Começo o ano de 2022, desejando, na verdade, já estar em 2023.
Qualquer coisa que aconteça doze meses adiante, qualquer gajo que assuma a presidência, um ano à frente, não conseguirá, mesmo que tente, reproduzir os anos loucos dos novos bárbaros, em especial este último ano do degenerado. Acelera máquina do tempo!
Vamos apressar o término da boçalidade ambiente, da miséria cultural, da estupidez cultuada como governança, da notória incompetência erigida por ineptos como se fosse política de Estado, do retrocesso generalizado como norma, do adesismo oportunista da milicada aproveitadora, da destruição do ensino e da pesquisa e da crueldade evidente no lugar das políticas de saúde pública.
Quero fazer rodar mais rápido o relógio do tempo, para fazer cessar o sofrimento mental de ter uma cavalgadura, cercada por meliantes da política, no comando da nação. Nada é mais humilhante para um diplomata do que ter um sujeitinho tão desprezível conspurcando a imagem do Brasil no plano internacional.
Paulo Roberto de Almeida
3/01/2022
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