O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Elite corrupta do Partido Comunista Chinês tenta esconder informações sobre os roubos... - NYT

Parece que o Big Brother chinês bloqueou todos os acessos a todos os sites estrangeiros que estavam trazendo estas matérias altamente incômodas para os mandarins corruptos do poder.
Ditaduras são sempre estúpidas, achando que vão poder bloquear eternamente as verdades, seja pela censura, seja pela repressão dos que transmitem informações desconfortáveis para os donos do poder.
A verdade sempre acaba ultrapassando as piores barreiras das ditaduras.
Paulo Roberto de Almeida

ASIA PACIFIC

Report Says China’s Elite Use Offshore Companies

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Dez mandamentos dos livros - Afonso Borges

Recebo, do meu amigo Afonso Borges, este aviso, que suponho deva interessar e divertir todos os amigos de livros, como eu mesmo.
Vou tentar seguir alguns dos mandamentos (não sou religioso, e portanto não santifico nada, a não ser os bons livros, talvez(=), mas na verdade eu já sigo várias deles.
Confesso, aliás, que já perdi vários livros com criminosos de alta estirpe, que nunca me devolveram livros que eu generosamente sempre fiz questão de partilhar com amigos, alunos, etc.

Sinto falta de uma regra para as bibliotecas pessoais (e trocaria pela coisa santificada, já que sou irreligioso), pois a minha biblioteca (aliás espalhada) é uma barafunda total, e já me ocorreu de ir buscar livros que eu sabia que tinha em bibliotecas ou comprar um outro exemplar simplesmente por não achar nas minhas estantes que estão em várias camadas geológicas e outras escondidas, por não ter mais onde colocar. 
Minha kit em Brasília ficou atulhada de livros e o apartamento aqui nos EUA já está começando a ficar cheio, e eu estou me contendo (compro livros só depois de passado algum tempo do lançamento, lendo o essencial nas livrarias, e depois comprando mais barato na Abebooks.com).
Enfim, seguem os bons mandamentos do Afonso Borges.
Paulo Roberto de Almeida 

Queridos amigos e amigos, 
Enquanto fevereiro não chega, com os lançamentos e debates, curtam nossa página no Facebook, onde estamos desenvolvendo um trabalho de posts de incentivo ao hábito da leitura. Vejo vocês lá: https://www.facebook.com/SempreUmPapo
Afonso Borges




Rodrigo Constantino e a obsessao equivocada da Oxfam com a desigualdade

Obsessões, a despeito do que o conceito pode pretender indicar, podem significar boas coisas.
Eu, por exemplo, tenho obsessão por livros, não pelos objetos em si, ou por constituir uma grande biblioteca, vistosa, bonita, bem organizada, essas coisas exibicionistas. Minha biblioteca é a coisa mais bagunçada que tenho, e já me ocorreu de ter de buscar um livro que eu sabia que tinha em bibliotecas, ou comprar novamente, apenas porque não acho, na barafunda dos meus livros, ou talvez, porque o tenha emprestado, sem anotar, e não recebi de volta. Não importa, a obsessão por livros continua, a despeito de todos esses problemas, e continuo tratando mal os livros, lendo em qualquer lugar, deixando abertos na mesa, espalhados pelo chão (quando a mesa já está cheia), enfim, esse é o meu jeito.
Mas a minha obsessão pelos livros é um função do conhecimento que eles trazem, simples assim. Aprendi com os livros, e devo tudo o que sou a eles, tudo e mais um pouco, até os meus vícios incuráveis, também trazidos por essa febre doentia pelos livros.
Mas tem outros tipos de obsessões menos saudáveis, como essa dos distributivistas, e dos socialistas em geral, com a igualdade, e portanto com o combate às desigualdades. Geralmente, pelas más razões, por métodos errados e com resultados geralmente desastrosos, como a experiência histórica do socialismo demonstrou amplamente, nos últimos cem anos.
Também conheço a Oxfam, bastante bem, por sinal. Quando eu era estudante sem dinheiro, na Bélgica, eu morava numa "mansarda" (ou seja, o último andar de um casarão de três ou quatro andares) que pertencia aos escritórios da Oxfam em Bruxelas, e morava de graça contra o compromisso de limpar os escritórios de noite (tirar o lixo, etc) e fazer uma limpeza um pouco mais elaborada (aspirador, etc) nos fins de semana. Confesso que limpava mal, pois passava meu tempo lendo, obviamente. Mas eu também participava das reuniões da Oxfam, e conheci profundamente sua história e suas atividades.
Ela surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, na Inglaterra -- Oxford Famine Relief -- e como seu nome indica, dedicava a saciar a fome dos ingleses durante aqueles tempos de escassez. Finda a guerra passou a fazer caridade um pouco em todos os países, nas colônias e depois nos países independentes. Como sempre acontece com certas ONGs, foi dominada pelos esquerdistas, o que eu também era nesses tempos, mas confesso também que nunca gostei de caridade. Acho que as pessoas precisam ser ensinadas a trabalhar, e depois conseguir o seu sustento no mercado. Sempre pensei assim, mesmo sendo esquerdista. Por isso sempre valorizei a educação.
O único trabalho assistencial que eu concebo, à parte vacinações em massa contra epidemias, endemias e outros problemas desse tipo, seria o de ensino, educação técnica, elementar, básica, fundamental, e para por aí. Depois, ensino superior, graduação, pós, especializações, nada, isso é com cada um, cada família, com o mercado (que também pode ser um mercado com intervenção dos governos, para assegurar a qualidade do ensino, por exemplo, mas sem outras interferências sobre se é pago, quem tem direito a diploma, etc, tudo isso tem de ser uma decisão pessoal, familiar, sem interferência dos governos).
Pois a Oxfam sempre se meteu a querer repartir a riqueza dos mais ricos com os pobrezinhos da África, da América Latina, da Ásia, enfim, do Terceiro Mundo, sempre sem qualquer resultado, a não ser alívios ocasionais.
Conheço muito bem a história da África, pré e pós colonial, já que a Bélgica administrava dois dos grandes desastres humanitários e ditatoriais do continente, Congo Belga, ex-Zaïre do Mobutu, depois República Democrática do Congo, além dos dois irmãos menores, Ruanda e Burundi, ex-colônias alemãs até a Primeira Guerra. Enfim, resumindo, a história da ajuda ao desenvolvimento, da assistência pública, estatal e privada, a esses países, é um desastre do começo ao fim: dezenas de bilhões de dólares foram despejados na África desde os anos 1960 (e mesmo antes), sem muitos resultados aparentes, até com grandes desastres (roubos, corrupção, deformação das estruturas econômicas, por esse maná pingando dos céus, apropriados por certas elites corruptas).
Enfim, a Oxfam pode até ser bem intencionada, mas é profundamente equivocada no que faz, como várias outras ONGs por sinal, e dezenas de governos e economistas, que vivem querendo reduzir a pobreza, "reduzindo as desigualdades". Geralmente dá errado, e o país fica pior.
Essa obsessão com a desigualdade é a pior coisa que possa existir no mundo econômico. Ela mata a criação de riqueza e torna todo o sistema produtivo menos eficiente.
Existem em cada governo, de qualquer país, dezenas, centenas, talvez milhares de burocratas, além da praga de políticos políticos empenhados em diminuir ou até eliminar as desigualdades.
As únicas desigualdades que devem ser eliminadas são as derivadas do ensino elementar e técnico: ciências e matemáticas elementares para todos, língua pátria e um pouquinho mais apenas, e pronto, o país estaria pronto para crescer e se desenvolver. Fazer mais do que isso significa arrancar o dinheiro dos que teem para dar aos que não tem. Não resolve. Melhor criar novas fontes e novos fluxos de riqueza capacitando as pessoas e deixar que elas busquem sua felicidade lutando para ficar tão ricas quanto o Bill Gates e o Warren Buffet. Ponto.
Leiam o resto...
Paulo Roberto de Almeida




22/01/2014
 às 11:26 \ EmpreendedorismoFilosofia políticaHistória

A obsessão com a desigualdade denota uma mentalidade equivocada de riqueza como jogo de soma zero

pesquisa da organização Oxfam International gerou espanto em muita gente. Um seleto grupo de apenas 85 pessoas concentraria a mesma riqueza que os 3,5 bilhões mais pobres do planeta. A fortuna desses bilionários seria de US$ 1,7 trilhão. Os 1% mais ricos do mundo concentrariam a metade da riqueza global. Diz a matéria:
Para a Oxfam, dedicada ao combate à pobreza, o alto nível de desigualdade está relacionado à concentração de poder, que garante mais oportunidades aos mais favorecidos. A entidade cita pesquisas realizadas em seis países, inclusive o Brasil, que mostram que a maioria das pessoas acredita que as leis são distorcidas em favor dos mais ricos. Segundo o estudo, paraísos fiscais, práticas anticompetitivas e baixo investimento em serviços públicos estão entre os fatores que dificultaram uma melhor distribuição de oportunidades.
A mim, o foco obsessivo na desigualdade sempre pareceu fruto ou do sentimento de inveja, o mais mesquinho de todos, ou da ignorância econômica, ao tratar a economia como um jogo de soma zero, onde José é rico porque Pedro é pobre. A típica mentalidade marxista tão disseminada por nossos ilustres professores.
Ofereço um outro ponto de partida. Que tal analisarmos as desigualdades comparando o presente com o passado? Ou seja, ao invés de comparar os mais ricos de hoje com os mais pobres de hoje, que tal comparar a vida dos pobres de hoje com a vida dos pobres de ontem, ou mesmo dos ricos de ontem?
Esse exercício mudaria bastante o quadro. Recomendo o livro The Rational Optmist, de Matt Ridley, sobre o assunto. O autor traz uma quantidade infindável de dados históricos mostrando como a riqueza evoluiu nos últimos séculos, como o comércio permitiu um grau de conforto material inimaginável para nossos antepassados.
Imaginem alguém voltar no tempo e falar para uma tradicional família campestre do século 19 que seus filhos não mais teriam de trabalhar duro para ajudar nas plantações, mas que poderiam apenas focar nos estudos. Que eles não precisariam mais dedicar boa parte do dia para colher lenha e ter alguma energia em casa, bastando apertar um botão em troca. Que o calor do verão seria combatido com uma máquina chamada ar condicionado. Que tudo isso seria possível com cada um do casal trabalhando apenas 8 horas por dia. Eles certamente questionariam onde está a pegadinha.
O avanço na produtividade do trabalho com o capitalismo tem sido brutal. Fazemos hoje muito mais com muito menos. Produzimos uma quantidade de energia absurda sem ter de devastar florestas inteiras para isso. Temos uma produção de alimentos crescente utilizando áreas cada vez menores e liberando um contingente gigantesco de trabalhadores do campo para fazerem outros serviços nas cidades.
Em resumo, o capitalismo tirou centenas de milhões da completa miséria, o estado natural da vida humana, e permitiu um aumento expressivo da população mundial. Se temos 7 bilhões de bocas podendo ser alimentadas hoje, isso se deve ao capitalismo.
Infelizmente, ainda há, sim, muita miséria, justamente por causa dos obstáculos impostos por governos ao funcionamento do mercado. Os locais mais pobres são também aqueles com menos liberdade econômica, menos empreendedorismo, menos concorrência de empresas na busca pelo lucro em ambiente com respeito às regras do jogo.
Quanto mais perto do modelo socialista, que só pensa em distribuir o que já existe, mais pobreza temos (alguns países que ficaram ricos conseguem bancar um modelo distributivista por algum tempo, mas não sem um alto custo e sem ameaçar seu próprio sucesso). É uma mentalidade ex post facto, que olha em retrospecto aquilo que já existe, que foi criado por outros, e exige sua parte como se fosse um “direito natural”, típico das crianças mimadas.
O objetivo de reduzir a pobreza, portanto, é louvável. Mas quando o foco se desvia disso para o combate à desigualdade em si, aí temos um grande perigo à frente. Afinal, tirar dos ricos para dar aos pobres é a fórmula mais certeira de aumentar a pobreza. Tire os bilhões do casal Gates e doe aos africanos, e teremos apenas mais dois miseráveis no mundo.
Muitos dos ricaços modernos vêm do setor de tecnologia, no Vale do Silício. Não é coincidência. Lá temos um ambiente extremamente competitivo, meritocrático, com bastante capital para investimento. Esses empreendedores bem-sucedidos não tiraram riqueza de ninguém para acumular seus bilhões; ao contrário: criaram riqueza para a humanidade!
Temos ganhos de produtividade, mais conforto, mais lazer, mais tecnologia, justamente porque essas empresas, muitas vezes começando com apenas mil dólares em garagens, foram capazes de inovar, de trazer ao mundo algo valorizado pelos próprios consumidores. Suas fortunas, portanto, são o reflexo dessas conquistas sociais que tivemos. São legítimas. Sobretaxar seus patrimônios seria injusto e ineficaz para combater a miséria.
Dito isso, há sim alguns instrumentos políticos que servem aos interesses dos mais ricos e são injustos. Representam o que se convencionou chamar de “capitalismo de estado” (mas prefiro fascismo ou socialismo light), em contraste ao capitalismo liberal. São subsídios, barreiras protecionistas, estímulos monetários que inflam o preço dos ativos, enfim, intervenções estatais que alteram as regras do jogo da livre concorrência.
Se desejamos viver em um mundo com menos pobreza em termos absolutos, desejo nobre que, creio, quase todos compartilham, então precisamos deixar o foco na desigualdade um pouco de lado e mirar mais nas causas da riqueza. Até porque as causas da pobreza conhecemos: é nosso estado natural. Basta olhar para trás para ver como era dura a vida de nossos antepassados, ao contrário da visão idílica e romantizada de muita gente.
A economia não é um jogo de soma zero. Temos claramente um aumento da riqueza mundial com o passar do tempo, que se tornou exponencial após a Revolução Industrial e o avanço do capitalismo. Isso se deve ao aumento da produtividade do trabalho, graças às várias inovações tecnológicas. Se quisermos que continuem, precisamos valorizar esses empreendedores inovadores, e não atacá-los como “exploradores”, como se sua riqueza fosse fruto da miséria alheia. Nada mais falso. E nada mais prejudicial aos pobres.

Alca al carajo: dixit Chavez; projeto de anexacao economica: dixit Lula; e agora?

Meu amigo Mario Machado foi direto ao ponto.
Endosso e ratifico cada palavra, cada virgula, e, sobretudo, a sua interrogaçao final.
Paulo Roberto de Almeida 

Coisas Internacionais


Posted: 21 Jan 2014 09:44 AM PST
alca al carajoVisitei o Equador no início dos anos 2000 e pelas ruas de Quito um grafite chamou a minha atenção ele dizia: “ALCA, Al carajo, Yanks go home”, a época o recém empossado governo Lula construía o que alardeavam como sua maior vitória política, o torpedeamento da Área de Livre Comércio das Américas, como se dizia a época o bloco que iria da Tierra del Fuego ao Alaska. Anos depois o falecido Chávez usaria a mesma expressão elegante, em Mar del Plata.
O argumento principal era o temor da economia brasileira e da região se tornariam satélites da economia americana, além é claro das dificuldades de sempre, ou seja, agricultura protegida pelo lado americano e serviços blindados pelo lado brasileiro.
Tudo que envolve parceria ou associações com os EUA, acaba sendo decidido com o fígado no Brasil, ou seja, preconceitos ideológicos (e concordâncias cegas, também) dominam o debate, o abstrato interesse nacional é torturado até confessar o que as correntes de opinião desejam.
A tese vencedora foi a do triunfo soberano da política Sul-sul e para isso BRICS seria o caminho, a crise de 2008 parecia ser a grande prova que essa fora a melhor aposta e pouco importava que a pauta comercial brasileira com os demais BRICS (no caso só China mesmo é relevante) fosse concentrada em commodities – o que até pouco tempo antes era sinal claro de atraso diriam os mesmos que agora eram entusiastas dos BRICS – mas, o boom das commodities dava (e ainda dá) muito dinheiro e criava portentosas reservas que nos tornavam credores líquidos do mundo.
Nesse período e com uma forcinha enorme da suspensão do Paraguai o MERCOSUL acrescentou a Venezuela em seu arranjo, pode-se até imaginar que o fácil acesso ao petróleo venezuelano seja algo importante para um bloco em busca de energia, mas politicamente isso mandou uma mensagem altermundista, o MERCOSUL agora seria o bloco em busca de outro mundo possível.
Enquanto isso avançou o movimento de assinatura de acordos de livre comércio entre EUA e vários países da América Central, Caribe e América do Sul, como os vizinhos Peru e Colômbia. E as tentativas de acordo MERCOSUL-UE não passam de declarações de intenções, elogios mútuos, belas notas oficiais e negociações empacadas.
Claro, que ter uma economia relativamente fechada como a brasileira cria distorções que elevam os preços dos produtos fabricados localmente, o que retro-alimenta o fechamento da economia ao justificar a proteção sob pena de perda empregos, automóveis são um caso clássico.
E assim, mais de uma década depois de ver aquele grafite, em Quito, chegamos ao que vemos hoje, a expansão maior dos países do pacífico e como no caso peruano com excelentes resultado na eliminação da pobreza e os países mais fechados patinando, enfrentando inflação.
No inicio desse nosso século fizemos uma opção e mandamos o livre-comércio ‘al carajo’ e o que ganhamos em troca?
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PS: Esse não foi o grafite que vi, mas não achei a foto para ilustrar essa postagem.

Columbia University seleciona professor visitante

Request for Statements of Interest
Tinker Visiting Professorship

Deadline: April 15, 2014 for 2015-2016 Academic Year

About the Tinker Visiting Professorships
Columbia University is one of five major universities to have a professorship endowed by the Edward Larocque Tinker Foundation. The goal of the Tinker Visiting Professor program is to bring to the campus pre-eminent scholars and professionals (journalists, writers, artists, public officials, etc.) who are citizens of Latin America or the Iberian Peninsula and reside in the region as a means of encouraging contact and collaboration.  Please note that citizens of Canada may apply as long as they are considered Latin Americanists.

Since the inception of the Tinker program in 1971, Columbia has hosted many distinguished visitors for one-semester periods of residence. These guests have strengthened our curriculum offerings on Latin America, complemented departmental strengths, and contributed to understanding of Latin American issues. During this 2013-2014 academic year, Sociologist Valeria LLobet of the National University of San Martin, Argentina, was our resident Tinker visitor.

A Tinker Visiting Professor offers to teach (or co-teach) one course - a mixed graduate/undergraduate class in his/her field of expertise. The visitor is asked to also give a public lecture. The Tinker Professor will be supported by a stipend, office space at the Institute of Latin American Studies, assistance in arranging Columbia housing, travel reimbursements, and part-time research assistance. Funding can also be made available to support conferences or other events at the University related to the visitor’s fields of interest during or following their semester of residence.

The Institute of Latin American Studies (ILAS) administers the Tinker Professor Program on behalf of Columbia University. For more information, contact Esteban Andrade (eaa2127@columbia.edu).

Application Process
Potential applicants are invited to submit a brief statement of interest. The statement should explain the qualifications of the candidate, his or her research concentration and the specific goals of the visit to Columbia University (1-2 pages in total), as well as a current and summarized curriculum vita.  The Executive Committee of the Institute of Latin American Studies will review these proposals byMay 1 and invite a limited number of candidates to submit a full application.  This application will include a personal statement describing their research and proposed teaching areas, with the description of one course, a complete vita and the names of two references.

Thanks,
Esteban
--
Esteban Andrade
Program Manager
Institute of Latin American Studies
& Center for Brazilian Studies
Columbia University
420 West 118th St, 828-B
New York, NY 10027
P: 212-854-4644
F: 212-854-4607

Radio France: uma senhora saudavel, ja passou dos 50 anos, mas ainda esbelta...

Tenho varios amigos na Radio France, inclusive na RFI.
Acabo de dar uma entrevista sobre a economia brasileira à Radio France Culture, ao meu amigo, e professor, Thierry Garcin, que já postei aqui (ver neste link).
Paulo Roberto de Almeida 

GERAL

Cartas de Paris: A casa redonda de Paris, por Danielle Legras

O Globo, 22/01/2014

maison de la radio fica num prédio imponente e cilíndrico localizado na requintada rive droite de Paris.
Projetado nos anos sessenta pelo arquiteto francês Henry Bernard, o edifício avant-garde possui dimensões faraônicas. São cem mil metros quadrados que se dividem em mil escritórios e sessenta e um estúdios de gravação. O arquiteto não hesitou ao utilizar os dois materiais mais inovadores da época: o alumínio e o vidro. O resultado é uma construção de aparência um pouco austera, mas de inegável beleza.
É nesta constelação de estúdios que sete estações de rádio transmitem diariamente alguns dos programas mais interessantes produzidos no país. Esta reunião de estações compreendem a Radio France, o serviço público radiofônico francês.
É preciso fazer um breve parênteses e ressaltar o fato de que a mídia radiofônica é uma verdadeira instituição na França. Talvez a grande demanda do público, explique a altíssima qualidade das diversas programações. Os temas são ricos e variados, um verdadeiro deleite.
A estação France Info se encarrega de uma cobertura jornalística non stop, elaborada com inteligência e sutilidade. Ela é composta de jornais, longas reportagens, análises e debates ligados à atualidade.

Radio France

A estação France Culture apresenta um vasto universo cultural cujos temas abordados englobam a literatura, o teatro, o cinema, a filosofia, a espiritualidade, e ainda as chamadas "culturas do mundo", análises sobre as problemáticas de diferentes países e regiões do planeta.
A estação France Inter, de temática geral, é definitivamente uma das mais populares dentre as que integram a Radio France. O programa da manhã, o "7/9", apresentado pelo jornalista Patrick Cohen, se encontra na pole position (em termos de audiência) dos demais programas matinais de rádio.
A estação Fip, possui uma programação exclusivamente musical que inclui todos os gêneros: variedades francesas, rock, word music, músicas de filmes, etc. Ela possui um repertório impressionante, já que a Radio France é a maior discoteca do mundo, contabilizando mais de 1.500.000 de CDs e discos. A estação France Musique se interessa unicamente à transmissão da música clássica e do jazz.
Por fim, a estação Le Mouv se dirige aos mais jovens e France Bleu se encarrega de 44 outras estações locais.
No ano passado, a maison de la radio festejou em grande pompa seus cinquenta anos. Então, vida longa à Radio France! Graças a ela e seus colaboradores, o mundo e seus infinitos paradoxos parecem menos absurdos e mais poéticos. Graças a ela, o jornalismo de qualidade ainda consegue se exprimir e chegar aos ouvidos do público.Vive la maison de la radio!

Danielle Legras é jornalista e tem duas grandes paixões, seu métier e Paris. Há dez anos, decidiu unir o útil ao agradável.

Geoeconomie du Bresil: um geant empetre? - article Paulo Roberto de Almeida

Acabo de receber a separata de meu artigo publicado na revista Géoéconomie, de Paris, conforme a ficha de publicação abaixo transcrita.
O link leva à separata do artigo publicado:


Géoéconomie 
(n. 68, Février 2014, p. 102-115; ISSN : 1284-9340). 
Disponível no site Academia.edu (link : https://www.academia.edu/attachments/32816791/download_file). 
Relação de Originais n. 2546.
Relação de Publicados n. 1123.