Acompanhei as distorções das políticas econômicas lulistas desde o início. Nenhuma foi tão fragorosamente equivocada, mal concebida e mal implementada quanto a política energética, isso devido à manifesta incompetência do guia genial dos povos e da gerentona do setor. Na verdade, não foi uma, mas diversas políticas energéticas, todas igualmente destinadas ao fracasso e causando imensos prejuízos diretos e indiretos a todos, produtores, consumidores, Petrobras, meio ambiente, etc. E delas, nenhuma foi tão espetacularmente equivocada, desde o início, quanto o projeto do biodiesel, e isso porque o governo Lula, tendo à frente da iniciativa aquele que era o Richelieu do Planalto e que depois se revelou ser o chefe da quadrilha (hoje felizmente preso), misturou completamente matriz energética e problema social, impondo o tal de biodiesel de mamona, sem qualquer análise técnica de custo-benefício, base produtiva, limites tecnológicos, etc.
Como em tudo o mais, a tal de vontade política substituiu a modesta racionalidade do cálculo econômico singelo, aquela que se baseia em preços de mercado para deixar que produtores privados respondam adequadamente a certos estímulos fiscais estabelecendo sua própria planilha microeconômica para produzir o que seja factível, com os insumos corretos, visando ganhos de bem-estar para todos, não esses monstrengos estatais fabricados por burocratas incompetentes, animados por militantes ineptos.
O biodiesel sintetiza todas as estupidezes que a imensa fraude do lulismo conseguiu fazer com imensos prejuizos ao país. O etanol é também outro exemplo de fracasso, mas vou examinar em outro post, deixando bem clara a incompetência da gerentona da área.
Recupero a pequena nota abaixo do blog do meu amigo Orlando Tambosi.
Quem tiver acesso à matéria completa, favor me remeter.
Paulo Roberto de Almeida
Lula anunciou a mamona como redenção da humanidade, mas a coisa, para variar, não deu em nada. Da coluna de Felipe Patury, na revista Época:
O governo Lula inventou e apresentou o programa de biodiesel como uma panaceia. No discurso, a mamona, o dendê e assemelhados se converteriam no maná dos pequenos agricultores. Teriam mercado cativo, porque as refinarias teriam de adicionar 5% desse produto ao diesel.
Isso ajudaria o país a reduzir as Emissões de carbono, como prometido à ONU. O que aconteceu em dez anos? Vinte das 70 indústrias de biodiesel fecharam por falta de mercado. O governo tenta achar uma saída para livrar as 50 restantes da falência. Uma alternativa é aumentar a proporção de biodiesel misturada ao diesel.
Um comentário:
Caríssimo Paulo,
saiu só essa nota mesmo.
Abs.
Postar um comentário