Não, não é da atual "guerra do Paraguai" a que me refiro, ou seja, esse conflito ridículo do Mercosul.
Se trata da verdadeira Guerra do Paraguai, como abaixo.
Paulo Roberto de Almeida
Livro - Brasil e Paraguai: uma releitura da Guerra
No dia 24 de setembro, às 19h30min, será lançado, no Salão Nobre
do 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, o livro “Brasil e Paraguai: uma
releitura da Guerra”, organizado por Fernando Tadeu de Miranda Borges e Maria
Adenir Peraro, docentes do Programa de Pós-Graduação, Doutorado e Mestrado em
História da UFMT.
O livro reúne vinte autores nacionais e estrangeiros, Ignácio
Telesca, Maria de Fátima Costa, Olga Maria Castrillon Mendes, Ednilson Albino
de Carvalho, Francisco Alambert, Maria Aparecida Borges de Barros Rocha, Maria
de Lourdes Fanaia Castrillon, Maria Teresa Garritano Dourado, Marcelo Augusto
Moraes Gomes, Aluisio Gonçalves de Farias, Carlos Martins Júnior, Eula
Wojciechowski, Jonh Erick Augusto da Silva, Leonam Lauro Nunes da Silva, Ruy
Coelho de Barros, Thiago Rabelo Sales, Maria do Carmo Brazil, Nanci Leonzo,
Maria Adenir Peraro e Fernando Tadeu de Miranda Borges, conta com a apresentação
de Alfredo da Mota Menezes, e prólogos de Pio Penna Filho, Hilda Pívaro Stadnick
e Elizabeth Madureira Siqueira.
A motivação dos organizadores foi de divulgar em livro trabalhos
inéditos sobre o maior conflito bélico ocorrido na América do Sul no século XIX,
e o apoio para a publicação veio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
Mato Grosso (FAPEMAT), sendo a edição assinada pelas Editoras Entrelinhas e EdUFMT.
Na opinião dos organizadores “A denominação mais coerente para
abordar um conflito de 147 anos atrás - Guerra da Tríplice Aliança? Guerra do
Paraguai? Guerra com o Paraguai? Grande Guerra? -, permanece a desafiar a nossa
imaginação, e foi um dos pontos que levou a busca por uma releitura da Guerra,
Brasil e Paraguai, no século XIX”.
No livro são abordados vários assuntos dos quais se destacam: os
desdobramentos dos impactos da Guerra sobre a Igreja Católica do Paraguai; a
participação na Guerra dos grupos indígenas do Pantanal brasileiro; pesquisas
sobre a implantação da Fábrica de Pólvora do Coxipó, em Cuiabá, nos períodos de
vigência da Guerra e nos anos posteriores ao encerramento do conflito; raça,
Guerra e civilização; a epidemia da varíola; a situação de cidades
mato-grossenses como Vila Maria do Paraguai, diante da ameaça da invasão
inimiga e medidas preventivas tomadas por parte das Câmaras Municipais; fome,
doenças e penalidades; análise de teses médicas da segunda metade do século XIX
em relação ao serviço médico prestado ao Asilo dos Inválidos da Pátria, na
capital do Império; o Batalhão 21 de Infantaria em Cuiabá e sua atuação nos
anos posteriores à Guerra; Retirada de Laguna; os soldados na província de Mato
Grosso; espionagens, contra-espionagens; diplomacia durante a ocupação de
Assunção; contribuição para o ensino da História; e reflexões sobre Madame
Lynch, companheira de Francisco Solano Lopes.
Ao final do livro os organizadores apresentam o documento intitulado
“Auto de Justificação de Estado de Solteiro”, com
o objetivo de oferecer aos pesquisadores das mais
diversas áreas do conhecimento, revelações instigantes do período pós-guerra
(Brasil e Paraguai), revelando o recomeço das relações entre os dois países, pela
ótica da união matrimonial, e manifestam “o desejo
de que a releitura da Guerra (Brasil e Paraguai) possa ser útil aos
pesquisadores e pesquisadoras do mundo todo”.
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