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Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sábado, 5 de setembro de 2020
Dia da Amazônia - revista Gama
Grandes filmes de temática conservadora, segundo a Gazeta do Povo
Paulo Roberto de Almeida
“Onde Está Segunda?”
“A Morte de Stalin”
“Estrada Sem Lei”
“Uma Vida Oculta”
“O Destino de Uma Nação”
“A Promessa”
“Missão de Honra”
“O Anjo do Mossad”
“Fire on the Hill”
“Nada é Para Sempre”
“A Geração da Riqueza”
“Mr Jones”
“Milada”
“Uma Viagem Extraordinária”
“O Contador de Auschwitz”
“Partida Fria”
“Dezessete”
“18 presentes”
The World Trump Made - Foreign Affairs
A capa da Foreign Affairs é bastante eloquente: Trump criou um mundo fragmentado, dividido, esfacelado. Essa é a sua herança. Se ele continuar mais quatro anos, o mundo estará irremediavelmente pior do que antes.
O mesmo ocorre no Brasil: se tivermos continuidade do atual desgoverno, o Brasil se atrasará por um delegando período de retrocessos.
Paulo Roberto de Almeida
Martin Luther King (1963): I Have a Dream: transcrição da primeira parte, menos citada
I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: “We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal.”
Mas a primeira parte do discurso contém outras passagens igualmente memoráveis, que foram aqui transcritas por The Globalist, e que se referem às promessas não cumpridas dos Founding Fathers.
No caso do Brasil, as promessas não cumpridas foram as da Abolição, que ficaram sem escolas, sem reforma agrária, sem vida digna para os negros, que se refugiaram nos quilombos criados depois, ou nas favelas suburbanas e urbanas.
Mas o discurso também contém outras advertências aos negros, notadamente a de que eles se abstenham de violência, contra a violência da polícia, até hoje visível e evidente:
We must forever conduct our struggle on the high plane of dignity and discipline. We must not allow our creative protest to degenerate into physical violence.
Sábias palavras, que precisam ser sempre relembradas.
Paulo Roberto de Almeida
MLK’s “I Have a Dream” Speech: The Forgotten Half
Políticas racialistas são políticas racistas, ponto! - Demétrio Magnoli, Paulo Roberto de Almeida
Mas sempre julguei que isso deveria ser limitado, temporário, e de preferência ampliado a todos os carentes de chances, como os pobres em geral, com o que se atenderia a um número proporcionalmente maior de negros e pardos.
Eu sempre clamei contra a criação de um novo Apartheid, que essas políticas racialistas poderiam criar, que é a reação de brancos (que se tornam mais racistas, por se acharem prejudicados) e pela criação de uma cultura negra, artificial, separada da cultura mainstream, que deve ser a de um Brasil único em suas qualidades e deformações, mas sem separação racial.
Paulo Roberto de Almeida
Avanço da doutrina racialista para a representação política golpeia a soberania popular
Benedita da Silva e Luís Roberto Barroso tratam o acesso a cargos parlamentares como uma carreira
O inevitável avanço da doutrina racialista para a esfera da representação política golpeia o conceito de soberania popular, pilar da democracia.
"Escrever a história do Brasil com tintas de todas as cores" significa, para eles, alçar "negros" a empregos bem remunerados. O problema do raciocínio é que, no fim, a seleção desses "profissionais" depende dos eleitores. Que tal, então, dirigir a mão que digita o voto para o lugar "certo"?