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Lançamentos de Livros
Vias de mão dupla
Andre Luis Nascimento dos Santos
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O prenúncio de uma agenda internacional para os Estados Latino-americanos. Reformas do Estado na América Latina: Argentina, Brasil e México em perspectiva comparada. A Reforma do Judiciário na América Latina: Argentina, Brasil e México. Acesso à justiça e aos seus novo repertórios: um estudo ilustrativo de três experiências estatais.
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Teoria das Relações Internacionais
Daniel Jatobá
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As teorias são conjuntos articulados de conceitos, cujos significados apresentam conteúdos relacionados ao mundo em que vivemos. Elas são criadas pelos estudiosos para conferir sentido à realidade, mas não resultam apenas de esforços isolados ou daquele indivíduo, são elaboradas em meio aos debates entre os membros da comunidade acadêmica especializada e sob a influência das diversas áreas do conhecimento social. Considerando esses debates, a obra apresenta, com detalhes, as principais perspectivas teóricas (tradicionais e contemporâneas) das Relações Internacionais (RI) em linguagem clara e objetiva. Inicia com a formação da disciplina, no início do século passado, passa pelas teorias mais tradicionais desenvolvidas durante o período da Guerra Fria para, enfim, alcançar as perspectivas mais críticas e inovadoras, as quais se consolidam, principalmente, com o fim da bipolaridade, marco histórico que contribui para o processo de expansão teórica do campo.
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DIREITO E SAÚDE GLOBAL - O caso da pandemia de gripe A(H1N1)
Deisy Ventura
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Direito e Saúde Global é um estudo pioneiro e competente sobre um tema que a intensificação dos fluxos mundiais de recursos, produtos, serviços, pessoas e ideias – numa palavra, a globalização – terminou por inscrever na agenda de Problemas internacionais.
Além de atestar domínio técnico das questões do direito internacional, o trabalho mostra, também, grande sensibilidade para a política e os interesses que se mobilizam em torno das pandemias. Deste ângulo, tem parentesco com o eletrizante documentário de Charles Ferguson, Inside Job (mal traduzido para o Português como Trabalho Interno), que jogou luz sobre os bastidores da crise financeira de 2008, ao revelar como especialistas, supostamente neutros, podem defender interesses que conflitam com os do público. Uma leitura muito útil e prazerosa. | |
Sistema Internacional de Hegemonia Conservadora Governança Global e Democracia na era da Crise Climática
Eduardo Viola, Matías Franchini e Thais Lemos Ribeiro
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Partimos da premissa de que a problemática da mudança climática se torna um vetor civilizatório central de nossa época, um elemento principal na definição do presente e do futuro das sociedades humanas, uma fronteira planetária fundamental para demarcar um espaço de operação segura da humanidade. O argumento não é novo nem incomum na literatura sobre clima em suas diversas vertentes, porém encontra maiores resistências para penetrar o campo das ciências sociais e em especial o âmbito acadêmico brasileiro, e quando inserido, é feito de forma marginal, superficial e inconvicta, isto é, incoerente. A pretensão de originalidade de nossa obra descansa no esforço – esperemos que bem sucedido – de, evitando aqueles vícios da incongruência, levar até as últimas consequências a consideração do clima como vetor civilizatório principal.
Para cumprir com os objetivos enunciados, dividimos o nosso livro em duas partes e oito capítulos. A primeira parte é a mais substancial e discute ao longo de seis segmentos as consequências empíricas e conceituais da transformação do clima em vetor civilizatório principal. No capítulo 1 apresentamos as três forças que, na nossa visão, moldam com maior intensidade os contornos das sociedades contemporâneas: globalização, democracia e clima. Aprofundamos no campo de interação entre esses três vetores e explicamos porque o vetor climático aparece hoje como o mais importante. No capítulo 2 abordamos o tratamento do sistema internacional contemporâneo, que inicia a transição para sua atual configuração com a consolidação da crise climática em 2007 e econômica em 2008. Enumeramos e discutimos essas transformações, fazemos uma revisão de como a literatura recente das Relações Internacionais as assimila e finalmente introduzimos a nossa própria imagem, que qualificamos de sistema internacional de hegemonia conservadora. No capitulo 3, iniciamos o tratamento especifico da problemática do clima nas Relações Internacionais, abrindo justamente com a disciplina que trouxe o debate ao nosso campo de estudos: a economia do clima. Discutimos aqui as consequências econômicas (entendidas em sentido amplo, incluindo prosperidade, desenvolvimento, e sustentabilidade) do fenômeno, os mecanismos políticos de resposta e as alternativas do debate sobre a transição para uma economia de baixo carbono em um mundo extremamente interdependente. No capítulo 4 nos encontramos já em território exclusivo das Relações Internacionais – se é que esse domínio existe – na medida em que tratamos o clima como problemática abordada pela teoria da disciplina. Tratamos aqui a entrada do tópico no campo através da análise de regimes do liberal-institucionalismo, suas principais características conceituais, seu período de auge e finalmente, suas limitações epistemológicas. A evidência dessas limitações explica e justifica a existência do Capítulo 5, onde apresentamos algumas visões alternativas sobre como cuidar da área de interação entre clima e Relações Internacionais e finalmente introduzimos a nossa própria arquitetura analítica, que vê o clima como uma área de governança global específica – com agentes e dinâmicas próprias – e onde o conceito de potência – como agente de particular importância para definir o produto social dessa área de governança – se torna fundamental para refletir sobre as perspectiva da transição para uma economia de baixo carbono. Finalmente, no Capítulo 6, testamos esse arcabouço conceitual construído ao falarmos do papel das potências na construção de uma estrutura de governança global sobre clima. Identificando cada um desses atores segundo o nível de agência – superpotências, grandes potências e potências médias – e discutimos seu comportamento em termos de compromisso climático. Na segunda parte do livro apresentamos dois estudos de caso, o Brasil e a Argentina na transição para uma economia de baixo carbono, nos capítulos 7 e 8, respectivamente. O marcado contraste entre os dois países contribui para ilustrar as discussões contidas na primeira parte, dado que enquanto a sociedade e lideranças políticas brasileiras assimilam de forma progressiva a relevância civilizatória do vetor climático, a Argentina simplesmente ignora o processo e se consolida como potência conservadora. Em algum sentido, essas duas sociedades reproduzem o dilema civilizatório central de nossa época, quando e como as forças reformistas do clima se impõem sobre as conservadoras. | |
Energia e Relações Internacionais
Igor Fuser
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O livro aborda a influencia o acesso aas fontes de energia e a disputa pelas receitas provenientes da sua exploração como um fator relevante nas relações internacionais. A energia eh enfocada em sua dimensão geopolítica, no contexto da globalização económica e das assimetrias de riqueza e poder no sistema internacional. Discutem-se o papel dos recursos energéticos na busca do desenvolvimento e os impasses ambientais relacionados com a sua exploração e consumo, assim como as perspectivas de substituição do petróleo por fontes alternativas de energia.
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Hegemonia, revolução passiva e globalização - O sistema G7/8
Leonardo César Souza Ramos
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O livro busca analisar, de uma perspectiva neogramsciana, o processo de surgimento e evolução do sistema G7/8, tendo como pano de fundo o contexto histórico-estrutural da economia política global desde os anos 1970. Destaque é dado aos processos de transnacionalização do Estado, dada a
relevância de tal conceito, juntamente com o de revolução passiva, para o entendimento do sistema G7/8. Feitas tais discussões de caráter teórico, parte-se para uma apresentação do sistema G7/8 e dos processos de institucionalização das relações entre os principais países capitalistas a ele associados. Por fim, a partir de tais questões é apresentada uma leitura crítica do sistema G7/8 que é visto, assim, como um vetor do processo de transnacionalização do Estado e, por conseguinte, como um elemento fundamental para a constituição, difusão e consolidação do modelo de acumulação neoliberal e do bloco histórico liberal transnacional a ele associado. Mesmo com a emergência de crises a partir dos anos 1990 tal sistema G7/8 permanece relevante, agora vinculado também a uma estratégia de revolução passiva em escala global, da qual são expressões o G20 e o processo de outreach do sistema G7/8, por exemplo. | |
Integração Regional uma introdução
Paulo Roberto de Almeida
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Os acordos regionais há tempos já são realidade e tornam-se cada vez mais importantes nas negociações com a intensificação crescente do processo de globalização. A obra analisa esse processo histórico bem como a constituição de acordos e blocos econômicos e seus impactos para a economia mundial contemporânea. Destaca-se, também, por ter sido escrita não por um simples observador ou estudioso desses processos, mas por um protagonista de algumas das mais importantes negociações regionais de que participou o Brasil, a começar pelo Mercosul. Trata-se, portanto, do primeiro livro que tem por objetivo os processos de integração regional, ou seja, de formação dos blocos comerciais visando às disciplinas de Relações Internacionais. De forma sintética e objetiva, o livro consolida um itinerário bastante longo de estudos, pesquisas dirigidas, atividades práticas e escritos publicados sobre o assunto em suas múltiplas manifestações geográficas e políticas.
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Relações Internacionais - Pesquisa, práticas e Perpectivas
Sérgio Luiz Cruz Aguilar e Hevellyn Menezes Albres (Organizadores)
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Este livro apresenta ensaios e artigos de acadêmicos, diplomatas e pesquisadores que participaram da 9ª Semana de Relações Internacionais, seminário internacional realizado na Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP – Campus de Marília – SP, em agosto de 2011. Os textos, de autores com diferentes formações e trajetórias, e de diversos países, constitui um estimulante indicador da preocupação pelo aprofundamento dos estudos e da produção acadêmica na área das Relações Internacionais.
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Introdução ao Estudo das Relações Internacionais
Thiago Gehre Galvão e Virgílio Arraes
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Com o objetivo de apresentar aos alunos de graduação os alicerces teóricos, conceituais e metodológicos que sustentam a ciência das Relações Internacionais (RI), este primeiro volume da coleção traz, de forma clara e bastante didática, seus aspectos identitários, destacando as origens do pensamento teórico e as ideias fundamentais das principais instituições que caracterizam a vida internacional. A obra proporciona uma visão geral desse campo de estudo, mostrando a pluralidade científica das RI, explorando suas bases intelectuais, os principais debates teóricos, e apresenta os grandes pensadores da área, estimulando a curiosidade científica para que o leitor vá além, realizando pesquisas sobre temas, assuntos e personagens particulares.
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