Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
terça-feira, 20 de junho de 2006
496) Viva Samuel Morse, o antecessor dos blogs...
1840 Samuel Morse patents his telegraph
Eu creio haver postado, mais cedo neste ano, uma nota sobre a expedição do último telegrama pela Western Union, e o encerramento desta gloriosa fase da primeira internet da história.
A invenção de Morse (não a sua patente, que deve ter durando no máximo 15 ou 17 anos) aguentou firme por mais de um século e meio, mas de fato ela já vinha batendo pino desde que o telefone e o correio eletrônico fizeram suas respectivas entradas em cena (e, na verdade, os "telegramas" já eram transmitidos por telefone desde várias décadas).
Do Código Morse eu só cheguei a aprender os famosos três pontinhos, três longos sinais e três pontinhos dos sinais de SOS, mas sempre achei essa linguagem genial, tanto quanto a de surdos-mudos e o Braille.
Grandes invenções têm o poder de aguentar a passagem do tempo.
Agora que as autoridades penitenciárias estão proibindo sinais de celulares nos presídios, os criminosos e facínoras teriam interesse em conhecer o Código Morse, para ficar batucando de uma célula a outra até mandar alguma mensagem ao exterior.
Advogados criminosos (e parece que existem alguns) também vão precisar aprender Código Morse, mas não sei se a OAB vai oferecer esse curso.
Acho que a invenção de Morse não está de fato morta. Ela só está esperando, como o conde da Transilvânia...
Um comentário:
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Paulo, não dá idéia, faça o favor! (risos)
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