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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Guerra do Paraguai: novas abordagens - livro publicado

Não, não é da atual "guerra do Paraguai" a que me refiro, ou seja, esse conflito ridículo do Mercosul.
Se trata da verdadeira Guerra do Paraguai, como abaixo.
Paulo Roberto de Almeida 


Livro - Brasil e Paraguai: uma releitura da Guerra

No dia 24 de setembro, às 19h30min, será lançado, no Salão Nobre do 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, o livro “Brasil e Paraguai: uma releitura da Guerra”, organizado por Fernando Tadeu de Miranda Borges e Maria Adenir Peraro, docentes do Programa de Pós-Graduação, Doutorado e Mestrado em História da UFMT.

O livro reúne vinte autores nacionais e estrangeiros, Ignácio Telesca, Maria de Fátima Costa, Olga Maria Castrillon Mendes, Ednilson Albino de Carvalho, Francisco Alambert, Maria Aparecida Borges de Barros Rocha, Maria de Lourdes Fanaia Castrillon, Maria Teresa Garritano Dourado, Marcelo Augusto Moraes Gomes, Aluisio Gonçalves de Farias, Carlos Martins Júnior, Eula Wojciechowski, Jonh Erick Augusto da Silva, Leonam Lauro Nunes da Silva, Ruy Coelho de Barros, Thiago Rabelo Sales, Maria do Carmo Brazil, Nanci Leonzo, Maria Adenir Peraro e Fernando Tadeu de Miranda Borges, conta com a apresentação de Alfredo da Mota Menezes, e prólogos de Pio Penna Filho, Hilda Pívaro Stadnick e Elizabeth Madureira Siqueira.

A motivação dos organizadores foi de divulgar em livro trabalhos inéditos sobre o maior conflito bélico ocorrido na América do Sul no século XIX, e o apoio para a publicação veio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT), sendo a edição assinada pelas Editoras Entrelinhas e EdUFMT.

Na opinião dos organizadores “A denominação mais coerente para abordar um conflito de 147 anos atrás - Guerra da Tríplice Aliança? Guerra do Paraguai? Guerra com o Paraguai? Grande Guerra? -, permanece a desafiar a nossa imaginação, e foi um dos pontos que levou a busca por uma releitura da Guerra, Brasil e Paraguai, no século XIX”.

No livro são abordados vários assuntos dos quais se destacam: os desdobramentos dos impactos da Guerra sobre a Igreja Católica do Paraguai; a participação na Guerra dos grupos indígenas do Pantanal brasileiro; pesquisas sobre a implantação da Fábrica de Pólvora do Coxipó, em Cuiabá, nos períodos de vigência da Guerra e nos anos posteriores ao encerramento do conflito; raça, Guerra e civilização; a epidemia da varíola; a situação de cidades mato-grossenses como Vila Maria do Paraguai, diante da ameaça da invasão inimiga e medidas preventivas tomadas por parte das Câmaras Municipais; fome, doenças e penalidades; análise de teses médicas da segunda metade do século XIX em relação ao serviço médico prestado ao Asilo dos Inválidos da Pátria, na capital do Império; o Batalhão 21 de Infantaria em Cuiabá e sua atuação nos anos posteriores à Guerra; Retirada de Laguna; os soldados na província de Mato Grosso; espionagens, contra-espionagens; diplomacia durante a ocupação de Assunção; contribuição para o ensino da História; e reflexões sobre Madame Lynch, companheira de Francisco Solano Lopes.

Ao final do livro os organizadores apresentam o documento intitulado “Auto de Justificação de Estado de Solteiro”, com o objetivo de oferecer aos pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento, revelações instigantes do período pós-guerra (Brasil e Paraguai), revelando o recomeço das relações entre os dois países, pela ótica da união matrimonial, e manifestam “o desejo de que a releitura da Guerra (Brasil e Paraguai) possa ser útil aos pesquisadores e pesquisadoras do mundo todo”.

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