Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53
Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Revising U.S. Grand Strategy Toward China - A Council on Foreign Relations Report
U.S. President Barack Obama, left, and Chinese President Xi Jinping, right, shake hands following the conclusion of their joint news conference at the Great Hall of the People in Beijing, Wednesday, Nov. 12, 2014. (AP)
Revising U.S. Grand Strategy Toward China
Special Report by Robert D. Blackwill and Ashley J. Tellis
Council on Foreign Relations
“Because the American effort to 'integrate' China into the liberal international order has now generated new threats to U.S. primacy in Asia—and could result in a consequential challenge to American power globally—Washington needs a new grand strategy toward China that centers on balancing the rise of Chinese power rather than continuing to assist its ascendancy.”
Read more
A Grande Deformacao: Roberto Ellery aponta os erros economicos do lulo-petismo, de diagnostico e de prescricao
Pois bem, ele resume aqui toda a tragédia econômica brasileira dos últimos de ou 12 anos, sem qualquer hesitação quanto a causas e consequências.
É o que se pode chamar de A Grande Deformação, e aqui eu aproveito o título do mais recente livro do David Stockman, o homem que foi secretário do orçamento de Ronald Reagan, e que se demitiu justamente por descobrir que o seu chefe não estava reduzindo o peso do Estado como proclamava -- a despeito de ter baixado alguns impostos -- mas estava elevando os gastos (sobretudo militares), o que levaria os EUA a nova recessão.
O que o lulo-petismo fez na economia brasileira nos últimos doze anos foi uma enorme deformação, não apenas quanto aos agregados econômicos em si, mas também na própria compreensão do que seja uma análise econômica isenta e no contexto do debate econômico entre os economistas. Era bom tudo o que transferia renda para os pobres, tudo o que estimulava a economia -- supostamente -- e era mau tudo o que impediria isso (ou seja, as reformas estruturais e institucionais sobre as quais insistiam alguns bravos abnegados, entre eles Roberto Ellery).
Está tudo aqui abaixo, e eu recomendo que as pessoas que frequentam este espaço leiam todo o artigo com calma. Não se trata de números, mas de conceitos, não se trata de agregados econômicos, mas de orientações de políticas econômicas, macro ou setoriais, e elas foram todas equivocadas ao longo desses anos.
Vai demorar para consertar e vai ser penoso.
Paulo Roberto de Almeida
Blog do Roberto Ellery
sábado, 4 de abril de 2015
Novo Erro de Diagnóstico?
Academia.edu: os textos mais vistos nos ultimos 60 dias - Paulo Roberto de Almeida
Title
|
60-Day Views
|
All-Time Views
|
All-Time Downloads
|
351
|
1,561
|
188
|
|
43
|
207
|
62
|
|
42
|
328
|
56
|
|
16
|
162
|
51
|
|
12
|
314
|
50
|
|
36
|
172
|
48
|
|
172
|
215
|
48
|
|
13
|
147
|
41
|
|
123
|
357
|
40
|
|
65
|
285
|
40
|
|
31
|
133
|
39
|
|
67
|
248
|
36
|
|
94
|
94
|
32
|
|
8
|
64
|
31
|
|
34
|
170
|
29
|
|
11
|
57
|
27
|
|
44
|
44
|
25
|
|
10
|
93
|
21
|
|
0
|
33
|
21
|
|
165
|
467
|
20
|
|
24
|
176
|
19
|
|
22
|
80
|
18
|
|
5
|
20
|
18
|
|
95
|
194
|
18
|
quinta-feira, 9 de abril de 2015
William Rhodes on Greece Debt and Bretton Woods institutions - CFS
Ele também presidiu o seminário sobre Bretton Woods, realizado em setembro do ano passado no New Hampshire, lá mesmo em BW, e ao qual deixei de ir porque estava atravessando pela segunda vez os EUA.
Os muito anti-imperialistas não precisam ler, mas os interessados em aprender alguma coisa com um banqueiro imperialista, e que não se sente envergonhado de sê-lo, vão tirar proveiro das matérias.
Tem alguma lição para o Brasil desse artigo sobre a Grécia?
Bem, não pelo lado da dívida, pelo menos ainda não.
Mas sim pelo lado do câmbio.
Quando os agentes percebem que a situação vai se deteriorar, e que haverá desvalorização cambial, ocorre uma rápida fuga de capitais, não de capitalistas estrangeiros fugindo de país, mas de nacionais simplesmente se precavendo e especulando um pouco: compra-se dólar, pois quando a desvalorização ocorrer (como aliás já ocorreu), de 10, 20 ou 30%, depois se traz o dinheiro de volta com um bom lucro. Pois é...
O Larry que assina é Lawrence Goodman, president do CFS.
Paulo Roberto de Almeida
This morning, The Wall Street Journal published an op-ed "Greece's Achilles' Heel" by William R. Rhodes. Bill is the President and CEO of William R. Rhodes Global Advisors, LLC; Professor-at-Large at Brown University; and former Senior Vice Chairman of Citigroup Inc. CFS was honored to have Bill serve as a member of the Honorary Committee at Bretton Woods 2014.
"Greece's Achilles' Heel" is excellent (see http://on.wsj.com/1HUxBjp). It struck a chord on two levels.
1) The approach is clear and represents the best path for Greece. Bill notes:
- "It has yet to start negotiating seriously about a long-term solution to its debt crisis. The government needs to understand that creditors have long memories and want assurances that it will live up to the terms of whatever deal is struck."
- "Past crises have shown that there is never a white knight able to ride to the rescue - despite rumors that the Greeks may turn to Moscow and Beijing for aid."
- "Sovereign-debt deals have the best chance of succeeding if they are not seen as being imposed by the creditors, but rather owned and authored by the debtor country's government."
In a paper "Solving the Greek Crisis," CFS outlined the math supporting a similar strategy in 2011. Although time has elapsed, the basic approach remains valid (See "Solving the Greek Crisis: http://www.centerforfinancialstability.org/research/Greece_062411.pdf).
2) On a personal note, I traveled with a fellow banker to Nicaragua in the late 1980s to help structure a buyback. Nothing happened. In the aftermath, the country remained stagnant through 1995 when a buyback was finally orchestrated and the country began to grow again. Now is the time for action in Greece.
Lastly, at Bretton Woods, Bill offered an Honorary Committee Address called "Critical Issues for the Bretton Woods Institutions" - see http://www.centerforfinancialstability.org/bw2014/bw_rhodes.pdf. Many of these issues and recommendations are essential reading in advance of the upcoming IMF / World Bank meetings.
Best regards,
Larry
President
Center for Financial Stability, Inc.
1120 Avenue of the Americas, 4th floor
New York, NY 10036
www.CenterforFinancialStability.org
The Center for Financial Stability is a nonprofit, nonpartisan, independent think tank dedicated to financial markets for the benefit of investors, officials, and the public.