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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Eleicoes 2014: candidato descobre o Brasil como pais caro demais, e que nao tem concorrencia...

Campos critica ideia de liberar aéreas internacionais no país
Por Raphael Di Cunto
Valor Econômico, 8/01/2013

BRASÍLIA  -  Pré-candidato à Presidência, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), criticou a proposta da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, de liberar o mercado de voos domésticos para companhias aéreas internacionais com o objetivo de baratear as passagens durante a Copa do Mundo.

“Esta ideia não apenas passa por cima do Código Brasileiro de Aeronáutica, como também já foi descartada pela própria Associação Internacional de Empresas Aéreas, que indicou que o prazo até o início da Copa é curto demais para que uma empresa estrangeira monte uma logística adequada”, afirmou em seu perfil oficial do Facebook.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada no dia 5 de janeiro, Gleisi ameaçou abrir o mercado doméstico caso as empresas nacionais de aviação não reduzam as passagens. A mudança, ainda em estudo, seria feita por medida provisória.


Na rede social, Campos escreveu que o governo federal não tem planejamento e que descobriu “esses dias” que as passagens aéreas no Brasil são caras e que vão ficar “absurdamente mais caras” durante a Copa do Mundo. “As passagens aéreas JÁ SÃO muito caras no Brasil porque nossos aeroportos chegaram no limiar do estrangulamento; porque não temos política de incentivo à aviação regional e porque a concorrência no setor é extremamente precária.”

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Parece que certas pessoas estão acordando para o que é óbvio para a maioria dos brasileiros, e dos estrangeiros que viajam ao Brasil: nosso país se tornou caro demais.
Pois bem: quais são as soluções?
Abrir agora ou deixar para depois?
Paulo Roberto de Almeida 

terça-feira, 15 de maio de 2012

Brasil, pais caro: cambio OK?; e os impostos?

Esqueceram os impostos: o Brasil continua a ser um país caro, para desgosto de todos os brasileiros, e talvez conforto dos estatizantes e protecionistas...
Paulo Roberto de Almeida 


Brazil’s currency war: don’t call it victory yet 
The Financial Times, May 15, 2012

Bravo Mantega, you did it! On Monday the Brazilian real weakened past R$2 to the dollar for the first time since July 2009. 
After touching R$2.0022 per dollar during the trading session, the currency closed around R$1.99, extending its losses for the year to about 6.3 per cent. 
Those declines may have had more to do with the central bank’s recent easing cycle and fears over Greece, but for Guido Mantega, who has waged a war against Brazil’s strong currency for over two years, it means victory. 
And judging from the finance minister’s comments at an impromptu press conference on Monday, it seems he will be happy if the real weakens even further: 
The weak real is beneficial for the Brazilian economy because it makes Brazilian products more competitive which means that Brazilian industry can better compete with imported products that become more expensive and can export more. 
One journalist asked: “but I thought you were happy with 1.80 (to the dollar)?” and he replied: 
The government never established a parameter for the dollar and it will not. The currency is not fixed and it will continue to move in accordance with the market. 
A weaker real will always be good news for exporters, but as this study from local newspaper O Estado de S. Paulo goes to show, Brazil is still expensive even at R$2 to the dollar. 
Clothing, electronics, trainers, and even books are up to 65 per cent cheaper in the US, it says. 
Google Shopping tells a similar story. Take a simple microwave, for example – the cheapest option in Brazil costs R$179 ($90), compared to $39 in the US. 
In other words, even if the real were R$4 to the dollar, you’d still be better off buying in the US. 

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Por que o Brasil ficou caro? Monopolios sao uma das razoes...

Um aviso circular de um ministério da República.
Eu só não compreendo por que, em lugar de estimular a concorrência, fazendo leilões para receber as melhores ofertas de preços para sua própria utilização, esse ministério prefere favorecer um monopólio, e ainda alertar os incautos que eles não podem usar qualquer outro serviço, sequer Skype.
Ou é mesmo para dar mais dinheiro a monopólios semi-estatais, ou é burrice consumada: 


"Operadora de longa distância nacional e internacional
A Dxx informa a todos os usuários do Ministério que a única empresa contratada e autorizada para fazer ligações de longa distância, nacional e internacional, tanto para telefonia fixa como telefonia móvel é a Embratel, cujo código é 21. Por falta de amparo legal, o uso de qualquer outra operadora será de responsabilidade única e exclusiva do usuário."


Isso ocorre em todo o Brasil, em todas as áreas: em lugar de concorrência, monopólio.
Em lugar de abertura dos mercados, cartéis autorizados pelo governo.
Em lugar de liberdade, escravidão.


Como já dizia Hipólito da Costa, duzentos anos atrás, o Brasil está condenado a ser um país de escravos.
Paulo Roberto de Almeida