segunda-feira, 18 de maio de 2009

1109) Maquiavel, uma reflexao contemporanea

O Moderno Príncipe (Maquiavel revisitado)
Um livro ainda inédito

Ao que consta, Gustave Flaubert, comentando com um correspondente sua obra mais famosa, teria dito: “Madame Bovary c’est moi!”.
Sem querer comparar-me ao ilustre escritor francês do século 19, e muito menos ao meu ainda mais ilustre antecessor do Renascimento italiano – na verdade, tempos bárbaros para a Itália e para ele mesmo –, creio que eu poderia, nos planos intelectual e espiritual, dizer isto: “Machiavelli sono io!”.
As razões estão explicitadas no meu Prefácio e na própria dedicatória ao genial florentino, un vero uomo di Stato, cujas tribulações e frustrações lhe deram o tempo e o lazer, mas também a angústia, de colocar no papel suas muitas reflexões sobre o comando dos homens e administração das armas na construção de um Estado moderno, laico e eficiente. Se ele tivesse tido sucesso em seus outros afazeres, talvez jamais teria encontrado o tempo necessário e o estímulo interior suficiente para escrever sua obra mais genial.
Sou apenas um seu leitor contemporâneo, mas tudo o que eu escrevi, por meio dos conceitos de Maquiavel, foi pensando no Brasil, que talvez enfrente tempos tão bárbaros quanto os da Itália do Renascimento. Espero que não tenhamos de esperar tanto tempo para o nosso Risorgimento...

Para a leitura do Prefácio e da dedicatória deste meu livro dedicado à figura e ao pensamento de Maquiavel, ver este link.

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