segunda-feira, 25 de maio de 2015

Roubo no Consulado em NY: esclarecimento da BACC Travel

Recebi, a propósito da postagem sobre matéria da revista IstoÉ em torno das falcatruas cometidas por funcionários locais do Consulado do Brasil em NY, a seguinte nota que reproduzo integralmente abaixo. 
Paulo Roberto de Almeida

Gostaria muito que o Sr. Me desse um espaço em seu blog para a minha resposta de uma matéria mal feita pela Isto É por um repórter que é free lancer!!! Pois essa noticia partiu de pessoal, funcionários revoltados e não oficialmente do Consulado que está no momento tentando descobrir quem passou essas informações. A minha companhia está completamente fora de qualquer envolvimento e temos as melhores relações com o Consulado. 
João Matos
 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

 

Assunto: Envolvimento dos nomes BACC Travel / João de Matos na acusação de corrupção no Consulado-Geral do Brasil em NY reportada pela revista ISTO É. 

 

Em matéria publicada pela revista ISTO É em 15 de maio de 2015, o nome da agência BACC Travel foi INJUSTAMENTE envolvido num possível episódio de corrupção interna no Consulado-Geral do Brasil de Nova York, que está sendo investigado pelo Itamaraty. 

 

A publicação foi muito infeliz na maneira como relatou os problemas que estão ocorrendo dentro do Consulado. Problemas, aliás, que não eram totalmente desconhecidos de muitos membros da nossa comunidade devido a rumores e especulações que vêem sendo espalhados. Contudo, não é do meu feitio - nem meu problema - comentar rumores. 

 

O propósito desta nota é esclarecer que NÃO há nenhum envolvimento da BACC Travel em qualquer “esquema” interno do Consulado-Geral do Brasil em Nova York.

 

Alguém no Consulado, por maldade ou inveja, envolveu o nosso nome no caso, nos acusando de cobrar uma “terceira taxa” aos cidadãos que requeriam o visto brasileiro. Essa taxa existe sim, mas não é cobrada pelo Consulado, e sim por nós - agência - pelos nossos SERVIÇOS DE DESPACHANTE. Todos os nossos passageiros estrangeiros que residem fora de Nova York preferem contratar nossos serviços por ser mais cômodo e seguro. Esse serviço inclui: 

 

1.     Preparação da documentação necessária, como o passaporte com fotos e itinarário do vôo;

2.     Ida aos correios para compra de uma Money Order em nome do Consulado para cada passaporte;

3.     Duas idas ao Consulado: primeiro para entrega dos passaportes e da segunda vez para a retirada dos mesmos. Em ambas as vezes sempre enfrentamos longas filas e não temos qualquer prioridade. 

4.     Após a retirada, enviamos aos nossos passageiros os passaportes via “Fedex Next Business Day, incluindo entregas aos Sabados” - que pode custar até $50.00.

 

Com isso, os nossos clientes recebem passagem, passaporte com  

visto, tudo direitinho, sem precisar sair de casa e se aborrecerem com os transtornos que vão desde longas filas no Consulado até o trânsito de Manhattan e a dificuldade para estacionar na cidade. 

 

Sem exceção, TODOS os nossos passageiros ficam super satisfeitos e agradecidos, pois muitos deles somente com gasolina, estacionamento e, às vezes, um dia de trabalho perdido, teriam um custo muito superior ao que cobramos.

 

E não cobramos nada diferente do que dezenas de outras agências que oferecem serviços similares no mundo inteiro cobram. Isso é totalmente legal e o Consulado não tem absolutamente nada a ver com isso. Nenhum cidadão que esteja requerindo o visto brasileiro é obrigado a contratar uma agência ou pagar por esse serviço de despachante. No nosso caso, oferecemos esse serviço somente para os nossos passageiros.  

 

Fazemos uma média de 5 vistos por semana. Quando precisamos de um visto com urgência, mostramos as passagens com as datas da viagem, e sempre fomos atendidos sem precisar pagar NENHUMA TAXA EXTRA PARA NINGUÉM. Simplesmente, porque é obrigação do Consulado atender quem precisa do visto com urgência, mediante provas de passagens confirmadas. 

 

A revista ISTO É publicou o seguinte trecho sobre a BACC TRAVEL/JOAO DE MATOS: 

 

“Durante as investigações, foi descoberto que além desses desvios os funcionários criaram empresas laranjas que ofereciam aos turistas americanos um processo mais rápido para a emissão de vistos em troca de uma terceira taxa. As investigações iniciais indicam que pode haver a participação da agência de turismo brasileira BACC Travel no esquema. Procurado por ISTOÉ, o proprietário da agência, João de Matos, negou envolvimento. “Soube do desvio, mas nós não temos nada a ver com isso”, disse”

 

Em resposta eu gostaria de reiterar que eu não sou funcionário do Consulado e nem eu nem ninguém na minha companhia tem acesso ao que acontece ali dentro. Não somos uma empresa “laranja”, como citado pela revista. A BACC existe há 30 anos e está registrada no Consulado para trâmites de vistos como muitas outras.       

Mais uma vez eu afirmo que o “processo mais rápido” mencionado na matéria é uma obrigação do Consulado para casos urgentes mediante apresentação das passagems confirmadas. 

 

A revista afirma também que a agência BACC está sendo investigada. Não há o que investigar, pois cobramos SIM uma taxa de despachante, que eu repito é totalmente legal. 

 

Com todo o exposto, esperamos esclarecer qualquer mal-entendido gerado por uma matéria mal escrita e que gerou uma série de especulações e acusações infudadas. 

 

Sinceramente, 

 

Joao de Matos
President
BACC TRAVEL
Email: go2rio@aol.com 

www.bacctravel.com

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