sábado, 1 de março de 2025

Livros individuais de, e editados por, Paulo Roberto de Almeida (linkados)

 Livros individuais de, e editados por, Paulo Roberto de Almeida 

9 janeiro 2025, n. 4825

Lista completa disponível na plataforma Academia.edu, link: 

https://www.academia.edu/127953629/4825_Livros_individuais_de_e_editados_por_Paulo_Roberto_de_Almeida_2025_


 


- Vidas Paralelas: Rubens Ricupero e Celso Lafer nas relações internacionais do Brasil (em publicação)

- Intelectuais na diplomacia brasileira: a cultura a serviço da nação (em publicação pela Francisco Alves e Unifesp, 2025)

- Marxismo e socialismo: trajetória de duas parábolas na era contemporânea (2ª ed.; Brasília: Diplomatizzando, 2023, 307 p.; ISBN: 978-65-00-05969-4; ASIN: B0CR31C5YG; 1ª. edição: Marxismo e socialismo no Brasil e no mundo: trajetória de duas parábolas na era contemporânea (Brasília: Edição do autor, 2019, 283 p.; 844 KB; ISBN: 978-65-00-05969-4; Edição Kindle, ASIN: B082YRTKCH)

- O Brasil no contexto regional e mundial: artigos sobre nossa dimensão internacional; Brasília: Diplomatizzando, 2023, 216 p.; 1323 KB; ISBN: 978-65-00-89870-5; ASIN: B0CR1Z682R)

- Construtores da Nação: projetos para o Brasil, de Cairu a Merquior (São Paulo: LVM Editora, 2022, 304 p.; ISBN: 978-65-5052-036-6; Amazon)

- A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2022, 277 p.; 1377 KB; ISBN: 978-65-00-46587-7; ASIN: B0B3WC59F4)

- Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira (Curitiba: Appris, 2021, 291 p.; ISBN: 978-65-250-1634-4; Amazon.com.br)

- O Itamaraty sequestrado: a destruição da diplomacia pelo bolsolavismo, (Brasília: Diplomatizzando, 2021, 130 p. ISBN: 978-65-00-22215-9; ASIN: B094V28NGD)

- Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2020, 169 p.; ISBN: 978-65-00-19254-4; Academia.edu)

- Um contrarianista na academia: ensaios céticos em torno da cultura universitária (Brasília: Diplomatizzando, 2020; 471 p.; 1172 KB; ISBN: 978-65-00-06751-4; ASIN: B08668WQGL; Academia.edu)

- A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica (Brasília: Diplomatizzando, 2020; 394 p.; 2286 KB; ISBN: 978-65-00-05967-0; Kindle, ASIN: B08CCFDVM2)

- O Mercosul e o regionalismo latino-americano: ensaios selecionados, 1989-2020 (Brasília: Diplomatizzando, 2020; 497 p.; 2537 KB; ISBN: 978-65-00-05970-0; Kindle, ASIN: B08BNHJRQ4)

- O Itamaraty num labirinto de sombras: ensaios de política externa e de diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2020; 205 p.; 1309 KB; ISBN: 978-65-00-05968-7; Kindle, ASIN: B08B17X5C1).

- Vivendo com livros: uma loucura gentil. (Brasília: Edição de Autor, 2019, 344 p.; 557KB; ISBN: 978-65-00-06750-7; Kindle, ASIN: B0838DLFL2).

- Um contrarianista no limbo: artigos em Via Política, 2006-2009 (Brasília: Edição de Autor, 2019, 331 p; 2439 KB; Kindle, ASIN: B083611SC6; Academia.edu).

- Minhas colaborações a uma biblioteca eletrônica: contribuições a periódicos do sistema SciELO (Brasília: Edição de Autor, 2019, 525 p.; 920 KB; Kindle, ASIN: B08356YQ6S).

- Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Brasília, Edição do Autor, 2019, 543 p.; 1908 KB; Kindle, ASIN: B082Z756JH).

- O panorama visto em Mundorama: ensaios irreverentes e não autorizados (Brasília: 2ª. edição do Autor, 2019, 655 p.; 5725 KB; Academia.edu; Kindle, ASIN: B082ZNHCCJ).

- Pontes para o mundo no Brasil: minhas interações com a RBPI (Brasília, Edição do Autor, 2019, 685 p.; 1693 KB; Kindle, ASIN: B08336ZRVS).

- Marxismo e socialismo no Brasil e no mundo: trajetória de duas parábolas na era contemporânea (Brasília: Edição do autor, 2019, 200 p.; ISBN: 978-65-00-05969-4; Kindle, ASIN: B082YRTKCH); 2ª edição: Brasília: Diplomatizzando, 2023, 214 p.; ASIN: B0CR31C5YG)

- Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty (Brasília: Edição do autor, 2019, 184 p., ISBN: 978-65-901103-0-5; Boa Vista: Editora da UFRR, Clube de Autores, 2019, 165 p., Coleção “Comunicação e Políticas Públicas vol. 42; ISBN livro impresso: 978-85-8288-201-6; ISBN livro eletrônico: 978-85-8288-202-3; Academia.edu; Amazon.com.br)

- Contra a corrente: Ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil (2014-2018) (Curitiba: Appris, 2019, 247 p.; ISBN: 978-85-473-2798-9; Amazon.com.br)

- A Constituição contra o Brasil: ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988 (São Paulo: LVM, 2018, 448 p.; ISBN: 978-8593751394; Amazon).

- Oswaldo Aranha: um estadista brasileiro, Sérgio Eduardo Moreira Lima; Paulo Roberto de Almeida; Rogério de Souza Farias (orgs.); Brasília: Funag, 2017; 2 vols.; vol. 1, 568 p.; ISBN: 978-85-7631-696-1; vol. 2, 356 p.; ISBN: 978-85-7631-697-8).

- O homem que pensou o Brasil: trajetória intelectual de Roberto Campos (Curitiba: Appris, 2017, 373 p.; ISBN: 978-8547304850; Diplomatizzando; Amazon.com.br)

- Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (3ª edição; Brasília: Funag, 2017; 2 vols.; 964 p.; ISBN: 978-85-7631-675-6; 1º volume; 2º volume).

- Carlos Delgado de Carvalho: História Diplomática do Brasil (Brasília: Senado Federal, 2016, 504 p.; ISBN: 978-85-7018-696-6; Academia.edu).

- Nunca Antes na Diplomacia…: a política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Editora Appris, e-book, 2016, 450 p.; 1366 KB; Kindle, ASIN: B0758G8BXL; Amazon.com.br).

- The Drama of Brazilian Politics: From 1814 to 2015 (with Ted Goertzel; 2015, 278 p.; Edição Kindle, ASIN: B00NZBPX8A; ISBN: 978-1-4951-2981-0; Amazon).

- Révolutions bourgeoises et modernisation capitaliste : Démocratie et autoritarisme au Brésil (Sarrebruck: Éditions Universitaires Européennes, 2015, 496 p.; ISBN: 978-3-8416-7391-6 ; Inroduction : Academia.edu; livre complet : Amazon.com).

- Die brasilianische Diplomatie aus historischer Sicht: Essays über die Auslandsbeziehungen und Außenpolitik Brasiliens (Saarbrücken: Akademiker Verlag, 2015, 204 p.; Übersetzung aus dem Portugiesischen ins Deutsche: Ulrich Dressel; ISBN: 978-3-639-86648-3; Amazon.com; Amazon.com.br).

- O Panorama visto em Mundorama: Ensaios Irreverentes e Não Autorizados (Hartford: 2a. edição do autor, 2015, 294 p.; DOI: 10.13140/RG.2.1.4406.7682; nova edição, ampliada dos artigos até o final de 2015, em 4/12/2015, em 374 p.; Research Gate; edição original: Academia.edu)

- Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Hartford: Edição do Autor, 2015; 543 p.; 1908 KB; DOI: 10.13140/RG.2.1.1916.4006; Academia.edu; ASIN: B082Z756JH; Research Gate). 

- Volta ao Mundo em 25 Ensaios: Relações Internacionais e Economia Mundial (Brasília: 1ª edição: 2014; 2ª. edição: 2018; Kindle edition; 809 KB; ASIN: B00P9XAJA4).

- Rompendo Fronteiras: a Academia pensa a Diplomacia (Kindle, 2014, 414 p.; 1324 KB; ASIN: B00P8JHT8Y).

- Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros (Kindle, 2014, 326 p.; ASIN: B00P6261X2; Academia.edu; ).

- Polindo a Prata da Casa: mini-resenhas de livros de diplomatas (Kindle edition, 2014, 151 p., 484 KB; ASIN: B00OL05KYG).

- Prata da Casa: os livros dos diplomatas (Hartford: edição para a Funag, 2013, 667 p; não publicada; disponível em Research Gate; 2ª. edição de Autor; 16/07/2014, 663 p.; Academia.edu; Research Gate).

- Nunca Antes na Diplomacia...: A política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Editora Appris, 2014, 289 p.; ISBN: 978-85-8192-429-8; Academia.com.br).

- O Príncipe, revisitado: Maquiavel para os contemporâneos (Hartford: Edição de Autor, 2013, 187 p.; 658 KB; Edição Kindle, ASIN: B00F2AC146).

- Integração Regional: uma introdução (São Paulo: Saraiva, 2013, 192 p.; ISBN: 978-85-02-19963-7; Amazon.com.br).

- Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (Rio de Janeiro: LTC, 2012, 328 p.; ISBN: 978-85-216-2001-3; esgotado; não disponível na Amazon; Estante Virtual). 

- Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização/ Paulo Roberto de Almeida. – Rio de Janeiro: Lumen Juris Editora, 2010, xx+272 p.; ISBN: 978-85-375-0875-6; Amazon.com.br). 

- Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil: coleções documentais sobre o Brasil nos Estados Unidos (com Rubens Antônio Barbosa e Francisco Rogido Fins; Brasília: Funag, 2010, 244 p.; ISBN: 978-85-7631-274-1; Academia.edu).

- O Moderno Príncipe (Maquiavel revisitado) (Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2010, 195 p.; ISBN: 978-85-7018-343-9; esgotado; ver ASIN: B00F2AC146). 

- O Moderno Príncipe: Maquiavel revisitado (Rio de Janeiro: Freitas Bastos, edição eletrônica, 2009, 191 p.; ISBN: 978-85-99960-99-8; esgotado; ASIN: B00F2AC146). 

- O Estudo das Relações internacionais do Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia (Brasília: LGE Editora, 2006, 385 p.; ISBN: 85-7238-271-2; Amazon.com.br; Academia.edu).

- Envisioning Brazil: A Guide to Brazilian Studies in the United States, 1945-2003 (with Marshall C. Eakin; Madison: Wisconsin University Press, 2005, 536 p.; ISBN: 0-299-20770-6; Amazon).

- Relações Brasil-Estados Unidos: assimetrias e convergências (com Rubens Antonio Barbosa; São Paulo: Saraiva, 2005, 328 p.; ISBN: 978-85-02-05385-4).

- Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (2ª edição; São Paulo: Editora Senac, 2005, 680 pp., ISBN: 85-7359-210-9; 3ª. edição, 2017, dois vols.: ISBN: 978-85-7631-675-6; 1º volume; 2º volume).

- Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (2ª ed.: revista, ampliada e atualizada; Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004, 440 p.; coleção Relações internacionais e integração n. 1; ISBN: 85-7025-738-4; esgotado; Amazon.com.br). 

- A Grande Mudança: consequências econômicas da transição política no Brasil (São Paulo: Editora Códex, 2003, 200 p.; ISBN: 85-7594-005-8; esgotado; Estante Virtual).

- Une histoire du Brésil: pour comprendre le Brésil contemporain (avec Katia de Queiroz Mattoso; Paris: Editions L’Harmattan, 2002, 142 p.; ISBN: 978-2747514538; Amazon.com.br). 

- Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Editora Paz e Terra, 2002, 286 p.; ISBN: 85-219-0435-5; esgotado; Estante Virtual; Academia.edu).

- Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (São Paulo: Editora Senac, 2001, 680 pp., ISBN: 85-7359-210-9; 3ª. edição, 2017, dois vols.: ISBN: 978-85-7631-675-6; 1º volume; 2º volume).

- Le Mercosud: un marché commun pour l’Amérique du Sud, Paris: L’Harmattan, 2000, 160 p.; ISBN: 2-7384-9350-5). 

- O Brasil dos Brasilianistas: um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 (ed. Com Marshall C. Eakin; Rubens Antônio Barbosa; São Paulo: Paz e Terra, 2002; ISBN: 85-219-0441-X; Academia.edu). 

- O estudo das relações internacionais do Brasil (São Paulo: Editora da Universidade São Marcos, 1999, 300 p.; ISBN: 85-86022-23-3; Estante Virtual; Academia.edu).

- O Brasil e o multilateralismo econômico (Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, na coleção “Direito e Comércio Internacional”, 1999, 328 p.; ISBN: 85-7348-093-9; Estante Virtual).

- Velhos e novos manifestos: o socialismo na era da globalização (São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 1999, 96 p.; ISBN: 85-7441-022-5; esgotado; Academia.edu).

- Mercosul, Nafta e Alca: a dimensão social (São Paulo: LTr, 1999, com Yves Chaloult). 

- Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3; esgotado; Academia.edu).

- Carlos Delgado de Carvalho: História Diplomática do Brasil (edição fac-similar: Brasília: Senado Federal, 1998; Coleção Memória brasileira n. 13; 420 p.; Academia.edu).

- Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização (Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1998, 360 p.; ISBN: 85-7025-455-5; esgotado; Amazon.com).

- José Manoel Cardoso de Oliveira: Actos Diplomaticos do Brasil: tratados do periodo colonial e varios documentos desde 1492 (edição fac-similar, publicada na coleção “Memória Brasileira” do Senado Federal; Brasília: Senado Federal, 1997; 2 volumes; Volume I: 1493 a 1870; Volume II: 1871 a 1912; Academia.edu).

- O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN: 85-7129-098-9; Estante Virtual; Academia.edu).

- Mercosul: Textos Básicos (Brasília: IPRI-Fundação Alexandre de Gusmão, 1992, Coleção Integração Regional nº 1; esgotado). 


Disponível em Academia.edu, link: 

https://www.academia.edu/127953629/4825_Livros_individuais_de_e_editados_por_Paulo_Roberto_de_Almeida_2025_ 

 

4825. “Livros individuais de, e editados por, Paulo Roberto de Almeida”, Brasília, 9 janeiro 2025, 5 p. Relação de todos os livros individuais e editados, linkados. 

 


Colecao PRA na Biblioteca do Itamaraty: continuidade das doacoes em 2025 - Paulo Roberto de Almeida

4860) Colecao Paulo Roberto de Almeida na Biblioteca do Itamaraty: continuidade das doacoes em 2025


6 Pages, 2025, 


Coleção Paulo Roberto de Almeida na Biblioteca do Itamaraty


Coleção Paulo Roberto de Almeida na Biblioteca do Itamaraty: continuidade das doações em 2025 

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor. 


Relação parcial dos livros doados no início de 2025, para integrar a coleção PRA na Biblioteca Antônio Francisco Azeredo da Silveira, do Itamaraty: Sociologia; História; América Latina, Brasil; Economia internacional, tecnologia, finanças. 


Sociologia: 

Weber, Max. Ensaios de Sociologia. Organização e introdução de H. H. GErth e C. Wright Mills; trad. Waltensir Dutra; revisão Fernando Henrique Cardos. 4ª ed/. Rio de Janeiro: Zaahar, 1979.

Weber, Max. Il Lavoro Intelletuale come Professione. Due Saggi. Turim: Einaudi, 1980. 

Weber, Max. Parlamento e Governo. Per la critica politica della burocrazia e del sistema dei partiti. Bari: Laterza, 1982. 

Weber, Max. Sulla Russia, 1905-6/1917. Apres. Pier Paolo Giglioli. Bolona: Il Mulino, 1981.

Weber, Max. Economia e Società, I: Teoria delle categorie sociologiche. Introd. Pietro Rossi. Milão: Edizione di Comunità, 1980. 

Weber, Max. Economia e Società, II: Economia e tipi di comunità. Introd. Pietro Rossi. Milão: Edizione di Comunità, 1980. 

Weber, Max. Economia e Società, III: Sociologia del Diritto. Introd. Pietro Rossi. Milão: Edizione di Comunità, 1980. 

Weber, Max. Economia e Società, IV: Sociologia Politica. Introd. Pietro Rossi. Milão: Edizione di Comunità, 1980. 

Weber, Max. Economia e Società, V: I fondamenti razionale e sociologia della musica. Introd. Pietro Rossi. Milão: Edizione di Comunità, 1980. 


Rossi, Pietro (coord.). Max Weber e l’Analisi del Mondo Moderno. Turim: Einaudi, 1981. 

Amaral Lapa, José Roberto do. Modos de produção e realidade brasileira. Petrópolis: Vozes, 1980. 

Mariategui, J. C. 7 essais d’interprétation de la réalité péruvienne. Paris: François Maspero, 1968. Birnbaum, Pierre. Les somments de l’État: Essai sur l’élite du pouvoir em France. Paris: Seuil, 1977. 

Canfora, Luciano. Analogia e Storia: l’uso politico dei paradigmi storici. Milão: Il Saggiatore, 1982. 

Molnar, Thomas. La Contre-Révoltion. Trad. Olivier Postal-Vinay. Paris: La Table Ronde, 1982. 

Mello e Souza, Nelson. Dialética do Irracionalismo: Pareto e seu confronto com Marx. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Brasília: INL, 1985. 

Macchiochi, Maria-Antonietta. A Favor de Gramsci. Trad. Sngelina Peralva. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. 

Gamble, Andrew. Na Introduction to Modern Social and Political Thought. Londres: Macmillan, 1981. 

Neumann, Franz. Lo stato democratico e lo stato autoritário. Bolonha: Il Mulino, 1973. 

Oliva, Alberto. Ciência e Ideologia: Florestan Fernandes e a Formação das Ciências Sociais no Brasil. Poro Alegre: EdiPUCRS, 1997. 

(...)


Íntegra da relação (6 p.) no seguinte link: 

https://www.academia.edu/127953067/4860_Colecao_Paulo_Roberto_de_Almeida_na_Biblioteca_do_Itamaraty_continuidade_das_doacoes_em_2025


Das sombras, emerge um mundo mais claro, mas talvez ainda tenebroso - Paulo Roberto de Almeida

Das sombras, emerge um mundo mais claro, mas talvez ainda tenebroso

Paulo Roberto de Almeida

Certos eventos momentosos podem ter o mérito de colocar as coisas no lugar.

A realidade do momento parece ser esta: a Europa comunitária e algumas poucas nações democráticas associadas, entre elas a Noruega e o Canadá, se descobrem terrivelmente solitárias em face de um novo mundo subitamente revelado: líderes autoritários pretendem estabelecer uma nova ordem global, na qual não mais prevaleceriam os princípios duramente estabelecidos ao cabo da Segunda Guerra Mundial e as regras multilateralmente acordadas do Direito Internacional. Seria um mundo no qual a vontade dos mais poderosos se imporia sobre todos os demais Estados. Ou seja, uma ordem imperial, ainda que não uniforme, sequer unificada.

A maioria dos demais Estados da comunidade internacional assiste, entre indiferentes e preocupados, ao desenrolar de iniciativas e declarações que revelam um contexto altamente incerto no tocante à paz e à segurança internacionais.

Não haverá um novo e devastador conflito global, mas as turbulências são inevitáveis, quando interesses nacionais mesquinhos e meras paixões contingentes se sobrepõem ao necessário diálogo diplomático.

Os Estados nacionais, em maior número, mas dispondo de menor poder do que as grandes potências imperiais, vão precisar decidir quais posturas devem ou podem assumir, em face das incertezas, ou mesmo caos, que apontam no novo horizonte, que parece ser de grande confusão mental no poder ainda hegemônico e de algumas convicções nos dois poderes revisionistas do outro lado. Entre esses Estados nacionais figura o Brasil, cuja postura poderá pender entre a modéstia de suas limitadas capacidades intrínsecas e as habilidades de sua diplomacia tida por competente; entre ambas está o poder político legitimamente eleito, mas hesitante entre valores imanentes e interesses do momento.

Tenho fundadas dúvidas sobre as opções a serem adotadas.

Paulo Roberto de Almeida 

Brasília, 4862, 1/03/2025

O Brasil numa nova encruzilhada da História - Paulo Roberto de Almeida

 Esclarecendo as coisas:

Vamos ser simples agora. Temos três imperadores autocráticos pretendendo comandar um mundo ainda em formação, em face de um pequeno número de nações democráticas e de uma larga maioria de Estados aparentemente indiferentes ao Direito Internacional. 

Uma pergunta ainda mais simples: qual a postura do atual governo brasileiro?

Paulo Roberto de Almeida 


The world has suddenly changed: for the worse: but now things are more clear (The Guardian)

The world has suddenly changed: for the worse: but now things are more clear

From The Guardian

Trump and Vance tried to beat up a war hero on live TV and ended up looking like the shittiest little bullies on earth while also losing their coveted minerals deal with Zelensky. Even filtered through print, it was grotesque and degrading to witness. Shameful for this country. And it made Russia very happy. 

I admire Zelensky immensely--he has stood strong, rallying his country, facing a powerful invading army that greatly outnumbers Ukraine's own, facing threats to his personals safety and calls to surrender, living amid bombs and carnage, building global support as best he can. And using his background as an actor to until now tolerate the crap that comes at him from Putin's #1 puppet. 

Trump and Vance weren't even just trying to extort him; they were demanding personal submission, which is a reminder that everything they do is first of all about their sad sleazy insatiable egos; and they were both demanding answers and interrupting and talking over him when he answered. They are not building power but spending it as though it is inexhaustible, and they will spend it down to nothing. 

[For the record, Zelensky has thanked the US and Biden many times, when the US was actually Ukraine's ally. Vance was demanding gratitude while taking away any reason for it.]

The absymal behavior has further rallied Europe behind Ukraine with powerful statements by Macron, Poland's Donald Tusk, and: 

The Guardian: European leaders rally behind Ukraine's Zelenskyy after Trump spat

The Norwegian prime minister Jonas Gahr Støre is the latest European leader to offer his support for Zelenskyy and Ukraine as he says this:

We stand by Ukraine in their fair struggle for a just and lasting peace.

The Swedish prime minister Ulf Kristersson said:

Sweden stands with Ukraine. You are not only fighting for your freedom but also for all of Europe’s. Slava Ukraini!

The Lithuanian president Gitanas Nausėda has also joined in:

Ukraine, you’ll never walk alone.

… and the Irish foreign minister Simon Harris:

Ukraine is not to blame for this war brought about by Russia’s illegal invasion. We stand with Ukraine.

Their comments come after earlier expression of support from Poland’s Tusk, Spain’s Sanchez, and France’s Macron.

Spanish prime minister Pedro Sánchez has joined the list of European leaders offering their support and solidarity to Ukraine after the clash between Trump, Vance and Zelenskyy.

He has just posted a social media update saying:

Ucrania, España está contigo.

Ukraine, Spain stands with you.

Україно, Іспанія з тобою.

Trump ataca Zelensky: o mundo democrático fica com Zelensky

 Transcrevendo a partir de Olympio Pinheiro:

(Apenas uma pergunta inicial: onde está o Brasil? Ou melhor: com quem está o governo Lula? PRA)

ÚLTIMAS NOTÍCIAS: TRUMP, "CACHORRINHO DE ESTIMAÇÃO DE PUTIN", ATACA ZELENSKY

Democratas incendeiam Donald Trump após sua discussão de cair o queixo e vergonhosa com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em uma reunião no Salão Oval que entrará para os livros de história.

Este é o ponto mais baixo de todos os tempos para os Estados Unidos da América...

"Trump e Vance estão agindo como cachorrinhos de estimação de Putin, latindo alto e de forma desagradável para Zelenskyy. Os republicanos não podem ficar em silêncio sobre isso — isso é vergonhoso", escreveu o congressista Herb Conaway no X.

"Absoluta admiração pelo presidente Zelenskyy. O cara tem coragem. Ele foi ao Salão Oval e enfrentou os melhores negociadores da Rússia", escreveu o congressista Eric Swalwell.

E Trump e Vance realmente pareceram lacaios de Vladimir Putin durante a reunião contenciosa.

Embora tenha começado cordialmente, as coisas rapidamente se deterioraram quando a dupla MAGA se uniu contra Zelensky para bajular sua base pró-Rússia.

 "Estou falando sobre o tipo de diplomacia que vai acabar com a destruição do seu país. Acho desrespeitoso você vir ao Salão Oval para tentar litigar isso na frente da mídia americana", repreendeu Vance.

Quando Zelensky afirmou que os Estados Unidos ainda não sentiram o impacto total da guerra na Ucrânia devido aos oceanos que os separam do resto do mundo, Trump perdeu a cabeça —

"Não nos diga o que vamos sentir porque você não está em posição... de ditar o que vamos sentir", Trump se enfureceu. "Vamos nos sentir muito bem e muito fortes. Você está agora, não em uma posição muito boa."

"Você não tem as cartas agora.  Com a gente, você começa a ter cartas", continuou Trump. "Você está apostando com a vida de milhões de pessoas, está apostando com a Terceira Guerra Mundial... e o que está fazendo é muito desrespeitoso com o país, este país, que o apoiou muito mais do que muitas pessoas disseram que deveriam."

Vance deu um sermão em Zelenskyy por supostamente não ter dito "obrigado uma vez" a Trump durante a reunião.

Exibindo uma graça sobre-humana diante dos dois americanos-crianças, Zelensky respondeu: "Por favor, você acha que se falar muito alto sobre a guerra..."

"Ele não está falando alto, seu país está em apuros", retrucou Trump. "Você não vai ganhar isso. Você não vai ganhar isso. Você tem uma boa chance de sair bem por nossa causa."

"Se você não tivesse nosso equipamento militar, esta guerra teria acabado em duas semanas", disse Trump em outro ponto de seu discurso. "Vai ser muito difícil fazer negócios assim."

 "Apenas diga obrigado. Sabemos que você está errado", acrescentou Vance. O tempo todo ele não fez nada além de condescender com o líder ucraniano e bajular Trump.

"O problema é que eu o capacitei para ser um cara durão", disse Trump no final da reunião. "E não acho que você seria um cara durão sem os Estados Unidos."

"Seu povo é muito corajoso, mas ou você faz um acordo ou estamos fora", ele continuou. "E se estivermos fora, você lutará — não acho que será bonito — mas você lutará. Mas você não tem as cartas, mas assim que assinarmos o acordo, você estará em uma posição muito melhor."

"Mas você não está agindo de forma agradecida e isso não é uma coisa legal. Vou ser honesto, isso não é uma coisa legal. Tudo bem, acho que já vimos o suficiente, o que você acha?" ele concluiu.

 A coletiva de imprensa conjunta que estava marcada para depois foi cancelada e Zelensky deixou a Casa Branca sem assinar o acordo de minerais que ele estava lá para assinar.

Após a reunião horrível, Trump correu para a Truth Social para atacar Zelensky ainda mais—

"Tivemos uma reunião muito significativa na Casa Branca hoje. Muito foi aprendido que nunca poderia ser compreendido sem uma conversa sob tanto fogo e pressão", ele escreveu. 

"É incrível o que sai através da emoção, e eu determinei que o presidente Zelenskyy não está pronto para a paz se a América estiver envolvida, porque ele sente que nosso envolvimento lhe dá uma grande vantagem nas negociações. Eu não quero vantagem, eu quero PAZ", ele continuou. 

"Ele desrespeitou os Estados Unidos da América em seu querido Salão Oval. Ele pode voltar quando estiver pronto para a paz", acrescentou Trump, que tem se aliado cada vez mais à Rússia contra a Ucrânia nas últimas semanas.

Esta é uma catástrofe total para os Estados Unidos da América. Trump traiu um aliado que tem lutado bravamente contra uma invasão brutal por anos. 

 Os ucranianos sangraram e morreram para se defender de Putin e agora Trump não está apenas apunhalando-os pelas costas, ele está tentando humilhar seu presidente no cenário mundial.

É um dia triste para ser americano.

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BREAKING: Democrats torch Donald Trump after his jaw-dropping and disgraceful shouting match with Ukrainian President Volodymyr Zelensky in an Oval Office meeting that will go down in the history books.

This is an all-time low for the United States of America...

"Trump and Vance are acting like Putin’s lapdogs, loudly and obnoxiously barking nonsense at Zelenskyy. Republicans can’t remain silent on this—this is shameful," Congressman Herb Conaway wrote on X.

"Absolute admiration for President Zelenskyy. The guy has balls. He went into the Oval Office and stood up to Russia’s best negotiators," wrote Congressman Eric Swalwell.

And Trump and Vance did come across as minions of Vladimir Putin during the contentious meeting. 

While it started off cordially enough, things rapidly deteriorated as the MAGA duo ganged up on Zelensky to pander to their pro-Russian base.

"I’m talking about the kind of diplomacy that’s going to end the destruction of your country. I think it’s disrespectful for you to come to the Oval Office to try to litigate this in front of the American media," chided Vance.

When Zelensky stated that the United States has not yet felt the full impact of the war in Ukraine due to the oceans separating it from the rest of the world, Trump lost his mind.

"Don’t tell us what we’re going to feel because you’re in no position … to dictate what we’re going to feel,” Trump raged. "We’re going to feel very good and very strong. You’re right now, not in a very good position."

"You don’t have the cards right now. With us, you start having cards," Trump continued. "You’re gambling with the lives of millions of people, you’re gambling with World War III… and what you’re doing is very disrespectful to the country, this country, that’s backed you far more than a lot of people said they should have."

Vance lectured Zelenskyy for supposedly not saying "thank you once" to Trump during the meeting.

Displaying superhuman grace in the face of the two man-child Americans, Zelensky replied: "Please, you think that if you will speak very loudly about the war…"

"He’s not speaking loudly, your country’s in big trouble," snapped Trump. "You’re not winning this. You’re not winning this. You have a damn good chance of coming out okay because of us."

"If you didn’t have our military equipment, this war would have been over in two weeks," Trump said at another point in his tirade. "It’s going to be a very hard thing to do business like this.”

"Just say thank you. We know you’re wrong," Vance added. The entire time he did nothing but condescend to the Ukrainian leader and suck up to Trump.

"The problem is I've empowered you to be a tough guy," said Trump towards the end of the meeting. "And I don't think you'd be a tough guy without the United States."

"Your people are very brave but, you're either going to make a deal or we're out," he went on. "And if we're out, you'll fight it out — I don't think it's going to be pretty — but you'll fight it out. But you don't have the cards but once we sign that deal, you're in a much better position."

"But you're not acting at all thankful and that's not a nice thing. I'll be honest, that's not a nice thing. All right, I think we've seen enough, what do you think?" he concluded.

The joint press conference that was scheduled for after was cancelled and Zelensky left the White House without inking the minerals deal that he was there to sign.

After the horrifying meeting, Trump ran to Truth Social to attack Zelensky even more—

"We had a very meaningful meeting in the White House today. Much was learned that could never be understood without conversation under such fire and pressure," he wrote. 

"It’s amazing what comes out through emotion, and I have determined that President Zelenskyy is not ready for Peace if America is involved, because he feels our involvement gives him a big advantage in negotiations. I don’t want advantage, I want PEACE," he continued. 

"He disrespected the United States of America in its cherished Oval Office. He can come back when he is ready for Peace," added Trump, who has been increasingly siding with Russia against Ukraine in recent weeks.

This is an utter catastrophe for the United States of America. Trump has betrayed an ally who has been bravely fighting off a brutal invasion for years. 

Ukrainians have bled and died to fend off Putin and now Trump is not only stabbing them in the back, he's trying to humiliate their president on the world stage.

It's a sad day to be an American.

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A new Trump world, a Mafia world - The Economist

 A new world has begun, and it is not a nice world. PRA

Donald Trump iniciou uma luta mafiosa pelo poder global, mas as novas regras não se adequam aos Estados Unidos.

The Economist

A ruptura da ordem pós-1945 está se acelerando. Em cenas extraordinárias na ONU nesta semana, os Estados Unidos se alinharam à Rússia e à Coreia do Norte contra a Ucrânia e a Europa. O provável novo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, alerta que, até junho, a OTAN pode estar morta. Aproxima-se rapidamente um mundo regido pela força, no qual as grandes potências fecham acordos e intimidam as menores. A equipe de Trump alega que suas negociações trarão paz e que, após 80 anos sendo enganados, os Estados Unidos transformarão seu status de superpotência em lucro. No entanto, isso tornará o mundo mais perigoso e os próprios Estados Unidos mais fracos e pobres.  

Você pode não estar interessado na ordem mundial, mas ela está interessada em você. A abordagem ao estilo Don Corleone dos Estados Unidos ficou evidente na Ucrânia. Inicialmente, os americanos exigiram US$ 500 bilhões, mas acabaram aceitando um acordo nebuloso para um fundo estatal conjunto destinado ao desenvolvimento de minerais ucranianos. Não está claro se os Estados Unidos oferecerão garantias de segurança em troca.  

A administração Trump é um turbilhão de ideias e egos, mas há um consenso entre seus integrantes: sob a estrutura de regras e alianças pós-1945, os americanos foram prejudicados por um comércio injusto e pagaram por guerras estrangeiras. Trump acredita que pode perseguir o interesse nacional de forma mais eficaz por meio de transações agressivas. Tudo está em jogo: território, tecnologia, minerais e muito mais. "Minha vida inteira são negócios", afirmou ele em 24 de fevereiro, após conversas sobre a Ucrânia com Emmanuel Macron, presidente da França. Os aliados de Trump com experiência empresarial, como Steve Witkoff, estão viajando entre capitais para explorar acordos que ligam diferentes objetivos — desde fazer a Arábia Saudita reconhecer Israel até reabilitar o Kremlin.  

Esse novo sistema estabelece uma nova hierarquia. A América é a número um. Em seguida, vêm os países com recursos para vender, ameaças a fazer e líderes sem restrições democráticas. Vladimir Putin busca restaurar a Rússia como uma grande potência imperial. Mohammed bin Salman quer modernizar o Oriente Médio e conter o Irã. Xi Jinping, um comunista convicto e nacionalista, deseja moldar um mundo adequado a uma China forte. No terceiro nível estão os aliados da América, cuja dependência e lealdade são vistas como fraquezas a serem exploradas.  

O território está em negociação, desafiando as regras pós-1945. A fronteira da Ucrânia pode ser redefinida com um aperto de mão entre Trump e Putin. As fronteiras de Israel, Líbano e Síria foram borradas por 17 meses de guerra. Algumas potências externas permanecem indiferentes. No entanto, Trump está de olho em Gaza, assim como na Groenlândia. Em possíveis negociações sino-americanas, Xi poderia oferecer concessões territoriais, como limitar exportações em troca de vantagens em Taiwan, no Mar da China Meridional ou no Himalaia.  

A barganha econômica vai muito além das tarifas e envolve uma fusão entre poder estatal e negócios. Isso marca um retrocesso na ideia de que o comércio deve ser regido por regras neutras. As negociações bilaterais entre os Estados Unidos e Rússia, Arábia Saudita, executivos taiwaneses e Ucrânia abrangem produção de petróleo, contratos de construção, sanções, fábricas da Intel, o uso do serviço de satélite Starlink de Elon Musk e até um torneio de golfe no deserto.  

Os novos negociadores afirmam que essa abordagem beneficiará o mundo. Trump argumenta que ela também será vantajosa para os Estados Unidos. Eles estão corretos? Tanto Trump quanto os líderes do Sul Global têm razão ao afirmar que a ordem pós-1945 se deteriorou. Quando a diplomacia tradicional falha, ideias não convencionais podem funcionar — basta lembrar dos Acordos de Abraão entre Israel e alguns estados árabes.  

No entanto, há uma grande diferença entre isso e usar a negociação como princípio organizador da política global. A complexidade é esmagadora: a Arábia Saudita quer um pacto de defesa contra o Irã, que os Estados Unidos poderiam conceder caso Riad reconheça Israel. Mas isso exigiria que Israel e os palestinos aceitassem uma solução de dois Estados — algo que Trump rejeitou em seu plano para a paz em Gaza. A Rússia deseja que as sanções ao petróleo sejam suspensas, mas isso poderia reduzir a receita da Arábia Saudita e aumentar os custos para a Índia. E assim por diante. Enquanto isso, quando fronteiras se tornam negociáveis, as guerras seguem. Até mesmo potências como a Índia podem se sentir inseguras. Como Trump encara o poder de forma pessoal, em vez de vê-lo ancorado nas instituições americanas, ele pode ter dificuldades para convencer seus pares de que seus acordos terão longevidade — uma das razões pelas quais ele não é um Henry Kissinger.  

O mundo, portanto, sofrerá. O que Trump não percebe é que a América também sofrerá. Seu papel global impôs um fardo militar e uma abertura comercial que prejudicou algumas indústrias americanas. No entanto, os ganhos foram muito maiores. O comércio beneficia consumidores e indústrias importadoras. Ser o coração do sistema financeiro baseado no dólar economiza aos Estados Unidos mais de US$ 100 bilhões anuais em juros e permite ao país manter um alto déficit fiscal. Os negócios estrangeiros de empresas americanas valem US$ 16 trilhões. Essas empresas prosperam no exterior porque operam sob regras globais razoavelmente previsíveis e imparciais, em vez de dependerem de corrupção e favores transitórios — um ambiente que favorece muito mais as empresas chinesas e russas.  

Trump acredita que os Estados Unidos podem abandonar parcial ou totalmente a Europa e talvez seus aliados asiáticos também. Ele argumenta que o país tem um "belo oceano como separação". No entanto, as guerras hoje envolvem espaço e ciberespaço, tornando a distância física uma barreira ainda menos eficaz do que em 1941, quando o ataque japonês a Pearl Harbor pôs fim ao isolacionismo americano. Além disso, quando os Estados Unidos querem projetar poder militar ou defender seu território, dependem da colaboração de aliados — desde a base aérea de Ramstein, na Alemanha, até a estação de sinais de Pine Gap, na Austrália, e o rastreamento de mísseis no Ártico canadense. No mundo de Trump, os americanos podem perder esse acesso privilegiado.  

Os defensores dessa nova diplomacia assumem que os Estados Unidos podem obter o que desejam apenas pela barganha. No entanto, à medida que Trump explora relações de dependência construídas ao longo de décadas, a influência americana pode cair rapidamente. Sentindo-se traídos, os aliados na Europa e além podem buscar segurança em novas alianças. Se o caos se espalhar, os Estados Unidos enfrentarão novas ameaças enquanto dispõem de menos ferramentas para lidar com elas — imagine uma corrida armamentista nuclear na Ásia em um sistema com alianças americanas fragilizadas e um controle de armas mais fraco ou inexistente.  

Em tempos perigosos, amigos, credibilidade e regras valem mais do que dinheiro fácil. O Congresso, os mercados financeiros ou os eleitores ainda podem persuadir Trump a recuar. Mas o mundo já começou a se preparar para uma era sem lei.

Tradução da matéria do The Economist "Donald Trump has begun a mafia-like struggle for global power: But the new rules do not suit America" | 27/02/2025

Ukraine is not alone: the whole democratic world supports Ukraine - Ed Krassenstein; Where is Brazil? -Paulo Roberto de Almeida

Ukraine is not alone: the whole democratic world supports Ukraine; where is Brazil?

Thanks to Flavio Perry for transcribing this:

BREAKING: TRUMP STANDS ALONE: 

After Trump and Vance's disgraceful Oval Office ambush of President Zelensky, major world players just came out to DEFEND Ukraine and Zelensky:

- Polish Prime Minister Donald Tusk: “Dear Zelensky, dear Ukrainian friends, you are not alone.”

- President of Lithuania Gitanas Nausea: “Ukraine, you’ll never walk alone.”

- Denmark Prime Minister Mette Frederiksen: “Dear Zelensky, Denmark proudly stands with Ukraine and the Ukrainian people.”

- French President Emmanual Macron: “There is an aggressor: Russia. There is a people being aggressed: Ukraine. We were all right to help Ukraine and sanction Russia three years ago and to continue doing so. We, that’s the Americans, the Europeans, Canadians, Japanese, and many others... Because they are fighting for their dignity, their independence, for their children, and for the security of Europe.”

- President of Moldova Maia Sandu: “The truth is simple. Russia invaded Ukraine. Russia is the aggressor. Ukraine defends its freedom—and ours. We stand with Ukraine.”

- Swedish Prime Minister Ulf Kristersson: “Sweden stands with Ukraine. You are not only fighting for your freedom but also for all of Europe’s. Slava Ukraini! ”

- Incoming German Chancellor Friedrich Mer: “Dear Zelenskyy, we stand with Ukraine in good and in testing times. We must never confuse aggressor and victim in this terrible war. 

- Crotia’s Prime Minister Andrej Plenković: “Croatia knows from its own experience that only a just peace can last. The Croatian Government stands firm in its belief that Ukraine needs such a peace - a peace that means sovereignty, territorial integrity, and a secure Europe.”

- Finland’s Prime Minister Petteri Orpo: “Finland and the Finnish people stand firmly with Ukraine. We will continue our unwavering support and work towards a just and lasting peace.”

- Estonian Prime Minister Kristen Michal: “We stand united with Zelenskyy and Ukraine in our fight for freedom. Always. Because it is right, not easy.”

- Ireland’s Deputy Prime Minister Simon Harris: “Ukraine is not to blame for this war brought about by Russia’s illegal invasion. We stand with Ukraine.“

- Latvia’s President Edgars Rinkevics: “Ukraine is a victim of the Russian aggression. It fights the war with the help from many friends and partners. We need to spare no effort for just and lasting peace. Latvia stands with Ukraine”

- Prime Minister of the Netherlands Dick Schoof: ”The Netherlands supports Ukraine as firmly as ever. Now more than ever. We want a lasting peace and an end to the war of aggression started by Russia. For Ukraine and its people, and for Europe.”

- Prime Minister of Luxembourg Luc Friedsen: “Luxembourg stands with Ukraine. You are fighting for your freedom and a rules based international order. ”

The West stands with the heroic Zelensky. Trump sides with the evil Putin. What has America become?

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- Ed Krassenstein on X”

PRA asks: Where is Brazil?


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