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terça-feira, 16 de abril de 2013

Educacao: o Brasil dividido (4 a 5 anos de diferenca entre o Sul-Sudeste e o Norte-Nordeste)

Alunos do Norte e Nordeste sabem menos que Sul e Sudeste
Estado de São Paulo, 16/04/2013



Alunos de Estados das Regiões Norte e Nordeste do Brasil têm quatro anos de atraso na aprendizagem em relação aos estudantes do Sul e Sudeste do País.

Levantamento feito com base em dados da Prova Brasil mostra o porcentual de alunos de escolas públicas que obtiveram pontuação considerada adequada no exame
Em Alagoas, por exemplo, 57% dos estudantes terminam o 9.º ano do ensino fundamental sem saber o conteúdo de matemática que deveriam dominar já no fim do 5º. Ano

Os dados são de um levantamento da Fundação Lemann, feito com base em microdados da Prova Brasil, e mostram o porcentual de alunos de escolas públicas que obtiveram pontuação considerada adequada no exame.

Os resultados apontam que, ao fim do ensino fundamental, no 9.º ano, os estudantes que moram em Alagoas, no Maranhão e no Amapá sabem menos português e matemática do que aqueles que estão terminando o 5.º ano na rede pública de Estados como Minas Gerais, do Distrito Federal e de Santa Catarina.

Em Alagoas, por exemplo, 57% dos estudantes terminam o 9.º ano do ensino fundamental sem saber o conteúdo de matemática que deveriam dominar já no fim do 5.º ano. Isso significa que mais da metade dos estudantes foi para o ensino médio sem saber, por exemplo, localizar informações em um gráfico, competência esperada para uma criança de 10 anos de idade.

No outro extremo, em Minas Gerais, 87% dos alunos do 9.º ano têm conhecimento proficiente ou avançado do conteúdo do 5.º ano. O índice chega a 85% em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Se o aprendizado dos formandos do 9.º ano já está muito aquém do que eles deveriam saber no 5.º ano, o cenário fica ainda pior se forem consideradas as competências esperadas para a etapa que estão concluindo.

Na rede municipal do Amapá, por exemplo, apenas 2,4% dos alunos vão para o ensino médio com aprendizado adequado para enfrentar a nova etapa.

domingo, 25 de março de 2012

Maastricht: uma pequena cidade, uma grande livraria...

Sempre tive curiosidade de conhecer Maastricht, um nome para mim desconhecido até que os neerlandeses organizassem, em 1992, uma reunião do Conselho Europeu nessa cidadezinha próxima da fronteira belga, na estrada que leva a Liège. Ali foi assinado o tratado de Maastricht, o que criou a União Europeia, e deu origem à moeda única, talvez a fonte de toda a confusão atualmente existente (não a moeda, mas a forma como foi administrada, ou não, a união monetária).
Pois bem, durante anos falei sobre os critérios de Maastricht, sem jamais ter colocado os pés na própria base geográfica desses arranjos, bastante racionais, mas implementados de forma muito leniente com os gastadores contumazes e embromadores habituais.
Agora surgiu a oportunidade de conhecer a cidade, por uma razão ainda melhor do que o tratado e os famosos critérios ligados à moeda única.
Aqui está, ou aqui estão os MOTIVOS, e eles são poderosos...
Paulo Roberto de Almeida 
Ver em: http://flavorwire.com/272286/venture-inside-of-hollands-most-sacred-bookstore

Venture Inside of Holland’s Most Sacred Bookstore

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A bookstore is something of a sacred place these days. The few independent outlets that remain are rare opportunities to retreat from the churning of the city and peruse an infinite number of worlds. It is no wonder that the vast library presents such an image of escape; its stores of scripts, represented by endless spines of books lined one after the other, suggests the suspension of time and a chance to retreat to places carved out by words and crafted in one’s mind.
Dutch book retailers Selexyz decided that there was no better place for their latest bookstore to occupy than a 13th century Dominican cathedral in Maastricht, Holland. According toMyModernMet, the architects at Merkx + Girod jumped on the opportunity to fuse the old with the new and created a design for Selexyz Dominicanen Maastricht that integrates a thoroughly modern bookstore within the preserved historic structure.
The cathedral’s soaring nave provided ample room for a minimally designed three-story bookshelf, a metal structure that spans down the long central space and offers a provocative contrast to Gothic stone. Additional low-lying tables and shelves flank the central structure, spilling into the aisles, buttressing the round piers, and lining segments of the church walls. The apse, furnished by a cross-shaped long table, houses a café and seating area for visitors to tuck into their books, almost recreating the original circulation of the building.
The architects were careful to use minimal lighting to preserve the integrity of the original space, which basks in the ethereal, faint glow of natural light during the day. This bookstore undoubtedly rivals the Apple store at Grand Central Terminal with its discreet takeover of a distinctive, existing space. But unlike the Apple Store, the architecture of Selexyz Dominicanen Maastricht commands hushed indoor voices, we’re betting.
This post by Kelly Chan originally appeared on Architizer, a Flavorwire partner site. All images via My Modern Met.
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