quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Entre tenente-coronel intelectual e general reconhecido, o tropeço na roubalheira da família presidencial: o tenente coronel Mauro Cid

 Olhem o que achei hoje, na Biblioteca do Itamaraty, ao selecionar livros de pesquisa sobres as interações entre a política externa e a defesa nacional. Este livro, de um general respeitado, que se conspurcou na roubalheira do ladrãozinho que ocupou, para nossa maior vergonha, a cadeira presidencial: 

O livro foi publicado recentemente, 2022, por uma editora ironicamente chamada Dialética, e tem prefácio elogioso do então chanceler Carlos França, além de contar com uma apresentação do Prof. Paulo Visentini, especialista gaúcho da UFRGS em temas de defesa. Nada a ver com o ajudante de ordens, que obedecia cegamente qualquer ordem, mesmo aquelas totalmente ilegais, mas também criminosas.

Trata-se do pai do infeliz, general, mas que fez uma tese quando era Tenente Coronel, tornando-se Doutor em Ciências Militares pelo IMM/ECEME, sendo especialista em guerra irregular (talvez tenha se envolvido também em atividades irregulares).

Esse distinguido militar atuou como Observador Militar e Oficial de Ligação da Missão de Paz das Nações Unidas no Chipre entre 2012 e 2013. O tenente coronel Mauro Cid contribuiu para o planejamento do envio de militares brasileiros para a Força das NU no Líbano (Unifil), em 2014.

O livro é um esforço bem sucedido e uma minuciosa análise das estratégias no âmbito da Política Externa Brasileira, dos interesses do Brasil no Oriente Médio. O livro apresenta uma análise da interação entre a Política Externa e a Política de Defesa do Brasil, ou seja, trata-se de obra de superior qualidade.

Ora, como um militar dessa qualidade foi tornar-se serviçal de um LADRÃO, chegando a comer CRIMES para satisfazer a CUPIDEZ desse personagem menor, um "mau militar", como disse o Geisel, e que conseguiu PERVERTER, CONTAMINAR, CONSPURCAR as outrora respeitadas Forças Armadas brasileiras???? 

É algo INACREDITÁVEL que esse militar respeitado, intelectual, tenha sujado completamente a sua reputação ao servir de maneira SERVIL um ladrão que merece cadeia por vários anos. Nada falo do seu filho, que provavelmente não tem as qualidades do pai, apenas a devoção submissa ao degenerado que envergonhou o cargo presidencial. 

Vou ler o livro do hoje general, apreciá-lo, certamente, e LAMENTAR que ele tenha servido de cadeia transmissora dos CRIMES cometidos pelo boçal delinquente que afundou o Brasil e as FFAA.

Paulo Roberto de Almeida

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