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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Governo companheiro: decalogo do fracasso - Mansueto Almeida

Eu poderia arrumar mais três e assim teríamos treze fracassos. Mas também não seria difícil conseguir logo sete, para fazer duas dezenas, redondinho.
Paulo Roberto de Almeida 

Dez Fracassos do Governo Dilma na Área Econômica.

Segue abaixo a minha lista rápida de dez fracassos do governo Dilma na área econômica. São os únicos fracassos? Não, mas quis fazer apenas uma lista rápida.

  • A inflação média acima de 6% ao ano e perto do teto da meta (6,5% ao ano), em 2014, apesar do atraso no reajuste de preços administrados e do baixo crescimento. No governo Dilma, a inflação será maior do que nos quatro anos anteriores (5,7% aa).
  • O crescimento do PIB teve forte desaceleração. O Brasil crescerá apenas 0,2% em 2014 e 1,6% ao ano na média nos quatro anos do governo Dilma, a terceira pior média da história republicana no Brasil e muito abaixo da média internacional dos últimos quatro anos de 3,5%;
  • A situação fiscal passou de um superávit primário de 3% do PIB, em 2011, para “zero” ou negativo, quando se descontam os truques do lado da receita e da despesa. Neste ano até agosto, a economia que o Governo Central fez para pagar juros da divida foi de apenas 0,05% do PIB (R$ 1,5 bilhão) – pior resultado desde 1991.
  • Aumentou o desequilíbrio externo: déficit em conta corrente cresceu em mais de 50% em três anos para 3,5% do PIB, apesar da queda da taxa de investimento da economia brasileira;
  • Produtividade estagnada. De 2003 a 2010, segundo a FGV, a produtividade da economia brasileira cresceu 1,6% ao ano devido as reformas da década de 1990 e do primeiro governo LULA. Depois das mudanças da política econômica, em 2009, e com os excessos de intervenção do governo na economia, crescimento da produtividade total dos fatores nos últimos três anos foi “zero”.
  • Perda de confiança dos empresários. De acordo com FGV, nível de confiança dos empresários da indústria, comércio e serviços é hoje semelhante ao que era no auge da crise financeira de 2009. Quando o empresário não confia no governo e está pessimista, ele não investe.
  • Intensificação do processo de desindustrialização. Nos últimos três anos, a indústria perdeu participação no PIB (1 ponto do PIB a cada ano), déficit da manufatura cresceu em mais de US$ 30 bilhões, produção física da indústria ainda é menor do que era em 2010 e 2008, e participação da exportação de manufaturados na pauta de exportação voltou aos valores da década de 1970;
  • Queda da taxa de investimento da economia brasileira de 18,9% do PIB no ultimo trimestre de 2010 para 16,5% do PIB no segundo trimestre de 2014;
  • Forte crescimento da Divida Bruta em 7 pontos do PIB. Em 2010, a divida bruta do setor público no Brasil era de 53,35% do PIB. Este ano até agosto, a divida bruta alcançou 60,14% do PIB e a Div Liquida do Setor Público já cresceu mais de 2 pontos do PIB este ano até agosto.
  • Taxa de juros voltaram a subir e superam os valores do início do governo Dilma. Selic hoje é de 11% ao ano, maior que a taxa de 10,75% aa no início do governo Dilma.

Eleicoes 2014: Oba! Ja temos o ministro da Fazenda do governo petralha em 2015

Se eles chegarem ao poder, está claro, mas esse é só um detalhe.
O mais importante é que não existe ninguém mais qualificado no partido petralha do que o seu Tesoureiro, e coordenador da campanha do poste-candidata.
Quem eles poderiam ter de melhor?
O homem é mestre, doutor, pós-doc, em finanças públicas, privadas, partidárias, oficiais e oficiosas, enfim, tudo.
Vamos nessa: um homem assim não é de se desprezar. Tamanha capacidade administrativa e financeira precisa ser reconhecida...
Paulo Roberto de Almeida

Marcela Mattos

VEJA.com, 21/10/2014


Desde que o depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa veio a público, a campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) entrou em pânico: criou uma força-tarefa para evitar que as novas revelações causassem estrago no projeto de reeleição da petista, redobrou os ataques ao adversário Aécio Neves (PSDB) e barrou o depoimento do tesoureiro João Vaccari Neto à CPI da Petrobras. Não à toa: nove anos após o estouro do escândalo do mensalão, outro homem-forte responsável por cuidar das contas do partido aparece às voltas em um caso de corrupção, agora como o pivô de um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. Paulo Roberto Costa afirmou que parte da propina desviada da estatal chegou às mãos de Vaccari. “Dentro do PT, a ligação que o diretor de serviços tinha era com o tesoureiro na época do PT, o senhor João Vaccari. A ligação era diretamente com ele”. Ainda segundo o delator, dois terços da propina ficavam para o PT quando a diretoria era comandada pelo PP. Já nos setores diretamente controlados por petistas, a propina seguia diretamente para o caixa do partido.

A função de Vaccari, no entanto, vai além de cuidar do financeiro do PT: ele tem posto privilegiado no projeto eleitoral da presidente Dilma. Documento obtido pelo site de VEJA mostra que o tesoureiro foi nomeado delegado da campanha de Dilma e tem a função-chave de representar a candidata no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tamanha é a autonomia que Vaccari, tem, inclusive, a prerrogativa de fazer petições e assinar as credenciais dos fiscais da coligação.

Ao lado dele estão outros quatro delegados – todos ocupam posições no projeto de reeleição de Dilma: o secretário-geral do PT, Geraldo Magela, deputado federal derrotado na única vaga ao Senado pelo Distrito Federal; o ex-presidente do diretório paulista do PT e tesoureiro da campanha, Edinho Silva; o ex-ministro do TSE, Arnaldo Versiani, e Luis Gustavo Severo, ambos responsáveis pela área jurídica da campanha.

Embora tenha sido apontado como a ponte para o recebimento da propina, o PT tem se mostrando reticente em afastar o tesoureiro. Ao contrário: saiu em defesa dele e processou Paulo Roberto Costa por difamação.

Durante debate entre os candidatos à Presidência realizado no último domingo, Dilma evitou se voltar contra Vaccari. Questionada por Aécio se confia no tesoureiro, a presidente tergiversou: “Da última vez que um delator denunciou pessoas do seu partido, no caso do metrô e da compra dos trens, o senhor disse que não ia confiar na palavra de um delator. Eu sou diferente. Eu sei que há indícios de desvio de dinheiro. O que ninguém sabe é quanto foi e quem foi. Isso é muito importante”, disse.

O tucano insistiu na pergunta, ressaltando os tentáculos do esquema de propina podem alcançar outros órgãos, como a hidrelétrica de Itaipu, da qual Vaccari integra o Conselho de Administração. Mas a presidente novamente se esquivou: “Eu mando investigar. Eu faço questão que a Polícia Federal investigue. Eu não transferi nenhum delegado para outro Estado, eu não engavetei processos. É isso que não pode ocorrer no Brasil”, disse.

Conforme mostra o site da Itaipu, também faz parte do Conselho de Administração do órgão o ministro licenciado da Casa Civil e braço-direito de Dilma Aloizio Mercadante, cotado para assumir o Ministério da Fazenda caso a petista seja reeleita. Mas a relação de Mercadante e Vaccari vem de longa data: nas eleições de 2002, quando conquistou a vaga no Senado, o ex-ministro tinha Vaccari como segundo suplente.

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Editorial O Globo, 22/10/2014

Seria injusto acusar apenas o PT de utilizar-se de conselhos de administração de estatais para abrigar correligionários, aliados políticos e similares. Outros governos foram pelo mesmo caminho, incluindo os da ditadura militar.

O artifício costuma ser usado para melhorar o rendimento de ministros, obrigados, assim como o presidente da República, a obedecer a limites salariais hipócritas. O mesmo vale para parlamentares, induzidos a se valer de copiosas verbas de gabinete para complementar os subsídios.

Mas se o PT não foge à regra, ele exagera. O que acontece no Conselho de Administração da usina Itaipu Binacional é exemplar — do que não deve ser feito, por suposto.

Este conselho entrou no noticiário porque lá se encontra, desde 2003, nomeado pela então ministra das Minas e Energia Dilma Rousseff, João Vaccari Neto, estrela em ascensão no escândalo da Petrobras, personagem também de outras histórias estranhas.

Oriundo do braço sindical petista, com atuação na categoria dos bancários — origem também, entre outros, do mensaleiro foragido Pizzolato, de Berzoini, e do falecido Gushiken — o discreto Vaccari, desde 2010, responde pela acusação de ter desviado dinheiro da Bancoop, cooperativa habitacional de sindicalizados. É acusado de estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

À folha corrida de Vaccari serão acrescentadas outras denúncias ao ser encerrado o inquérito da Operação Lava-Jato, em que ele aparece, segundo testemunhos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, como recolhedor da parte do leão que cabia ao PT no pagamento de propinas por empreiteiras contratadas pela estatal.

João Vaccari, portanto, parecia dono de um currículo à altura do cargo de tesoureiro da legenda, já ocupado por Delúbio Soares, mensaleiro condenado em fase de cumprimento de pena. O “secretário financeiro” do PT foi tirado de um semianonimato ao ser citado por Aécio Neves no debate com Dilma promovido pela Record. “Semi” porque Vaccari já fora citado também como intermediário em negócios pouco claros com fundos de pensão de estatais, bilionário braço financeiro do sindicalismo petista.

O ex-bancário não está sozinho no conselho de Itaipu. Lá também se encontram o ministro-chefe da casa Civil, Aloizio Mercadante, petista; o pedetista histório Alceu Collares, ex-governador do Rio Grande do Sul e, entre outros, o filho do ex-governador do Paraná Orlando Pesutti, do PMDB. Todos recebendo R$ 20.804,31 por participação nas reuniões do conselho.

Mais um caso para sedimentar a ideia de que esses conselhos são sinecuras indevidamente financiadas pelo contribuinte. O escândalo na Petrobras levou à redescoberta de Vaccari e, por tabela, jogou luz sobre o conselho de Itaipu. Esta história não para de produzir surpresas. (O Globo).

Eleicoes 2014: o naufragio dos institutos de pesquisa, e o DataNunes...

O naufrágio do Datafolha e do Ibope mal completou duas semanas, mas parece que os dois institutos já se esqueceram dos festival de erros. A pesquisa Datafolha de ontem é apenas "outro chute de longa distância", diz o "DataNunes", do jornalista Augusto Nunes. Em números absolutos, Dilma teria subido, em apenas quatro dias, 4 milhões de votos. É simplesmente inacreditável! Datafalha! Cito a conclusão de Augusto: no próximo dia 26, o Brasil não vai decidir apenas entre Aécio Neves e Dilma, mas entre a decência e o crime, o Estado de Direito e o autoritarismo bolivariano:


Até recentemente, o Brasil esquecia a cada 15 anos o que havia acontecido nos 15 anos anteriores. O intervalo entre os surtos de amnésia foi dramaticamente reduzido. No caso das pesquisas eleitorais, por exemplo, o país agora esquece a cada 15 dias o que aconteceu faz 15 dias. O afundamento do Datafolha e do Ibope consumado em 5 de outubro mal completou duas semanas. Mas parece mais antigo que o naufrágio do Titanic, informa a credulidade de incontáveis nativos reapresentados a levantamentos estatísticos que prenunciam a reprise do desastre.

A pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta segunda-feira é apenas outro chute de longa distância que vai mandar a bola às nuvens ou fazê-la roçar o pau de escanteio. Na sopa de algarismos servida pelo instituto na semana passada, Aécio Neves tinha 51% dos votos válidos e Dilma Rousseff, 49%. Nesta tarde, ela apareceu com 52% e ele com 48%. Quer dizer que a candidata à reeleição ultrapassou o adversário tucano e lidera a corrida? Não necessariamente, previne a margem de erro de 2% (para cima ou para baixo). O que há é um “empate técnico”, expressão que quer dizer “em cima do muro”. Tanto ela quanto ele podem ganhar, descobriram os videntes de acampamento cigano.

Em números absolutos, Dilma teria subido em quatro dias 4 milhões de votos. (Ou 2 milhões, murmura a margem de erro para baixo; ou 6 milhões, grita a margem de erro para cima). Sejam quais forem as reais dimensões da multidão, é gente que não acaba mais. De onde teria saído? Das grutas dos indecisos ou dos porões que abrigam os que pretendem votar em branco é que não foi: segundo o mesmo Datafolha, esse mundaréu de eleitores não aumentou nem encolheu.

Teriam legiões de aecistas resolvido mudar de lado? Pode ser que sim, avisa a margem de erro para cima. Pode ser que não, replica a margem de erro para baixo. A coisa fica mais confusa quando se fecha a lente sobre as quatro regiões em que se divide o mapa nacional. Os dois institutos enxergam Aécio na dianteira em três. Dilma só reina no Nordeste. Seria esse império eleitoral suficientemente poderoso para vencer o resto do Brasil? (“Nem que a vaca tussa”, diria a presidente cujo vocabulário anda tão refinado quanto o figurino).

Os horizontes se turvam de vez com a contemplação isolada das unidades da federação. Sempre segundo as usinas de porcentagens, Aécio já superou Dilma no Rio Grande do Sul, equilibrou a disputa no Rio, assumiu a liderança em Minas Gerais, cresceu extraordinariamente em Pernambuco. Cresceu em praticamente todos os Estados. Mas a soma dos levantamentos estaduais avisa que foi Dilma quem cresceu mais. As alquimias dos ibopes, decididamente, não são acessíveis a cérebros normais.

Para acabar com a lengalenga, e botar ordem no bordel das porcentagens, o DataNunes acaba de divulgar o terceiro boletim sobre o segundo turno. Como se sabe, é o único instituto que, em vez de pesquisas, faz constatações, com margem de erro abaixo de zero e índice de confiança acima de 100%. Como o crescimento de Dilma no Nordeste foi neutralizado pelo avanço de Aécio nas demais regiões, os índices não mudaram: com 55%, o senador do PSDB continua 10 pontos percentuais à frente de Dilma, estacionada em 45%.

A troca de acusações intensificada nos últimos dias nada mudou. Os simpatizantes do PT não ficaram chocados com as agressões verbais de Dilma, nem estranharam o vocabulário de cabaré vagabundo usado por Lula. Sempre foi assim. Os partidários de Aécio, exaustos do bom-mocismo que contribuiu para a derrota de Serra em 2002 e 2010 e para o insucesso de Alckmin em 2006 aplaudiram o desempenho do líder oposicionista. Graças à altivez e à bravura de Aécio, pela primeira vez os vilões do faroeste não conseguiram roubar até a estrela do xerife.

Enfim desafiados publicamente, os campeões da insolência piscaram primeiro. No debate da Record, Dilma escancarou já na entrada do saloon a decisão de fugir do tiroteio verbal que esquentou o confronto no SBT. Compreensivelmente, Aécio resolveu levar a mão ao coldre com menos frequência. Mas a sensatez recomenda que se mantenha na ofensiva. Ele conseguiu transformar-se no porta-voz dos muitos milhões de indignados. Hoje, Aécio Neves representa o Brasil que resiste há 12 anos a um bando para o qual os fins justificam os meios.

No domingo, o país não vai simplesmente optar entre Aécio Neves e Dilma Rousseff. A nação decidirá entre a decência e o crime, a honradez e a corrupção, o Estado de Direito e o autoritarismo bolivariano, os democratas e os liberticidas, a luz e a treva. Mais que o segundo turno da eleição presidencial, vem aí um plebiscito: o PT continua ou cai fora? A primeira opção mantém o país enfurnado na trilha do atraso. A segunda pavimenta a estrada que leva para longe do primitivismo e conduz ao mundo civilizado.
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Addedum em 22/10/2014

22/10/2014

 às 5:50

Nada mudou — no Datafolha ao menos: 52% a 48% para Dilma. E o papo da agressividade. Ou: Os brasileiros, os números e a realidadeReinaldo Azevedo

O Datafolha voltou a fazer uma pesquisa eleitoral nesta terça-feira. Tudo segue como na segunda: segundo o instituto, a petista Dilma Rousseff mantém 52% dos votos válidos, e o tucano Aécio Neves, 48%. Nos votos totais, ele aparece com o mesmo número do dia anterior: 43%, e ela teria oscilado um para cima: 47%. É rigorosamente igual a nada. A margem de erro, segundo o Datafolha, e de dois pontos para mais ou para menos, Foram ouvidas 4.355 pessoas em 256 municípios.

A pesquisa traz alguns dados curiosos. Segundo se apurou, 71% dos entrevistados rejeitam a agressividade na campanha, e 27% consideram que ela faz parte do jogo. Disseram não saber 2%. Contra todas as evidências — e, certamente, os números —, 36% dizem que o mais agressivo é o tucano; 24%, que é a petista. Ora, basta ver o horário eleitoral e a quantidade de ataques desferidos pela propaganda do PT para constatar que essa percepção está obviamente errada.

O curioso é que, segundo se sabe, o PT promete continuar a desferir porradas a três por quatro e atribui a esse comportamento virulento o fato de Dilma ter passado numericamente à frente de Aécio — embora os dois, reitere-se, entejam empatados. A campanha tucana, é visível, resolveu investir mais nas propostas. Se os números do Datafolha fazem sentido, as peças publicitárias de Dilma têm de ser mais rejeitadas do que as de Aécio. Nunca nos esqueçamos de que foi o petismo que introduziu no debate o viés do ataque pessoal. Contra Dilma, até agora, Aécio nada lançou, a não ser a informação de que seu irmão era funcionário fantasma da Prefeitura de Belo Horizonte quando o prefeito era o petista Fernando Pimentel. E, ainda assim, respondia com a mesma moeda a um ataque feito a um familiar seu.

Essa conversa cria um ruído danado, não é? Afinal, entra na cota da agressividade demonstrar, por exemplo, que a Petrobras foi tomada por uma quadrilha de assaltantes e que, durante os governos petistas, a empresa serviu a interesses partidários? Entra na cota da agressividade evidenciar os desastres da dupla Dilma-Mantega na economia?

Ah, sim: a pesquisa Datafolha informa também que os brasileiros estão mais otimistas com a economia. Em menos de um mês, cresceram de 12% para 21% os que dizem que a inflação vai cair, e diminuíram de 50% para 31% os que afirmam que ela vai crescer. Nota: no período, ela aumentou. Subiram de 32% para 44% os que acham que a situação econômica vai melhorar, e foram de 25% para 15% os que avaliam que vai piorar. No período, todos os indicadores econômicos pioraram. Por que é assim? Por que o Datafolha colheu esses números? Sei lá. Perguntem aos brasileiros que responderam a pesquisa.

Por Reinaldo Azevedo

Eleicoes 2014: Dilma vence Aecio por 10 pontos! Calma, pessoal, se trata apenas do efeito Truman...

O efeito Truman é aquele que aparece aqui nesta famosa foto. Nunca antes na história do império, um jornal tinha dado tamanha "barriga". Que eu conheça, pelo menos.
Inspirado no infeliz jornal de Chicago, resolvi abrir espaço para uma barriga no meu blog.
Mas, leiam com atenção esta análise do economista Sérgio Almeida (não é meu parente, deve ser da USP, mas não tenho certeza).
Espero que essa mágica econômica funcione...
Paulo Roberto de Almeida

Prevendo o eleitor "swing": Três razões porque Aécio vencerá as eleições

Economia no X da questão, 20/10/2014 


Não é por acaso que as democracias representativas são formas dominantes de governo. Participar de forma direta -- e minimamente decente -- do processo de formulação e voto de políticas públicas e leis em geral demandaria muito tempo de nossas curtas vidas: tempo direto, gasto nos ritos processuais envolvidos em cada uma dessas etapas e tempo indireto, gasto na aquisição das competências e expertisepara avaliar e votar de forma informada na variedade de assuntos -- de defesa nacional à regulação econômica -- de que consistem a administração de qualquer sociedade.

Um subproduto, talvez indesejável, dessas formas indiretas de governança é a existência de apatia e pouco engajamento ao processo político por parte de grandes frações do eleitorado. Muitos eleitores simplesmente não conseguem expressar mais do que indiferença aos candidatos na disputa eleitoral. 

É razoável acreditar que dessa indiferença surge o fenômeno do "eleitor swing" (swing voter). O "eleitor swing" é o eleitor "independente", o indivíduo sem forte identificação ideológico-partidária, que pode votar em virtualmente qualquer partido. Mais importantemente, é o eleitor que permanece indeciso ao longo de quase toda a campanha, decidindo seu voto nos últimos instantes da campanha eleitoral. 

Partidos e analistas políticos sabem, já há algum tempo, que ganhar o coração e mente desse tipo de eleitor é absolutamente crucial para o resultado da campanha. Foram esses eleitores, por exemplo, que deram uma inesperada vitória para Truman (partido democrático) nas eleições presidenciais americanas de 1948 -- inesperada porque Harry Truman venceu com mais de 15 pontos percentuais de vantagem para o segundo colocado quando as pesquisas de intenção de voto, até os últimos momentos da campanha, apontavam para uma apertada disputa entre ele o candidato do partido republicano, o então governador do estado de Nova York, Thomas Dewey. A vitória foi tão inesperada que até um jornal de Chicago se adiantou aos resultados das urnas, antecipando uma vitória que não aconteceu. 


A Eleição Presidencial no Brasil
Essa indiferença e apatia -- com correspondente efeito no número de eleitores "swing" -- é um fator psicológico crucial para prever o resultado de uma eleição. A razão é simples: eleitores indecisos sempre são uma fração significativa dos votantes. Faltando apenas um mês para as eleições, pesquisas de opinião indicavam que 7% dos eleitores ainda estavam indecisos (ver exemplo aqui). 

É verdade que isso não aparece muito. Mas se considerarmos que os votos brancos e nulos e até mesmo as abstenções, são todos -- ao menos em alguma medida -- expressão dessa apatia com o processo eleitoral, temos aí um "pool" de eleitores "swing" de magnitude impressionante. No primeiro turno dessa eleição presidencial, por exemplo, nada mais do que cerca de 29% dos eleitores se abstiveram (19,40%), votaram em branco (3,85%) ou votaram nulo (5,78%). Fosse um candidato, esse "frankstein da apatia e da indecisão" teria sido o terceiro candidato mais votado.

Quem ganhará o segundo turno?


Como as pesquisas de opinião apontam para um empate técnico entre Aécio e Dilma, não parece um exercício complicado de lógica concluir que o que estou chamando -- com alguma "liberdade poética", é verdade -- de eleitor "swing" será o agente decisório dessas eleições presidenciais. Prever o resultado desse próximo domingo reduz-se, portanto, a entender o seguinte: como decidirá esse eleitor "swing"?

O que aprendi nas incursões que faço na literatura de psicologia social me inclina a acreditar que o vencedor dessa eleição será o candidato do PSDB, Aécio Neves. Três fatores contribuirão para isso:

O efeito "underdog"


O primeiro é o "efeito underdog". O efeito "underdog" é um fenômeno típico de competições -- eleitorais mas não só -- onde os indivíduos, ao perceberem que um dado candidato é o provável vencedor, tendem a dar apoio ao candidato que espera-se perder -- esse tipo de fenômeno seria explicado por  uma espécie de "desejo de ser influente". 

Há uma literatura empírica sobre o assunto, que foi tratado de forma seminal (ver artigo aqui) por Herbert Simon -- um dos economistas/cientista políticos mais brilhantes de sua geração com contribuições em mais de meia dúzia de áreas, da psicologia, passando pela economia, até à computação (Simon ganhou o chamado "Prêmio Nobel em Economia" em 1978).

Pois bem. O fato é que Aécio foi praticamente "written off" da corrida presidencial, tendo sido preterido -- os surveys de intenção de voto sugeriam -- por Marina Silva para ser o adversário de Dilma Roussef no segundo turno. Aécio deu uma "virada" -- seu "vote share" acabou sendo muito maior do que as pesquisas de boca de urna sugeriram -- e se posiciona nas últimas pesquisas divulgadas em empate técnico com a incumbente Dilma Roussef. Muitos desses eleitores indecisos e indiferentes tenderão a votar no "underdog", em Aécio, pelo simples fato -- abominável como soe -- de que ser responsável por um dos maiores "upsets" na história das eleições brasileiras será muito mais prazeroso. 

O efeito "pivotal illusion"

O segundo é o que chamarei de "ilusão pivotal". Ser pivotal em um processo decisório significa simplesmente ser de importância crucial -- no caso, ser um eleitor que "influencia" o resultado da eleição. É claro que ser pivotal é impossível: como qualquer modelo econômico de "eleitor racional" nos dirá, votar é (em certo sentido) irrelevante, dado que o voto individual tem probabilidade praticamente nula de influenciar o resultado final da eleição.

Mas nosso comportamento é frequentemente baseado em crenças e percepções. E a disputa apertada entre os dois candidatos ajuda a criar a percepção de que "cada voto contará", dando origem a ilusão de que será um eleitor "pivotal". Mas por que a existência dessa ilusão favorece ao candidato do PSDB? Explico.

Pouco mais de 27 milhões não compareceram às urnas. Muitos dentro desse contingente não comparecerão mesmo: são eleitores que faleceram mas ainda estão com seus títulos ativos. Mas a vasta maioria desses eleitores são de indivíduos que, a um custo c, poderiam votar na eleição deste domingo. São eleitores que estarão fora de seus domicílios eleitorais -- -- esse c seria portanto, essencialmente, o custo de deslocamento. É claro que a distribuição desse custo é heterogênea -- para alguns significaria ir da capital para o interior; para outros, viajar do Sul/Sudeste para o Centro-Norte/Nordeste (ou vice-versa). Mas minha hipótese é que, ainda que os votos desses eleitores ausentes (e sujeitos à "ilusão pivotal") se distribuam uniformemente entre Aécio e Dilma, são os eleitores do primeiro que tenderão a aparecer em maior proporção nesse segundo turno. A razão é simples: internalizar o custo de deslocamento será proporcionalmente mais fácil para o eleitor típico do candidato do PSDB -- veja que não se trata aqui de repetir a besteira que só pobres/só ricos votam num e noutro, mas apenas notar que as pesquisas mostram que os indivíduos de maior renda estão proporcionalmente mais inclinados a votar no candidato da oposição. Em suma: a "ilusão pivotal" diminuirá o número de abstenções e a maior fatia desses votos, por questões econômicas, irá para Aécio -- uma adição que será crucial para o resultado da eleição.

Uma ilustração desse ponto são os dados na tabela logo abaixo. Eles mostram a votação de Aécio e Dilma no primeiro turno entre os eleitores que votaram em trânsito.

O efeito "networked bandwagon"

O terceiro é o que chamarei de "networked bandwagon effect" -- uma espécie de "todos pulando no mesmo carro/onda". Comecemos observando o seguinte: povoamos nossas redes sociais de pessoas semelhantes a nós mesmos em muitas dimensões. É razoável admitir, portanto, que os sujeitos genuinamente indecisos estão também cercados de indivíduos indecisos. Ou seja: o eleitor indeciso está numa "network" de eleitores indecisos. Uma vez que um ou mais indivíduos (os "nós" da rede) dessa rede comecem a decidir seu voto, esses eleitores tenderão a "contaminar" outros eleitores indecisos em sua rede (que "pularão na onda"). É claro que a força e magnitude desse efeito depende (1) do momento em que essa decisão é feita (se for feita no último segundo, seu efeito é nulo) e (2) da "topologia" dessa rede -- quantos mais links cruzados, maior e mais rápido tende a ser esse efeito (em oposição à uma rede "flat" onde cada indivíduo tem poucas conexões).

Obviamente que a estrutura em rede de conexões sociais pode favorecer qualquer dos dois candidatos dependendo da opção dos primeiros "nós" a mudarem de status (de "indeciso" para "decidido"). Mas meu argumento é que os dois efeitos acima contribuiriam para que esse voto fosse em favor do candidato do PSDB, de modo que as redes de indecisos fizessem um "swing" majoritariamente em favor dele.



É a presença desses três efeitos -- mais salientes em eleições "mais disputadas" como essa -- que torna difícil a tarefa dos institutos de pesquisa de prever corretamente os resultados.

Conclusão
Aécio vencerá (salvo alguma declaração -- verbal ou não -- desastrada no próximo debate).

A frase da semana (do ultimo meio seculo): Carlos Alberto Montaner sobre Cuba

Comenzaron emulando a Stalin y han terminado imitando a Drácula.

Carlos Alberto Montaner, sobre a triste situação da miséravel ilha caribenha (que os companheiros do Brasil também sustentam, com  o nosso dinheiro).

Leiam todo o artigo aqui:
http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/enquanto-isso-numa-ilha-miseravel-do.html

Mas, também vale ler esta outra nota:
http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/diplomacia-petralha-entrega-dinheiro.html

Diplomacia petralha entrega dinheiro a ditaduras, secretamente - Leandro Mazzini

MP de olho na generosidade do governo com países amigos
Leandro Mazzini
Opinião e Notícia, 21/10/2014

A situação da presidente Dilma se complica nas relações binacionais econômicas.

O MP Federal está de olho na generosidade da administração do PT com países amigos como Bolívia, Cuba e Venezuela.

A operação do Porto de Mariel, perto de Havana, financiado com dinheiro do BNDES, está sendo leiloada pelos irmãos Castro com EUA e Rússia.

Enquanto ministro do Desenvolvimento e Indústria, Fernando Pimentel, eleito governador de Minas, doou R$239 milhões para o regime cubano com contrato secreto. Nada visto antes.

E a Bolívia acaba de receber, em setembro, meio bilhão de dólares da Petrobras, num adicional não previsto – para pagamento de gás retroativo – num trato de aliados. O episódio causou abertura de investigação no MPF.

O programa Mais Médicos, em parceria com Cuba, é outro mistério. A Saúde repassa cerca de R$ 10 mil a Cuba por profissional. O médico recebe menos que R$ 3 mil.

A destruicao dos bancos publicos pelos companheiros incompetentes...

Digo destruição sem a menor hesitação. Quando se fizer a devassa, vai se constatar que houve uma verdadeira "derrama", no sentido inverso, na maior parte desses bancos.
Provavelmente, o Tesouro, mais uma vez, e isto significa todos nós, vai ter de cobrir os rombos que os companheiros, não contentes de assaltar a Petrobras, fizeram na Caixa e, em parte, no Banco do Brasil. No BNDES a situação é diferente, mas não menos preocupante.
Não tenham nenhuma dúvida.
Os CRIMES ECONÔMICOS do lulo-petismo vão deixar uma herança pesada para todos nós. Provavelmente vai se passar todo o primeiro ano de governo tentando limpar as estrebarias que os petistas deixaram regurgitando de esterco corrupto.
Paulo Roberto de Almeida

Tucanos planejam auditoria na Caixa e no BNDES
Lu Aiko Otta
O Estado de S. Paulo, 21 Outubro 2014

Economistas da equipe de Aécio consideram a medida fundamental para conhecer a real situação dos dois bancos

A equipe econômica do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, já escolheu a primeira coisa a fazer, caso ele vença as eleições: uma devassa nas contas da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo auxiliares do candidato, a ordem é começar a trabalhar nisso “já na próxima segunda-feira”.

Os integrantes da equipe econômica do tucano estão convencidos de que esses dois bancos públicos acumulam um grande volume de valores a receber do Tesouro Nacional, sem que se saiba exatamente quanto.

Esses créditos são fruto de programas que cobram juros abaixo do mercado como o Minha Casa Minha Vida e o Programa de Sustentação de Investimentos (PSI).

Para manter o juro baixo, governo precisa pagar um subsídio. Ou seja, ele “banca’’ parte da bondade com recursos públicos, saídos do Tesouro Nacional, que são entregues aos bancos que fazem o empréstimo. Mas, já há alguns anos, a área econômica vem segurando o repasse dos subsídios. Isso é facilitado pelo fato de ficar tudo “em casa’’, pois quem deixa de receber são bancos públicos.

Especialistas de fora do governo acreditam que o maior volume de subsídios não pagos esteja no BNDES. O economista Felipe Salto, da consultoria Tendências, calcula que sejam R$ 28,8 bilhões. Mas há, na equipe de Aécio, grande preocupação com a Caixa, cuja contabilidade é menos transparente.

Ajuste. “A primeira coisa é saber o tamanho da encrenca’’, diz um auxiliar tucano. Essa informação é fundamental para dar aos agentes de mercado a informação mais aguardada: o plano de voo do ajuste das contas públicas.

Em outras palavras, o que será feito para atingir o objetivo já anunciado de, no prazo de dois a três anos, produzir um saldo nas contas públicas grande o suficiente para conter o crescimento da dívida pública.

Depois de duas décadas comportada, a dívida começou a aumentar este ano. Em setembro, ela estava em 35,9% do Produto Interno Bruto (PIB), depois de haver iniciado o ano em 33,1% do PIB. Esse crescimento se dá porque a economia que o setor público faz não é suficiente para pagar nem os juros.

Para controlá-la, será preciso apertar o cinto ou arrecadar mais.  Pelos cálculos do economista Marcos Lisboa, ex-secretário de Política Econômica e atual vice-presidente do Insper, a economia, chamada de resultado primário, teria de ser da ordem de 2,5% do PIB. No dado oficial mais recente, o saldo acumulado em 12 meses estava em 0,94% do PIB. Mas há suspeita generalizada entre os especialistas de que, na ponta do lápis, o resultado esteja negativo.

Isso porque o atraso no pagamento de subsídios é apenas uma das manobras a que o governo recorreu para melhorar artificialmente o resultado oficial das contas públicas, segundo demonstraram várias reportagens que o Estado publicou ao longo deste ano. Outra foi exigir dos mesmos bancos, Caixa e BNDES, o pagamento antecipado de dividendos.

Segundo informações da área técnica, a Caixa teria sido levada também a pagar benefícios sociais, como abono e seguro-desemprego, sem haver recebido do Tesouro os recursos para isso - um mecanismo batizado de “pedalada’’. Nos bastidores, a informação é que o fluxo teria sido regularizado em agosto.

Meta. O propósito da equipe de Aécio Neves é limpar as contas públicas de todos os truques desse tipo, conforme consta do programa econômico divulgado pelo candidato. “Esta é uma necessidade absoluta para a construção de um regime macroeconômico robusto e para que se cumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal’’, diz o documento.

Paralelamente ao levantamento da real situação das contas públicas, a ordem é acelerar a elaboração da proposta de reforma tributária, que Aécio prometeu enviar ao Congresso no início de seu mandato.

A proposta já está delineada do ponto de vista técnico. Mas como o candidato aparecia em terceiro lugar nas pesquisas às vésperas do 1.º turno, os trabalhos foram desacelerados.

A ideia agora é dialogar com os especialistas que já estiveram envolvidos nas tentativas anteriores. E, assim, saber quais são os principais obstáculos.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Enquanto isso, numa ilha miseravel do Caribe, dirigentes desesperados esperam ajuda externa...

Não, não é o Haiti, por uma vez, embora pudesse ser. De fato, o Haiti vai viver da assistência pública internacional (e brasileira) pelo próximo meio século pelo menos, e prevejo, como ocorreu no caso da África, o desenvolvimento do subdesenvolvimento quanto mais aumenta a ajuda externa.
Mas não é dessa ilha devastada que eu quero falar.
É de outra ilha devastada, mas não tanto pelo desmatamento dos pobres e pela rapina da burguesia, quanto pela autocracia comunista dos irmãos Castro e sua Nomenklatura pior que as elites haitianas: eles simplesmente acabaram com a economia da ilha, até 1959 um dos países de maior renda per capita da América Latina, junto com a Argentina e a Venezuela, e também com desigualdade, como acontece em qualquer país capitalista.
Eles deixaram todos os cubanos na miséria, igualmente, à exceção da ditra Nomenklatura, os sanguessugas do povo cubano, que antes viviam de mensalão soviético e, depois que o socialismo soviético acabou e com a aparição de Chávez, agora de bolsa chavista e de mesada companheira (nem sabemos quantos milhões os companheiros já mandaram para aquela ditadura abjeta).
Os ditadores cubanos estão desesperados, pois a Venezuela, de estúpidos que são os bolivarianos, enveredou pelo caminho cubano, e agora estão na pior, para não dizer que estão na m....., só lhes sobrando o petróleo, que mantém duas ditaduras de pé, por enquanto.
Um cubano, exilado, como centenas de milhares de outros, escreve sobre a situação atual da ilha.
Paulo Roberto de Almeida

Carlos Alberto Montaner: Cuba y EE.UU

La desesperada ofensiva de Raúl Castro

Barack Obama saluda a Raul Castro
Si Obama sucumbe a la ofensiva y libera a la dictadura del vinculante calificativo de país “sponsor de terroristas”, Raúl supone que inmediatamente procederá a autorizar los viajes de los norteamericanos. De eso se trata.
Infolatam
Miami, 20 octubre 2014
Por Carlos Alberto Montaner
 
 Raúl Castro ha desatado una desesperada ofensiva sobre Washington. Cree que en ello se juega el destino de la revolución. Le preocupa intensamente que la catástrofe venezolana acabe por eliminar o reducir drásticamente el subsidio que recibe Cuba.
La situación es apremiante. Raúl tiene 83 años y se siente abrumado. Se ha comprometido a dejar el poder en el 2018. Para entonces habrá gobernado inútilmente durante 12 años. Ya sabe que su reforma económica no funciona. Aumenta exponencialmente el número de balseros y desertores. Nadie tiene ilusiones con sus “lineamientos”. La consigna es huir.
Cada día que pasa las auditorías que le presenta su hijo Alejandro le confirman que el magro aparato productivo estatal está en manos de tipos corruptos, incompetentes e indolentes. (En realidad el sistema los moldea de esa manera, pero todavía Raúl no lo admite).
Su problema más urgente es la falta de divisas para importar comida, combustible y otros bienes esenciales. El país se está cayendo a pedazos. Cuba es asombrosamente improductiva. Se trabaja poco y mal.
La Isla vive, por este orden, de siete rubros: El subsidio venezolano. El alquiler y explotación de profesionales sanitarios en el extranjero. Las remesas de los exiliados. El níquel que extraen los canadienses. El turismo. La mendicidad revolucionaria que sostienen Brasil, Angola, Ecuador, y hasta la pobrísima Bolivia. El tabaco y otras minucias de exportación, algunas de ellas indignas, como la venta de sangre y de vísceras hmanas para trasplantes (por más de 100 millones de dólares). Comenzaron emulando a Stalin y han terminado imitando a Drácula.
De todas las fuentes de divisas la más importante es el subsidio venezolano. Raúl Castro teme que se seque a corto plazo. Lo ve venir. El precio del petróleo cae y el caos sembrado por la ineficiencia absoluta del chavismo tiene a Venezuela a punto de cerrar el grifo. Los cubanos elegieron a Maduro, pero ha resultado un desastre absoluto. Es una cuestión de supervivencia. Dos ahogados no pueden salvarse mutuamente.
Por eso la ofensiva. Raúl necesita, desesperadamente, que le saquen las castañas del fuego. ¿Qué requiere? Un torrente de turistas norteamericanos que inunden los hoteles con sus dólares frescos. Hoy no pueden viajar a Cuba libremente. La ley lo impide. También desea crédito para importar insumos estadounidenses. Le venden la comida y las medicinas, pero tiene que pagar en efectivo y carece de dólares.
Raúl Castro no está dispuesto a cambiar el sistema, ni a tolerar libertades, pero cree que puede cambiar a Obama y eliminar las restricciones impuestas o mantenidas por 11 presidentes norteamericanos.
Su hipótesis es que lo logrará tras las elecciones de noviembre, en los últimos dos años del gobierno de Obama. En esa dirección tiene trabajando a todo su servicio de inteligencia y a unos cuantos exiliados que suscriben el extraño e ilógico razonamiento de que la forma de acabar con la tiranía es dotándola de recursos.
El gran obstáculo –supone La Habana—es el senador demócrata Bob Menéndez, presidente del importante Comité de Relaciones Internacionales del Senado. En consecuencia, los servicios cubanos montaron una operación para destruirlo inventando la calumnia de que se había acostado con prostitutas menores de edad en República Dominicana. Finalmente, se descubrió la repugnante mentira.
Los tentáculos del lobby cubano son muy extensos. Llegan al Congreso, a la prensa, al mundo académico y artístico. Han logrado infiltrarse hasta en el Pentágono. Quien evaluaba las actividades de La Habana para la Casa Blanca era la analista principal de inteligencia Ana Belén Montes, una espía de Cuba, capturada en el 2001 y condenada a 25 años de cárcel. Desde el 85 espiaba para los Castro.
Scott W. Carmichel, el agente que la descubrió, opina que hay muchos más topos colocados o seducidos por Cuba en diversos estamentos del gobierno y de la sociedad civil norteamericana. Probablemente tiene razón. Todos trabajan hoy febrilmente para conseguir los objetivos de Raúl Castro.
En todo caso, para que la ofensiva tenga éxito, primero Raúl tiene que conseguir que eliminen a Cuba de la lista de países que apoyan al terrorismo. La tarea no es nada fácil. En julio del 2013 fue detenido en Panamá un barco norcoreano con 250 toneladas de pertrechos de guerra procedentes de Cuba escondidos bajo miles de sacos de azúcar.
Si Obama sucumbe a la ofensiva y libera a la dictadura del vinculante calificativo de país “sponsor de terroristas”, Raúl supone que inmediatamente procederá a autorizar los viajes de los norteamericanos. De eso se trata.
Ese hipotético flujo de divisas que espera como agua de mayo servirá para aliviar la disminución sustancial del subsidio venezolano. Por una vez el Séptimo de Caballería irá en ayuda de los indios para salvar a la revolución. Si Custer levanta la cabeza no lo cree.
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CAM es periodista y escritor. Su último libro es la novela Tiempo de Canallas.

Eleicoes 2014: vandalos petistas sujam a UnB; liberais do cerrado reparam os desgastes

Reproduzindo. Normalmente, a UnB já é sujinha, não tanto pelos prédios, mas por algumas espécies da fauna que por ali circulam. Uma subespécie da tribo universitária até fez uma manifestação nudista, pouco tempo atrás, mas parece que o grotesco superou o que pudesse haver de estético, ou de prazeiroso nesse ajuntamento de primatas desplumados.
Agora são outros primatas que aparecem: militantes da causa petralha sujaram todas as paradas de ônibus, ofendendo, como é seu hábito, o candidato oposicionista e seu partido, e enaltecendo o seu poste-candidato e o seu partido totalitário.
Os liberais do cerrado não gostaram do vandalismo, mas se fossem esperar que as autoridades, da UnB ou do governo decidissem limpar, provavelmente teriam de esperar até meados do próximo ano. Assim, decidiram eles mesmos limpar o que ficou sujo, imediatamente.
Meus parabéns ao Luiz Guilherme Medeiros, pela iniciativa, e meus cumprimentos a todos os demais liberais do cerrado pela participação na corveia. Não posso ajudar, de longe, mas posso pagar um ou dois galões de tinta...
Basta avisar para quem mandar o dinheiro...
Paulo Roberto de Almeida

Luiz Guilherme Medeiros posted in Grupo de Estudos Lobos da Capital   
5:59pm Oct 21

Ontem, através das redes sociais, fui informado de que as paradas de ônibus da Universidade de Brasília haviam sido pichadas por apoiadores do Partido dos Trabalhadores, com mensagens de repúdio ao PSDB e venerações à Dilma Rousseff.

A maioria dos universitários e funcionários com quem conversei demonstrou indignação ao acontecimento, principalmente pelo fato de que algumas dessas paradas haviam sido reformadas poucos meses atrás.

Outros, de viés ideológico mais óbvio, disseram que a ação era uma ''intervenção artística'', legítima por causa disso.

Os brasileiros pagadores de impostos, que financiaram a construção e a reforma destes lugares, certamente rejeitam esta ideia.

Um patrimônio público, pertencente a todos, não pode ser apropriado e denegrido por um grupo para que ele atinja seus objetivos eleitoreiros.

Poderia ter descido a esse nível, mas propus aos amigos do Instituto Liberal e da UnB algo diferente: vamos construir o que eles destruíram.

Tiramos dinheiro do nosso bolso. Arrumamos voluntários. Sacrificamos o pouco tempo livre que nos resta entre trabalho e estudo. E tomamos a iniciativa de reformar estes lugares.

O jogo sujo vem sendo uma triste rotina daqueles que não tem escrúpulos para permanecer no poder. Esta não é a primeira, nem a última, atitude inconsequente dos que se consideram donos do Brasil.

A resposta adequada não é partir para a barbárie, mas denuncia-la, proteger os valores democráticos e a cidadania. Se omitir é inaceitável. E isso nós não faremos.
Meus sinceros agradecimentos a todos que participaram deste simbólico gesto.

Luiz Guilherme Medeiros, Diretor de Comunicação do ILCO.

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Ontem, através das redes sociais, fui informado de que as paradas de ônibus da Universidade de Brasília...

O terceiro grande personagem das eleições brasileiras: o ausente - Paulo Roberto de Almeida


O terceiro grande personagem das eleições brasileiras: o ausente
Reflexões sobre a abstenção e os votos brancos e nulos em 2014

Paulo Roberto de Almeida

“Está decidido: a decisão dos indecisos será decisiva.”
Ruitemberg Pereira (20/10/2014)


Resultados do primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil:
1o. Dilma Rousseff, PT: 41,59% do total dos votos
2o. Aécio Neves, PSDB: 33,55%
3o. Marina Silva, PSB: 21.32%
4o. Abstenção: 19,39%
5o. Brancos e nulos: 7,77%
6o. Demais candidatos: 3,55%
Fonte: TSE, votos totalizados em 6/10/2014, 11:10hs

Estes foram os resultados nominais por candidato no primeiro turno das eleições presidenciais, em 5 de outubro de 2014. Observe-se que, se agregarmos aos ausentes os que votaram nulo ou  branco, essa “categoria” assume a terceira posição no escrutínio, com 27,16% dos votos potenciais, acima, portanto, da terceira candidata, que ficou perto de ser superada pelos que preferiram ou optaram pela abstenção. Cabe, portanto fazer uma reflexão sobre esses números, sobretudo sobre esse terceiro grande “personagem” do cenário político-eleitoral.  
Registre-se, em primeiro lugar, que a taxa de abstenção não pode, e não deve, ser considerada uma anomalia, pois ela equivaleria, de certo modo, ao abstencionismo regular em sistemas eleitorais que facultam ao eleitor o direito de votar ou de abster-se. Com efeito, muitos países que consideram efetivamente ser o voto um direito, uma decisão de livre escolha de cada cidadão, e não uma obrigação, exibem uma taxa regular e constante de abstencionismo, que pode ir até a 30% do eleitorado, dependendo das circunstâncias ou das disputas em curso. Em democracias consolidadas, o voto local – em muitos casos para juiz de cantão, para xerife de aldeia, para conselheiro da cidade – apresenta maior importância do que votos provinciais ou estaduais, em federações, ou até no caso de eleições nacionais. Em democracias em construção, a fragmentação partidária e a indefinição das plataformas eleitorais – para não dizer a demagogia de muitos candidatos – também podem afastar uma parcela razoável de eleitores dos pleitos regulares a que são chamados. Não devemos, portanto, esperar, uma redução significativa do absenteísmo eleitoral nos países que mantêm a normalidade do jogo democrático. No caso do Brasil é diferente, e sabemos porque.
No nosso caso, o voto é compulsório, e não apenas sujeita o inadimplente ao pagamento de uma multa, pelo não exercício desse “dever cívico”, como praticamente o impede de usufruir de diversos outros serviços, e até obrigações do Estado que lhe obriga a comparecer às urnas a cada dois anos, mesmo contra a sua vontade, e na ausência de opções eletivas mais interessantes. Ou seja, o voto de protesto fica limitado ao nulo, ou ao branco, mas ainda assim o número de ausentes pode ser elevado. No primeiro turno das eleições, registrou-se esse tipo de “manifestação” por parte de 27% do corpo eleitoral, uma proporção bem alta, como se constata.
No segundo turno, em 26 de outubro, eliminados os não competitivos e os chamados “nanicos” – que talvez “poluíssem” o ambiente aos olhos de muitos eleitores – as abstenções tendem a diminuir. Ainda assim, conforme registram algumas pesquisas eleitorais, cerca de 6% dos eleitores estavam indecisos quanto a um ou outro dos dois candidatos restantes, e cerca de 5% deles se pronunciavam pelo voto nulo ou branco. É possível que essas proporções se reduzam ainda, mas deveremos provavelmente contar com um décimo do eleitorado, pelo menos, excluindo-se do escrutínio, e deixando pairar uma grande dúvida sobre o vencedor final, que provavelmente o será por uma margem inferior a esses 10% de indecisos ou “nihilistas”. Trata-se, portanto, de um personagem estratégico, para qualquer um dos candidatos, e todos se esforçarão para conquistar, se não todos, pelo menos uma boa parte desses eleitores indecisos, absenteístas, ou opostos a qualquer uma das duas escolhas.

Os que votam nulo ou branco, e assim o declaram, já têm uma posição firmada, seja quanto aos candidatos ou quanto ao processo político-eleitoral de uma forma geral. Eles são indiferentes – no sentido negativo – ao que se passa no mundo da política, ou são especialmente preocupados, justamente, com o cenário político do país e – já num sentido positivo – desejam expressar essa contrariedade negando seu voto a um sistema ou a candidatos aos quais eles se opõem resolutamente (podendo ser tanto de “direita”, ainda que tal categoria seja muito difusa no Brasil, ou mais provavelmente de esquerda, uma condição que, sim, costuma rejeitar a “democracia burguesa” e todos aqueles que são “coniventes com o capital”). No primeiro caso, se trata de uma expressão de enfado, ou até de horror, com a política, vista como coisa suja, ou, então, como incapaz, na prática, de mudar alguma coisa em sua vida; no segundo caso, se trata de militantismo, e até de fundamentalismo político: a rejeição é consciente e deliberada.
Não há muito a fazer em relação a esses “eleitores”, a não ser relembrar-lhes que o seu protesto, tanto quanto a indiferença dos ausentes, fará diminuir o número de votos válidos, e portanto o quociente eleitoral de cada um dos candidatos majoritários, o que pode resultar, eventualmente, na eleição daquele candidato que o ausente, ou “nihilista”, mais recusa. Este é o caso típico do militante de esquerda, que pretende protestar contra o candidato de esquerda que restou, que aos seus olhos já é “neoliberal”, mas que acaba elegendo, por sua recusa, o candidato de “direita” (o que certamente lhe deixará ainda mais frustrado do que a eventual eleição do “neoliberal” de esquerda). Eles se situam na faixa de 5%, segundo as pesquisas, e poderiam, realmente, fazer a diferença.
Podem ter de ficar nesse dilema os 1.612 mil eleitores de Luciana Genro (PSOL), os 91 mil de Zé Maria (PSTU), os 47,8 mil de Mauro Iasi (PCB) e os 12 mil de Rui Pimenta (PCO). Alguns tenderão a “suportar” a candidata considerada de esquerda, ainda que muitos, se forem coerentes com seus propósitos, podem mesmo anular os seus votos. Mas, todos eles reunidos fazem apenas 1, 7% dos votos válidos no primeiro turno, o que dificilmente será decisivo na balança final. Na outra vertente, existem os votos de “direita” (1,24% do total) e os do candidato ecologista (0,61%), o que resulta em totalização algo similar (1,85%), mas, a maior parte deles já se posicionou em favor do candidato oposicionista, sendo pouco suscetíveis de adotarem a postura inversa, mas tampouco se deve excluir um aumento do abstencionismo desse lado.

Mais importantes, portanto, são os ainda indecisos, e os ausentes por escolha própria e definitiva, e aí cabe uma reflexão sobre quem são esses “não-eleitores”. Haverá entre eles, provavelmente, um núcleo “duro” de absenteístas, em relação aos quais nenhuma mensagem eleitoral será suscetível de fazê-los mover-se para as urnas no domingo 26 de outubro. Restam, nesse caso, os verdadeiros indecisos, entre os quais podem também estar “flutuantes” nos dois campos, uma margem difícil de estimar, mas que pode ser sujeita a mensagens eleitorais bem posicionadas. Não por outra razão, os publicitários da candidatura oficial insistiram tanto na propaganda negativa contra seu oponente, na ideia de que sempre conseguiriam subtrair votos que, se não forem para o continuísmo, poderão faltar, de modo crucial, para o candidato opositor. Não por outra razão, os militantes da causa oficial se esmeram – até o limite da imoralidade e da pura mentira – em produzir o maior número possível de “informações” negativas sobre esse candidato, mensagens que superam em muito, e até exageradamente, o número de “informações” positivas e de propostas de governo em favor da candidata oficial.
Existe ainda um outro tipo de eleitor “flutuante”, mas “fiel”, cujo volume é importante, e se trata dos “governistas” por vocação ou por necessidade. Não por outra razão o partido no poder vem construindo, desde 2003, um imenso curral eleitoral, constituído pelo Bolsa Família, cujos objetivos oficiais podem até ser legítimos e meritórios, mas que vem sendo utilizado, sem qualquer sombra de dúvida, para perpetuar um novo tipo de coronelismo eleitoral. O terrorismo eleitoral exercido sobre esses eleitores “desinformados” – e este é um fato, não uma suposição – já se tornou explícito em diferentes episódios, e aparece de modo constante na propaganda oficial e nas declarações eleitorais da candidata continuísta. Trata-se de número expressivo de eleitores, que anteriormente estavam submetidos àquelas formas de cooptação eleitoral classicamente retratadas por Vitor Nunes Leal, em Coronelismo, Enxada e Voto. Uma simples verificação das alianças traçadas pelo partido no poder com os representantes residuais dessas práticas e com os modernos coronéis do mandonismo local poderá confirmar facilmente o uso que se faz desse tipo de expediente de cooptação de votos.

Existem ainda muitos imponderáveis em torno dos ausentes “efetivos” no segundo turno eleitoral, inclusive motivos prosaicos como um feriado na terça-feira seguinte e uma desilusão em relação à má qualidade dos debates eleitorais televisivos. Em todo caso, o número expressivo dos abstencionistas no primeiro turno – quase um quinto do eleitorado – incita a que os dois candidatos promovam mensagens atrativas para capturar pelo menos uma parte desses indecisos e ausentes potenciais. Como expressou de maneira feliz um ex-aluno meu de mestrado, “a decisão dos indecisos será decisiva”. Parece que será assim. Que eles sejam poucos, e que eles votem com plena consciência da importância do seu voto neste segundo turno.

Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 21 de outubro de 2014