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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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domingo, 8 de abril de 2012

Gestao do conhecimento, desenvolvimento, relacoes internacionais - livro da Unisul

Ainda um livro da Unisul, que vem enriquecer o debate setorial.
Paulo Roberto de Almeida

Relações Internacionais, gestão do conhecimento e estratégias de desenvolvimento: debates interdisciplinares na primeira década do novo milênio
Organizadores: Nilzo Ivo Ladwig; Rogério Santos da Costa
Palhoça : Ed. Unisul, 2012.471 p. ; 21 cm
ISBN 978-85-8019-028-1
I – Relações Internacionais
1 - Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN: histórico, características, objetivos, funcionamento e influência na segurança coletiva
Rogério Santos da Costa
2 - Segurança no subcomplexo regional norte-andino: desdobramentos pós-11 de setembro
Vicente Rodrigues da Fonseca Pchara
3 - Adoção de metas de redução de emissões de gases de efeito estufa para os países em desenvolvimento no regime internacional de mudanças climáticas
Letícia Britto dos Santos
4 - O instituto da adoção internacional e a sua importância para as Relações Internacionais
Pollyanna Gerola Giarola
II - Política Externa Brasileira
5 - Relação Sul-Sul: o que os africanos pensam da política externa brasileira?
Mamadou Alpha Diallo
6 - Comércio internacional e a formação de parcerias brasileiras: a política externa brasileira pela ótica do PT e do PSDB
Lucas Ribeiro Mesquita
7 - Multilateralismo, multiculturalismo e cooperação Sul-Sul no governo Lula: diversidade cultural e anti-hegemonia
Dhiego de Moura Mapa
8 - A diplomacia cultural como instrumento de política externa brasileira
Leila Bijos e Verônica Arruda
9 - O social em foco: influências da política externa brasileira e venezuelana sobre a coesão social nacional e regional
Ana Paula Becker e Erika Medina Barrantes
10 - Brasil e a reforma do Conselho de Segurança da ONU: mudanças, interesses e credenciais
Tiago Haymussi Sales

III – Gestão do conhecimento
11 - Processo de geração de ideias para inovação: proposta de um modelo
Viviane Brandão Miguez, Pierry Teza, Aline França de Abreu
12 - A gestão da informação e do conhecimento como suporte para as políticas de segurança pública
Giovani de Paula
13 - Algumas reflexões sobre o impacto da taxa de câmbio nos negócios internacionais na nova economia do conhecimento
Joseane Borges de Miranda, Juçara Salete Gubiani e Paulo Maurício Selig

IV – Desenvolvimento sustentável Regional e Local
14 - Desenvolvimento regional: uma abordagem interdisciplinar
Marcos Junior Marini e Christian Luiz da Silva
15 - Práticas sustentáveis para o setor hoteleiro: um estudo no município de Balneário Camboriú/SC
Diane Francine Turczynski e Murilo de Alencar Souza Oliveira
16 - A atuação nada sustentável da iniciativa privada na produção habitacional da cidade de Chapecó-sc
Ana Laura Vianna Villela e Jamile De Bastiani
17 - Educação e turismo: políticas públicas e formação de cidadãos no bairro Restinga (Porto Alegre-RS)
Hernanda Tonini e Mirelle Barcos
18 - Avaliação do capital social no ambiente universitário: uma experiência no extremo oeste catarinense
Alyne Sehnem e Janaina Macke
19 - A punição perpétua pela estigmatização social: A exigência de atestado de antecedentes para contratação em empresa privada na região de Criciúma – SC
Mariana Garcia Amarante e Rosinei da Silveira
V – Estratégias de competitividade
20 - Fatores determinantes tecnológicos e a política de ciência e tecnologia no Brasil
Fabiana Leis, Heloísa de Puppi e Silva e Christian Luiz da Silva
21 - A importância das competências interdisciplinares para os gerentes de projetos: um estudo empregando a revisão sistemática
Helio Aisenberg Ferenhof, Roberto Fabiano Fernandes e Fernando Antonio Forcellini
22 - A expansão da Azaléia para o mercado sul-americano: uma visão baseada em recursos
Cláudio Reis Gonçalo, Juliana Ballin Zuzin e Ivan Lapuente

Sustentabilidade: um livro da Unisul

Mais um livro publicado pela Unisul, que traz matérias interessantes sobre o tema:


Sustentabilidade e gestão estratégica: debate e experiências interdisciplinares
Organizadores: Nilzo Ivo Ladwig; Rogério Santos da Costa
Palhoça: Ed. Unisul, 2010. 359 p.: il. ; 21 cm
ISBN 978-85-8019-004-5

Seções e Artigos que compõem o Livro:

I - Desenvolvimento sustentável

1 - Abrindo a porta verde da indústria catarinense: internacionalização e sustentabilidade
Maria Teresa Bustamante
2 - Conhecer para sustentar: Vale do Itajaí - do compartilhamento do conhecimento à evolução do pensamento e da prática sustentáveis
Cláudia Buzette Calais
3 - Planejamento turístico voltado ao desenvolvimento sustentável do turismo em comunidades autóctones
Nilzo Ivo Ladwig; Fernanda Moro Cechinel; Heloísa Maria Jacinto
4- Considerações sobre planejamento e segmentação: desafios da sustentabilidade na indústria turística contemporânea e a inserção do produto golfe nesse contexto
Leia Deiques Nunes Pacheco

II – Gestão Estratégica
5 - A abrangência da gestão de responsabilidade social organizacional para a busca da sustentabilidade do planeta
Rafael Dall Agnol; Marcos Guilherme da Silveira
6 - Análise de investimentos em p&d: o caso da Rio Grande Energia.
Adriana Locatelli Bertolini; Alyne Sehnem; Maria Carolina Abreu Lima da Rosa Homrich
7 - Estratégias de internacionalização da Eletromotores WEG SA
Bárbara Caçador B. Silva; Djali Avelino Valois; Dóris Ghiel Dávi; Eduardo Sartori; Ettyenne Guimarães; Manuela Jorge

III – Política Externa brasileira
8 - A política externa brasileira do governo Lula e a atuação da Petrobrás na Bolívia (2003-2008)
Márcio Roberto Voigt; Daniel da Cunha Corrêa da Silva
9 - A política externa brasileira e a agenda de segurança internacional na prevenção e no combate ao terrorismo
Kelly Cristina Schäfer Batistella
10 - A cooperação fronteiriça entre Dionísio Cerqueira e Bernardo de Irigoyen por meio da criação de um comitê de fronteira
Kamila Soraia Brandl

IV – Integração e Instituições Internacionais
11 - A compatibilidade entre instituições em processos de integração e o discurso transformador dos governos de esquerda na América Latina: limites e possibilidades a partir de uma abordagem marxista das instituições internacionais
Rogério Santos da Costa; Felipe Fernandez
12 - Integração na América do Sul: análise comparada das políticas externas dos recentes governos de esquerda em suas perspectivas para a criação da União de Nações Sul-Americanas
Cleverson Pinotti
13 - Instituições na integração da América do Sul: a iniciativa IIRSA (Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana) na estratégia da política externa brasileira do governo Lula
Thais da Rocha
Ana Paula Andriolli
15 - Institucionalidade, eficácia e a questão da sustentabilidade ambiental nas organizações internacionais: um estudo comparado da União Africana, da Liga dos Estados Árabes, da Asean e da OSCE
Paulo Roberto Ferreira
16 - A mídia nacional e internacional na conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento – eco 92 ou rio 92
Luiza Roberta de S. Pimentel; Gizelli Alini da Cruz; Rafael Gustavo de Lima

A queda do muro de Berlim: livro da Unisul

Um livro do qual participei, tanto na fase de colóquio, quanto de sua feitura editorial.
Recomendo, especialmente.
Paulo Roberto de Almeida


Vinte anos após a queda do muro de Berlim: um debate interdisciplinar
Organizadores: Nilzo Ivo Ladwig e Rogério Santos da Costa
Palhoça, Ed. Unisul, 2009, 183 p: il.; 21 cm.
ISBN 978-85-86870-91-0

Índice:

1 - O Brasil e as Relações Internacionais no pós-Guerra Fria – Paulo Roberto de Almeida.
2 - A moderna educação superior e as exigências inter e transdisciplinares: enfoque para as formações em Administração, Relações Internacionais e Turismo - Mario Carlos Beni.
3 - As teorias das Relações Internacionais no pós-Guerra Fria: as teorias tradicionais e o construtivismo frente aos novos temas - Paulo Roberto Ferreira.
4 - Vinte anos de unificação no leste alemão - Gustavo Gerlach da Silva Ziemath; Antônio M. Elíbio Júnior;
5 - Os reflexos do fim da guerra fria na estrutura político-econômica da União Européia - Juliana Wust.
6 - A economia solidária no contexto capitalista pós queda do muro de Berlim - Gizeli Aline da Cruz; Luiza R. de S. Pimentel; Rafael G. de Lima.
7 - Intercâmbio comercial entre Santa Catarina e os Emirados Árabes Unidos: análise do mercado exportador de frango catarinense - Leandro Antônio Dariva
8 - Uma alternativa para a avaliação jurídico-ambiental de uma organização - Rafael Dall´Agnol
9 - Destino Brasil: o imaginário do turista italiano. Eliza Bianchini Dallanhol Locks; Hernanda Tonini.

India nos Brics: cautela, acima de tudo - Mohan Guruswamy

Na verdade, essa "coisa" de "democratizar o sistema mundial" é bobagem: o que se pretende é ingressar na oligarquia que atualmente rege os negócios do mundo. Depois que isso for conquistado, vão cessar as demandas por "democratizar o sistema mundial". Ou seja, é a velha hipocrisia de sempre.
Paulo Roberto de Almeida 



'Índia vê com reservas ações de sócios no Brics'
Para especialista, indianos temem se tornar instrumento na disputa de China e Rússia com o Ocidente
LOURIVAL SANTANNA
O Estado de S.Paulo, 8/04/2012

Anfitriã da última reunião de cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a Índia vê com reservas essa aliança. Teme que a Rússia e a China a queiram utilizar em suas disputas com o Ocidente. Seu principal interesse é que o Brics seja uma plataforma pela ampliação do Conselho de Segurança da ONU e por maior influência dos países emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial. Por isso, a Índia vê mais possibilidades na parceria com o Brasil e a África do Sul, que comungam esses interesses. A análise é do economista Mohan Guruswamy, presidente do Centre for Policy Alternatives, de Nova Delhi. Autor de Chasing the Dragon: Will India Catch Up with China? (Caçando o dragão: a Índia alcançará a China?, de 2009), entre outros estudos sobre a inserção global do país, Guruswamy diz que os indianos, maiores importadores de armas do mundo no ano passado, compradas principalmente da Rússia, estão se armando contra a expansão militar chinesa. Ambos têm disputas territoriais e por causa da ajuda militar chinesa ao Paquistão. Noutro exemplo da diversidade de interesses no interior do Brics, o Irã, apoiado no comunicado final da cúpula, no dia 29, fornece 12% do petróleo consumido pelos indianos. A Índia está construindo no Irã uma ferrovia que lhe dará acesso aos importantes mercados da Ásia Central e da Rússia. Já na Síria, não tem interesse tão direto e defende apenas o princípio de não intervenção, como o Brasil. Seguem trechos da entrevista ao Estado.
Quais os objetivos da Índia nessa parceria com o Brics?
O principal é democratizar o sistema mundial: o Conselho de Segurança, o FMI e o Banco Mundial, bem como a ampliação do G-7 (grupo das 7 maiores economias), de modo a tornar a distribuição de poder mais equitativa. Como grande economia, que caminha rapidamente para se tornar uma das três maiores, e possivelmente a maior em 2050, segundo estudo do Citibank, a Índia gostaria que a gestão financeira mundial se tornasse mais inclusiva e representativa. Os sistemas de segurança e financeiro do mundo são dominados pela aliança da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e pela mentalidade da Guerra Fria. A Índia ainda não está muito segura em relação ao Brics. Ela suspeita que a China e a Rússia queiram usá-la como plataforma de sua rivalidade com o Ocidente, e não para alterar o sistema mundial, uma vez que ambos já são membros permanentes do Conselho de Segurança. Portanto, a Índia vê a possibilidade de uma sub-parceria mais ativa dentro do Brics com o Brasil e a África do Sul (Ibas), que têm muito mais interesses comuns.
Como estão as relações entre Índia e China?
São tensas. Oficialmente, ambos os governos tentam evitar conflitos. Mas temos uma disputa séria de fronteira. Somados, mantemos mais de meio milhão de soldados de frente uns para os outros na fronteira não demarcada no Himalaia. Travamos uma guerra em 1962. De inimigos, passamos a rivais. A Índia está se armando contra a rápida expansão militar chinesa. No ano passado, a Índia foi a maior importadora de armas do mundo. Nos últimos meses surgiram novas tensões por causa da prospecção, por parte da Índia, de petróleo na costa vietnamita do Mar do Sul da China, que os chineses consideram suas águas territoriais. Temos também contenciosos com a China por seu fornecimento de armas e contínua transferência de tecnologia nuclear e de mísseis ao Paquistão. Mas por outro lado a China tornou-se o maior parceiro comercial da Índia. O comércio bilateral deve superar US$ 100 bilhões dentro de dois anos. Muitas empresas chinesas investem na Índia e muitas indianas, na China, particularmente nos setores de tecnologia da informação e fármacos. A recente decisão do Brics de fazer trocas com suas moedas nacionais vai aliviar o resultado negativo da balança comercial indiana. Mas essa é uma rivalidade grave, que continuará tendo consequências sobre o mundo nos anos vindouros.
Qual o interesse da Índia com relação ao Irã?
O Irã fornece 12% do petróleo consumido pela Índia. Uma grande refinaria indiana está configurada exclusivamente para processar o petróleo iraniano. Se a Índia parar de comprar petróleo do Irã, essa refinaria terá de fechar e isso causará falta de gasolina e de óleo diesel. As civilizações dos dois países têm vínculos tradicionais. O acesso da Índia ao crescente mercado da Ásia Central se dá apenas através do Irã. Com esse fim, a Índia está construindo uma ferrovia que liga o porto iraniano de Chahbahar à Ásia Central e, de lá, à Rússia. A Índia respeita o Irã como uma antiga civilização, um país responsável, e não aceita sua demonização por Israel e, consequentemente, pelos Estados Unidos. A Índia acha que os Estados Unidos devem conversar com o Irã e não tentar intimidá-lo. Uma guerra com o Irã mergulhará os mercados mundiais de petróleo numa turbulência e o barril do petróleo (hoje na casa dos US$ 100) irá para US$ 200 a US$ 300.
E em relação à Síria?
A Índia não tem interesse real na Síria. Mas não quer interferência externa em seus assuntos internos.

Chile: programando as proximas etapas economicas - Sergio Bitar


Después de los tratados de libre comercio, ¿qué hacer?

Infolatam
Santiago, 5 abril 2012
Por SERGIO BITAR
El Banco de Desarrollo de América Latina (CAF) y el think tank Cieplan realizaron en Santiago un encuentro internacional para reflexionar sobre los riesgos y oportunidades de las economías latinoamericanas y la chilena en el mundo que viene. Desde 1990, los gobiernos democráticos en Chile optaron por una estrategia de acuerdos de libre comercio que resultó muy exitosa. ¿Qué hacer en la nueva etapa?
Con 21 acuerdos y 58 países hemos conseguido acceder a más del 80% del mercado mundial. Nuestro país fue vanguardia y sacó ventajas por ser el primero. Las negociaciones partieron por América Latina, Estados Unidos y la Unión Europea. En 2000 se adoptó una nueva decisión, que resultó fundamental: volcar los contactos hacia el Asia. Se avanzó con China, Corea del Sur, Japón, India, Nueva Zelandia, Australia, Tailandia, Malasia.
En los tres primeros años de aplicación del tratado de libre comercio con China, al igual que con los demás países, las exportaciones chilenas dieron un salto espectacular, tanto en cobre (a precios constantes) como en otros bienes exportables. Las empresas aumentaron su participación en esos mercados. Se aceleró el crecimiento, se generó más empleo y estimuló el emprendimiento. Mejoró la calidad de los servicios, del transporte, de aduanas y de las tecnologías digitales. También se agilizó la inversión extranjera en Chile y la chilena en el exterior.
Sin embargo, esa ventaja está siendo desafiada por aquellos países que han firmado sus tratados después. El número de productos que exporta Chile es reducido. Con América Latina subsisten trabas. Chile puede perder su posición preferente si no adopta una nueva estrategia.
¿Cuál debe ser nuestra política de cara al 2020?
Aquí esbozo algunas ideas:
- Defender las posiciones adquiridas y concentrarse en introducir nuevos bienes y servicios en esos mismos mercados. Ello exige más innovación, conocimiento preciso de la demanda que surge, aumentos de productividad y asociación con empresas de esos países
- Avanzar en negociaciones con países de Asia Central, África y las naciones árabes del Golfo y ampliar los acuerdos existentes.
- Convenir con países latinoamericanos nuevas políticas de transporte, normas de origen y encarar el neoproteccionismo que parece emerger en la región.
- Incrementar la cooperación científica y tecnológica, contemplada en los tratados ya firmados y que hasta ahora no se ha aprovechado a cabalidad. Impulsar la asociación con centros científicos y tecnológicos de nuestros principales mercados. La expansión de la demanda mundial de alimentos requiere especialización intensa en biotecnología, como también en minerales, energías renovables, manufacturas y servicios.
- Elevar la coordinación entre empresas exportadoras, para resguardar niveles de calidad y sumar recursos para innovar y penetrar mercados gigantes. Hoy, esa cooperación entre empresas, y entre ellas y el Estado, es muy escasa y constituye una vulnerabilidad. Apoyar a las llamadas empresas multilatinas (de origen latinoamericano que se expanden en América Latina). Ellas son un vehículo para lograr más integración regional. Para conseguirlo, Estado y empresas también deben coordinarse mejor, a fin de afianzar a las chilenas afuera y atraer extranjeras a Chile. En Chile ello no ocurre, ni siquiera existen instancias abocadas a esta función.
- Volver a relevar la infraestructura y los servicios. Chile debe posicionarse como país plataforma que conecte Asia y América Latina. La política de puertos y corredores internacionales es esencial. Nos falta una mirada de futuro para poner en marcha proyectos ambiciosos.
- Coordinarse entre países latinoamericanos del Pacífico para ganar mercados en el Asia. Sin coordinación de empresas y gobiernos será difícil alcanzar una dimensión eficiente en países como China e India. Debemos sumar expertos, instalar oficinas conjuntas y realizar programas de promoción unidos. Y rediseñar las prioridades de la Cancillería pensando en el 2030 en vez de en 1990.
- Acelerar el aprendizaje de idiomas, especialmente inglés; así como el entrenamiento de técnicos y profesionales en los mismos países a cuyos mercados deseamos acceder. Ello nos ayudará a conocerlos y a mejorar los vínculos económicos y la inserción económica de Chile en el nuevo mundo que emerge.
Sergio Bitar Chacra (Santiago, 30 de diciembre de 1940) es un ingeniero y político chileno. Fue ministro de Estado de los presidentes Salvador Allende, Ricardo Lagos y Michelle Bachelet, además de senador por Tarapacá por un periodo de ocho años. Es miembro del Partido por la Democracia (PPD), colectividad de la cual ha sido presidente en tres ocasiones y que pertenece a la Internacional Socialista. En lo literario, Bitar publicó Isla 10, libro autobiográfico que relata sus años de encierro en los campos de Pinochet. 

Venezuela: aumento de salario minimo, descontrole economico

Qual é o país normal, no mundo atual, no qual o governo concede, unilateralmente, aumentos programados de mais de 30%, em salários oficiais ou em qualquer coisa?
Não conheço muitos outros, ou talvez nenhum, salvo a Venezuela atual, onde a economia já está em frangalhos.
Isso indica que a situação pode se tornar insuportável no curto ou no médio prazo.
Paulo Roberto de Almeuda

Venezuela: Chávez aumenta el 32,25% el salario mínimo hasta 476 dólares

Infolatam/Efe
Caracas, 8 de abril de 2012
Las claves
  • Chávez explicó que se incrementará 15% el 1 de mayo, 15% el 1 de septiembre lo que - indicó - "no exactamente da 30%", pues, señaló que hay que calcular el total con el incremento vigente desde los cuatro meses anteriores "lo cual da 32,25%".
  • El año pasado, el aumento del salario mínimo en Venezuela fue del 25%.
El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, anunció el sábado un aumento del 32,25 por ciento del salario mínimo hasta los 476 dólares en moneda local, aplicable en dos tramos, el primero del 15% por ciento el 1 de mayo, y un segundo por el resto del porcentaje el 1 de septiembre próximo.
“He considerado necesario hacer este anuncio de una vez (…) para activarlo a partir del 1 de mayo un incremento que en total va a ser del 32,25% del salario mínimo”, dijo el mandatario en cadena obligatoria de radio y televisión.
Chávez explicó que se incrementará 15% el 1 de mayo, 15% el 1 de septiembre lo que – indicó – “no exactamente da 30%”, pues, señaló que hay que calcular el total con el incremento vigente desde los cuatro meses anteriores “lo cual da 32,25%”.
El salario mínimo actual, recordó el jefe de Estado, está en 1548,22 (360 dólares) y que con este incremento la suma ascenderá a 2.047 (476 dólares) “lo que nos coloca en primer lugar en salario mínimo en América Latina si lo ponemos en dólares”, aseguró.
Subrayó, además, que este salario hay que agregar los bonos de alimentación lo que elevaría el ingreso a más de 3.000 bolívares (698 dólares).
Asimismo, indicó que unos cuatro millones de trabajadores se verían beneficiados por este incremento, así como los pensionados.
“Todos los años sin falta hemos decretado incremento del salario mínimo, una manera de concretar sólidamente la justicia social y esa es una de las razones por las cuales Venezuela también es el país con el menor índice de desigualdad en este continente”, aseguró.
El año pasado, el aumento del salario mínimo en Venezuela fue del 25%.
Chávez hizo el anuncio una hora antes de partir para La Habana, donde recibirá la tercera serie de radioterapia como parte de un tratamiento que comenzó hace dos semanas tras ser operado el 26 de febrero de una recurrencia del tumor que le fue extirpado en junio pasado, del que sólo se ha informado que está en la zona pélvica.