBPáginas: 4
Hits: 4
Bytes: 49.91 KB
Georgiage4453.54 KBPáginas: 4
Hits: 4
Bytes: 53.54 KB
Macedoniamk4466.19 KBPáginas: 4
Hits: 4
Bytes: 66.19 KB
Kenyake4453.54 KBPáginas: 4
Hits: 4
Bytes: 53.54 KB
Bosnia-Herzegovinaba4447.69 KBPáginas: 4
Hits: 4
Bytes: 47.69 KB
Latvialv3313.00 KBPáginas: 3
Hits: 3
Bytes: 13.00 KB
Antigua and Barbudaag3314.03 KBPáginas: 3
Hits: 3
Bytes: 14.03 KB
Iranir3965.00 KBPáginas: 3
Hits: 9
Bytes: 65.00 KB
Paraguaypy31185.83 KBPáginas: 3
Hits: 11
Bytes: 85.83 KB
Lebanonlb225.21 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 5.21 KB
Venezuelave2226.81 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 26.81 KB
Syriasy2226.76 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 26.76 KB
Albaniaal2226.78 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 26.78 KB
Taiwantw229.64 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 9.64 KB
Lithuanialt2350.69 KBPáginas: 2
Hits: 3
Bytes: 50.69 KB
Kazakhstankz229.64 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 9.64 KB
Cambodiakh2226.71 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 26.71 KB
Bulgariabg225.21 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 5.21 KB
Faroe Islandsfo2226.82 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 26.82 KB
Burkina Fasobf225.21 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 5.21 KB
Kyrgyzstankg225.21 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 5.21 KB
Armeniaam2224.93 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 24.93 KB
Vietnamvn2226.79 KBPáginas: 2
Hits: 2
Bytes: 26.79 KB
Colombiaco218168.00 KBPáginas: 2
Hits: 18
Bytes: 168.00 KB
Cape Verdecv197920.03 KBPáginas: 1
Hits: 97
Bytes: 920.03 KB
Palestinian Territoriesps0870.27 KBPáginas: 0
Hits: 8
Bytes: 70.27 KB
Norwayno0870.88 KBPáginas: 0
Hits: 8
Bytes: 70.88 KB
Namibiana0870.27 KBPáginas: 0
Hits: 8
Bytes: 70.27 KB
Kuwaitkw0870.27 KBPáginas: 0
Hits: 8
Bytes: 70.27 KB
Senegalsn0870.88 KBPáginas: 0
Hits: 8
Bytes: 70.88 KB
New Zealandnz0870.27 KBPáginas: 0
Hits: 8
Bytes: 70.27 KB
Outros visitantes000 



A New Yorker deste domingo está impossível: só gigantes literários - Aproveitem...

The New Yorker

A selection of stories from The New Yorker’s archive

Literary Lives

“All was quiet on the Riviera, and then the Fitzgeralds arrived.” That’s how John Chapin Mosher begins “That Sad Young Man,” his Profile of F. Scott and Zelda Fitzgerald, published in The New Yorker in 1926 (just after the appearance of “The Great Gatsby”). Fitzgerald didn’t live “that amorphous affair known as the literary life,” Mosher observes. He was a raconteur, dancer, and drinker, a wellspring of mental and physical energy. That’s often how it is with the best writers. Their books may be read in the library, but they weren’t created there. They were the products of lives so full that they spilled over into novels and stories.
This week, we bring you pieces about the dynamic lives behind literary masterworks. In an article published during her famous sojourn in Paris, Janet Flanner chronicles the early writing career of Edith Wharton, and notes that, as a child, the novelist was known as “handsome, disagreeable little Pussy Jones, always scribbling.” W. H. Auden explores the revolutionary nature of Virginia Woolf’s essays and novels, while James Thurber traces the inspiration for Henry James’s “The Wings of the Dove.” Hilton Als considers the evolution of Flannery O’Connor’s literary vision; David Remnick visits with Ralph Ellison at his home in Washington Heights and recounts the novelist’s thoughts on his third book, “Juneteenth”; and Claudia Roth Pierpont examines the work of Zora Neale Hurston, a leader of the Harlem Renaissance who skillfully transformed folk culture into art. Finally, Joan Didion reflects on the significance of Ernest Hemingway’s minimalist prose. Taken together, all of these pieces share a common goal: they reveal literary life as it really is, in all its ardency and struggle.
—Erin Overbey and Joshua Rothman, archivists

260417_r28901
Profiles | April 17, 1926

That Sad Young Man

BY 


290302_r29070
Profiles | March 2, 1929

Dearest Edith

BY 


Advertisement

From the NEW YORK TIMES bestselling author MICHAEL CHABON


540306_r28900
Books | March 6, 1954

A Consciousness of Reality

BY 


591107_r28898
Onward and Upward with the Arts |November 7, 1959

The Wings of Henry James

BY 


010129_r29072
A Critic at Large | January 29, 2001

This Lonesome Place

BY 


940314_r29071
Life and Letters | March 14, 1994

Visible Man

BY 


981109_r28897
Life and Letters | November 9, 1998

Last Words

BY 


970217_r28899
A Critic at Large | February 17, 1997

A Society of One

BY 

sábado, 19 de novembro de 2016

Reflexoes por ocasiao de certo natalicio - Paulo Roberto de Almeida


Valores e princípios por ocasião de um aniversário

Paulo Roberto de Almeida
 [a propósito de meu natalício: 19 de novembro; em 19/11/2016]

Na impossibilidade de administrar na devida forma todas as mensagens que recebi, pelos canais de comunicação social, em suas diversas formas, ou pela via direta de telefonemas, assim como pessoalmente, a propósito de meu aniversário, neste dia da Bandeira – ela vem antes, e o seu dia também veio antes do meu nascimento, assim que tem a precedência, embora já não vejo festividades comemorativas, o que ainda era muito comum nas escolas de minha infância –, enfim, assaltado como venho sendo por “plim-plims” a cada minuto, desisti, como vinha fazendo, aliás desde a madrugada, de responder a cada um individualmente, por vezes com as mesmas, rápidas e repetidas palavras, e resolvi escrever uma mensagem geral de reconhecimento, de agradecimento, de simpatia por todas as manifestações sinceras de amizade e de carinho que estão alongando as listas de e-mails e mensagens em meus diversos aparelhos. Ainda não contei, mas parei de agradecer pessoal e individualmente nas duas dezenas, tanto que dormi no meio da noite, depois de ter escrito mais um texto daqueles que surgem “espontaneamente”.
Este é menos espontâneo, e vem motivado justamente pelo imenso volume de mensagens recebidas, e que demandariam praticamente um dia inteiro para responder da forma como gostaria. O que vai abaixo, portanto, é uma espécie de declaração de princípios e valores, feitos ao sabor do teclado, sem preparação e sem reflexão, apenas juntando os elementos que acredito essenciais numa vida dedicada à leitura, à reflexão, ao ensino, enfim, ao conhecimento e à inteligência. Ele passa por uma mensagem unilateral e erga omnes, a todos os que se dedicaram a me escrever neste dia.

Amor: a Carmen Lícia, e a toda a minha família, que ainda vai crescer;
Atitude geral: ceticismo sadio;
Paixão: pelos livros, em todas as suas formas, de quaisquer idades, tempo e lugar;
Comportamento: contrarianista tranquilo;
Educação: de preferência autodidata, nas leituras, nas viagens, na observação do mundo, tal como ele é, nas experiências da vida, mais do que nas instituições regulares;
Dedicação: ao ensino, à transmissão do conhecimento, pois é uma forma de aprender;
Ideologia: a da racionalidade, que também pode ser uma mania ilusória;
Religião: nenhuma em especial, ou nenhuma tout court, ou seja, irreligiosidade total e absoluta, mas profundo respeito pelas religiões (não todas, como podem ser essas “teologias da prosperidade” ou aquelas muito intolerantes), pois elas estão e estarão conosco por toda a existência humana, quer gostemos ou não;
Vocação: não muito bem definida: entre aprender, ensinar, propor, enfim, aquela mania que tem todo letrado pretensioso de ser conselheiro do príncipe, sem desejar sê-lo verdadeiramente, pois sabe que príncipes não seguem os pretensos conselheiros;
Projeto de vida: colaborar nesse vasto empreendimento reformista para deixar o Brasil um pouquinho melhor, quando eu o deixar (ou quando ele me deixar), do que o país que eu encontrei, quando tomei consciência, na minha primeira adolescência, da porcaria que era em termos sociais, humanos, educacionais e políticos;
Aspiração: que toda criança pobre, ou da modestíssima condição social como era a da minha família, em minha infância, pudesse ter, atualmente, uma educação pública comparável em qualidade à de que eu desfrutei, em décadas passadas, e que me habilitaram, justamente, com a biblioteca infantil que frequentei desde antes de aprender a ler, a adquirir as alavancas necessárias para ascender na escala social, apenas pela dedicação ao estudo, pelo conhecimento acumulado, pelo saber adquirido autodidaticamente, pelo esforço próprio, enfim;
Alergia: à burrice, não à ignorância dos que não tiveram chance de aprender, mas à obtusidade daqueles que tendo chance de o fazer, preferiram ficar na escuridão;
Aversão: à estupidez de certos letrados, por fundamentalismo, ideologia, oportunismo ou qualquer outro motivo não legítimo;
Objetos de desejo: livros, sobretudo aqueles antigos, não mais disponíveis em livrarias, e difíceis de encontrar em bibliotecas medíocres como são as nossas;
Mania: de ler o tempo todo, em qualquer circunstância, em qualquer lugar (menos no banho pois já fizeram livros digitais mas ainda não impermeáveis, a não ser os de bebês), mania que pode irritar quem me dirige a palavra nos momentos de concentração, e quando eu respondo “sim, sim...”;
Escola econômica: aquela que apresenta os melhores resultados práticos, com pouca, ou até nenhuma teoria; já passou da hora de aderir a este ou aquele guru das “melhores receitas econômicas”, e se contentar com a modesta racionalidade dos procedimentos testados e aferidos como efetivos; eles geralmente passam mais pelos mercados livres do que pela regulação estatal (mas reconheço que parece impossível desembaraçar-se desses ogros famélicos que nos dominam;
Filosofia política: a da maior liberdade individual, o que não chega a ser uma filosofia política, mas é um princípio de vida a que se chega depois de se conhecer todas as construções humanas que pretenderam organizar a vida em sociedade;
Política prática: nunca fazer parte de nenhum partido, nunca adentrar na política com ares de salvador da pátria, mas observar e estudar a todos meticulosamente, pois dependemos todos, quer queiramos ou não, da atividade daqueles que se dirigem à política por vocação, por interesse pessoal, por oportunismo, ou por qualquer outro motivo não confessado;
Time de futebol: nenhum, absolutamente nenhum; apenas apreciando alguns jogos;
Lei: a do maior esforço, ou seja, nunca se contentar com as explicações simplistas, mas sempre questionar o fundamento de qualquer afirmação ou argumento que lhe apresentarem;
Responsabilidade: totalmente individual, ou seja, nunca atribuir à sociedade, ao Estado, ou até à família, aquelas bobagens que cometemos, que são cometidas por seres totalmente adultos e absolutamente responsáveis pelos seus atos;
Desafio constante: procurar defender o que se acha certo, aquilo de que se tem certeza de ser o melhor, mesmo em detrimento da conveniência pessoal, ou de interesses momentâneos;
Princípio, valor e finalidade de vida: sempre aprender, sempre procurar transmitir o que se sabe (as vezes até o que não se sabe exatamente também, mas que se desconfia que pode ser útil), sempre fazer o melhor dentro das possibilidade de cada um, nos limites da capacidade individual;
Finalizando: procurar fazer tudo o que me dá prazer intelectual...


Addendum: ficaram faltando alguns elementos indispensáveis na vida mundana:
Dinheiro: justo o necessário para comprar livros, viajar, frequentar restaurantes italianos de par le monde; o resto é mesada para pequenas despesas...;
Bebida: sem maiores vícios: taças de vinho nas refeições, cervejinha nas horas vagas;
Outros vícios?: quase nenhum: não jogo, não fumo, não faço apostas, não assino correntes em favor ou contra qualquer coisa, inclusive em prol de distribuição gratuita de livros; basta-me uma velha mania...
 
Termino por um novo agradecimento a todos os que me escreveram.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 19 de novembro de 2016

Um pequeno resumo da historia economica do Brasil no seculo 20 - Paulo Roberto de Almeida

O pior do século
Desde a crise provocada pela quebra da bolsa de Nova York, em 1929, e o declínio repentino dos preços dos produtos primários exportados pelo Brasil (nomeadamente e predominantemente o café), o Brasil não conhecia dois anos seguidos de regressão no seu PIB; isso ocorreu em 1930 e 1931, mas depois o Brasil se recuperou rapidamente, como se pode ver no gráfico construído pela revista The Economist, com base nos dados oficiais do IBGE. Com excessão de dois anos recessivos, mas separados, por ocasião da Segunda Guerra Mundial, e das crises provocadas pela dívida externa, no início dos anos 1980, e pelo Plano Collor, uma década depois, a trajetória de crescimento do Brasil foi mais do que satisfatória, impressionante mesmo, como se pode constatar no gráfico. A partir do final dos anos 1960, quando os benefícios resultantes das grandes reformas conduzidas pela dupla Octávio Gouvea de Bulhões (Fazenda) e Roberto Campos (Planejamento) frutificaram no grande crescimento dos anos 1970, o Brasil passou a crescer bem acima da média mundial, mais do que a maioria dos países latino-americanos e mesmo acima dos dinâmicos da região asiática, que ainda não tinha decolado de verdade.
    Depois da crise da dívida externa, e das acelerações inflacionárias da segunda metade dos anos 1980 e os primeiros anos da década seguinte, a trajetória se inverteu, e o Brasil passou a crescer menos do que a média mundial, e bem menos do que os emergentes asiáticos. Após as correções, em 1999, do Plano Real, introduzido em 1994, o Brasil se encontrava pronto para decolar, na medida em que completou o conjunto de reformas macroeconômicas — monetária, com as metas de inflação, fiscal, com a Lei de Responsabilidade Fiscal e a prática dos superávits primários, e cambial, com a adoção do regime de flutuação —, e apenas necessitava fazer reformas estruturais de amplo espectro (tributária, laboral, educacional, previdenciária) ou de caráter setorial (industrial, agrícola, comercial, etc.), o que poderia fazê-lo deslanchar novamente para um novo ciclo de crescimento sustentado. Mas não foi o que se viu nos governos lulopetistas: a despeito do crescimento ter aumentado nos anos 2000 — muito em favor do próprio crescimento da economia mundial e sobretudo da demanda chinesa pelos nossos produtos primários de exportação — ele ainda ficou abaixo da América Latina, da média mundial e foi três vezes menor do que as taxas registradas nas economias mais dinâmicas da Ásia Pacífico. Ou seja, os governos lulopetistas — sempre gastando mais do que a arrecadação — desperdiçaram completamente uma oportunidade única para colocar o Brasil num novo patamar de desenvolvimento. Em sua última fase, a partir de políticas econômicas totalmente equivocadas, eles lançaram o Brasil no que poderia ser chamado de A Grande Destruição, fazendo o Brasil retroceder pelo menos dez anos em termos de PIB e provavelmente muito mais na qualidade das políticas econômicas: já são dois anos de forte recessão (com perda de 8% no PIB e 10% na renda) e promessa de recuperação medíocre pela frente. Foi também a primeira vez em nossa história econômica que a crise não teve nada a ver com algum estrangulamento externo ou penúria cambial, e sim uma crise criada inteiramente no plano interno, pela total incapacidade da equipe econômica lulopetista.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 19 de novembro de 2016