domingo, 23 de janeiro de 2022

A parábola do Brasil no último meio século - Paulo Roberto de Almeida

 A parábola do Brasil no último meio século

Paulo Roberto de Almeida

O Brasil vinha construindo, desde a ditadura militar, um Estado atuante e funcional, com erros de gestão aqui e ali.
Elevaram o patamar da economia, mas deixaram legados pesados na inflação e na dívida externa.
O plano Real, com ajustes no tripé macroeconômico, venceu o fantasma da hiperinflação e melhorou a qualidade das políticas públicas, macro e setoriais.
Lula, a despeito da corrupção e das alianças com ditaduras execráveis, elevou a imagem externa do país.
Dilma, a arrogante incompetente, destruiu tudo isso, provocando a maior recessão da história do país, e ainda foi conivente com a megacorrupção do PT.
Bozo está ultimando a catástrofe: se aliou aos piores meliantes da política, para exacerbar sua obra destrutiva no plano institucional e genocida no plano da saúde pública; como tantos ainda conseguem apoiar um psicopata perverso é uma infeliz descoberta sobre características pouco apreciáveis da sociedade brasileira, com insanos entre a própria elite social.
Já chegamos no limite de nosso declínio de civilidade, ou ainda temos novas frustrações pela frente?
No ano do Bicentenário, o balanço, para mim, é extremamente constrangedor ao contemplarmos as “realizações” do último meio século.
Estaríamos em condições de esperar mais?
Com nossas “elites” parece difícil…

Brasília, 22/01/2022

Um comentário:

  1. É um bicentenário constrangedor.
    Invejar até mesmo um Artur Bernardes, eleito por oligarcas e empossado a tiros.

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