Estou cada vez mais estarrecido, ou atônito, como diria aquela que ficará desempregada dentro de algumas semanas, com a desfaçatez e a completa imoralidade política dos acadêmicos petralhas, que não contentes de ignorar o quadro de podridão moral e de corrupção política, de banditismo mesmo, dos neobolcheviques mafiosos que ocupam o poder atuamente, ainda têm a petulância de lançarem manifestos nas redes sociais que, a pretexto da "defesa da democracia" representam, na verdade, conivência com os criminosos do poder.
Na semana que passou já pude denunciar duas "notas" de associações acadêmicas -- e de uma delas eu solicitei imediata desfiliação -- que vieram com essa conversa mole de "defesa das instituições", o que nada mais é do que um travestimento vergonhoso para tentar salvar a quadrilha de criminosos que assaltou o Brasil desde 2003 e que agora está encontrando uma barreira intransponível à continuidade de seus crimes: a Operação Lava Jato.
Insuportável ter de ler, ou ouvir, essas declarações de defesa da democracia que representam, na verdade, um apoio velado, implícito, declarado nas entrelinhas, aos assaltantes da fé públicas.
Mais do que simples má-fé, trata-se de desonestidade "subintelequitual", como diria Millor Fernandes, e esse tipo de gente eu rejeito absolutamente.
Não quero ter nenhum tipo de relacionamento com quem passa a mão na cabeça de bandidos políticos, ou com quem quer minimizar a extensão da corrupção no Estado brasileiro. Por isso, estou excluindo esses acadêmicos e essas associações de meu círculo de relacionamento.
O outro exemplo que quero trazer ao conhecimento dos meus leitores é este compilado no blog de Rodrigo Constantino, relativamente a um sociólogo que parecia competente, isento e objetivo, e que se revela, pela gravação obtida pela Polícia Federal, um canalha tão grande quanto aquele com quem ele fala, e aconselha.
Transcrevo abaixo a postagem para conhecimento.
Paulo Roberto de Almeida
Já comentei
aqui
o absurdo desse Alberto Carlos Almeida bancando o “cientista político” e
enganando até mesmo a turma do Instituto Millenium, do qual sou
membro-fundador. O instituto já
divulgou nota de repúdio
ao “espertinho”, lembrando que ele já estava afastado há tempo por
divergências de opinião. Para dar um exemplo, Almeida era o grande
combatente da ideia do voto distrital, que o Imil apoia, na figura de
Luis Felipe D’Ávila e outros, e que aproximaria o poder do indivíduo.
Alberto é uma fraude completa, um
petralha, um cúmplice de quadrilha. Mas é esse tipo de gente que costuma
ser chamada de “especialista” pelos entrevistadores da grande imprensa,
como alerta Alexandre Borges:
Podemos depois deste áudio vazado do Alberto Carlos Almeida com Lula parar de tratar esse sujeito como “cientista político”?
São esses
militantes travestidos de intelectuais isentos que a imprensa brasileira
entrevista e pede artigos como se fossem “analistas”, “cientistas” que
opinam sobre a conjuntura e ajudam a emplacar a visão petista como se
fosse a verdade dos fatos. É o tipo de propagandista
ideológico que é figurinha fácil não só na Globonews como também como
palestrante e consultor político dos principais empresários do país.
É
assim que os ricos brasileiros são enrolados e esquerdizados, enquanto
suas esposas são doutrinadas na Casa do Saber ou colóquios regados a
vinho francês nas salas das suas mansões. Funciona assim desde Rousseau e
dá certo. Lembre que Alberto Carlos Almeida já foi também do Instituto
Millenium, o tal think tank de direita do país.
Ouçam
o áudio e entendam de uma vez por todas quem é esse tipo de “cientista
político” que dá palpite o dia inteiro na imprensa como se fosse uma voz
isenta da ciência e da academia, quando não é mais que um soldado do
exército vermelho petista.
Alguns trechos:
“A
coisa mais simples que ela tem de fazer é liberar financiamento para
governadores e fazer o BNDES liberar dinheiro do PAC [Programa de
Aceleração do Crescimento], do PIL [Programa de Investimento em
Logística], da puta que o pariu.”
“Eu
mandei, eu fiz um balão de ensaio com meus clientes, tá. Mandei um um
informativo trabalhando com a seguintes hipótese, (inaudível) é uma
hipótese da minha cabeça mesmo: você [Lula] ministro e Palocci na
Fazenda. Cara, nego começou a me ligar ‘vai acontecer isso?’, ‘não
vai?’. ‘Não’, falei, ‘é só uma hipótese’. Cara, acaba a crise, acaba a
crise, põe o mercado no bolso.”
Está cheio desses petistas espalhados
por aí, vistos como “moderados” e como “analistas imparciais”. É preciso
muito cuidado com essa turminha podre.
Rodrigo Constantino